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DPOC E ASMA

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DPOCDPOC
ASMAASMA
@Enf.comIza
ee
O QUE É A DPOC?O QUE É A DPOC?
Doença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva CrônicaDoença Pulmonar Obstrutiva Crônica
É uma doença crônica prevenível e tratável, ela é prevenível pois
o paciente tem os fatores de risco persistentes da doença, e a
partir do momento que tiramos este fator de risco, nos
prevenimos a doença. É tratável e caracterizada pela presença da
obstrução crônica do fluxo aéreo que não é totalmente reversível,
apenas ocorre a estabilidade da doença tirando os fatores de
risco, o que foi acometido não se reverte mais . 
Está obstrução do fluxo aéreo é progressivo e esta relacionado a uma
resposta inflamatória anormal dos pulmões, que esta associado a
inalação de partículas ou gases tóxicos, causado principalmente pelo
tabagismo. Se o paciente tem a DPOC é continua se predispondo ao
tabagismo ou a fatores de risco esta doença vai piorando
progressivamente.
FATORES DE RISCO:FATORES DE RISCO:
Tabagismo- ocorre em 80 á 90 % dos casos.
Poeira ocupacional: mineração de carvão, fumaça de
soldagem, uso de fornos a lenha, etc...
Irritantes químicos
Fatores genéticos- deficiência de Alfa-1 antitripcina
Doenças respiratórias graves na infância- crianças que
tiveram Tuberculose, bronquiolite, prematuros, crianças
que tiveram muito contato com tabagistas,...
*aparece em torno dos 35-40 anos*aparece em torno dos 35-40 anos*aparece em torno dos 35-40 anos
Quando apresentamos um fator externo persistente como o tabaco, vai ocorrendo uma inflamação desses
brônquios e brônquios, levando ao aumento do tônus brônquico.
Esse processo inflamatório vai causar um edema na parede e consequentemente o aumento das secreções,
produção de muco.
Este estímulo contínuo do tabagismo por exemplo, vai causar um processo inflamatório crônico, com isso o
aumento do muco do processo inflamatório na luz do vaso do brônquio e do bronquíolo.
Esta reação vai causar o engrossamento do musculo liso, uma hipertrofia e consequentemente uma fibrose ,
causando o estreitamento da luz do vaso.
Com o estreitamento da luz do vaso, estreitamento da parede + a presença de muco= diminuição da luz,
dificultando a passagem do ar, levando a limitação do fluxo aéreo.
Levando o paciente inicialmente a apresentar esforços na hora da expiração, (como se ele estivesse soprando)
tentando eliminar o ar que fica retido nos alvéolos. 
Essa retenção do ar irá causar nos alvéolos uma hiperinsuflação/ distensão, causando a destruição das paredes
alveolares, levando a perda da elasticidade e espessamento das parede.
Ocorre a dificuldade da troca gasosa V/P ventilação perfusão: ventilação- é a entrada e a saída do ar O2 e a
saída do Co2, e a perfusão- sangue ser oxigenado para a distribuição pelo corpo.
Mais tardiamente o paciente apresentará a hipoxemia e a hipercapnia,não havendo a troca de gases, levando o
paciente a insuficiência respiratória.
FISIOPATOLOGIA DA DPOC:FISIOPATOLOGIA DA DPOC:
Glândulas
Luz do
lúmem
Musculatura
lisa
HIPOXEMIA: Baixo oxigênio no sangue.
HIPERCAPNIA: retenção de Co2
Tabagismo, ajudar o paciente a diminuir ou cessar o uso do
cigarro,
Em pacientes que trabalham em industrias instruírem a usarem
EPIs ou fazer o afastamento/ mudança de cargo.
Deficiência de alfa-1 antitripcina.
1- Pesquisa sobre os fatores de risco do paciente: ajuda-lo a diminuir
a incidência de contato com esses fatores de risco:
2- Pesquisa sobre a história familiar: Fatores genéticos que
interferem:
O que faz o paciente procurara ajuda do profissional é a falta de ar,
enquanto o paciente não apresenta esta sintoma, ele não procura a
unidade de saúde, só a partir do momento em que começa a alterar
as atividade de vida dele.
1º PASSO: Perguntar ao paciente se aquele cansaço esta
interferindo nas atividades diárias.
2º PASSO: Se ele já foi hospitalizado ou alguma complicação
respiratória durante o ano, com qual fequência, quantas vezes.
3º PASSO: Encaminhamento deste paciente para a realização do
exame da Espirometria.
Dispneia: Inicialmente ausente, agravada com esforço progressivo e com a evolução
da doença torna-se persistente.
Tosse: tosse seca ou com expectoração mucosa (frequente), se apresentar alguma
complicação, há a alteração da cor (purulenta) ou no volume da expectoração. 
AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DA DPOC:AVALIAÇÃO DA GRAVIDADE DA DPOC: ANAMNESE:ANAMNESE: 
SINTOMAS:SINTOMAS: 
EXAME FÍSICO:EXAME FÍSICO: 
ESCALA DE DISPNÉIAESCALA DE DISPNÉIAESCALA DE DISPNÉIA mMRCmMRCmMRC
Dois tipos de pacientes com a DPOC: 
apenas
inicialmenteapenasinicialmente
característica: o
paciente fica
"soprando" na
expiração afim de
tirar o ar retido
nos alvéolos. 
característica:
edema de membros
inferiores,
insuficiência
cardíaca direita,
ingurgitamento
jugular,... 
Ao final, todos apresentam insuficiência respiratória
iguais, o que muda são os fatores iniciais de cada tipo de
paciente.
Tórax tipo tonel ou longilíneo. 
Taquipneia.
Tempo respiratório prolongado- mais característico no
caquético.
Respiração com lábio semicerrados.
Uso da musculatura acessória.
Em fase mais avançada, o paciente senta-se com uma postura
atípica, sentado com as pernas pendentes, com o tronco
inclinado para poder respirar melhor .
Cianose central
Hipocrastinação digital 
1- INSPEÇÂO:
Hipersonoridade: quando o paciente retém grandes
quantidades de ar dentro dos pulmões, vamos observar o
excesso de ar na palpação.
Em fases mais avançadas, podemos palpar o bordo hepático,
pois o diafragma irá empurrar o fígado para baixo podendo
então ser palpável, tendo um fígado aumentado.
Frêmito torocovocal diminuído (trinta e três).
2- PERCUSSÃO PULMONAR:
3- PALPAÇÃO:
Raio- X de tórax
Tomografia.
Espirometria-Padrão ouro de diagnósticos da DPOC.
Gasometria arterial- Hipercapnia e Hipoxemia
Sibilos: se não houver nenhuma complicação, os clássicos são
sibilos e roncos. Vai ter em edema de parede de brônquios e
bronquíolos havendo uma dificuldade da saída deste ar.
Tempo expiratório prolongado.
Diminuição dos murmúrios vesiculares.
Roncos pela presença de secreção.
Crepitações inspiratórias.
 
4-AUSCULTA:
DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO: 
Espessamento da parede brônquica 
Hipertransparência pulmonar: o pulmão quando apresenta um
excesso de ar.
Retificação do diafragma. (1)
Verticalização da sombra cardíaca (2)
Aumento dos espaços intercostais. (3)
ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS:ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS:ALTERAÇÕES RADIOLÓGICAS:
1
2
3
AVALIAÇÃO DA ESPIROMETRIA:AVALIAÇÃO DA ESPIROMETRIA:AVALIAÇÃO DA ESPIROMETRIA:
Avaliação do grau da obstrução do paciente
AVALIAÇÃO DA ESPIROMETRIA:AVALIAÇÃO DA ESPIROMETRIA:AVALIAÇÃO DA ESPIROMETRIA:
É um tipo de aparelho que permite medir o volume de ar inspirado e
expirado e os fluxos respiratórios.
Neste exame o paciente respira através de um pequeno tubo
enquanto um computador registra os vários parâmetros respiratórios
que servem para o diagnóstico das doenças pulmonares. A
espirometria consegue detectar a DPOC em estágios iniciais mesmo
antes do paciente apresentar sintomas.
O diagnóstico é confirmado quando o Índice de Tiffeneau
(VEF1/CVF) é < 0,7.
VEF1: Volume expiratório forçado no 1º segundo: É medido após o
broncodilatador em relação ao que se era esperado ao paciente, e é
isto que vai determinar a gravidade da obstrução e limitação do fluxo
aéreo e consequentemente a DPOC.
VEF1 <80% do previsto, e não há outras explicações para o sintoma,
indica-se obstrução do fluxo aéreo.
TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO:TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO: 
Medidas educativas em sala de espera, grupos terapêutico,
acompanhamento domiciliar.
Estimulo da autonomia.
Orientação dos fatores de risco da doença e sobre a doença. 
Metas de tratamento.
Cessação do tabagismo.
Prevenção de infecções (vacinação- gripe, pneumococos)
TERAPÊUTICA:TERAPÊUTICA: 
Fisioterapia, exercícios regulares, intervenções psicossociais,terapia
nutricional.
Redução dos sintomas- dispneia e fadiga.
Melhora da qualidade de vida.
Melhora da condição física.
De acordo com o GOLD- Uso dos beta-agonistasde ação
prolongada (LABA), antagonistas muscaríneos de longa
duração (LAMA) e corticosteroides inalatórios (ICS).
Os pacientes são classificados como: 
A- Baixo risco e poucos sintomas- LEVE.
B- Baixo risco e mais sintomas- MODERADO
C- Alto risco e poucos sintomas- GRAVE
D- Alto risco e muitos sintomas- MUITO GRAVE
Terapêutica DPOC com complicações.Terapêutica DPOC com complicações.Terapêutica DPOC com complicações.
 Em casos de internações hospitalares:
1- Antibioterapia: pode ocorrer em casos de pneumonia. O médico
receita o uso de antibioticos.
2- Oxigenioterapia: quando o paciente ja chega ao hospital com uma
insuficiência respiratória, onde será instalado a oxigenioterapia. Tem
como objetivo manter a Pao2 >6o mmhg e Sao2 >90%.
3- Ventilação não invasiva: Primeiro é instalado a ventilação não
inasiva a fim de haver melhoras na troca de gases, caso não
apresente melhora, o paciente precisará ser entubado/ ventilação
mecânica.
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO:TRATAMENTO FARMACOLÓGICO: TERAPÊUTICA:TERAPÊUTICA: 
É uma doença heterogênea, geralmente caracterizada pela
inflamação crônica das vias aéreas. É definida também pela
história de sintomas respiratórios, como os sibilos, dispneia,
sensação de pressão no peito (opressão torácica retroesternal) e
tosse, nos quais variam com o tempo e a intensidade, sendo esses
associados a limitação do fluxo aéreo.
O que diferencia a asma da DPOC é que na DPOC afeta
geralmente pacientes em media de 35-40 anos e a asma
acontece mais na infância. A asma é uma doença reversível,
crianças que podem ter tido asma na infância na idade adulta
podem nunca ter apresentado sintomas, está também
diretamente ligada a história familiar. A DPOC é irreversível, o
que está acometido não se estrutura mais.
Interações genéticas;
Exposições ambientais a alergenos e irritantes: grama,
pólen de arvores, ervas silvestres.
alergenos de exposição contínua: mofo, poeira, baratas,
pêlos de animais.
Irritantes de vias aéreas: poluentes, frio, calor,mudança de
tempo, perfumes e fumaça.
Outros: estresse, sinusite, desconforto emocional...
O Q U E É A A S M A ?O Q U E É A A S M A ? 
CAUSAS:CAUSAS: 
BRÔNQUIO
NORMAL
ASMA ASMA 
GRAVE
É um pouco parecido com a DPOC, também ocorre uma inflamação na
parede do brônquio e do bronquíolo, pela presença do edema e da
secreção vai acarretar na broncoconstrição levando o paciente a ter uma
dificuldade respiratória, principalmente na expiração, apresentando os
sibilos, ou seja, a dificuldade da saída do ar na expiração.
Dificuldade respiratória.
Pressão torácica.
Sibilos
Murmúrio vesiculares diminuídos.
Taquipneia.
Taquicardia.
Os sintomas vão depender do estado de gravidade e de quanto os brônquios e
bronquíolos estão broncoconstrito.
Uso da musculatura acessória, muito frequente em crianças,
como o batimento da asa do nariz.
Tiragem intercostal- uso do musculo do esternocleidomastoide.
Dificuldades em falar frases longas sem se cansar.
Cianose
O QUE OCORRE NA ASMA?O QUE OCORRE NA ASMA?O QUE OCORRE NA ASMA? 
SINTOMAS:SINTOMAS: 
É utilizado também o exame da Espirometria, onde avalia-se a
limitação do fluxo de ar e estabelece o diagnóstico da asma.
Testes cutâneos/ laboratoriais, onde os diversos fatores
alérgicos que podem desencadear a asma são testados. Podem
ser através de provas in vivo (testes cutâneos) ou in vitro (
consentração sanguínea de IgE especifico).
Baseado na anamnese do paciente, no exame clínico e nas provas de
função pulmonar e de avaliações de alergias. CI: corticoides inalatórios.
CO: corticoides orais
LABA (agonistas de longa duração)
SABA (agonistas de curta duração)
FORM: fumarato de formoterol
INSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DA ASMAINSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DA ASMAINSTRUMENTO DE CLASSIFICAÇÃO DA ASMA
DIAGNÓSTICO:DIAGNÓSTICO: 
Pacientes maiores de 12 anos:Pacientes maiores de 12 anos: 
TRATAMENTO:TRATAMENTO: 
1- Troca de gases prejudicada relacionada com a desigualdade ventilação-perfusão, caracterizada pela dispneia.
2- Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada com a broncoconstrição, caracterizada pela produção aumentada de muco, tosse
ineficaz e infecção broncopulmonar.
3- Padrão respiratório ineficaz caracterizada pela respiração curta e presença de muco, relacionada a broncoconstrição e irritantes das
vias aéreas.
4- deficit de autocuidado relacionado a fadiga secundária ao trabalho aumentado da respiração e com oxigenação e ventilação
insuficientes.
1- Posicionar na posição Fowler para permitir o máximo de expansão pulmonar.
2- Administrar O2 para ajudar a prevenir hipóxia (2 a 4 litros de acordo com o resultado da gasometria)
3- Atentar a saturação de oxigênio e gasometria arterial.
4- Monitorização cardíaca/ respiratória e avaliar com frequência os sinais vitais.
5- Limpar vias aéreas através de drenagem postural, aspiração, estimulo da tosse e tapotagem.
6- Avaliar sinais de desidratação.
7- Incentivar a ingesta moderada de líquidos orais ( se desidratação) 
DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA ASMA E DPOC:DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PARA ASMA E DPOC: 
PRESCIÇÕES DE ENFERMAGEM PARA ASMA E DPOC:PRESCIÇÕES DE ENFERMAGEM PARA ASMA E DPOC:

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