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RISCOS BIOLOGICOS

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RISCOS BIOLÓGICOS
Disciplina:
Higiene do Trabalho
Integrantes:
Anny Rachel Ribeiro
Antônio Edvan Moura Filho
Thales Ferreira Borges
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Os riscos biológicos, no âmbito das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho - NR, incluem-se no conjunto dos riscos ambientais, junto aos riscos físicos e químicos, conforme pode ser observado no item 9.1.5 da Norma Regulamentadora nº 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA.
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
A NR 9, trata da obrigatoriedade da elaboração e implantação do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), este que tem o objetivo de preservar a saúde e integridade dos trabalhadores, por meio da avaliação e controle da ocorrência de riscos ambientais existentes no ambiente de trabalho.
NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS - PPRA
Sobre o reconhecimento dos riscos ambientais, o PPRA deve conter itens importantes, como:
identificação do risco;
identificação das possíveis fontes geradoras;
os meios de propagação desses agentes;
caracterização das atividades desempenhadas e quais os tipos de exposições;
os possíveis danos à saúde relacionados à exposição;
dados existentes na empresa, indicativos de possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho.
O QUE DIZ A NR 9?
9.1.5 – Para efeito desta NR consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.
“
O QUE DIZ A NR 9?
9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades.
“
RISCOS BIOLÓGICOS
O QUE SÃO RISCOS BIOLÓGICOS?
Sabia que os riscos biológicos são uma das principais causas de acidente de Trabalho, nos mais diversos ambientes? Portanto, conhece-los e entender as formas de prevenção e as normas que tratam sobre o assunto, é fundamental para garantir a saúde e bem-estar do trabalhador.
Os riscos biológicos são considerados qualquer microrganismo que possa ameaçar à saúde e integridade do trabalhador, seja uma ameaça leve, média ou grave, pelo contato direto ou indireto.
O QUE SÃO RISCOS BIOLÓGICOS?
De acordo com a FIOCRUZ e a NR 9, riscos biológicos podem ser bactérias, vírus, protozoários, fungos, parasitas e bacilos, que são encontrados facilmente em ambientes hospitalares, laboratoriais, atividades de coleta e reciclagem de resíduos, em indústrias de alimentação, limpeza, pecuária etc.
BIOSSEGURANÇA
É a condição de segurança alcançada por um conjunto de avaliações e ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal, vegetal e o ambiente.
Devido a complexidade no processo de avaliação de risco para o trabalho com agentes biológicos, devemos considerar uma série de critérios, dos quais destacamos:
Virulência
A virulência do agente biológico para o homem e para os animais é um dos critérios de maior importância. Uma das formas de mensurá-la é através do npivel do agravo causado pelo agente patogênico, que pode vir a causar morte ou incapacidade em longo prazo. Segundo esse critério, a tuberculose, as encefalites virais e a coriomeningite linfocítica (LCM) são bons exemplos de doenças cujos agentes biológicos causadores possuem alta virulência e, portanto, alto risco.
Modo de transmissão
O conhecimento do modo de transmissão do agente biológico manipulado é de fundamental importância para a aplicação de medidas que visem conter a disseminação de doenças, pois cada uma terá uma forma diferente de controle.
Estabilidade
É a capacidade de sobrevivência de um agente biológico no meio ambiente. Informações sobre sua sobrevivência quando exposto à luz solar ou ultravioleta, a determinadas temperaturas e teores de umidade, exposições a desinfetantes químicos ou à dissecação devem ser consideradas
Concentração e volume
É o número de agentes biológicos patogênicos por unidade de volume, portanto, quanto maior a concentração, maior o risco. O volume do agente a ser manipulado também é importante. Na maioria dos casos, os fatores de risco aumentam com o aumento do volume manipulado.
Origem do agente biológico potencialmente patogênico
Este dado está associado não só à origem do hospedeiro do agente biológico (humano ou animal, infectado ou não) mas também à localização geográfi ca (áreas endêmicas, etc.).
Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes
A avaliação de risco inclui a disponibilidade de compostos imunoprofiláticos efi cazes. Quando estão disponíveis, o risco é drasticamente reduzido.
Este dado refere-se à disponibilidade de tratamento eficaz, capaz de proporcionar a cura ou a contenção do agravamento da doença causada pela exposição ao agente biológico. Também se torna um fator de redução do risco.
Disponibilidade de medidas profiláticas eficazes
É importante ressaltar que durante a avaliação de risco, tanto a disponibilidade de imunização, quanto de tratamento, são somente medidas adicionais de proteção, não prescindindo de outros fatores a serem considerados, como o controle das condições do ambiente onde a atividade de risco será realizada (controles de engenharia), as práticas e procedimentos padrões aplicados e o uso de equipamentos de proteção (individual e/ou coletivo).
Dose infectante
A dose infectante do agente biológico é um fator que deve ser levado em consideração, pois aponta o risco do agente patogênico a ser manipulado.
Fatores referentes ao trabalhador
São aqueles fatores diretamente ligados as pessoas: idade, sexo, fatores genéticos, susceptibilidade individual (sensibilidade e resistência com relação aos agentes biológicos), estado imunológico, exposição prévia, gravidez, lactação, consumo de álcool, consumo de medicamentos, hábitos de higiene pessoal (como lavar as mãos) e uso de equipamentos de proteção individual (como jalecos e luvas). Além do que, devemos levar em consideração a análise da experiência e da qualifi cação dos profi ssionais expostos.
O QUE OS AGENTES BIOLÓGICOS PODEM CAUSAR NO TRABALHADOR?
Bactérias: as bactérias podem causar desde uma leve pneumonia, infecção alimentar e até mesmo em casos graves uma tuberculose.
— Vírus: Os vírus podem causar no ambiente de trabalho desde pequenas gripes e resfriados, hepatite, sarampo, caxumba e em casos mais graves HIV.
— Fungos: Os fungos existentes no ambiente de trabalho podem ser causadores de micoses, candidíase, dentre outros tipos.
Protozoários: Os protozoários existentes no ambiente de trabalho podem causar desde giardíase até mesmo doença de chagas.
Classificação dos agentes biológicos
Classes de riscos
A avaliação de risco de agentes biológicos considera critérios que permitem o reconhecimento, a identificação e a probabilidade do dano decorrente destes, estabelecendo a sua classificação em classes de risco distintas de acordo com a gravidade dos danos.
Classe de risco 1: 
Baixo risco individual e para a comunidade: Inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças no homem ou nos animais adultos sadios. Exemplos: Lactobacillus spp. e Bacillus subtilis.
Classe de risco 2:
Moderado risco individual e limitado risco para a comunidade: Inclui os agentes biológicos que provocam infecções no homem ou nos animais, cujo potencial de propagação na comunidade e de disseminação no meio ambiente é limitado, e para os quais existem medidas profiláticas e terapêuticas conhecidas eficazes. Exemplos: Schistosoma mansoni e vírus da rubéola.
Classe de risco 3:
Alto risco individual e moderado risco para a comunidade: Inclui os agentes biológicos que possuem capacidade de transmissão,em especial por via respiratória, e que causam doenças em humanos ou animais potencialmente letais, para as quais existem usualmente medidas profiláticas e terapêuticas. Representam risco se disseminados na comunidade e no meio ambiente, podendo se propagar de pessoa a pessoa. Exemplos: Bacillus anthracis e Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).
Classe de risco 4:
Alto risco individual e para a comunidade: Inclui os agentes biológicos com grande poder de transmissibilidade, em especial por via respiratória, ou de transmissão desconhecida. Até o momento, não há nenhuma medida profilática ou terapêutica eficaz contra infecções ocasionadas por estes. Causam doenças humanas e animais de alta gravidade, com alta capacidade de disseminação na comunidade e no meio ambiente. Esta classe inclui principalmente vírus. Exemplos: vírus Ebola e vírus da varíola.
FORMAS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES BIOLÓGICOS
FORMAS DE EXPOSIÇÃO AOS AGENTES BIOLÓGICOS
Existem duas formas de exposição do trabalhador aos riscos biológicos: exposição deliberada e exposição não deliberada.
A diferença entre esses dois tipos de exposição é relevante, uma vez que condiciona a análise dos riscos biológicos assim como as medidas preventivas a serem adotadas.
Exposição Deliberada
A exposição deliberada é aquela decorrente da atividade ocupacional do trabalhador. Nesse tipo de exposição o trabalhador utiliza e manipula o agente biológico, que é o objeto principal de sua atividade.
Nesse caso, na maior parte das vezes, os riscos biológicos já estão determinados. As características dos agentes são conhecidas, os procedimentos de manipulação já estão estabelecidos e os riscos de exposição determinados. 
Exposição Não Deliberada
A exposição não deliberada é também decorrente da atividade ocupacional do trabalhador. No entanto, nesse tipo de exposição, a manipulação direta do agente biológico não é o objeto principal da atividade do trabalhador. 
Fontes de Exposição de Riscos Biológicos
Fontes de Exposição de Riscos Biológicos
São fontes de exposição de riscos biológicos: seres vivos, objetos ou substâncias que abrigam agentes biológicos (pessoas, animais, plantas, objetos...).
Assim, se um ser (paciente), objeto (bisturi ou gazes) ou substância (sangue e urina) tornar possível a transmissão de um agente biológico a um reservatório ou a um hospedeiro, será considerado uma fonte de exposição de riscos biológicos.
Vias de Transmissão e de Entrada do Agente Biológico
Vias de Transmissão e de Entrada do Agente Biológico
Via de transmissão é o caminho feito pelo agente biológico, da fonte de exposição até o hospedeiro.
Transmissibilidade é a capacidade de transmissão de um agente biológico a um hospedeiro.
A transmissão do agente biológico pode acontecer de forma direta ou indireta. 
Transmissão direta é aquela sem a intermediação de um veículo (p.ex. transmissão pelo ar, contato direto com a pele e mucosas em geral...).
Transmissão indireta é aquela que utiliza um veículo (p.ex. mãos, roupas, alimentos, instrumentos perfurocortantes...).
Os agentes biológicos podem ser transmitidos por:
Pela respiração;
Pela ingestão de um alimento contaminado;
Pela ingestão de água contaminada;
Pelo contato com insetos (picada de mosquito);
Pelo contato com os animais (mordedura de cachorro);
Pelo contato com outros objetos contaminados (pisar em um prego contaminado - tétano, acidente com agulhas).
Dentre outras..
Vias de entrada dos agentes biológicos:
Via de entrada é o órgão ou tecido por onde o agente biológico penetra no organismo. 
Via respiratória;
Via digestiva;
Via cutânea;
Via parenteral.
MEDIDAS PARA CONTROLE DE RISCOS BIOLÓGICOS:
MEDIDAS PARA CONTROLE DE RISCOS BIOLÓGICOS:
1. Medidas para o controle de riscos na fonte, que eliminem ou reduzam a presença dos agentes biológicos;
2. Medidas para o controle de riscos na trajetória entre a fonte de exposição e o receptor ou hospedeiro, que previnam ou diminuam a disseminação dos agentes biológicos ou que reduzam a concentração desses agentes no ambiente de trabalho;
3. Medidas de proteção individual.
EPI’S CONTRA RISCOS BIOLÓGICOS
Máscara PFF2/N95 – indicada para a proteção de doenças por transmissão aérea [tuberculose, varicela, sarampo e SARG (síndrome aguda respiratória grave) ];
Luva de borracha – proteção da pele à exposição de material biológico e produtos químicos. Deve possuir cano longo quando se prevê uma exposição até antebraço;
Óculos de acrílico – proteção de mucosa ocular. Deve ser de material acrílico que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção lateral e com dispositivo que evite embaçar;
Protetor facial de acrílico – proteção da face. Deve ser de material acrílico que não interfira com a acuidade visual do profissional e permita uma perfeita adaptação à face. Deve oferecer proteção lateral. Indicado durante a limpeza mecânica de instrumentais (Central de Esterilização, Expurgos), área de necrópsia e laboratórios;
EPI’S CONTRA RISCOS BIOLÓGICOS
Avental impermeável, Capote de manga comprida – para a proteção da roupa e pele do profissional;
Bota ou sapato fechado impermeável – proteção da pele do profissional, em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante (centros cirúrgicos, expurgos, central de esterilização, áreas de necrópsia, situações de limpeza ambiental e outros). 
Apesar de não possuir registro como EPI, na assistência a saúde a máscara cirúrgica e o gorro são considerados dispositivos que asseguram, também, a proteção do profissional.
Máscara cirúrgica – indicada para proteção da mucosa oro-nasal bem como para a proteção ambiental de secreções respiratórias do profissional. A máscara deve possuir gramatura que garanta uma efetiva barreira, tem sido recomendada que seja confeccionada com no mínimo três camadas;
Gorro – proteção de exposição dos cabelos e couro cabeludo à matéria orgânica ou produtos químicos, bem como proteção ambiental à escamas do couro cabeludo e cabelos. 
INSALUBRIDADE E OS RISCOS BIOLÓGICOS
O QUE DIZ O ANEXO XIV DA NR 15?
Insalubridade de grau máximo - Trabalho ou operações, em contato permanente com:
pacientes em isolamento por doenças infecto-contagiosas, bem como objetos de seu uso, não previamente esterilizados;
carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de animais portadores de doenças infectocontagiosas (carbunculose, brucelose, tuberculose);
esgotos (galerias e tanques);
lixo urbano (coleta e industrialização).
“
O QUE DIZ O ANEXO XIV DA NR 15?
Insalubridade de grau médio - Trabalhos e operações em contato permanente com pacientes, animais ou com material infecto-contagiante, em:
hospitais, serviços de emergência, enfermarias, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados aos cuidados da saúde humana (aplica-se unicamente ao pessoal que tenha contato com os pacientes, bem como aos que manuseiam objetos de uso desses pacientes, não previamente esterilizados);
hospitais, ambulatórios, postos de vacinação e outros estabelecimentos destinados ao atendimento e tratamento de animais (aplica-se apenas ao pessoal que tenha contato com tais animais);
“
PARTICULARIDADES DA NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
O QUE DIZ A NR 32?
32.2.2.1 O PPRA, além do previsto na NR-09, na fase de reconhecimento, deve conter:
I. Identificação dos riscos biológicos mais prováveis, em função da localização geográfica e da característica do serviço de saúde e seus setores, considerando:
a) fontes de exposição e reservatórios;
b) vias de transmissão e de entrada;
c) transmissibilidade, patogenicidade e virulência do agente;
d) persistência do agente biológico no ambiente;
e) estudos epidemiológicos ou dados estatísticos;
f) outras informações científicas.
II. Avaliação do local de trabalho e do trabalhador, considerando:
a) a finalidade e descrição do localde trabalho;
b) a organização e procedimentos de trabalho;
c) a possibilidade de exposição;
d) a descrição das atividades e funções de cada local de trabalho;
e) as medidas preventivas aplicáveis e seu acompanhamento.
“
O QUE DIZ A NR 32?
32.2.3.1 O PCMSO, além do previsto na NR-07, e observando o disposto no inciso I do item 32.2.2.1, deve contemplar:
a) o reconhecimento e a avaliação dos riscos biológicos;
b) a localização das áreas de risco segundo os parâmetros do item 32.2.2;
c) a relação contendo a identificação nominal dos trabalhadores, sua função, o local em que desempenham suas atividades e o risco a que estão expostos;
d) a vigilância médica dos trabalhadores potencialmente expostos;
e) o programa de vacinação.
“
O QUE DIZ A NR 32?
32.2.3.3 Com relação à possibilidade de exposição acidental aos agentes biológicos, deve constar do PCMSO:
a) os procedimentos a serem adotados para diagnóstico, acompanhamento e prevenção da soro conversão e das doenças;
b) as medidas para descontaminação do local de trabalho;
c) o tratamento médico de emergência para os trabalhadores;
d) a identificação dos responsáveis pela aplicação das medidas pertinentes;
e) a relação dos estabelecimentos de saúde que podem prestar assistência aos trabalhadores;
f) as formas de remoção para atendimento dos trabalhadores;
g) a relação dos estabelecimentos de assistência à saúde depositários de imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessários, materiais e insumos especiais.
“
COVID 19
CLASSE DE RISCO DO SARS-CoV-2
O SARS-CoV-2 é um vírus novo, razão pela qual não se encontra formalmente classificado por nenhuma autoridade sanitária. Porém, embora, a classe de risco de SARS-CoV- 2 não tenha sido oficialmente definida até o momento, há consenso, entre a OMS e diversas autoridades sanitárias internacionais, incluindo países como a Alemanha, Bélgica, Canadá, China, Coréia do Sul, EUA, França, Irlanda, Reino Unido, Cingapura, entre outros, de classificar o SARS-CoV-2, provisoriamente, como um patógeno humano da classe de risco 3
Nível de biossegurança do laboratório para atividades com SARS-CoV-2
Embora a classificação do SARS-CoV-2 como classe de risco 3 ainda não tenha sido oficialmente adotada pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais, é consenso entre elas, que por se tratar de um patógeno humano perigoso que possui alta patogenicidade, virulência e longa persistência em objetos ou superfícies inanimadas, as instalações do laboratório devem corresponder ao nível de biossegurança 3 (NB3)
Equipamentos de proteção para atividades com SARS-CoV-2
Todo o profissional de laboratório que for trabalhar com o SARS-CoV-2, deve usar e reconhecer qual EPI é apropriado para cada ambiente e atividade com o vírus;
Os EPI devem incluir, luvas descartáveis, máscara resistente a fluídos, jaleco, gorro, protetor facial/olhos ou protetor contra respingos, propé descartável, entre outros, conforme definido pela avaliação de riscos local. - O EPI não deve ser compartilhado entre os profissionais do laboratório;
A checagem do uso correto do EPI antes de iniciar as atividades;
O uso do EPI não deve exceder as instruções do fabricante;
EPI reutilizável pode ser usado. Porém, deve-se seguir os procedimentos de descontaminação conforme orientação do fornecedor ou de especialista local;
Proteção respiratória (exemplo, N95) deve ser usada em atividades que geram aerossóis, quando estas não podem ser realizadas em cabine de segurança biológica da classe II;
A termino do trabalho, o EPI deve ser cuidadosamente retirado e seguido por práticas de higienização, incluindo quando possível, banho, lavagem das mãos, descontaminação de calçados, entre outras.
O ser humano é livre para fazer as suas escolhas, mas se torna prisioneiro das suas consequências.

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