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Modalidades de Lançamento Tributário – arts. 147 a 150 do CTN a) Lançamento de Ofício: art. 149, CTN incisos I ao IX: Também chamado de lançamento direto, o lançamento de ofício é aquele efetuado pela autoridade administrativa nos moldes do art. 142 do CTN, a exemplo do IPVA e IPTU. Além de efetuado, é também revisto pela autoridade administrativa. Em algumas hipóteses, o Fisco poderá, de ofício, revisar o lançamento. Essas hipóteses estão narradas entre os incisos I a IX do art. 149 e destacamos as mais importantes a.1: caso o lançamento misto ou por declaração ou mesmo o lançamento por homologação resultarem em erro ou falha por parte do contribuinte, o Fisco deverá, de ofício realizar o lançamento tributário; a.2: caso o erro no lançamento for cometido pelo fisco, a revisão é incabível de se realizar; a.3: o STJ admite a revisão quando houver erro de fato, mas impossibilita a revisão nos caso de erro de direito; a.4: art. 148 do CTN: lançamento por aferição indireta ou arbitramento – o lançamento deve ser realizado mediante verificação da ocorrência do fato gerador e do cálculo do tributo, mas de forma subjetiva, por isso, o lançamento é realizado mediante presunções ou a apuração da base de cálculo tendo como referência, indícios. Isso ocorrerá sempre que possível, quando o contribuinte o contribuinte omitir informações, declarações, esclarecimentos ou mesmo quando esses elementos não mereçam fé. b) Lançamento por Declaração ou Misto – art. 147, CTN e parágrafos Nessa modalidade o contribuinte deverá fornecer informações, elementos para que o Fisco apure e o notifique para efetuar o pagamento devido. O contribuinte tem o dever de informar, mas permanece à espera da notificação vinda do Fisco. Exemplos: ITCMD, ITBI c) Lançamento por Homologação ou Autolançamento: art. 150, CTN É atribuído ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem que, durante esse procedimento, ocorra o prévio exame da autoridade administrativa. O pagamento antecipado extingue o crédito tributário condicionando-se a aprovação do Plano de Estudo Página 1 de 2 Material pedagógico exclusivo do aluno do MeuCurso Tributário – 2.ª Fase XXXI OAB Aula: Tributário - Modalidades de Lançamento e Hipóteses de Suspensão de Crédito Nome: Diego Martins Machado CPF: 36676079895 Fisco, nos termos do parágrafo 1º do art. 150 do CTN. O prazo para a homologação (aceite, ratificação) é de 05 (cinco) anos contados da ocorrência do fato gerador. Após esse prazo sem que a Fazenda tenha se pronunciado, considera-se ratificado ou homologado o lançamento e extinto o crédito tributário. O parágrafo 4º do mesmo artigo prevê que, o crédito não será definitivamente homologado quando comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. Página 2 de 2 Material pedagógico exclusivo do aluno do MeuCurso
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