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VIGILÂNCIA EM SAÚDE

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VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SEUS COMPONENTES. 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SEUS COMPONENTES. 
Aula: Vigilância em Saúde e seus componentes 
 
1. Teoria em tópicos + esquemas; 
2. Questões comentadas ao longo do texto; 
3. Lista das questões gabaritadas; 
4. Referênciasbibliográficas. 
 
 
Prof. Natale Souza 
 
Natale Oliveira de Souza, enfermeira,Mestre em 
Saúde Coletiva. Graduada pela UEFS – Universidade 
Estadual de Feira de Santana – em 1999, pós-
graduada em Saúde Coletiva pela UESC – 
Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em 
Direito Sanitário pela FIOCRUZ em 2004. 
Atualmente sou funcionária pública da Prefeitura 
Municipal de Salvador e atuo há 14 anos na docência 
em cursos de pós-graduação e preparatórios de 
concursos, ministrando as disciplinas: Legislação do 
SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde 
Pública e Específicas de Enfermagem. Sou autora de 
05 livros na área de concursos públicos. 
 
 
 
 
 
 
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VIGILÂNCIA EM SAÚDE E SEUS COMPONENTES. 
VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
1.1 Vigilância em Saúde e seus componentes 
 
 A concepção "restrita" entende por Vigilância à Saúde, um conjunto de 
ações voltadas para o conhecimento, previsão, prevenção e enfrentamento 
continuado de problemas de saúde, selecionados e relativos aos fatores e 
condições de risco, atuais e potenciais, e aos acidentes, incapacidades, doenças- 
incluindo as zoonoses, e outros agravos à saúde de uma população num território 
determinado, significando, portanto, uma ampliação da vigilância epidemiológica, 
com incorporação da vigilância sanitária, sem, entretanto, prever a reorganização 
do conjunto das ações e serviços de atenção à saúde, aí incluídas a intervenção 
sobre determinantes sociais, de um lado, e a assistência médico-hospitalar, de 
outro (TEIXEIRA,1998). 
 Ainda de acordo com a autora supracitada, a concepção ampliada 
fundamenta-se no resgate do desenvolvimento conceitual e metodológico que se 
vem verificando a partir de uma visão ampliada de Saúde e da formulação de 
modelos de interpretação dos determinantes, riscos, agravos e danos, à luz da 
moderna Epidemiologia, articulando-os em um esquema operacional que resgata 
e amplia o modelo clássico da História Natural das Doenças, incorporando desde 
as ações sociais organizadas pelos distintos atores até as ações específicas de 
prevenção de riscos e agravos, bem como as de recuperação e reabilitação de 
doentes. 
 
 
Podemos afirmar que o modelo assistencial de Vigilância da saúde é o preconizado, atualmente, pelo 
ministério da saúde. 
Tainá
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 A Vigilância da Saúde apresenta algumas vertentes, que poderiam ser 
sintetizadas como segue: 
 
a) Vigilância da Saúde equivalendo a Análise de Situações de Saúde. Ainda que 
ampliando e redefinindo o objeto de análise - situações de saúde de grupos 
populacionais definidos em função de suas condições de vida, esta acepção 
restringe o alcance da proposta ao monitoramento da situação de saúde, não 
incorporando as ações voltadas ao enfrentamento dos problemas. 
b) Vigilância da Saúde como proposta de integração institucional entre a 
Vigilância epidemiológica e a Vigilância sanitária, inicialmente no âmbito do 
processo de descentralização das ações para os órgãos estaduais (SES) e, 
atualmente, inserindo-se no processo de municipalização. 
c) Vigilância da Saúde como uma proposta de redefinição das práticas sanitárias, 
havendo duas concepções, que, embora não sejam divergentes, enfatizam 
aspectos distintos: uma, que privilegia a dimensão técnica, ao conceber a 
vigilância à saúde enquanto um modelo assistencial alternativo conformado por 
um conjunto de práticas sanitárias que encerram combinações tecnológicas 
distintas, destinadas a controlar determinantes, riscos e danos; outra que privilegia 
a dimensão gerencial da noção de vigilância à saúde, caracterizando-a como uma 
prática que organiza processos de trabalho em saúde sob a forma de operações, 
para confrontar problemas de enfrentamento contínuo, num território delimitado 
(...) através de operações montadas sobre os problemas em seus diferentes 
períodos do processo saúde-doença. 
 
 
 
 
 
 
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 A Vigilância da Saúde e suas vertentes 
 
 
 
 
 
Comparando esta concepção de Vigilância da Saúde com os modelos assistenciais vigentes (médico-
assistencial e sanitarista, hegemônicos) constatam-se as diferenças com relação aos sujeitos, objeto, 
métodos e forma de organização dos processos de trabalho. Enquanto o modelo médico assistencial 
privilegia o médico, tomando como objeto a doença, em sua expressão individualizada e utiliza como 
meios de trabalho os conhecimentos e tecnologias que permitem o diagnóstico e a terapêutica das 
diversas patologias, o modelo sanitarista tem como sujeitos os sanitaristas, cujo trabalho toma por 
objeto os modos de transmissão e fatores de risco das diversas doenças em uma perspectiva 
epidemiológica, utilizando um conjunto de meios que compõem a tecnologia sanitária (educação em 
saúde, saneamento, controle de vetores, imunização, etc.) 
 
 A Vigilância da Saúde, todavia, propõe a incorporação de novos sujeitos, 
extrapolando o conjunto de profissionais e trabalhadores de saúde ao envolver a 
população organizada, o que corresponde à ampliação do objeto, que abarca, 
além das determinações clínico epidemiológicas no âmbito individual e coletivo, 
as determinações sociais que afetam os distintos grupos populacionais em função 
de suas condições de vida. Nessa perspectiva, a intervenção também extrapola o 
uso dos conhecimentos e tecnologias médico-sanitárias e inclui tecnologias de 
comunicação social que estimulam a mobilização, organização e atuação dos 
diversos grupos na promoção e na defesa das condições de vida e saúde 
(TEIXEIRA,1998) 
Vigilância da Saúde equivalendo a Análise de Situações de Saúde
Vigilância da Saúde como proposta de integração institucional
entre a Vigilância epidemiológica e a Vigilância sanitária
Vigilância da Saúde como uma proposta de redefinição das
práticas sanitárias
Tainá
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 Segundo Paim (1998), A Vigilância da Saúde corresponderia, assim, a um 
modelo assistencial que incorpora e supera os modelos vigentes, implicando a 
redefinição do objeto, dos meios de trabalho, das atividades, das relações 
técnicas e sociais, bem como das organizações de saúde e da cultura sanitária. 
Nessa perspectiva, aponta na direção da superação da dicotomia entre as 
chamadas práticas coletivas (vigilância epidemiológica e sanitária) e as práticas 
individuais (assistência ambulatorial e hospitalar) através da incorporação das 
contribuições da nova geografia, do planejamento urbano, da epidemiologia, da 
administração estratégica e das ciências sociais em saúde, tendo como suporte 
político-institucional o processo de descentralização e de reorganização dos 
serviços e das práticas de saúde ao nível local. 
 
 Na perspectiva técnica da implementação da vigilância da saúde, 
metodologia do planejamento e programação poderia ser aplicada em distintos 
momentos com a seguinte sequência lógica: 
 Sequência lógica: 
 
 
 
Análise da situação 
de saúde
Desenho de 
situação-objetivo;
Desenho das 
estratégias;
Programação, 
acompanhamento 
e avaliação
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1.2 Vigilância em saúde: vigilância epidemiológica, vigilância sanitária e 
vigilância ambiental 
 
 Neste item não aprofundarei os subcomponentes da Vigilância em Saúde, 
pois teremos aulas específicas do cada tema.O termo “Vigilância” surgiu no contexto da saúde pública no final de século 
XIX, com o desenvolvimento da microbiologia e de saberes sobre a transmissão 
das doenças infecciosas, e está historicamente relacionado aos conceitos de 
saúde e doença vigentes em cada época e lugar, às práticas de atenção aos 
enfermos e aos mecanismos adotados para impedir a disseminação das doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação 
contínua
Coleta 
sistemática
Vigilância
Tainá
Highlight
Tainá
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Evolução do conceito de vigilância em saúde 
 
 “Observação contínua da distribuição e tendências da incidência de 
doenças mediante a coleta sistemática, consolidação e avaliação de informes de 
morbidade e mortalidade, assim como de outros dados relevantes e a regular 
disseminação dessas informações a todos que necessitam conhecê-la.” 
(Langmuir, 1963) 
 
 “O estudo epidemiológico de uma enfermidade, considerada como um 
processo dinâmico que abrange a ecologia dos agentes infecciosos, o hospedeiro, 
os reservatórios e vetores, assim como os complexos mecanismos que intervêm 
na propagação da infecção e a extensão com que essa disseminação ocorre” 
(Raska, 1966) 
 
Evolução dos Conceitos e Marcos Legais da Vigilância em Saúde no Brasil 
 
 
 1975 (Lei 6.529 de 1976): Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica: 
 
 “Art. 2º: A ação de vigilância epidemiológica compreende as informações, 
investigações e levantamentos necessários à programação e à avaliação das 
medidas de controle de doenças e de situações de agravos à saúde. 
§ 1º Compete ao Ministério da Saúde definir, em Regulamento, a organização e 
as atribuições dos serviços incumbidos da ação de Vigilância Epidemiológica, 
promover a sua implantação e coordenação. 
§ 2º A ação de Vigilância Epidemiológica será efetuada pelo conjunto dos serviços 
de saúde, públicos e privados, devidamente habilitados para tal fim. ” 
 
 Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica: 
 
 Condução do Ministério da Saúde; 
 
 
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 Integrada somente pelos estados, executam ações definidas pela União; 
 Restrita ao controle de doenças transmissíveis; 
 Ações de vigilância ambiental praticamente inexistentes no âmbito do 
sistema público de saúde. 
 Situação semelhante no desenvolvimento das ações de vigilância sanitária; 
 
 1961: Código Nacional de Saúde 
 1973 a 1977 - Leis 5991/73; 6360/76; 6368/76: Medicamentos/ Lei 6437/77: 
Alimentos. 
 
 1976 – Decreto 79.506 – Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária: 
 Promover, elaborar, controlar aplicação e fiscalizar “normas e padrões de 
interesse sanitários” 
 Portos, aeroportos e fronteiras; 
 Produtos e exercício profissional relacionados à saúde. 
 
 Constituição de 1988: 
 
“Art. 200”. Ao Sistema Único de Saúde compete, além de outras atribuições, nos 
termos da lei: 
... 
II. Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de 
saúde do trabalhador (...)” 
 
 Lei 8080, 1990: 
 
“Entende-se por vigilância epidemiológica um conjunto de ações que 
proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança 
nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou coletiva, com 
a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos”. 
Tainá
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“Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação 
de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
 
I. o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com 
a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; 
e 
II. o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente 
com a saúde. ” 
 
1.3 Vigilância em saúde: do que estamos falando? 
 
 A vigilância em saúde tem por objetivo a observação e análise permanentes 
da situação de saúde da população, articulando-se em um conjunto de ações 
destinadas a controlar determinantes, riscos e danos à saúde de populações que 
vivem em determinados territórios, garantindo-se a integralidade da atenção, o 
que inclui tanto a abordagem individual como coletiva dos problemas de saúde. 
 
Quais são os componentes da vigilância em saúde? 
 São as ações de vigilância, promoção, prevenção e controle de doenças e 
agravos à saúde, devendo-se constituir em espaço de articulação de 
conhecimentos e técnicas. 
 
O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a 
vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância 
ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. 
 
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1.(2015/INSTITUTO AOCP/EBSERH) São os componentes da vigilância em saúde, 
EXCETO: 
 
a) ações de vigilância. 
b) hierarquização das ações. 
c) controle de agravos à saúde. 
d) promoção à saúde. 
e) prevenção de doenças. 
 
Resposta Correta: 
b) hierarquização das ações. 
 
 
Comentário: 
O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das doenças 
transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da 
situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador 
e a vigilância sanitária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. (2016/SEGPLAN-GO/SEAP-GO) Sobre a Vigilância em Saúde é correto afirmar: 
a) abrange somente o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se 
relacionem com a saúde, compreendida todas as etapas e processos, da produção ao 
consumo; 
b) abrange a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e 
agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, 
vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. 
c) é um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, situado no primeiro nível de 
atenção dos sistemas de saúde, voltado para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, 
tratamento e a reabilitação 
 d) é um conjunto de ações, de caráter individual e coletivo, situado nos níveis secundário e 
terciário de atenção dos sistemas de saúde, voltado para a promoção da saúde, a prevenção 
de agravos, tratamento e a reabilitação. 
e) nenhuma das alternativas está correta. 
 
Resposta Correta: 
 b) abrange a vigilância e o controle das doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e 
agravos não transmissíveis; a vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, 
vigilância da saúde do trabalhador e a vigilância sanitária. 
 
 
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Comentário: 
O conceito O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das 
doenças transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a 
vigilância da situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do 
trabalhador e a vigilância sanitária. 
 
 
Onde devem ser desenvolvidas as ações da vigilância em saúde? 
 A vigilância em saúde deve estar cotidianamente inserida em todos os 
níveis de atenção da saúde. A partir de suas específicas ferramentas as equipes 
de saúde da atenção primária podem desenvolver habilidades de programação e 
planejamento, de maneira a organizar os serviços com ações programadas de 
atenção à saúde das pessoas, aumentando-se o acesso da população a 
diferentes atividades e ações de saúde. 
Como buscamos a integralidade da vigilância com a atenção à saúde? 
 A Vigilância em Saúde, visando a integralidade do cuidado, deve inserir-se 
na construçãodas redes de atenção à saúde, coordenadas pela Atenção Primária 
à Saúde. A integração entre a Vigilância em Saúde e a Atenção Primária à Saúde 
é condição obrigatória para a construção da integralidade na atenção e para o 
alcance dos resultados, com desenvolvimento de um processo de trabalho 
condizente com a realidade local, que preserve as especificidades dos setores e 
compartilhe suas tecnologias, tendo por diretrizes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Diretrizes: 
 
 
 
 
 
 
As ações de Vigilância em Saúde, incluindo-se a promoção da saúde, devem estar inseridas no 
cotidiano das equipes de Atenção Primária – Saúde da Família, com atribuições e responsabilidades 
definidas em território único de atuação, integrando os processos de trabalho, planejamento, 
monitoramento e avaliação dessas ações. 
 
 
I – Compatibilização dos territórios de atuação das equipes,
com a gradativa inserção das ações de vigilância em saúde nas
práticas das equipes da Saúde da Família;
II – Planejamento e programação integrados das ações
individuais e coletivas;
III – Monitoramento e avaliação integrada;
IV – Reestruturação dos processos de trabalho com a utilização
de dispositivos e metodologias que favoreçam a integração da
vigilância, prevenção, proteção, promoção e atenção à saúde,
tais como linhas de cuidado, clinica ampliada, apoio matricial,
projetos terapêuticos e protocolos, entre outros;
V – Educação permanente dos profissionais de saúde, com
abordagem integrada nos eixos da clínica, vigilância, promoção
e gestão.
 
 
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3.(2012/FEMPERJ/TCE-RJ) O principal desafio da Vigilância em Saúde hoje é: 
a) definir a demanda de incorporação tecnológica; 
b) formular diretrizes clínicas; 
c) sua implantação na Atenção Básica; 
d) sua integração continental para conter pandemias; 
e) a formação de recursos humanos em nível terciário. 
 
 
Resposta Correta: 
c) sua implantação na Atenção Básica; 
Comentário: 
As ações de Vigilância em Saúde, incluindo-se a promoção da saúde, devem estar 
inseridas no cotidiano das equipes de Atenção Primária – Saúde da Família, com 
atribuições e responsabilidades definidas em território único de atuação, integrando 
os processos de trabalho, planejamento, monitoramento e avaliação dessas ações. 
 
 
 
1.4 Quais são as ações de cada componente da vigilância em saúde? 
 
 A vigilância epidemiológica é um “conjunto de ações que proporciona o 
conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores 
determinantes e condicionantes da saúde individual ou coletiva, com a finalidade 
de se recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças ou 
agravos”. 
 Seu propósito é fornecer orientação técnica permanente para os que têm a 
responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de doenças e 
agravos. 
 
 
 
 
 
 
 
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 FUNÇÕES DA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
 
 
 
 A vigilância da situação de saúde desenvolve ações de monitoramento 
contínuo do país/estado/região/município/território, por meio de estudos e 
análises que revelem o comportamento dos principais indicadores de saúde, 
priorizando questões relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde 
mais abrangente. 
 A vigilância em saúde ambiental visa ao conhecimento e à detecção ou 
prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes do 
ambiente que interferiram na saúde humana; recomendar e adotar medidas de 
prevenção e controle dos fatores de risco, relacionados às doenças e outros 
agravos à saúde, prioritariamente a vigilância da qualidade da água para consumo 
humano, are solo; desastres de origem natural, substâncias químicas, acidentes 
com produtos perigosos, fatores físicos, e ambiente de trabalho. 
 
 A vigilância em saúde do trabalhador caracteriza-se por ser um conjunto de 
atividades destinadas à promoção e proteção, recuperação e reabilitação da 
saúde dos trabalhadores submetidos aos riscos e agravos advindos das 
condições de trabalho. 
Coleta e 
processamento de 
dados
Análise e 
interpretação dos 
dados processados
Divulgação das 
informações
Investigação 
epidemiológica de 
casos e surtos
Análise dos 
resultados obtidos e
Recomendações e 
promoção das 
medidas de controle 
indicadas.
 
 
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 A vigilância sanitária é entendida como um conjunto de ações capazes de 
eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, na produção e circulação de bens e na prestação 
de serviços de interesse da saúde. Abrange o controle de bens de consumo que, 
direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as 
etapas e processos, da produção ao consumo; e o controle da prestação de 
serviços que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde. 
 
O Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é coordenado pela Anvisa no âmbito nacional e integrado 
pela Anvisa, Vigilâncias Sanitárias Estaduais, Vigilâncias Sanitárias Municipais, Sistema Nacional de 
Laboratórios de Saúde Pública, no aspecto pertinente à vigilância sanitária; e sistemas de informação 
de vigilância sanitária. 
 
 Outro aspecto fundamental da vigilância em saúde é o cuidado integral com 
a saúde das pessoas por meio da promoção da saúde. 
 Essa política objetiva a promover a qualidade de vida, empoderando a 
população para reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúde relacionados aos 
seus determinantes e condicionantes – modos de viver, condições de trabalho, 
habitação, ambiente, educação, lazer, cultura e acesso a bens e serviços 
essenciais. 
 As ações específicas são voltadas para: alimentação saudável, prática 
corporal/atividade física, prevenção e controle do tabagismo, redução da 
morbimortalidade em decorrência do uso de álcool e outras drogas, redução da 
morbimortalidade por acidentes de trânsito, prevenção da violência e estímulo à 
cultura da paz, além da promoção do desenvolvimento sustentável. 
 
 
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4.(FUNCAB/SESACRE/2013) “O monitoramento contínuo do país, estado, município, 
região e/ou território por meio de estudos e análises que revelem o comportamento 
dos principais indicadores de saúde, priorizando questões relevantes e contribuindo 
para um planejamento de saúde mais abrangente” faz parte das ações desenvolvidas 
pela: 
 
a) vigilância epidemiológica. 
b) vigilância sanitária. 
c) vigilância em saúde ambiental. 
d) vigilância da situação de saúde. 
e) vigilância em saúde do trabalhador. 
 
Resposta Correta: 
d) vigilância da situação de saúde. 
Comentário: 
A vigilância da situação de saúde desenvolve ações de monitoramento contínuo do 
país/estado/região/município/território, por meio de estudos e análises que revelem o 
comportamento dos principais indicadores de saúde, priorizando questões relevantes 
e contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente 
 
 
 
 
 
5.(EDUCA/Prefeitura de Maturéia – PB/2016). Marque a alternativa CORRETA que 
corresponde ao significado conceitual de Vigilância: “desenvolve ações de 
monitoramento contínuo do país/estado/região/município/território, por meio de 
estudos e análises que revelem o comportamento dos principais indicadores de saúde, 
priorizando questões relevantes e contribuindo para um planejamento de saúde mais 
abrangente. ” 
 
a) Vigilância Epidemiológica. 
b) Vigilância Sanitária. 
c) Vigilância Ambiental. 
d) Vigilância da Situação de Saúde. 
e) Vigilância em Saúde. 
 
Resposta Correta: 
d) vigilância da situação de saúde. 
Comentário: 
A vigilância da situação de saúde desenvolve ações de monitoramento contínuo do 
país/estado/região/município/território, por meio de estudos e análises que revelem o 
comportamentodos principais indicadores de saúde, priorizando questões relevantes 
e contribuindo para um planejamento de saúde mais abrangente. 
 
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6.(CONSULPLAN/CBTU/2014) A Vigilância em Saúde do Trabalhador (VISAT) é um 
dos componentes do (a) 
 
a) Vigilância Epidemiológica. 
b) Vigilância em Saúde Ambiental. 
c) Vigilância da Situação de Saúde. 
d) Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. 
 
 
Resposta Correta: 
d) Sistema Nacional de Vigilância em Saúde. 
Comentário: 
O conceito de vigilância em saúde inclui: a vigilância e o controle das doenças 
transmissíveis; a vigilância das doenças e agravos não transmissíveis; a vigilância da 
situação de saúde, vigilância ambiental em saúde, vigilância da saúde do trabalhador 
e a vigilância sanitária. 
 
 
 
1.5 A vigilância em saúde e o planejamento 
 A vigilância em saúde detém conhecimentos e metodologias que auxiliam 
a gestão para o conhecimento da realidade, identificação de problemas, 
estabelecimento de prioridades de atuação e melhor utilização dos recursos em 
busca de resultados efetivos, fundamentais para a elaboração do planejamento. 
 A análise da situação de saúde permite a identificação, descrição, 
priorização e explicação dos problemas de saúde da população, por intermédio 
da: 
 
 caracterização da população: variáveis demográficas (número de 
habitantes com distribuição por sexo, idade, local de residência, fluxos de 
migração, etc.); variáveis socioeconômicas (renda, inserção no mercado 
de trabalho, ocupação, condições de vida, etc.); variáveis culturais (grau de 
instrução, hábitos, comportamentos, etc.); 
Tainá
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 caracterização das condições de vida: ambientais (abastecimento de água, 
coleta de lixo e dejetos, esgotamento sanitário, condições de habitação, 
acesso a transporte, segurança e lazer); características dos sujeitos (nível 
educacional, inserção no mercado de trabalho, tipo de ocupação, nível de 
renda, formas de organização social, religiosa e política); 
 caracterização do perfil epidemiológico: indicadores de morbidade; 
indicadores de mortalidade; 
 descrição dos problemas: O quê? (Problema); Quando? (Atual ou 
potencial); Onde? (Territorialização); Quem? (Que indivíduos ou grupos 
sociais). 
 
 
A vigilância em saúde está alinhada aos DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE – DSS, ou seja 
– quanto as ações são estruturadas no modelo de VS, podemos identificar os fatores que 
determinam e condicionam a saúde e intervir de forma precoce! 
 
 Recomenda-se, para análise da situação de saúde, utilizar os sistemas de 
informação disponíveis, indicadores de saúde, fontes diversas de dados, 
processamento estatístico, construção de séries temporais, desagregação por 
grupos e distribuição territorial, considerando valores e culturas locais. 
 
Sistema Nacional de Vigilância em Saúde 
 O Sistema Nacional de Vigilância em Saúde (SNVS) é coordenado pela 
SVS/MS no âmbito nacional e é integrado pelos seguintes subsistemas: 
1. Subsistema nacional de vigilância epidemiológica, de doenças 
transmissíveis e de agravos e doenças não transmissíveis; 
2. E subsistema nacional de vigilância em saúde ambiental, incluindo 
ambiente de trabalho. 
 Além disso, são integrantes do SNVS o Sistema Nacional de Laboratórios 
de Saúde Pública, nos aspectos pertinentes à vigilância epidemiológica e saúde 
ambiental; os sistemas de informações de vigilância em saúde; programas de 
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prevenção e controle de doenças de relevância em saúde pública, incluindo o 
Programa Nacional de Imunizações, e ainda a Política Nacional de Saúde do 
Trabalhador e Política Nacional de Promoção da Saúde. 
 
 
1.6 Vigilância Sanitária 
 
 Neste item aprofundaremos o componente Vigilância Sanitária, que de 
acordo com a Lei Orgânica da Saúde 8.080/90: 
 
Vigilância Sanitária de acordo com a Lei 
Orgânica da Saúde 8.080/90: 
 
“É um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e 
da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I. o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, 
compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; e 
II. o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde. 
” 
 
 
O controle de 
bens de 
consumo 
O controle da 
prestação de 
serviços
Vigilância 
Sanitária
Que se relacionam direta ou 
indiretamente com a saúde 
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1.6.1 Componente - Vigilância Sanitária 
 Originou-se na Europa dos séculos XVII e XVIII e no Brasil dos séculos XVIII 
e XIX, com o aparecimento da noção de “polícia sanitária”, que tinha como 
finalidade regulamentar o exercício da profissão, combater o charlatanismo e 
exercer o saneamento da cidade, fiscalizar as embarcações, os cemitérios e o 
comércio de alimentos, com o objetivo de vigiar a cidade para evitar a propagação 
das doenças. 
 No Brasil, a polícia sanitária, que é a prática mais antiga da saúde 
pública, aparece na época em que vigorava a “teoria dos miasmas”. Ela se 
rearticula e se modifica, pelo menos na forma de interpretar os eventos, ao 
incorporar as várias novas noções que vão surgindo, como aquelas originadas na 
era bacteriológica, no período da introdução da terapêutica; mais tarde, com as 
teorias sistêmicas e do planejamento, configuram-se os sistemas de vigilância à 
saúde, até a incorporação em sua função de controle do conceito de defesa da 
cidadania, do direito do consumidor. 
 
 
 
Até 1988, o Ministério da Saúde definia a Vigilância Sanitária como -"um conjunto de medidas que 
visam elaborar, controlar a aplicação e fiscalizar o cumprimento de normas e padrões de interesse 
sanitário relativo a portos, aeroportos e fronteiras, medicamentos, cosméticos, alimentos, saneantes e 
bens, respeitada a legislação pertinente, bem como o exercício profissional relacionado com a saúde”. 
 
 
 A Constituição Federal de 1988, afirmou ser a saúde um direito de todos e 
destacou as atribuições da Vigilância Sanitária como obrigação do Estado, 
produziu-se intensa atividade regulatória. Sendo um dever do Estado, compete a 
este implementar políticas públicas capazes de garantir à população brasileira o 
acesso universal a ações e serviços públicos de saúde. 
 Além de ações e serviços de saúde, conforme dispõe o caput do art. 196, o 
Estado deve atuar no sentido de reduzir os riscos de doenças e agravos à saúde 
pública; ou seja, deve adotar medidas capazes de garantir a segurança sanitária 
 
 
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da população, evitando a disseminação de doenças e eliminando riscos à saúde 
existentes no ambiente social, em concordância com o conceito de saúde. 
 
 A descrição de vigilância sanitária, conhecida por todos pela Lei nº 8.080, 
de 19 de setembro de 1990, passa a ser, nesse contexto, de acordo com o artigo 
6º, parágrafo 1º, a seguinte: 
“Entende-se por vigilância sanitária um conjunto de ações capazes de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários 
decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação 
de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem 
com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao 
consumo; 
II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente 
com a saúde. 
 
 
Essa definição amplia o seu campo de atuação, pois,ao ganhar a condição de prática capaz de 
eliminar, diminuir ou prevenir riscos decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens 
e da prestação de serviços de interesse da saúde, torna-se uma prática com poder de interferir em 
toda a reprodução das condições econômico-sociais e de vida, isto é, em todos os fatores 
determinantes do processo saúde–doença. 
 
 
 A Constituição elevou a saúde à categoria de direito social, estabeleceu os 
fundamentos e fixou os princípios norteadores da política de saúde brasileira; 
desenhou o marco institucional encarregado de executar essa política na forma 
do Sistema Único de Saúde e incorporou uma definição de saúde abrangente e 
progressista, em sintonia com o padrão normativo internacional. 
 O texto constitucional art. 200 confere ao SUS um conjunto extenso e 
variado de atribuições (BRASIL,1988), dentre elas, as de: 
 
 
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 Controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse 
para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, 
imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; 
 Executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como 
as de saúde do trabalhador; 
 Ordenar a formação de recursos humanos na área da saúde; 
 Participar da formulação da política e da execução das ações de 
saneamento básico; 
 Incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e 
tecnológico; fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de 
seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; 
 Participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e 
utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos; 
 Colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. 
 
 Em consonância com o processo de reforma do Estado, na década de 1990, 
foi Instituída pela Lei 9782/99 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA), criada para: 
[...] promover a proteção da saúde da população, por 
intermédio do controle sanitário da produção e da 
comercialização de produtos e serviços submetidos à 
vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, 
dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem 
como o controle de portos, aeroportos e fronteiras. (BRASIL, 
1999). 
 
 
 
7. (COMPERVE/UFRN/2016) "O poder de polícia administrativa é uma atividade 
exclusiva da Administração Pública. Representa não só uma capacidade, mas também 
um dever de restringir ou condicionar as liberdades ou a propriedade individual, 
ajustando-as aos interesses da coletividade. Seu princípio básico é a supremacia do 
interesse público sobre o individual. No setor de saúde, esse poder incide apenas 
sobre estabelecimentos (pessoas jurídicas)." (DE SETA, REIS, 2009) A vigilância que 
detém o poder de polícia administrativa é a 
 
 
 
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A) Vigilância Sanitária. 
B) Vigilância Epidemiológica. 
C) Vigilância Ambiental. 
D) Vigilância do trabalhador. 
 
Resposta Correta: 
A) Vigilância Sanitária. 
Comentário: 
A Vigilância Sanitária no Brasil tem características de polícia sanitária, que é a prática 
mais antiga da saúde pública, aparece na época em que vigorava a “teoria dos 
miasmas”. Ela se rearticula e se modifica, pelo menos na forma de interpretar os 
eventos, ao incorporar as várias novas noções que vão surgindo, como aquelas 
originadas na era bacteriológica, no período da introdução da terapêutica; mais tarde, 
com as teorias sistêmicas e do planejamento, configuram-se os sistemas de vigilância 
à saúde, até a incorporação em sua função de controle do conceito de defesa da 
cidadania, do direito do consumidor. 
 
 
 
8.(MÁXIMA/Prefeitura de Fronteira – MG/2016) Conjunto de ações capazes de eliminar, 
diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes 
do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de 
interesse à saúde constitui o conceito de: 
a) Vigilância em saúde; 
b) Vigilância epidemiológica; 
c) Vigilância ambiental; 
d) Vigilância sanitária. 
 
Resposta Correta: 
d) Vigilância sanitária. 
Comentário: 
De acordo com a artigo 6º da LOS 8.080/90, entende-se por Vigilância Sanitária: 
conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; 
II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com 
a saúde. 
 
 
 
9. (2016/IF-ES/IF-ES) “Conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir 
riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, 
da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, 
abrangendo o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se 
relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao 
 
 
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consumo e o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou 
indiretamente com a saúde.” 
 
A afirmativa anterior se refere a: 
 
a) Saúde Pública. 
b) Vigilância Sanitária. 
c) Vigilância Epidemiológica. 
d) Vigilância da Saúde do Trabalhador. 
e) Vigilância Ambiental em Saúde. 
 
Resposta Correta: 
b) Vigilância Sanitária. 
Comentário: 
De acordo com a artigo 6º da LOS 8.080/90, entende-se por Vigilância Sanitária: 
conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; 
II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com 
a saúde. 
 
 
 
10.(CONSULPAM/Prefeitura de Tarrafas – CE/2015 ) Entende-se por vigilância 
sanitária: 
 
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens 
e da prestação de serviços de interesse da saúde. 
b) Um conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de 
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou 
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle das 
doenças ou agravos. 
c) Um conjunto de atividades que se destina, através das ações de vigilância 
epidemiológica e vigilância sanitária, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores, 
assim como visa à recuperação e reabilitação da saúde dos trabalhadores submetidos aos 
riscos e agravos advindos das condições de trabalho. 
d) Apenas o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente 
com a saúde. 
 
Resposta Correta: 
a) Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens 
e da prestação de serviços de interesse da saúde. 
 
 
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Comentário: 
De acordo com a artigo 6º da LOS 8.080/90, entende-se por Vigilância Sanitária: 
conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - O controle de bens de consumoque, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; 
II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com 
a saúde. 
 
 
 
 
11. (EBSERH – AOCP- 2015) Historicamente, tinha como função exercer o saneamento 
da cidade, fiscalizar as embarcações, os cemitérios e o comércio de alimentos, com o 
objetivo de vigiar a cidade para evitar a propagação das doenças. O enunciado refere-
se: 
 
(A) a agentes comunitários de saúde. 
(B) à polícia sanitária. 
(C) a agentes de endemias. 
(D) à reforma sanitária. 
(E) à liga médica de higiene 
 
Resposta Correta: 
(B) à polícia sanitária. 
Comentário: 
A Vigilância Sanitária no Brasil tem características de polícia sanitária, que é a prática 
mais antiga da saúde pública, aparece na época em que vigorava a “teoria dos 
miasmas”. Ela se rearticula e se modifica, pelo menos na forma de interpretar os 
eventos, ao incorporar as várias novas noções que vão surgindo, como aquelas 
originadas na era bacteriológica, no período da introdução da terapêutica; mais tarde, 
com as teorias sistêmicas e do planejamento, configuram-se os sistemas de vigilância 
à saúde, até a incorporação em sua função de controle do conceito de defesa da 
cidadania, do direito do consumidor. 
 
 
 
12. (COMPROV/UFCG - 2014 - Pref. Pedra Lavrada/PB) Entende-se por vigilância 
sanitária um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde 
e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e 
circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, EXCETO: 
a) O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a 
saúde. 
b) Programas de conscientização da população, através de publicidade, panfletagem, 
palestras e outros meios. 
 
 
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c) Ações de prevenção, devendo servir para eliminar, diminuir ou prevenir os riscos à 
saúde, devendo haver intervenção do Estado para a garantia da saúde da população. 
d) O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
 
Resposta Correta: 
b) Programas de conscientização da população, através de publicidade, panfletagem, 
palestras e outros meios. 
Comentário: 
De acordo com a artigo 6º da LOS 8.080/90, entende-se por Vigilância Sanitária: 
conjunto de ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir 
nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de 
bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo: 
I - O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a 
saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo; 
II - O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com 
a saúde. 
 
 
Destacam-se, entre as principais atribuições da ANVISA, as competências para estabelecer 
normas, propor, acompanhar e executar as políticas, as diretrizes e as ações de vigilância 
sanitária e para aplicar as penalidades aos infratores da legislação sanitária, sendo-lhe 
atribuída a coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
 
 A diversificação de atribuições evidencia que a ANVISA dispõe de amplo 
poder de polícia para autorizar ou interditar o funcionamento de empresas e 
estabelecimentos de saúde, registrar ou recusar o registro de produtos de 
interesse da saúde, monitorar a evolução dos preços de medicamentos, 
possuindo inclusive poderes normativos, especialmente em áreas técnicas que 
exigem conhecimento especializado, como por exemplo, o estabelecimento de 
padrões sobre limites de contaminantes, resíduos tóxicos, desinfetantes, metais 
pesados etc. Os demais serviços de vigilância sanitária integrantes do SNVS, 
distribuídos nas esferas estadual e municipal de gestão, também dispõem de 
poder de polícia no âmbito de suas competências (COSTA, 2009). 
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 O poder de polícia, necessário para coibir as transgressões que se fazem 
frequentemente contra a saúde da população, deve ser exercido de forma 
tecnicamente competente e de acordo com o preceitos éticos. 
 É importante lembrar – que a vigilância sanitária está incluída no conceito 
de vigilância da saúde. A vigilância da saúde é uma forma de organização das 
práticas de saúde que contempla a articulação das ações de promoção da saúde, 
prevenção e controle de riscos, assistência e reabilitação, de maneira a se 
desenvolver uma atenção integral a problemas de saúde e seus determinantes, a 
necessidade e demandas da população em territórios específicos. 
 São características da Vigilância Sanitária as atividades educativas e 
repressivas, em relação ao seu objeto de ação, isto é, em relação aos prestadores 
ou produtores. 
 Atividade educativa - deve ser exercida não apenas por meio das 
fiscalizações que podem ter inicialmente o caráter orientador, mas também 
por intermédio da promoção de reuniões e seminários com os responsáveis 
pelos estabelecimentos em que sejam discutidos os problemas e 
transmitidas as exigências técnicas legais e a necessidade da melhoria dos 
serviços, em busca da conscientização da promoção comum da saúde do 
município. 
 Atividade repressiva - inerente ao seu poder de polícia, deve ser exercida 
durante as fiscalizações quando forem constatadas irregularidades que 
possam gerar danos à saúde dos indivíduos ou da comunidade. A 
autoridade sanitária, em exercício de suas funções, não poderá se omitir 
ao constatar que uma determinada situação, procedimento ou condição 
estejam em desacordo com a legislação. 
 
As ações de vigilância sanitária portam certas especificidades: 
 
 São ações de saúde dirigidas, fundamentalmente, ao controle de riscos 
reais e potenciais, ou seja, têm natureza essencialmente preventiva, não só de 
danos, mas dos próprios riscos. Desse modo, permeiam todas as práticas médico-
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sanitárias: da promoção à proteção, recuperação e reabilitação da saúde. Nas 
diversas atividades relacionadas com a saúde faz-se necessária alguma ação de 
vigilância sanitária, também exercidas sobre o meio ambiente e o ambiente de 
trabalho. 
 Em sua grande maioria as ações são exercidas sobre coisas, produtos, 
tecnologias, processos, estabelecimentos, meios de transportes e 
ambientes e uma fração menor, mas igualmente importante, sobre pessoas, 
principalmente os viajantes, incluindo os trabalhadores dos meios de 
transporte sob vigilância sanitária. 
 Outra característica é a distribuição de competências com outros setores 
institucionais, o que amplifica a complexidade e implica em vigoroso esforço de 
construção da intersetorialidade, dado que as racionalidades de outros setores 
não são idênticas às da saúde. Os alimentos, por exemplo, são objetos de 
competências do setor saúde e da agricultura. 
 Através da Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a 
participação da comunidade na gestão do SUS. São oficializados mecanismos 
importantes de participação da população no controle de qualidade dos serviços 
de saúde, através de conselhos. O usuário, objeto de proteção da Vigilância 
Sanitária, passa a ser um aliado importante, um “vigilante voluntário”, da 
transformação das condições de saúde, reforçando o papel educativo e 
conscientizador da Vigilância Sanitária. 
 
Destacam-se quatro dimensões inerentes à prática de vigilância sanitária: 
 
 A dimensão política - como uma prática de saúde coletiva, de vigilância 
da saúde, instrumento de defesa do cidadão, no bojodo Estado e voltada 
para responder por problemas, situa-se em campo de conflito de 
interesses, pois prevenir ou eliminar riscos significa interferir no modo de 
produção econômico-social. Essa é sua dimensão política, relacionada ao 
propósito de transformação ou mudança desses processos em benefício, 
a priori, da população. Contudo, os entraves serão maiores ou menores 
 
 
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dependendo, de um lado, do grau de desenvolvimento tecnológico dos 
setores produtores e prestadores, de suas consciências sanitárias ou 
mercantilistas, e, de outro, da concreta atuação e consciência dos 
consumidores. 
 A dimensão ideológica - que significa que a vigilância deverá responder 
às necessidades determinadas pela população, mas enfrenta os atores 
sociais com diferentes projetos e interesses. 
 A dimensão tecnológica - referente à necessidade de suporte de várias 
áreas do conhecimento científico, métodos, técnicas, que requerem uma 
clara fundamentação epidemiológica para seu exercício. Nessa dimensão 
está incluída sua função de avaliadora de processos, de situações, de 
eventos ou agravos, expressa através de julgamentos a partir da 
observação ou cumprimento de normas e padrões técnicos e de uma 
conseqüente tomada de decisão. 
 A dimensão jurídica - que a distingue das demais práticas coletivas de 
saúde, conferindo-lhe importantes prerrogativas expressas pelo seu papel 
de polícia e pela sua função normatizadora. A atuação da Vigilância 
Sanitária tem implicações legais na proteção à saúde da população, desde 
sua ação educativa e normativa, estabelecendo obrigatoriedades ou 
recomendações, até seu papel de polícia, na aplicação de medidas que 
podem representar algum tipo de punição. Assentada no Direito Sanitário, 
sua atuação se faz no plano do jurídico, o que significa que qualquer 
tomada de decisão afeta esse plano. Para isso suas ações devem estar 
corretamente embasadas em leis. Torna-se imprescindível para aquele que 
exerce a ação o conhecimento dos instrumentos processuais, das 
atribuições legais e responsabilidades. 
 
 Dentro dos preceitos do SUS, que privilegia o município como o espaço de 
ação das práticas de saúde, a Vigilância Sanitária deve ser descentralizada e 
municipalizada. Ao Estado compete o papel de articular os municípios e regiões 
para garantir a uniformidade mínima das ações de todo o município, a 
 
 
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hierarquização da prestação de serviços que, por suas características e 
complexidade, tenham abrangência intermunicipal, e a viabilização das práticas 
de supervisão e controle de qualidade dos serviços de saúde. 
 A municipalização da Vigilância Sanitária, como uma etapa do processo de 
descentralização das ações de saúde, representará a concretização da 
municipalização da saúde e constitui subsídio importante para o planejamento, 
gerenciamento e qualidade dos serviços de assistência médica, para a garantia 
da saúde ambiental e ocupacional e para o controle de qualidade de produtos e 
serviços de saúde e da vida da população. 
 Municipalizar as ações de vigilância sanitária significa adotar uma política 
específica com a finalidade de operacionalizá-la recorrendo-se a novas bases de 
financiamento, criação de equipes e demais infraestruturas. 
 Segundo COSTA (2009), a partir da interpretação da Constituição Federal 
de 88 e Lei Orgânica da Saúde 8.080, art. 18, depreende-se que é dada ao 
município a competência para a execução de todas as ações de vigilância 
sanitária. Essa ação deverá ser embasada em leis federais e estaduais, mas o 
município pode legislar complementarmente o que não lhe for constitucionalmente 
vedado. 
 As ações de vigilância poderão ser exercidas pelo município 
independentemente de qualquer delegação de competência ou de convênios 
formais, em todos os locais ou situações, seja qual for a complexidade das ações. 
Contudo, o trabalho integrado, a definição harmônica das competências entre os 
vários níveis do SUS, a cooperação técnica entre eles, só beneficiarão e 
garantirão a saúde do município. Desse modo, cabe ao nível municipal executar 
e implementar ações de vigilância sanitária, obtendo para isso a cooperação 
técnica e financeira da União e do Estado. 
 Em relação aos níveis de competência, a Secretaria Nacional de Vigilância 
Sanitária do Ministério da Saúde assume o papel de coordenação, com o objetivo 
de regulamentar e executar as ações com abrangência nacional. Em nível 
estadual estão os órgãos de coordenação central, regionais e municipais, 
seguindo estruturas de organização que variam nas diferentes unidades da 
 
 
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federação. É importante ressaltar que todos esses órgãos têm atribuições de 
normatizar e fiscalizar, em caráter complementar e harmônico, dentro dos 
princípios da hierarquização e descentralização das ações, seguindo o modelo de 
organização proposto para o SUS. 
 
O campo de abrangência da vigilância sanitária 
 Bens e serviços de saúde 
 Meio ambiente 
 
O enfoque de atuação 
 O enfoque epidemiológico - Todo o instrumental epidemiológico deverá 
ser assumido pela Vigilância Sanitária, visto que o enfoque de risco é parte de sua 
própria definição. O instrumental epidemiológico é essencial para a definição de 
prioridades em face da realidade em que atua a Vigilância Sanitária, a construção 
do quadro sanitário, o conhecimento dos problemas e como subsídio às suas 
providências. 
 
 O enfoque do planejamento e da atuação programática - É atribuição da 
Vigilância Sanitária detectar riscos e tomar medidas que eliminem, previnam ou 
minimizem esses riscos. Para isso deverá planejar as suas ações de forma a 
organizar a atuação sobre os problemas sanitários e as práticas de avaliação. A 
identificação de problemas sanitários deverá ser uma atividade de planejamento 
das ações de vigilância sanitária, a ser incorporada de forma sistemática. 
 O enfoque da avaliação de qualidade - Perdura ainda hoje a ideia de que 
vigilância sanitária é uma prática de fiscalização restrita às instalações físicas, à 
emissão de licenças ou alvarás, à verificação das habilitações profissionais e a 
outros fatores mais ligados a uma avaliação de estrutura, pejorativamente 
conhecida como “vigilância de piso e parede” ou “prática burocrática e cartorial”. 
 
Os instrumentos operacionais para a fiscalização e avaliação 
 
 
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 Executada as fases de planejamento e estabelecido os programas 
prioritários e metas, é preciso que os instrumentos operacionais estejam também 
disponíveis para a realização das ações em vigilância sanitária, a saber: 
 
Formulários e credenciais 
 Formulários para aplicação legal de medidas, com timbre do município e 
identificação do órgão de vigilância sanitária, devidamente numerado e 
controlado para evitar fraudes, com cópias carbonadas, para início e 
instrução dos processos administrativos gerados nas inspeções sanitárias. 
 Credenciais dos profissionais da equipe, expedida e assinada pela 
autoridade sanitária do município, com formalização em Diário Oficial. 
 Cadastro e roteiro de inspeção para cada programa estabelecido. O 
cadastramento dos estabelecimentos e locais sob vigilância sanitária é 
essencial para o conhecimento do perfil do município, para 
dimensionamento dos recursos humanos, cronograma de trabalho e 
controle das atividades realizadas. O “roteiro de inspeção” tem várias 
funções: estabelecer os passos principais como subsídio às vistorias; 
padronizar as condutas principais para permitir as comparações; permitir a 
avaliação de cada estabelecimento e o quadro epidemiológico-sanitário do 
município. Esses instrumentos automatizados podem permitir a construção 
de vários indicadores de avaliação, conforme comentado em seções 
anteriorese nas sugestões práticas de roteiros. 
 Folhas de informação - memorandos, ofícios, capas para processos e 
outros documentos para instrução e montagem dos processos 
administrativos. 
 
 
 
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(COMPERVE/UFRN/Pref. Tangará/RN/2014) As atividades de vigilância sanitária são 
desencadeadas a partir de uma programação e, para o desenvolvimento das ações de 
campo, é necessária a disponibilização de instrumentos operacionais. Nesse contexto, 
considere as afirmativas a seguir. 
I Os formulários utilizados não precisam ser numerados. 
II Há a necessidade do uso de credencial para identificar o agente. 
III O roteiro de inspeção é útil para padronizar a conduta dos agentes. 
IV Na inutilização de um produto, é dispensável a lavratura do auto de infração. 
Considerando os instrumentos de apoio operacional para execução da vigilância sanitária, 
estão corretas as afirmativas 
A) I e IV. 
B) I e II. 
C) III e IV. 
D) II e III. 
 
Resposta Correta: 
D) II e III. 
Comentário: 
Os instrumentos de atuação devem seguir 
-Formulários para aplicação legal de medidas, com timbre do município e identificação 
do órgão de vigilância sanitária, devidamente numerado; 
- Credenciais dos profissionais da equipe; 
- Cadastro e roteiro de inspeção para cada programa estabelecido; 
- Na inutilização de um produto, é indispensável a lavratura do auto de infração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Sistemas de informação 
 
 Organização das informações de vigilância sanitária provenientes de 
cadastros, roteiros de inspeção, laudos de análises laboratoriais e outros, 
relatórios de produção dos estabelecimentos, relatórios de 
morbimortalidade, produção de atividades, etc. 
 Organização de outras fontes de informações como estatísticas, 
epidemiológicas, etc., para avaliação. 
 Organização do banco de dados sobre legislação sanitária e bibliografia 
técnica para a consulta frequente da equipe, capacitação, grupos de 
estudos, grupos de trabalho, acesso a bibliotecas, etc. 
 Organização do protocolo e expediente para entrada e saída de 
documentos, processos administrativos, boletins de informação, etc. 
 
Em síntese pode-se dizer que Vigilância Sanitária é um conjunto de ações no âmbito das práticas 
de saúde coletiva, assentadas em várias áreas do conhecimento técnico-científico e em bases 
jurídicas que lhe conferem o poder de normatização, educação, avaliação e de intervenção, e que 
têm por objetivo controlar e garantir a qualidade dos processos tecnológicos utilizados na 
produção e reprodução das condições de vida, trabalho e saúde dos cidadãos. 
 
 
 
 
 
14. (COMPROV/UFCG - 2014 - Pref. Pedra Lavrada/PB)A vigilância sanitária é um dos 
braços executivos que estruturam e operacionalizam o SUS na busca da concretização 
do direito social à saúde, por meio de sua função principal de eliminar ou minimizar o 
risco sanitário envolvido na produção, circulação e no consumo de certos produtos, 
processos e serviços. Em síntese, a vigilância sanitária tem um papel importante para 
a estruturação do SUS, principalmente devido à: 
 I - Ação normativa e fiscaliza tória sobre os serviços prestados, produtos e insumos 
terapêuticos de interesse para a saúde; 
II - Permanente avaliação da necessidade de prevenção do risco; 
III - Possibilidade de interação constante com a sociedade, em termos de promoção da 
saúde, da ética e dos direitos de cidadania. 
IV - Explorar e utilizar tais atributos e possibilidades da vigilância sanitária constitui um dos 
maiores desafios para os gestores da saúde – federais, estaduais e municipais – tendo em 
vista a necessidade de desenvolver e qualificar as possibilidades de intervenção preventiva 
no campo da saúde. Estão corretas apenas: 
 
 
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 a) I, II, III e IV 
b) I, II e III 
c) I, III e IV; 
d) I, II e IV. 
e) II e III 
Resposta Correta: 
a) I, II, III e IV 
Comentário: 
todas as assertivas trazem ações ligadas à operacionalização da Vigilância Sanitária, 
em todas as suas dimensões. 
 
 
2. PORTARIA Nº 1.378, DE 9 DE JULHO DE 2013 
 
 Regulamenta as responsabilidades e define diretrizes para execução e 
financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, Distrito 
Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em Saúde e 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
 O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe 
conferem os incisos I e II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e 
Considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as 
condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e 
o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências; 
Considerando a Lei nº 8.142, de 28 de dezembro de 1990, que dispõe sobre a 
participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre 
as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde; 
Considerando a Lei nº 9.782, de 26 de janeiro de 1999, que define o Sistema 
Nacional de Vigilância Sanitária e cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(ANVISA); 
Considerando a Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012, que 
regulamenta o § 3º do art. 198 da Constituição Federal para dispor sobre os 
valores mínimos a serem aplicados anualmente pela União, Estados, Distrito 
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Federal e Municípios em ações e serviços públicos de saúde; estabelece os 
critérios de rateio dos recursos de transferências para a saúde e as normas de 
fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas 3 (três) esferas 
de governo; 
Considerando o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, que regulamenta a Lei 
nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, para dispor sobre a organização do Sistema 
Único de Saúde (SUS), o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a 
articulação interfederativa, e dá outras providências; e 
Considerando a Portaria nº 204/GM/MS, de 29 de janeiro de 2007, que 
regulamenta o financiamento e a transferência dos recursos federais para as 
ações e serviços de saúde, na forma de blocos de financiamento, com o 
respectivo monitoramento e controle, resolve: 
 
CAPÍTULO I 
DOS PRINCÍPIOS GERAIS 
 
Art. 1º Esta Portaria regulamenta as responsabilidades e define as diretrizes para 
execução e financiamento das ações de Vigilância em Saúde pela União, Estados, 
Distrito Federal e Municípios, relativos ao Sistema Nacional de Vigilância em 
Saúde e Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
 
Art. 2º A Vigilância em Saúde constitui um processo contínuo e sistemático de 
coleta, consolidação, análise e disseminação de dados sobre eventos 
relacionados à saúde, visando o planejamento e a implementação de medidas de 
saúde pública para a proteção da saúde da população, a prevenção e controle de 
riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. 
 
Art. 3º As ações de Vigilância em Saúde são coordenadas com as demais ações 
e serviços desenvolvidos e ofertados no Sistema Único de Saúde (SUS) para 
garantir a integralidade da atenção à saúde da população. 
 
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Art. 4º As ações de Vigilância em Saúde abrangem toda a população brasileira e 
envolvem práticas e processos de trabalho voltados para: 
 
I - A vigilância da situação de saúde da população, com a produção de análises 
que subsidiem o planejamento, estabelecimento de prioridades e estratégias, 
monitoramento e avaliação das ações de saúde pública; 
II - A detecção oportuna e adoção de medidas adequadas para a resposta às 
emergências de saúde pública; 
III - a vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis; 
IV - A vigilância das doenças crônicas não transmissíveis, dos acidentes e 
violências;V - A vigilância de populações expostas a riscos ambientais em saúde; 
VI - A vigilância da saúde do trabalhador; 
VII - vigilância sanitária dos riscos decorrentes da produção e do uso de produtos, 
serviços e tecnologias de interesse a saúde; e 
VIII - outras ações de vigilância que, de maneira rotineira e sistemática, podem 
ser desenvolvidas em serviços de saúde públicos e privados nos vários níveis de 
atenção, laboratórios, ambientes de estudo e trabalho e na própria comunidade. 
CAPÍTULO II 
DAS COMPETÊNCIAS 
 
Seção I 
Da União 
 
Art. 5º Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de vigilância em 
saúde no âmbito da União, cabendo: 
 
I - à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a coordenação do Sistema 
Nacional de Vigilância em Saúde; e 
II - à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a coordenação do 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 
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Art. 6º Compete à SVS/MS: 
 
I - Ações de vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis, a 
vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus 
fatores de risco, a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em 
saúde, gestão de sistemas de informação de vigilância em saúde de âmbito 
nacional e que possibilitam análises de situação de saúde, as ações de vigilância 
da saúde do trabalhador e ações de promoção em saúde; 
II - Participação na formulação de políticas, diretrizes e prioridades em Vigilância 
em Saúde no âmbito nacional; 
III - coordenação nacional das ações de Vigilância em Saúde, com ênfase 
naquelas que exigem simultaneidade nacional ou regional; 
IV - Apoio e cooperação técnica junto aos Estados, Distrito Federal e aos 
Municípios para o fortalecimento da gestão da Vigilância em Saúde; 
V - Execução das ações de Vigilância em Saúde de forma complementar à 
atuação dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos casos previstos 
em lei; 
VI - participação no financiamento das ações de Vigilância em Saúde; 
VII - normalização técnica; 
VIII - coordenação dos sistemas nacionais de informação de interesse da 
Vigilância em Saúde, incluindo: 
 
a) estabelecimento de diretrizes, fluxos e prazos, a partir de negociação tripartite, 
para o envio dos dados para o nível nacional; 
b) estabelecimento e divulgação de normas técnicas, rotinas e procedimentos de 
gerenciamento dos sistemas nacionais; e 
c) retroalimentação dos dados para as Secretarias Estaduais de Saúde; 
 
IX - coordenação da preparação e resposta das ações de vigilância em saúde, 
nas emergências de saúde pública de importância nacional e internacional, bem 
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como cooperação com Estados, Distrito Federal e Municípios em emergências de 
saúde pública, quando indicado; 
X - coordenação, monitoramento e avaliação da estratégia de Vigilância em Saúde 
sentinela em âmbito hospitalar, em articulação com os Estados e Distrito Federal; 
XI - monitoramento e avaliação das ações de Vigilância em Saúde; 
XII - desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de educação, 
comunicação e mobilização social referentes à Vigilância em Saúde; 
XIII - realização de campanhas publicitárias em âmbito nacional e/ou regional na 
Vigilância em Saúde; 
XIV - participação ou execução da educação permanente em Vigilância em 
Saúde; 
XV - promoção e implementação do desenvolvimento de estudos, pesquisas e 
transferência de tecnologias que contribuam para o aperfeiçoamento das ações e 
incorporação de inovações na área de Vigilância em Saúde; 
XVI - promoção e fomento à participação social nas ações de Vigilância em 
Saúde; 
XVII - promoção da cooperação e do intercâmbio técnico cientifico com 
organismos governamentais e não governamentais, de âmbito nacional e 
internacional, na área de Vigilância em Saúde; 
XVIII - gestão dos estoques nacionais de insumos estratégicos, de interesse da 
Vigilância em Saúde, inclusive o monitoramento dos estoques e a solicitação da 
distribuição aos Estados e Distrito Federal de acordo com as normas vigentes; 
XIX - provimento dos seguintes insumos estratégicos: 
a) imunobiológicos definidos pelo Programa Nacional de Imunizações; 
b) seringas e agulhas para campanhas de vacinação que não fazem parte 
daquelas já estabelecidas ou quando solicitadas por um Estado; 
c) medicamentos específicos para agravos e doenças de interesse da Vigilância 
em Saúde, conforme termos pactuados na Comissão Intergestores Tripartite 
(CIT); 
d) reagentes específicos e insumos estratégicos para as ações laboratoriais de 
Vigilância em Saúde, nos termos pactuados na CIT; 
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e) insumos destinados ao controle de doenças transmitidas por vetores, 
compreendendo: praguicidas, inseticidas, larvicidas e moluscocidas - indicados 
pelos programas; 
f) equipamentos de proteção individual (EPI) para as ações de Vigilância em 
Saúde sob sua responsabilidade direta, que assim o exigirem; 
g) insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente 
transmissíveis, indicados pelos programas, nos termos pactuados na CIT; e 
h) formulários das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) e de óbitos (DO); 
XX - coordenação e normalização técnica das ações de laboratório necessárias 
para a Vigilância em Saúde, bem como estabelecimento de fluxos técnico 
operacionais, habilitação, supervisão e avaliação das unidades partícipes; 
XXI - coordenação do Programa Nacional de Imunizações, incluindo a definição 
das vacinas componentes do calendário nacional, as estratégias e normalizações 
técnicas sobre sua utilização, com destino adequado dos insumos vencidos ou 
obsoletos, de acordo com as normas técnicas vigentes; 
XXII - participação no processo de implementação do Decreto nº 7.508, de 28 de 
junho de 2011, no âmbito da Vigilância em Saúde; e 
XXIII - estabelecimento de incentivos que contribuam para o aperfeiçoamento e 
melhoria da qualidade das ações de Vigilância em Saúde. 
 
Art. 7º Compete à ANVISA 
 
I - Participação na formulação de políticas e diretrizes em Vigilância Sanitária no 
âmbito nacional; 
II - regulação, controle E fiscalização de procedimentos, produtos, substâncias e 
serviços de saúde e de interesse para a saúde; 
III - execução da vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras, podendo 
essa atribuição ser supletivamente exercida pelos Estados, pelo Distrito Federal 
e pelos Municípios, mediante pactuação na CIT; 
IV - proposição de critérios, parâmetros e métodos para a execução das ações 
estaduais, distritais e municipais de vigilância sanitária; 
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V - monitoramento da execução das ações descentralizadas no âmbito do Sistema 
Nacional de Vigilância Sanitária; 
VI- promoção da harmonização dos procedimentos sanitários no âmbito do 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária; 
VII - apoio e cooperação técnica junto aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios para o fortalecimento da gestão da Vigilância Sanitária; 
VIII - participação no financiamento das ações de Vigilância Sanitária; 
IX - coordenação do Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública 
(LACEN), nos aspectos relativos à Vigilância Sanitária, com estabelecimentos de 
normas técnicas e gerenciais; 
X - assessoria, complementar ou suplementar, das ações de vigilância sanitária 
dos Estados, Distrito Federal e Municípios para o exercício do controlesanitário; 
XI - adoção das medidas para assegurar o fluxo, o acesso e a disseminação das 
informações de vigilância sanitária para o Sistema Nacional de Vigilância 
Sanitária; 
XII - coordenação das ações de monitoramento da qualidade e segurança dos 
bens, produtos e serviços sujeitos à Vigilância Sanitária; 
XIII - participação na formulação, implementação, acompanhamento e avaliação 
dos processos de gestão da educação e do conhecimento no âmbito do Sistema 
Nacional de Vigilância Sanitária; 
XIV - promoção, implementação e apoio, no âmbito do Sistema Nacional de 
Vigilância Sanitária, de estudos, pesquisas e ferramentas que contribuam para o 
aperfeiçoamento das ações e incorporação de inovações na área de Vigilância 
Sanitária; 
XV - promoção da cooperação e do intercâmbio técnico científico com organismos 
governamentais e não governamentais, de âmbito nacional e internacional, na 
área de Vigilância Sanitária; 
XVI - promoção e desenvolvimento de ações e estratégias que contribuam para a 
participação e o controle social em Vigilância Sanitária; e 
XVII - participação no processo de implementação do Decreto nº 7.508/2011, no 
âmbito da Vigilância Sanitária. 
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15. (METTA /Pref. Logradouro/PB/2010) Vigilância Sanitária integra a afirmação de 
valores éticos e solidários, de saúde pública e na proteção e regulação sanitária. 
Segundo estudiosos “a saúde é, hoje, mais que nunca, fruto e condição para o 
desenvolvimento e a justiça social”. No que diz respeito a noções básicas de saúde 
coletiva e de vigilância sanitária, defina a alternativa correta. 
 
A) A coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é exercida, no Brasil, pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), vinculada ao Ministério da Saúde; 
B) A atuação da vigilância sanitária estende-se por todo o território nacional, exceto nas 
áreas de portos, aeroportos e fronteiras, considerados espaços de jurisdição internacional; 
C) Como não há leis específicas que disponham sobre a emissão de alvarás e o 
fechamento de estabelecimentos irregulares pela vigilância sanitária, os profissionais da 
vigilância devem estar acompanhados de policiais para realizarem essas ações; 
D) É de responsabilidade exclusiva da União, por meio da vigilância sanitária, a fiscalização 
de estabelecimentos de saúde em todo o território nacional; 
E) A vigilância sanitária de Estados e Municípios é responsável apenas pelas ações 
educativas, relacionadas a práticas adequadas dos estabelecimentos de saúde, não tendo, 
portanto, responsabilidade nas ações de cadastramento, licenciamento e fiscalização 
desses estabelecimentos. 
 
Resposta Correta: 
A) A coordenação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária é exercida, no Brasil, pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), vinculada ao Ministério da Saúde; 
Comentário: 
De acordo com o art. 5º da Portaria 1378/13: Compete ao Ministério da Saúde a gestão 
das ações de vigilância em saúde no âmbito da União, cabendo: 
I - à Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS) a coordenação do Sistema Nacional 
de Vigilância em Saúde; e 
II - à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a coordenação do Sistema 
Nacional de Vigilância Sanitária. 
 
 
Art. 8º As proposições de alteração de estratégias ou atribuições que gerem 
impacto financeiro adicional ou modificações na organização dos serviços serão 
pactuadas na CIT. 
Parágrafo único. Em situações especiais e de emergência em saúde pública, a 
União adotará as medidas de saúde pública necessárias para o seu 
enfrentamento, que serão posteriormente comunicadas à CIT. 
 
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Seção II 
Dos Estados 
 
Art. 9º Compete às Secretarias Estaduais de Saúde a coordenação do 
componente estadual dos Sistemas Nacionais de Vigilância em Saúde e de 
Vigilância Sanitária, no âmbito de seus limites territoriais e de acordo com as 
políticas, diretrizes e prioridades estabelecidas, compreendendo: 
 
I - ações de vigilância, prevenção e controle das doenças transmissíveis, a 
vigilância e prevenção das doenças e agravos não transmissíveis e dos seus 
fatores de risco, a vigilância de populações expostas a riscos ambientais em 
saúde, gestão de sistemas de informação de vigilância de âmbito estadual que 
possibilitam análises de situação de saúde, as ações de vigilância da saúde do 
trabalhador, ações de promoção em saúde e o controle dos riscos inerentes aos 
produtos e serviços de interesse a saúde; 
II - Implementação das políticas, diretrizes e prioridades na área de vigilância, no 
âmbito de seus limites territoriais; 
III - coordenação das ações com ênfase naquelas que exigem simultaneidade 
estadual, regional e municipal; 
IV - apoio e cooperação técnica junto aos Municípios no fortalecimento da gestão 
das ações de Vigilância; 
V - execução das ações de Vigilância de forma complementar à atuação dos 
Municípios; 
VI - participação no financiamento das ações de Vigilância; 
VII - normalização técnica complementar à disciplina nacional; 
VIII - coordenação e alimentação, quando couber, dos sistemas de informação de 
interesse da vigilância em seu âmbito territorial, incluindo: 
a) estabelecimento de diretrizes, fluxos e prazos para o envio dos dados pelos 
Municípios e/ou unidades regionais definidas pelo 
Estado, respeitando os prazos estabelecidos no âmbito nacional; 
 
 
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b) estabelecimento e divulgação de normas técnicas, rotinas e procedimentos de 
gerenciamento dos sistemas, em caráter complementar à atuação da esfera 
federal; e 
c) retroalimentação dos dados às Secretarias Municipais de Saúde; 
IX - coordenação da preparação e resposta das ações de vigilância, nas 
emergências de saúde pública de importância estadual, bem como cooperação 
com Municípios em emergências de saúde pública de importância municipal, 
quando indicado; 
X - coordenação, monitoramento e avaliação da estratégia de Vigilância em Saúde 
sentinela em âmbito hospitalar, em articulação com os Municípios; 
XI - desenvolvimento de estratégias e implementação de ações de educação, 
comunicação e mobilização social; 
XII - monitoramento e avaliação das ações de Vigilância em seu âmbito territorial; 
XIII - realização de campanhas publicitárias de interesse da vigilância, em âmbito 
estadual; 
XIV - fomento e execução da educação permanente em seu âmbito de atuação; 
XV - promoção da cooperação e do intercâmbio técnico científico com organismos 
governamentais e não governamentais, de âmbito estadual, nacional e 
internacional; 
XVI - promoção e fomento à participação social nas ações de vigilância; 
XVII - gestão dos estoques estaduais de insumos estratégicos de interesse da 
Vigilância em Saúde, inclusive o armazenamento e o abastecimento aos 
Municípios, de acordo com as normas vigentes; 
XVIII - provimento dos seguintes insumos estratégicos: 
 
a) seringas e agulhas, sendo facultada ao Estado a solicitação da aquisição pela 
União; 
b) medicamentos específicos, para agravos e doenças de interesse da Vigilância 
em Saúde, nos termos pactuados na CIT; 
c) meios de diagnóstico laboratorial para as ações de Vigilância em Saúde, nos 
termos pactuados na Comissão Intergestores Bipartite (CIB); 
 
 
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d) insumos de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças sexualmente 
transmissíveis, indicados pelos programas, nos termos pactuados na CIB; 
e) equipamentos de aspersão de inseticidas; 
f) EPI para todas as atividades de Vigilância em Saúde que assim o exigirem, em 
seu âmbito de atuação, incluindo: 
1. máscaras faciais completas para nebulização de inseticidas a Ultra Baixo 
Volume para o combate a vetores; e 
2. máscaras semifaciais para a aplicação de inseticidas em

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