Buscar

WADSON fichamento 'Entre o olhar e o gesto'

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

REFERÊNCIA
	GRAÇA, Marina Estela. Entre o Olhar e o Gesto: Elementos Para Uma Poética da Imagem Animada. São Paulo: Senac. 2006. 222 p.
	
	NOTAS SOBRE O AUTOR
	Marina Estela Graça é Professora Coordenadora e diretora de Licenciatura em Imagem Animada da Universidade do Algarve, Portugal. Foi professora na Universidade de Aalborg, Dinamarca, entre 2003 e 2006.  É licenciada em Design de Comunicação / Arte Gráfica pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Graça é mestra em Comunicação Social com especialização em Cinema de Animação, e doutora em Ciências da Comunicação com uma tese sobre poética do filme animado. Autora de Entre o Olhar e o Gesto, e de artigos em revistas científicas. Realizou curtas metragens de animação “Interstícios” (2001) e “Claro Azul Ausente” (2005) e é vice presidente da Casa da Animação, Porto, desde 2011.
	
	PALAVRAS-CHAVE
	ANIMAÇÃO, CINEMA, ARTE.
	 
	Discussão temática (breve resumo)
	A Arte da animação está em frequente expansão, cursos e graduações dessa respectiva área surgem a todo momento, mas ainda existe uma grande carência de biografia, não há muito conteúdo para pesquisa nesta área, e este livro nos ajuda um pouco a entender a magia da animação
	 
	 Principais citações
	
“Da concepção a finalização de um filme de animação, todas as etapas, são resultantes de um processo de abstração não-teórico, pode-se dizer até insano, 
Ao qual o autor se entrega incondicionalmente.”
“O filme animado nasce do dispositivo mesmo que funda o cinema. Em sua própria essência e concomitantemente, encontramos, contudo, a mão humana.”
“Muitos dos estudos que abordam ou citam o filme animado e, as vezes pretendem descrevê-lo e caracteriza-lo, na medida em que emergem no limiar de campos bem definidos – sobretudo um certo modelo de cinema – não tem por isso um espaço próprio de operatividade no qual possam sentir-se confrontados.”
“Os documentos audiovisuais que usam técnicas de animação como de produção fazem parte do contexto sociocultural e estão continuamente presentes: a ubiquidade das series televisivas, por exemplo, é inegável.”
“Já não é possível das imagens animadas, da mesma forma que já não é permitido que nos retiremos da cultura das mídias em geral.”
“Não é o tipo de ferramenta que é essencial no discurso fílmico e o diferencia, como propõe a perspectiva modernista, mas o modo pelo qual o seu esquema técnico e sua instrumentalidade são inquiridos, e completados no e pelo exercício fílmico.”
“A irrupção de uma nova modalidade tecnológica não justifica, só por si, o aparecimento de uma nova pratica de comunicação em substituição de uma outra.”
“Embora considere a “interpretação”, obviamente técnica, como interveniente no processo de registro do real, Hauser não a toma como origem de alteração, de transformação do real em artificio, imitação de si mesmo, reservando esta característica como especifica de “outras artes”, figurativas, naturalmente.”
“Esquecendo que a imagem, qualquer imagem, é feita “tanto de dissemelhanças quanto de semelhanças”, para Bazin, a imagem na tela confirmava a existência natural da realidade, e não a do autor que do processo que levava ao filme ou a do espectador onde este acontecia. Nada dos ato de assistir ao filme deveria perturbar o caráter “objetivo”, tido no processo como neutro, do funcionamento dos mecanismos do registro e projeção da imagem.”
“A invisibilidade na tela é uma das condições – convencionais – de visibilidade no cinema. Ora, a invisibilidade da imagem torna o espectador consciente da presença manifestada na tela e, consequentemente, da sala de cinema e dos espectadores durante a sessão cinematográfica.”
“Evidentemente que, por tudo que se afirma aqui o gesto do animador não pode ser visto enquanto determinado por uma qualquer ideia de competência e mestria, que supõe um adestramento habilitado, desejável, assim como o uso adequado e sensato dos equipamentos no respeito de normas técnicas e administrativas. Não há apetite pela construção de uma autoridade, um poder, nem exibição de figuras identificadas com uma supremacia tecnológica qualquer que seja.”
“São inúmeros os autores que prescindem do argumento e do roteiro – de qualquer orientação narrativa -, em troca de uma espécie de “partitura” em que, ao mesmo tempo, tudo é minuciosamente previsto e sobre a qual é possível improvisar.”
	
	Considerações
	 O que é a animação e o que é o cinema e o que podemos relacionar entre estas duas artes, que são separadas mas se completam? A portuguesa Marina Estela Graça tenta buscar a resposta para essas complexas perguntas. Graça busca também conceitos novos e releituras para definir uma melhor analise sobre a animação, algo que até hoje não temos em abundância. Assim reconhecemos os esforços de Marina Estela Graça, que suas experiências na área da animão são variadas e de grande importância, fazendo com que ela passe seu conhecimento para uma campo que ainda esbarra na limitação.
	
	 DATA DE LEITURA:02/04/2014 à 11/04/2014
	 
	ONDE ENCONTRAR:
	Livraria Cultura.

Outros materiais