Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FMU - CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Curso: Enfermagem Nomes: Aline Gomes Xavier Brito RA:5666986 Debora Martins de Almeida RA:3980400 Giselly Silva de Carvalho RA:3942470 Rute de Souza Nogueira RA:3868999 Meningites São Paulo 2020 Definição A meningite é o processo inflamatório da membrana que envolve o Sistema Nervoso Central (SNC) sobretudo o cérebro e a medula espinal. Sabe-se que todos os órgãos que possuímos contam com a presença de uma camada que o reveste para proteção. O sistema nervoso não é diferente, ele conta com uma membrana que o envolve para sua proteção, essa é conhecida como meninge, ou seja, com esse órgão inflamado adquirimos a conhecida meningite. Há vários graus de meningite e sintomas que podem ser originadas por vírus, fungos e bactérias. A meningite quando diagnosticada precocemente possibilita um tratamento com maior chance de cura, sendo que esse fator virá depender da circunstância de seu avanço. As meningites são dignas de maiores incidências no inverno, pois facilita a propagação dos germes, e sua transmissão acontece pelas vias aéreas. A meningite pode ser de origem: viral (vírus inflamando o sistema nervoso), fúngica (mais raro, entretanto pode acarretar-se pessoas com problemas imunológicos, por exemplo: HIV, câncer e lúpus) e bacteriana (mais habitual). Dentre as bactérias, os meningococos, que são as principais responsáveis pelos surtos epidêmicos. A meningite de origem bacteriana gerada pelo meningococo é a mais grave, já que é preciso ser diagnosticada e tratada rapidamente por ser altamente transmissível, além de pode evoluir para uma infecção generalizada, que nada mais é do que a septicemia pelos meningococo, são responsáveis assim pela falência múltipla cardiológica e pode levar a óbito em algumas horas. Tabela 1 - Causas Fonte: elaborado pelos alunos com base no site do Ministério da Saúde Apresentação clínica – Sintomas Os sintomas no geral relacionados às meningites, acarretar início agudo de hipertermia(acima de 37,6º), cefaléia, mal estar, confusão mental. Os primeiros sinais, quando manifestados são confundidos com sintomas típicos da gripe, e aparecem após algumas horas ou até dois dias depois de infectado. Meningite bacteriana: Os sintomas da meningite incluem início súbito de hipertermia, cefaléia e rigidez do pescoço. Em maioria apresenta outros sintomas, como: Mal estar, náusea, êmese, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz) e desorientação. Com o passar do tempo, alguns sintomas mais agravantes na patologia podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma. Na septicemia meningocócica (uma infecção na corrente sanguínea causada pela bactéria Neisseria meningitidis), além dos sintomas descritos anteriormente, podem aparecer outros como: cansaço, mãos e pés frios, calafrios, dores fortes ou dores nos músculos, articulações, peito ou abdômen, taquipneia, diarreia e pétequias. A meningite bacteriana causa morbidade (sequelas neurológicas, particularmente perda auditiva neurossensorial) e mortalidade expressiva, e assim necessita de terapia com antibiótico imediatamente. Com raras exceções, para a meningite viral só é necessário tratamento de ajuda com analgésicos. Imagem 1 – Meningite purulenta bacteriana/ meninge saudáveis Fonte: arquivo.fmu.br/prodisc/farmacia/avs.pdf / http://anatpat.unicamp.br/bineucerebroext.html Meningite viral: os sintomas de início são semelhantes aos da meningite bacteriana. Mas, a meningite bacteriana é geralmente a mais grave, os sinais incluem:cefaléia, hipertermia, rigidez no pescoço, náusea, vômito, inapetência, irritabilidade, sonolência ou dificuldade para acordar do sono, falta de energia e fotofobia (aumento da sensibilidade à luz). Meningite por parasitas: são semelhantes ao que acontece com a meningite causada por outras infecções, as pessoas que desenvolvem este tipo de meningite podem apresentar cefaléia, rigidez no pescoço, náuseas, vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz) e desordem. http://anatpat.unicamp.br/bineucerebroext.html Meningite por fungos: os sinais e sintomas de meningite fúngica são parecidos com os causados por outros tipos de causador etiológicos, sendo assim: hipertermia, dor de cabeça, rigidez no pescoço, náusea, vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz), e confusão mental. Em recém-nascidos ou bebês, alguns dos sintomas descritos em todos os tipos de meningite podem estar ausentes ou difíceis de serem percebidos. Mas no geral as patologias podem causar irritação, sonolência, o bebê pode vomitar, alimentar-se mal ou não responder a estímulos. Também podem apresentar a fontanela (moleira) elevada ou anormal. Diagnóstico O diagnóstico é baseado na avaliação clínica do paciente e no exame do líquor (líquido que envolve as meninges), para identificar qual o tipo de agente infeccioso. Se possuir suspeita de meningite bacteriana, é essencial a inserção de medicamentos corretos, antes mesmo de saírem os resultados do exame laboratorial. O risco de consequências graves cresce quando se tem demora para o diagnóstico e o início do tratamento. As lesões que a doença provoca nesses casos podem não ser revertido. Tabela 2 - Diagnósticos Tratamento Fonte: Elaborado pelos alunos com base nos livros descritos na referência Assim como o tratamento de outras doenças, pode ser preventivo com o objetivo de evitar ou diminuir os danos causados pela doença, tais como: vacinas, BGC(Bacilo Calmette-Guérin) ao nascer unidose; pentavalente (difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza B) com 2, 4 e 6 meses; Pneumocócica 10 valente com 2,4 e 12(reforço) meses; meningocócita com 3, 5 e 12(reforço) meses. É também tratamento terapêutico ou paliativo, se tratando de meningite o tratamento é baseado em variados fatores, tais como: faixa etária, sexo, doenças pré-existentes e o agente causador. O tempo de duração dos remédios depende da resposta clínica do paciente. Como descrito anteriormente, há mais de um agente causador e por isso é necessário ter mais de um tratamento para se adequar devidamente. No caso de meningite bacteriana (mais grave) é usado antibioticoterapia intravenosa intra-hospitalar com outros cuidados, como por exemplo: reposição de líquidos, dose e medicamento prescrita pelo médico; meningite viral, no geral, não é tratada com antivirais, somente monitorização dos sinais vitais e normalmente a melhora é espontânea; meningite fúngica(tratamento mais longo) com medicamento antifúngica, com dosagem e medicamento prescrito pelo médico; meningite por parasita é usado medicamento para aliviar os sintomas mais fortes, por exemplo: dor de cabeça e febre. Prognóstico Quando mais precoce o diagnóstico melhor é o prognóstico. Os agravantes são os fatores variantes descritos em tratamento (faixa etária, sexo, doenças pré- existentes e o agente causador). Tabela 3 - Letalidade Fonte: Elaborado pelos alunos com base Rev. Saúde Pública vol.13 no.3 São Paulo Sept. 1979 Referência 1. Livro: Fisiopatologia da doença HAMMER, 7ED, Gary D; mcPHEE, Stephen J. Disponível em: encurtador.com.br/ejMZ6. Acesso: 21 de abr. 2020. 2. Livro: Diagnóstico e tratamento volume 2 Editor: Antônio Carlos Lopes. Disponivel em: encurtador.com.br/flxIZ. Acesso em:21 de abri. 2020. 3. Livro: Diagnóstico e Tratamento, Volume 3, Por SBCM - SOCIEDADE BRASILEIRA DE CLÍNICA MÉDICA. Disponível em: encurtador.com.br/bmnHR. Acesso em: 21 de abr. 2020. 4. Ministério da saúde. Disponível em: www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites. Acesso em: 18 de abr. 2020. 5. Livro: Guia de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP-EPM- Neurologia. Paulo H. F. Bertolucci Henrique Editor: Nestor Schor. Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz+3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe 5jdLZz2TQWk+0GYFg==. Acesso em: 01 de mai. 2020. 6. Rev. Saúde Pública vol.13 no.3 São Paulo Sept. 1979. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034- 89101979000300002. Acesso: 30 de abr. 2020. http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz%2B3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe5jdLZz2TQWk%2B0GYFg%3D%3D https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz%2B3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe5jdLZz2TQWk%2B0GYFg%3D%3D https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz%2B3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe5jdLZz2TQWk%2B0GYFg%3D%3D https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz%2B3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe5jdLZz2TQWk%2B0GYFg%3D%3D https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz%2B3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe5jdLZz2TQWk%2B0GYFg%3D%3D https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/38921/pdf/558?code=mMeDwhSVrChnUK6UoT0IIJzalz%2B3igZqNBF2tfpgJNs94nh2qQSghsZ9Qr7GnhFYP90Qe5jdLZz2TQWk%2B0GYFg%3D%3D https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101979000300002 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101979000300002 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101979000300002 https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89101979000300002
Compartilhar