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Unidade 8

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Chegamos à oitava unidade, na qual trataremos da Bolsa de Valores e Bolsa de Mercadorias e 
Futuros, conceituando e informando como elas funcionam, além de passar conceitos importantes ligados 
a essas duas instituições, que são muito importantes para o mercado de capitais e para a economia de 
um país. 
 
Parte 1 – O que são Bolsas de Valores? 
As Bolsas de Valores são associações civis, sem fins lucrativos. Seu patrimônio é representado por 
títulos que pertencem às sociedades corretoras membros. Possuem autonomia financeira, patrimonial e 
administrativa, mas estão sujeitas à supervisão de órgãos governamentais. No Brasil, quem supervisiona 
as Bolsas de Valores é a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), e elas obedecem às diretrizes e políticas 
emanadas do Conselho Monetário Nacional (LAGIOIA, 2011). Assaf Neto (2006) corrobora essa 
informação e diz que as Bolsas de Valores são supervisionadas pela CVM – Comissão de Valores 
Mobiliários –, atuando como uma entidade auxiliar na fiscalização do mercado de ações; são membros 
das Bolsas de Valores nas Sociedades Corretoras que tenham adquirido título patrimonial. 
 
A corretora de títulos e valores mobiliários (CTVM) e a distribuidora de títulos e valores 
mobiliários (DTVM) atuam nos mercados financeiros e de capitais e no mercado cambial intermediando 
a negociação de títulos e valores mobiliários entre investidores e tomadores de recursos. 
As corretoras e distribuidoras, na atividade de intermediação, oferecem serviços como plataformas de 
investimento pela internet (home broker), consultoria financeira, clubes de investimentos, financiamento 
para compra de ações (conta margem) e administração e custódia de títulos e valores mobiliários dos 
clientes. Na remuneração pelos serviços, essas instituições podem cobrar comissões e taxas. 
As corretoras e as distribuidoras devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por quotas 
de responsabilidade limitada. São supervisionadas tanto pelo Banco Central quanto pela Comissão de 
Valores Mobiliários (CVM) (BACEN, 2018). 
 
O objetivo básico das Bolsas de Valores, segundo Assaf Neto (2006), é o de manter um local em 
condições adequadas para a realização, entre seus membros de operações de compra e venda de títulos 
e valores mobiliários. É preocupação das Bolsas de Valores, ainda, a preservação dos valores éticos nas 
negociações realizadas em seu âmbito, e a divulgação rápida e eficiente dos resultados de todas as 
transações realizadas. Outros objetivos das Bolsas de Valores são: 
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 Promover uma segura e eficiente liquidação das várias negociações realizadas em seu 
ambiente; 
 Desenvolver um sistema de registro e liquidação das operações realizadas; 
 Desenvolver um sistema de negociação que proporcione as melhores condições de segurança 
e liquidez aos títulos e valores mobiliários negociados; 
 Fiscalizar o cumprimento, entre seus membros e as sociedades emissoras dos títulos, das 
diversas normas e disposições legais que disciplinam as operações em bolsa. 
Trevizan (2018) diz que a Bolsa de Valores é a instituição que organiza o mercado de ações. Quando 
uma empresa quer levantar dinheiro vendendo ações, ela é disponibilizada aos investidores por meio da 
bolsa de valores. O mesmo vale para quando investidores têm interesse em comprar ações de alguma 
empresa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Parte 2 – Como as Bolsas de Valores Funcionam? 
Agora que esclarecemos o que é uma Bolsa de Valores, vamos para a segunda parte, tratar de 
como essas instituições funcionam, de uma maneira genérica. 
 
Observe a foto que revela a sala de operações da B3, a Bolsa de Valores oficial do Brasil. Lá são 
realizadas as operações de compra de venda de ações e outros títulos e valores mobiliários que ela está 
autorizada a comercializar diariamente. Antigamente, víamos que várias pessoas ficavam falando alto, 
sempre conectadas a telefones, e parecia que eles estavam brigando. Isso era o Pregão da Bolsa de 
Valores, onde aconteciam todas as operações. Atualmente, essas operações são realizadas via sistema 
informatizado, através das corretoras autorizadas. 
Assaf Neto (2006) lembra desse tempo, afirmando que o local onde são realizadas as diversas 
transações de compra e venda de ações registradas em Bolsa de Valores é denominado Pregão. Todos os 
participantes do pregão devem ter amplo acesso às informações e fatos relevantes que possam influir 
sobre os preços de negociações das ações. Procura-se evitar, com essa maior igualdade à obtenção de 
informações, o acesso privilegiado de alguns investidores a dados que permitam uma melhor avaliação 
dos preços de mercado. 
Vamos, agora, tratar um pouco do fluxo para que haja transações e negociações na Bolsa de 
Valores. 
De acordo com Assaf Neto (2006), os investidores emitem uma ordem de compra ou venda de 
determinada ação a uma Sociedade Corretora membro da Bolsa de Valores. A Corretora, em atendimento 
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ao cliente, compromete-se a executar a ordem recebida no pregão da bolsa. As negociações (compra ou 
venda) de ações são executadas seguindo, em geral, os seguintes procedimentos: 
 O investidor procura uma Sociedade Corretora e define a operação que deseja realizar 
(compra ou venda de ações) e também as condições do negócio; 
 A ordem de negociação é executada pela Corretora de acordo com o tipo definido pelo 
investidor; 
 Finalmente, é processada a liquidação física (entrega dos papéis) e a liquidação financeira 
(paramento/recebimento) da operação realizada. 
No quadro a seguir, trataremos dos principais tipos de ordens de compra e venda que os 
investidores repassam às Sociedades Corretoras, conforme segue: 
 
Quadro 13: Principais tipos de ordem de compra e venda na Bolsa de Valores 
Tipo de Ordem Definição 
Ordem a Mercado É dada quando não há qualquer limitação quanto ao preço de negociação, procurando o 
operador da bolsa executar a ordem recebida pelo melhor preço possível identificado no 
momento de realização do negócio. Essa ordem permite uma execução rápida da 
compra/venda da ação. 
Ordem Administrada A execução da ordem de compra e venda de valores mobiliários podem também ficar a 
critério da Sociedade Corretora, sendo somente a quantidade e definição das características 
dos papéis para negociação determinadas pelo investidor. 
Ordem Discricionária É gerada por administradores de carteiras de títulos e valores mobiliários (ou representantes 
de mais de um investidor) que estabelecem as condições prévias para a execução da ordem 
de negociação (compra ou venda de papéis), indicando, entre outras, a identificação do 
investidor (ou investidores) e a quantidade de títulos que compete a cada investidor (ou 
investidores) e o preço. 
Ordem Limitada Estabelece um limite ao preço de negociação, fixando geralmente um preço mínimo para a 
venda e um preço máximo para a compra. Comparativamente à ordem de mercado, esse tipo 
de negociação é mais demorado, realizando-se somente quando a cotação atingir o valor 
fixado. Promove, no entanto, uma maior garantia, no caso de a negociação não ser realizada 
a um preço pouco atraente. 
Ordem Casada Envolve a realização obrigatória de uma operação de compra e outra de venda. A execução 
da ordem casada somente é possível se as duas transações puderem ser realizadas. 
Fonte: Elaborado pelo Autor, adaptado de Assaf Neto, 2006. 
Existem três modalidades de se operar no mercado: à vista, a termo e opções. A B3 oferece 
negócios nesses três mercados. 
No mercado à vista, a entrega dos títulos vendidos ocorre no segundo dia útil após a realização do 
negócio em bolsa. A Corretora adquirente recebe os títulos transacionados e os repassa ao investidor, 
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formalizando-se a liquidação física da operação, e a liquidação financeira é processada com até três dias 
úteis. 
No mercado a termo, as operações são formalizadas por meio de um contrato preestabelecidofirmado entre comprador e vendedor, o qual estipula uma quantidade determinada de ações, prazo de 
liquidação do negócio em determinada data futura, a um preço acordado entre as partes. 
As operações no mercado de opções envolvem negociações de direitos de compra e venda de 
ações, a um prazo de liquidação e preço preestabelecidos. O investidor de opções adquire, mediante o 
pagamento de um prêmio, o direito de comprar ou vender determinado lote de ações a outro investidor 
do mercado, em condições de prazo e preço previamente estabelecidos. O comprador da opção ainda 
pode negociar o prêmio pago no mercado, se não desejar exercer seu direito de compra ou venda até a 
data do vencimento da opção (ASSAF NETO, 2006). 
Além dessas informações, precisamos agora esclarecer o que é o índice chamado Ibovespa. O 
índice da B3 é o mais importante indicador do desempenho das cotações das ações negociadas no 
mercado brasileiro. O Ibovespa foi criado em 2 de janeiro de 1968, ou seja, a partir de uma carteira teórica 
de ações, expressa em pontos. O valor inicial foi de 100 pontos. O cálculo do Ibovespa não considera 
nenhum investimento adicional, admitindo somente a reinversão dos dividendos recebidos e do 
montante auferido na venda dos direitos de subscrição e da manutenção, em carteira, das ações 
distribuídas a títulos de bonificação (ASSAF NETO, 2006). 
Trevizan (2018) diz que o Ibovespa foi criado com o objetivo de demonstrar o desempenho médio 
dos ativos mais negociados e representativos do mercado de ações no Brasil. Para estarem no Ibovespa, 
as empresas precisam atender aos critérios da metodologia desse índice – então nem toda empresa que 
tem ações na bolsa faz parte do Ibovespa. O Ibovespa é um índice teórico. Cada uma das empresas que 
fazem parte de sua composição tem um peso sobre o ele, e isso muda a influência do sobe e desce de 
uma ação sobre o Ibovespa de maneira geral. Por exemplo: se uma ação que tem um peso importante 
sobre o Ibovespa cai 3% em um único dia, a influência sobre o índice será muito maior do que a queda de 
10% do papel de uma empresa menos relevante na composição. 
 Eu já ouvi falar em outros índices de Bolsas de Valores. Existem mesmo? Sim. Os principais 
índices das Bolsas de Valores ao redor do mundo são: DOW JONES, STANDAR & POOR´S 500 (S&P 500), 
NEW YORK STOCK EXCHANGE (NYSE), o NASDAQ, índices da Bolsa de Nova York, o TOPIX (da bolsa de 
Tóquio), o FINANCIAL TIMES INDEX (da Bolsa de Londres), DAX-30 da Bolsa de Frankfurt, SSEC da bolsa de 
valores de Xangai na China etc. 
 
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SAIBA MAIS 
A B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), criou em 2001 os Níveis 1 e 2 de Governança Corporativa e, criou 
também o “NOVO MERCADO”, sendo resumidamente as seguintes atribuições adicionais 
para as empresas que entram nesta categoria: 
 Realização de ofertas públicas de colocação de ações por meio de mecanismos que 
favoreçam a dispersão do capital; 
 Manutenção em circulação de uma parcela mínima de ações representando 25% do 
capital; 
 Extensão para todos os acionistas das mesmas condições obtidas pelos controladores 
quando da venda do controle da companhia; 
 Estabelecimento de um mandato unificado de 1 ano para todo o Conselho de 
Administração; 
 Disponibilização de balanço anual seguindo as normas do US GAAP ou IAS; 
 Introdução de melhorias nas informações prestadas trimestralmente, entre as quais a 
exigência de consolidação e de revisão especial; 
 Obrigatoriedade de realização de uma oferta de compra de todas as ações em 
circulação, pelo valor econômico, nas hipóteses de fechamento de capital ou 
cancelamento do registro de negociação no Novo Mercado; 
 Cumprimento das regras de Disclosure em negociações envolvendo ativos de emissão 
da companhia por parte de acionistas controladores ou administradores da empresa; 
Segundo a B3, o Novo Mercado é um segmento de listagem destinado à negociação de ações 
emitidas por companhias que se comprometam, voluntariamente, com a adoção de práticas 
de governança corporativa adicionais em relação ao que é exigido pela legislação. 
A valorização e a liquidez das ações são influenciadas positivamente pelo grau de segurança 
oferecido pelos direitos concedidos aos acionistas e pela qualidade das informações 
prestadas pelas companhias. Essa é a premissa básica do Novo Mercado. 
A entrada de uma companhia no Novo Mercado ocorre por meio da assinatura de um 
contrato e implica a adesão a um conjunto de regras societárias, genericamente chamadas de 
"boas práticas de governança corporativa”, mais exigente do que os presentes na legislação 
brasileira (SILVEIRA, 2010). 
 
Para complementar o que foi tratado no “Saiba Mais”, Assaf Neto (2006) expõe que existe na B3 
um índice destinado a ações com Governança Corporativa diferenciada, chamado de IGC. Ele foi criado 
com o objetivo de avaliar o desempenho de uma carteira de ações de empresas empenhadas em oferecer 
boas práticas de governança corporativa. Essa carteira é composta somente de ações negociadas no Novo 
Mercado ou que estejam classificadas nos níveis 1 e 2 de governança corporativa. 
Surge agora uma dúvida: Quais as Bolsas de Valores mais importantes do mundo? Será que nessa 
lista temos alguma brasileira? Bom, temos sim. A B3 é uma das maiores do mundo. Vamos fazer então 
uma pequena lista, com oito Bolsas de Valores pelo mundo. 
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 NYSE – New York Stock Exchange; 
 NASDAQ; 
 Bolsa de Valores de Londres (London Stock Exchange); 
 B3 – Brasil, Bolsa, Balcão; 
 Bolsa de Valores de Frankfurt; 
 Bolsa de Valores de Xangai; 
 Bolsa de Valores de Hong Kong; 
 Bolsa de Valores de Tóquio. 
Para terminarmos a segunda parte, segue um vídeo bem bacana que tira muitas dúvidas. 
https://www.youtube.com/watch?v=xPC8AE1G2l8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=xPC8AE1G2l8
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Parte 3: O que são Bolsas de Mercadorias e Futuros e como funcionam? 
Vamos agora fechar a oitava unidade, com a parte 3, tratando das Bolsas de Mercadorias e 
Futuros. Só pelo nome, podemos verificar que além de papéis como derivativos e opções (no futuro), são 
comercializados títulos baseados em mercadorias, como ouro e produtos agrícolas, por exemplo. 
As bolsas de mercadorias e futuros são associações privadas civis, com objetivo de efetuar o 
registro, a compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em pregão ou em 
sistema eletrônico. Para tanto, devem desenvolver, organizar e operacionalizar um mercado de 
derivativos livre e transparente, que proporcione aos agentes econômicos a oportunidade de efetuarem 
operações de hedging (proteção) ante flutuações de preço de commodities agropecuárias, índices, taxas 
de juro, moedas e metais, bem como de todo e qualquer instrumento ou variável macroeconômica cuja 
incerteza de preço no futuro possa influenciar negativamente suas atividades. Possuem autonomia 
financeira, patrimonial e administrativa e são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (BACEN, 
2018b). 
Uma Bolsa de Mercadorias e Futuros funciona igual a uma Bolsa de Valores. No Brasil, tínhamos a 
BM&F, que se tornou BMF Bovespa, pois foi comprada pela Bovespa, e em 2017 tornou-se B3, pois houve 
a junção da Bovespa, BMF e Cetip, tornando-se B3 (Brasil, Bolsa, Balcão). Para ficarmos antenados com 
essa questão, vejamos um vídeo rápido, que vai nos ajudar no entendimento. 
https://www.youtube.com/watch?v=Z4ZYGsShKn4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Z4ZYGsShKn4
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Resumo 
 
Agora, vamos repassar o que estudamos na oitava unidade. Na primeira parte, conceituamos 
Bolsas de Valores, seus objetivos e também definimos Sociedade Corretora de Títulos e Valores 
Mobiliários. Na segunda parte, tratamos do funcionamento de uma bolsa de valores, os tipos de ordens, 
as modalidades de operação em um Bolsa de Valores, os índices das principais bolsas do mundo, com 
destaque para o Ibovespa,os aspectos relacionados a Governança Corporativa, e listamos as maiores 
Bolsas de Valores do Mundo. Para terminar, na terceira parte tratamos das Bolsas de Mercadorias e 
Futuros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências 
 
ASSAF NETO, A. Mercado Financeiro. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006. 
 
BACEN. Corretora e distribuidora de títulos e valores mobiliários são intermediadoras nos mercados 
financeiro, cambial e de capitais. 2018a. Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomp
osicao%2Fcorretoras_distribuidoras.asp. Acesso em: 22 dez. 2018. 
 
BACEN. Bolsa de Mercadorias e Futuros. 2018b. Disponível em: 
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomp
osicao%2Fbmf.asp. Acesso em: 22 dez. 2018. 
 
LAGIOIA, U. C. T. Fundamentos do Mercado de Capitais. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
 
SILVEIRA, A. M. Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. Teoria e Prática. São Paulo: Campus, 
2010. 
 
TREVIZAN, K. O que é a bolsa de valores e para que ela serve? 2018. Disponível em: 
https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2018/07/25/o-que-e-a-bolsa-de-valores-e-
para-que-ela-serve.ghtml. Acesso em: 21 dez. 2018. 
 
https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/legado?url=https:%2F%2Fwww.bcb.gov.br%2Fpre%2Fcomposicao%2Fcorretoras_distribuidoras.asp
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https://g1.globo.com/economia/educacao-financeira/noticia/2018/07/25/o-que-e-a-bolsa-de-valores-e-para-que-ela-serve.ghtml
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