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ARGAMASSAS (1)

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ARGAMASSAS E CONCRETOS 
ARGAMASSAS 
HISTÓRICO 
Acredita-se que a argamassa surgiu na Pérsia antiga, onde 
usava-se alvenaria de tijolos secos ao sol, com 
assentamento de argamassas de cal. 
 
Seu desenvolvimento como sistema construtivo, 
entretanto, ocorreu em Roma. 
HISTÓRICO 
Durante o Império Romano os homens tiveram a idéia de 
misturar um material aglomerante, a pozolana (cinzas 
vulcânicas), com materiais inertes, dando origem às 
primeiras argamassas. 
 
No Brasil, a argamassa passou a ser utilizada no primeiro 
século de nossa colonização, para assentamento de 
alvenaria de pedra (largamente utilizada na época). A cal 
que constituía tal argamassa era obtida através da queima 
de conchas e mariscos. O óleo de baleia era também muito 
utilizado como aglomerante, no preparo de argamassas 
para assentamento. 
DEFINIÇÃO 
Argamassa é um material constituído pela mistura de 
aglomerantes, agregados miúdos e água, podendo 
também conter aditivos com a finalidade de melhorar suas 
propriedades, que após tratamento de cura endurece 
atendendo às propriedades e desempenhos especificados. 
 
DEFINIÇÃO 
Quando recém misturadas, possuem boa plasticidade; 
enquanto que, quando endurecidas, possuem rigidez, 
resistência e aderência. 
 
As argamassas são normalmente constituídas por cal ou 
cimento, areia e água. 
DEFINIÇÃO 
A areia funciona como material inerte, para dar solidez. 
Nas argamassas de cimento, sua aplicação reduz a menos 
de 1/3 a quantidade de aglomerante reduzindo custo e 
variação volumétrica. 
 
Nas argamassas de cal, a areia facilita a passagem de 
anidrido carbônico do ar, que produz a recarbonatação do 
hidróxido de cálcio, com conseqüente solidificação do 
conjunto. 
DEFINIÇÃO 
Conforme a necessidade, pode-se adicionar outros 
componentes para melhorar ou dar outra propriedade ao 
material. 
 
 Aditivos para argamassas: 
 Plastificantes - aumentam a resistência com menos água no 
preparo; 
 Fluidificantes - mesmo efeito do plastificante, porém mais efetivo; 
 Incorporadores de ar - incorporam bolhas de ar, aumentando a 
impermeabilidade; 
 Impermeablizantes - repelem a água; 
 Retardadores - retardam a pega; 
 Aceleradores - aceleram a pega. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
1- Argamassas comuns 
 
2- Argamassas refratárias 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
1- Argamassas comuns 
 
 Assentamento de pedras, tijolos e blocos em alvenarias, onde 
favorecem a distribuição dos esforços. 
 
 Revestimentos argamasssados como chapisco, camada única, 
emboço e reboco. 
 
 Assentamentos de placas de revestimento para paredes e pisos. 
 
 Reparos de obras de concreto. 
 
 Injeções. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
1.1 - Argamassas de assentamento 
 
Propriedades 
•Trabalhabilidade: uma argamassa tem boa trabalhabilidade quando 
distribui-se com facilidade ao ser assentada, preenchendo todos os 
vazios. Não separa-se ao ser transportada, agarra a colher do pedreiro, 
não endurece quando toca blocos de sucção alta, e permanece 
plástica por um bom tempo. 
•Retentividade de água: está relacionada com a manutenção da 
consistência da argamassa. É a propriedade da argamassa de não 
perder a água que possui para o elemento onde foi assentada. 
•Aderência: não é uma característica própria da argamassa. Depende 
das condições da mesma, e da unidade da alvenaria. A aderência é um 
processo mecânico; a argamassa se ancora na alvenaria pela 
penetração nas suas reentrâncias. 
•Resistência mecânica: o principal esforço que a argamassa de 
assentamento sofre é o de compressão. Também sofre flexão e 
cisalhamento por esforços laterais nas paredes, porém em menor 
quantidade. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
1.2 - Argamassas de revestimento 
 
Revestimento é o recobrimento de uma superfície lisa ou áspera com 
uma ou mais camadas superpostas de argamassa em espessura via 
de regra uniforme, apta a receber, sem danos, uma decoração final. 
 
Aderência é a propriedade do revestimento de resistir a tensões 
normais ou tangenciais nas superfícies de interface com o substrato. 
 
Entre outros usos importantes dos revestimentos argamassados, 
podemos citar: 
• estanqueidade à água; 
• conforto térmico; 
• isolamento acústico; 
• resistência ao fogo; 
• regularização da base; 
• aparência e decoração; 
• proteção da base. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
1.2 - Argamassas de revestimento 
 
Propriedades da argamassa de revestimento 
Quando fresca 
• Adesão inicial: é a propriedade que a argamassa fresca de 
revestimento possui de permanecer adequadamente unida à base de 
aplicação, após o seu lançamento. 
• Consistência e plasticidade: são os principais fatores 
condicionantes da trabalhabilidade das argamassas, a qual pode 
garantir que o revestimento fique adequadamente aderido ao substrato 
e dar o acabamento superficial conforme prescrito. 
• Retenção de água de consistência: define-se retenção de água de 
uma argamassa como a propriedade que a mesma possui de reter 
mais ou menos água de amassamento ao entrar em contato com uma 
superfície de maior nível de absorção. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
1.2 - Argamassas de revestimento 
 
Propriedades da argamassa de revestimento 
Quando endurecida 
• Resistência mecânica (capacidade de absorver deformações): É a 
propriedade das argamassas endurecidas de acompanhar a 
deformação gerada por esforços internos ou externos e de retornar à 
dimensão original quando cessam esse esforços sem se romperem. 
 
As solicitações às quais encontram-se submetidas as argamassas de 
revestimento são: 
 Movimentação volumétrica da base; 
 Deformação da base; 
 Movimentação do revestimento; 
 Retração do revestimento. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO EMPREGO 
2- Argamassas refratárias 
 
Possuem a característica de resistir à elevadas 
temperaturas e são feitas com agregados especiais e 
cimento aluminoso. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TIPO DE 
AGLOMERANTE 
 Argamassas aéreas: compostas por cal aérea ou gesso. 
 A cal dá à argamassa uma boa trabalhabilidade e capacidade 
de reter água, entretanto, quando está endurecida, apresenta baixa 
resistência. 
 Argamassas hidráulicas: compostas de cal hidráulica 
ou cimento portland. 
 As argamassas de cimento e areia são indicadas para 
suportar maiores cargas, pois possuem alta resistência. 
 Argamassas mistas: compostas por um aglomerante 
aéreo e um hidráulico (cal e cimento). 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÚMERO 
DE ELEMENTOS ATIVOS 
 Argamassas simples: possuem apenas um elemento 
ativo. 
 
 Argamassas compostas: possuem mais de um 
elemento ativo. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
DOSAGEM 
 Argamassas pobres ou magras: O volume de 
aglomerante é insuficiente para preencher os vazios 
entre os grãos do agregado. 
 
 Argamassas cheias: Os vazios são preenchidos 
perfeitamente pela pasta. 
 
 Argamassas ricas ou gordas: Quando há excesso de 
pasta. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
CONSISTÊNCIA 
Secas - A pasta aglomerante somente preenche os vazios 
entre os agregados, deixando-os ainda em contato. Existe o 
atrito entre as partículas que resulta em uma massa áspera. 
 
Plásticas - Uma fina camada de pasta aglomerante “molha” a 
superfície dos agregados, dando uma boa adesão entre eles 
com uma estrutura pseudo-sólida. 
 
Fluidas - As partículas de agregado estão imersas no interior 
da pasta aglomerante, sem coesão interna e com tendência de 
depositar-se por gravidade (segregação). Os grãos de areia não 
oferecem nenhuma resistência ao deslizamento, mas a 
argamassa é tão líquida que se espalha sobre a base, sem 
permitir a execução adequada do trabalho.CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
CONSISTÊNCIA 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
 Argamassas produzidas no canteiro de obras 
 
 Argamassas produzidas em centrais 
 
 Argamassas industrializadas 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Argamassas colantes: 
 
A argamassa colante industrializada e composta por cimento, 
areia e aditivos que retém agua e promovem aderência. Quando 
misturados com agua, esses itens formam uma massa viscosa, 
plástica e adesiva. As argamassas colantes são diferenciadas pela 
quantidade e tipos de aditivos e também pelo consumo de 
cimento. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 AC-l (INTERIOR): 
 
Argamassa com características de resistência às 
solicitações mecânicas e termohigrométricas típicas de 
revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados 
em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos 
especiais. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 AC-II (EXTERIOR): 
 
Argamassas com características de adesividade que 
permitem absorver os esforços existentes em 
revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de 
ciclos de flutuação térmica e higrométrica, da ação da 
chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes 
do movimento de pedestres em áreas públicas e de 
máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não 
metálicos. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 AC- III (ALTA RESISTÊNCIA): 
 
Argamassa que apresenta propriedades de modo a resistir 
a altas tensões de cisalhamento nas interfaces 
substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo, juntamente 
com uma aderência superior entre as interfaces em relação 
às argamassas dos tipos I e II: é especialmente indicada 
para uso em fachadas que durante o assentamento não 
estejam submetidas à insolação direta, em saunas, em 
piscinas e em ambientes similares. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 AC-III-E (ESPECIAL): 
 
Argamassa que atende aos requisitos dos tipos I e II, com 
tempo em aberto estendido. 
Especialmente indicada para fachadas que durante o 
assentamento estejam submetidas à insolação direta. 
 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Rejuntamento: 
 
Rejuntamento Tipo I: Uso em ambientes internos e 
externos, desde que observados as seguintes informações: 
a) Aplicação restrita a locais de trânsito de pedestres / transeuntes, 
não intenso; 
b) Aplicação restrita a placas cerâmicas com absorção de água acima 
de 3%; 
c) Aplicação em ambientes externos, piso ou parede, desde que não 
excedam 20 m² e 18m², respectivamente. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Rejuntamento: 
 
Rejuntamento Tipo II: Uso em ambientes internos e 
externos, desde que observados as seguintes informações: 
a) Todas as condições do tipo I; 
b) Aplicação em locais de trânsito intenso de pedestres / transeuntes; 
c) Aplicação em placas cerâmicas com absorção de água inferior a 
de 3%; 
d) Aplicação em ambientes externos, piso ou parede, de qualquer 
dimensão, ou sempre que se exijam as juntas de movimentação; 
e) Ambientes internos ou externos com presença de água estancada. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Assentamento: 
 
- Argamassa indicada para ligação de componentes de 
vedação no assentamento em alvenaria, com função de 
vedação. 
- Argamassa indicada para ligação de componentes de 
vedação no assentamento em alvenaria, com função 
estrutural. 
- Argamassa para complementação da alvenaria 
(encunhamento). 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Revestimento: 
 
- Argamassa para revestimento interno: indicada para 
revestimento de ambientes internos da edificação, 
caracterizando-se como camada de regularização. 
- Argamassa para revestimento externo: indicada para 
revestimento de fachadas, muros e outros elementos da 
edificação em contato com o meio externo, caracterizando-
se como camada de regularização. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Revestimento: 
 
- Argamassa para revestimento interno monocamada: 
indicada para revestimento de ambientes internos de 
edificação, aplicada em camadas únicas ou sobre emboço, 
proporcionando uma superfície extralisa pronta para 
pintura. 
- Argamassa de uso geral: indicada para assentamento de 
alvenaria sem função estrutural e revestimento de paredes 
e tetos internos e externos. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Revestimento: 
 
- Argamassa para reboco: indicada para cobrimento de 
emboço, proporcionando uma superfície fina que permita 
receber o acabamento, também denominada massa fina. 
- Argamassa decorativa bicamada pigmentada: indicada 
para revestimento com fins decorativos, pigmentada, que 
permite variados acabamentos em camada fina. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
 Revestimento: 
 
- Argamassa decorativa monocamada pigmentada: 
indicada para revestimento de fachadas, muros e outros 
elementos de edificação em contato com o meio externo, 
com fins decorativos, pigmentada, hidrofugada e que 
permite variados acabamentos em camada úmida. 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A SUA 
PRODUÇÃO 
Argamassas industrializadas 
 
Atualmente dispõe-se de uma infinidade de opções de argamassas 
texturizadas. Muitas são encontradas prontas para a aplicação, algumas 
necessitam de preparo. 
• Resina Acrílica: Assemelha-se às massas corridas, seu uso é 
indispensável. É diluída em água. 
• Hidrorrepelente: Tem função de repelir a água, funcionando como uma 
espécie de impermeabilizante. 
• Biocida: Usados em misturas onde não há cal. Evitam o surgimento de 
fungos e bactérias que causam mofo. 
• Minerais: São os agregados da argamassa, as texturas são formadas 
conforme as dimensões dos grânulos. 
• Pigmento: É o que confere cor à argamassa, conforme a resina acrílica 
utilizada, dispõe-se de um certo número de cores oferecidas pelo 
fabricante. 
 
 
QUALIDADE DAS ARGAMASSAS 
 Propriedades reológicas – estado fresco 
 Resistência mecânica 
 Compacidade /massa específica 
 Impermeabilidade / Permeabilidade / Isolação 
 Aderência 
 Constância de volume 
 Durabilidade 
QUALIDADE DAS ARGAMASSAS 
 Qualidade e quantidade do aglomerante. 
 
 Qualidade e quantidade do agregado. 
 
 Quantidade de água. 
QUALIDADE DAS ARGAMASSAS 
 Os grãos do agregado miúdo devem estar totalmente 
envolvidos e aderidos à pasta. 
 
 Os vazios entre os grãos do agregado devem ser 
inteiramente completados pela pasta. Caso contrário, 
sua resistência à tração será baixa e apresentará grande 
permeabilidade. 
 
 Dosagem adequada. 
CONDIÇÕES PARA UMA BOA 
ADERÊNCIA 
a) Os grãos dos agregados devem ser hidrófilos (que 
absorvem bem a água). 
 
b) Os grãos devem ser molhados pela água diretamente, ou 
pela pasta, permitindo a aderência entre os grãos de 
aglomerante e os grãos do agregado em fase de 
endurecimento. 
CONDIÇÕES PARA UMA BOA 
ADERÊNCIA 
c) A relação de aderência entre aglomerante e agregado 
deve ser de afinidade (ações moleculares individuais). 
 
Estas ações necessitam de deslocamentos de moléculas(íons) que são diferentes dependendo da quantidade de 
água próxima aos grãos. 
CONDIÇÕES PARA UMA BOA 
ADERÊNCIA 
d) A limpeza dos grãos do agregado é fundamental para a 
aderência entre eles e o aglomerante. 
 
 As interposições sob a forma de película, de argila e 
matérias orgânicas, caulinização ou alteração superficial 
de alguns agregados torna o contato dos grãos inertes 
com os elementos ativos do aglomerante aleatório ou 
ilusório prejudicando a aderência. 
FUNÇÕES DAS ARGAMASSAS 
a) Unir os elementos construtivos e resistir aos esforços. 
b) Distribuir os esforços. 
c) Absorver as deformações. 
d) Selar as juntas. 
e) Regularizar superfícies de vedação. 
f) Servir de base para acabamentos (pintura, cerâmica, pedras). 
g) Proteger os elementos portantes dos edifícios contra ação do 
intemperismo e agentes agressivos ambientais. 
FUNÇÕES DAS ARGAMASSAS 
h) Integrar o sistema de vedação dos edifícios. 
 Isolamento acústico. 
 Isolamento térmico. 
 Resistência ao fogo. 
 Estanqueidade de águas e gases,e resistência ao 
desgaste. 
 Abalos superficiais. 
 Fixação e chumbamento de peças. 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
O estado fresco da argamassa é o período decorrido entre 
a mistura de aglomerantes e agregado miúdo com a 
água e o início das reações de pega. Entende-se como a 
condição na qual a argamassa ainda é trabalhável ou 
deformável plasticamente sob a ação de pequenas 
solicitações (ABCI, 1990). 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
1- Consistência 
É a propriedade de uma argamassa ter maior ou 
menor facilidade de opor resistência a uma dada 
deformação. As argamassas são classificadas 
segundo sua consistência em secas, plásticas ou 
fluidas, porém os limites destas consistências não 
são bem definidos. 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
2- Retenção da Consistência 
É a propriedade da argamassa de manter sua 
consistência após entrar em contato com um 
substrato. Esta propriedade é importante para 
argamassas de assentamento das alvenarias e 
peças cerâmicas de revestimento e dependem de 
outra propriedade, a retenção de água. 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
3- Coesão 
É a propriedade da argamassa de manter seus 
constituintes homogêneos, sem segregação. As 
argamassas de assentamento e revestimento de 
alvenaria devem possuir uma boa coesão. 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
4- Tixotropia 
Esta propriedade está relacionada com a coesão, 
numa escala bem acentuada. As argamassas 
tixotrópicas exigem uma baixa energia para 
alterarem sua forma, que uma vez alterada, 
consegue mantê-la mesmo sob ação da 
gravidade. A tixotropia é exigida nas argamassas 
de assentamento de peças cerâmicas e 
argamassas de recuperação. 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
5- Plasticidade 
É a propriedade que permite à argamassa deformar-
se e reter certas deformações após a redução das 
tensões que lhe foram impostas. Esta propriedade 
está ligada diretamente a sua coesão, consistência 
e retenção de água. 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
6- Retenção de água 
Define-se retenção de água como a capacidade da 
argamassa fresca de manter sua consistência ou 
trabalhabilidade quando sujeita a solicitações que 
provoquem perda de água (evaporação ou 
sucção do substrato). 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
7- Adesão inicial 
É a propriedade que a argamassa possui de 
permanecer adequadamente unida ao substrato 
após seu lançamento. Esta propriedade é 
fortemente influenciada pela plasticidade e coesão 
da argamassa e pelas propriedades do substrato 
onde é aplicada (absorção inicial e rugosidade). 
ARGAMASSA NO ESTADO FRESCO 
PROPRIEDADES: 
 
8- Tempo em aberto 
É o período de tempo após o espalhamento da argamassa 
sobre o substrato, em que é possível o assentamento da 
cerâmica obtendo-se a resistência de aderência 
adequada, definida pela NBR 14083 (ABNT, 1998) como 
maior ou igual a 0,5 MPa. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
A argamassa no estado endurecido já ultrapassou a 
idade necessária para lhe conferir resistência 
mecânica suficiente para resistir a esforços (ABCI, 
1990). 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
1- Resistência mecânica 
Seja qual for a aplicação de uma argamassa, após 
seu endurecimento sempre será submetida a algum 
tipo de esforço mecânico. As argamassas de 
assentamento são solicitadas à compressão, as de 
revestimento à abrasão superficial, impacto, 
tensões de cisalhamento decorrentes de 
movimentações do substrato ou variações 
térmicas/higrométricas. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
1- Resistência mecânica 
A resistência mecânica depende do tipo e teor de 
aglomerante. Em misturas convencionais, o cimento 
Portland é o principal responsável pela garantia 
desta propriedade. Entretanto misturas muito ricas 
em cimento provocam uma alta retração 
volumétrica e também diminuem a capacidade do 
material absorver pequenas deformações sem 
fissurar. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
2- Deformabilidade 
Na maioria das aplicações das argamassas, é 
interessante que possuam a capacidade de se 
deformarem sem que isto possa gerar tensões 
importantes no material. Isto é de vital importância 
no caso de revestimentos e assentamentos de 
unidades de alvenaria. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
2- Deformabilidade 
A deformabilidade de uma argamassa pode ser 
aumentada pelo uso da cal hidratada. Atualmente 
os fabricantes de argamassas prontas têm 
formulado seus produtos baseando-se não apenas 
na resistência mecânica, mas também em 
deformabilidades máximas. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
3- Permeabilidade 
É a propriedade de um material de se deixar atravessar 
por líquidos e gases. A permeabilidade de uma 
argamassa pode ser controlada pela quantidade e tipo 
de aglomerante empregado. O cimento Portland usado 
em proporções adequadas pode diminuir bastante a 
permeabilidade de um revestimento argamassado. 
Porém se o cimento for utilizado em teores excessivos 
podem levar à fissuração por retração hidráulica o que 
compromete esta propriedade. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
4- Retração volumétrica 
Após seu endurecimento, as argamassas sofrem um 
processo de retração resultante da reação química 
dos aglomerantes e remoção da água adsorvida 
nos produtos de hidratação, durante o processo de 
secagem. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
4- Retração volumétrica 
a) Teor de aglomerante: O aumento do teor de 
cimento eleva o potencial de retração da 
argamassa 
 
b) Volume de água: Quanto maior o volume de água 
empregado na confecção de uma argamassa, 
maior será sua retração final devido ao aumento do 
volume de pasta. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
4- Retração volumétrica 
c) Granulometria dos agregados: O agregado tem 
um papel importante no controle de retração uma 
vez que o fenômeno ocorre na pasta. 
 
d) Condições ambientais: A temperatura e a 
umidade do ambiente onde uma argamassa é 
aplicada influenciam sua retração. 
ARGAMASSA NO ESTADO ENDURECIDO 
PROPRIEDADES: 
 
5- Aderência 
É a capacidade de uma argamassa se fixar no 
substrato onde é aplicada. A aderência é 
basicamente um fenômeno físico. Logo que a 
argamassa entra em contato com o substrato, 
existe uma migração de água de um materialpara 
outro, carreando materiais cimentícios. Este material 
ao se hidratar se fixa nos poros superficiais do 
substrato promove a aderência da argamassa. 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO FRESCO: 
Consistência 
Flow-Table 
 
 
 
 
Squzeeze Flow 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO FRESCO: 
Densidade de massa e Teor de ar incorporado 
Densidade 
 
 
 
 
Ar incorporado 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO FRESCO: 
Retenção de água 
 
 
 
 
 
 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO ENDURECIDO: 
1 – Densidade de massa aparente 
Densidade 
 
 
 
 
 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO ENDURECIDO: 
1 – Resistência à tração na flexão e compressão 
Tração na flexão 
 
 
 
 
Compressão 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO ENDURECIDO: 
1 – Resistência de aderência 
 
 
 
 
 
 
ENSAIOS EM ARGAMASSAS 
ESTADO ENDURECIDO: 
1 – Resistência de aderência

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