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Lei Pelé

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Lei 9.615 de 24 de março de 1998
Lei Pelé
Lei 9.615 de 24 de março de 1998
Lei Pelé
Fernando Henrique Cardoso era o Presidente da República; 
Edson Arantes do Nascimento (Pelé) era o Minístro Extraordinário dos Esportes.
Também conhecida como a lei do passe (livre);
Trás novamente à tona o debate sobre a relação entre clubes e jogadores, determinando a extinção do passe dos atletas, norma segundo a qual esses tinham seu direito de exercer a profissão atrelada aos seus clubes;
Cria o Instituto Nacional do Desenvolvimento do Desporto (INDESP) que tinha como responsabilidade propor o Plano Nacional do Desporto e cumprir o Art. 217 da CF;
Impõe restrições e fiscalização sobre o funcionamento dos “bingos”;
Obriga as entidades esportivas a se transformarem em empresas.
Cria o Conselho de Desenvolvimento do Desporto, órgão colegiado de deliberação e assessoramento, diretamente subordinado ao Gabinete do Ministro de Estado Extraordinário dos Esportes, cabendo-lhe:
Lei 9.615 de 24 de março de 1998
Lei Pelé
Lei 9.615 de 24 de março de 1998
Lei Pelé
A Lei Pelé cria um Sistema Nacional do Desporto, substituindo o antigo Sistema Federal do Desporto no qual é reconhecido um subsistema compreendendo o Comitê Olímpico Brasileiro e o Comitê Paraolímpico Brasileiro. (BRASIL, 1998);
A Lei abriu espaço para a autonomia das Ligas, respeitando a Constituição de 1988;
Oferece garantias profissionais aos atletas quanto ao não cumprimento de obrigações trabalhistas, trata também da liberdade do atleta profissional ao término de seu contrato, podendo assumir qualquer outra entidade esportiva, acabando assim com o passe no futebol.
4
Lei 9.615 de 24 de março de 1998
Lei Pelé
No que diz respeito à prática esportiva profissional:
 Coloca restrições, vedando a participação em competições desportivas profissionais de atletas amadores de qualquer idade e de semi profissionais com idade superior a 20 anos;
Veda a prática do profissionalismo, em qualquer modalidade, quando se tratar de desporto educacional em 1o e 2o graus ou superiores no desporto militar e por menores até a idade de 16 anos completos.
5
Lei No 9.981 de 14 de julho de 2000 e a desfiguração da Lei Pelé
2o período de governo FHC;
Criado o Ministério do Esporte e Turismo e entregue a Rafael Greca (ex-prefeito de Curitiba) que não tinha nenhum compromisso e entendimento sobre o esporte;
Seu foco eram os projetos eleitorais pessoais futuros, por sinal, fracassados;
Surgem denúncias e suspeitas de má gestão no MET;
A discussão desloca-se para a questão dos bingos;
Essa desfocalização permite que forças políticas, descontentes com a lei Pelé pressionassem o Congresso a aprovar uma nova lei;
O texto da nova lei incidiu primordialmente sobre os negócios referentes ao futebol;
Teve como proponente e relator, o senador Maguito Vilela, que em momento anterior foi vice-presidente da CBF;
É verdade que muitos pontos da lei Pelé eram extremamente polêmicos e de difícil execução;
Esse fato, associado ao novo quadro conjuntural fortaleceram interesses e tudo foi rapidamente mudado no Congresso Federal;
A Nova Lei Pelé
Lei no 9.615/98, alterada pela lei no 12.395/11
		Institui normas gerais do desporto e dá outras providências.
Lei Pelé
A Lei 9.615 de 24 de março de 1998, mais conhecida como Lei Pelé ou Lei do passe livre;
É uma norma jurídica brasileira sobre desporto, com base nos princípios presentes na Constituição, e cujo efeito mais conhecido foi ter mudado a legislação sobre o passe de jogadores de futebol, revogando a chamada Lei Zico (Lei nº 8.672, de 6 de julho de 1993);
Enquanto a Lei Zico era uma lei sugestiva, a Lei Pelé é mandatória.
Lei Pelé
Foi idealizada quando Pelé era Ministro do Esporte e presidente do Conselho do INDESP (Instituto Nacional de Desenvolvimento do Desporto), e Hélio Viana de Freitas era vice-presidente do Conselho Deliberativo do Instituto, cargo correspondente ao de Secretário Executivo do Ministério;
Além de ter sido o mentor e coordenador do projeto da lei, Hélio Viana de Freitas teve ainda o apoio e supervisão do jurista Gilmar Mendes, hoje Ministro do STF e à época subchefe jurídico da Casa Civil do então Presidente Fernando Henrique Cardoso;
Foi aprovada na Câmara e no Senado por unanimidade, porém vários dos seus artigos foram depois modificados ou retirados, tais como os referentes à profissionalização dos clubes e à fiscalização dessas entidades por parte do Ministério Público.
Finalidade
Criada com o intuito de dar mais transparência e profissionalismo ao esporte nacional;
A Lei Pelé instituiu o fim do passe nos clubes de futebol do Brasil;
Instituiu o direito do consumidor nos esportes;
Disciplinou a prestação de contas por dirigentes de clubes;
A criação de ligas, federações e associações de vários esportes;
Também determinou a profissionalização, com a obrigatoriedade da transformação dos clubes em empresas;
Criou verbas para o esporte olímpico e paraolímpico;
A lei também definiu os órgãos responsáveis pela fiscalização do seu cumprimento e determinou a independência dos Tribunais de Justiça Desportiva.
Críticas
A principal delas é que sua implementação permitiu que o futebol brasileiro passasse a ser dominado por empresários privados;
Antes da Lei Pelé, eram os clubes os detentores dos contratos dos atletas, que era chamado de "passe“. O "passe" era um instrumento jurídico que prendia o jogador ao clube além do contrato de trabalho; 
Quando existia o passe, os jogadores não podiam deixar seus clubes sem autorização dos clubes nem mesmo estando sem contrato – e portanto sem salário;
Os clubes negociavam com outros clubes, sendo que o futebolista tinha direito a 15% do valor de sua negociação. O problema era que não havia transparência nos valores negociados;
Outro problema era que o atleta se queixava de ser um "escravo" no clube, sem direito de escolha nem de decisão sobre seu futuro como qualquer outro trabalhador;
Com a extinção da Lei de Passe, os clubes deixaram de investir na formação de jogadores, já que o ganho que um clube tem em formar um jogador passou a ser muito menor que no passado;
A Lei Pelé acabou tirando do clube de futebol todas as decisões sobre a carreira do futebolista e, indiretamente, a transferiu para o empresário privado;
Para os mais críticos, os atletas ficaram livres do domínio dos clubes, mas acabaram transformados em mercadorias nas mãos dos empresários;
Até mesmo Pelé criticou em 2014 essa situação: "Antes, o jogador ficava cinco, dez anos jogando no mesmo clube. Hoje não é mais assim. Muito empresário leva o jogador para a Ásia, Rússia e esquece ele lá, faz o que quiser. Então tem essa parte ruim, que o clube não é mais dono do jogador, o empresário é que manda."
Lei Pelé no. 9.615/98 e as reformas desde a sua promulgação:
Lei no. 9.940/99
Lei no. 9.981/00 Lei Maguito-Vilela
Lei no. 10.264/01 Lei Agnelo-Piva
Lei no. 10.672/03 Lei da moralização do esporte
Lei no. 12.346/10
Lei no. 12.395/11 Conhecida como Nova Lei Pelé
Lei no. 12.868/13 
Lei no. 13.155/15
Lei no. 13.322/16 Sobre controle de dopagem
Lei no. 13.756/18 Recurso provenientes das loterias.
Legado da Lei Pelé 9.615/98
Na visão do jurista e professor Álvaro Melo Filho, a versão original da Lei Pelé – Lei 9.615/98 gerou, sobretudo no futebol brasileiro, um terrível quadro, composto de empresários ricos, atletas ciganos e clubes falidos. 
Lei Pelé – Lei No 9.615/98, alterada 
 pela Lei No 12.395/11
Segundo Álvaro de Melo Filho no livro A Nova Lei Pelé – Avanços e Impactos de 2011:
Alterações polarizadas no futebol por sua visibilidade;
Colcha de retalhos geradora de instabilidade jurídica na regulação dos fatos, atos e contratos desportivos;
Tais alterações acarretaram fissuras no sistema desportivo brasileiro que geraram um “remédio provisório” para atacar os sintomas e não as causas;
Entre os efeitos colaterais temosambiguidade no ajuste de interesses, valores e aspirações dos atores desportivos, pulverização de estruturas, duplicação de ações, fragmentação de recursos financeiros, superposição de competências e destrutiva insegurança jurídico-desportiva.
A Nova Lei Pelé, com suas mutações estruturais e conjunturais, busca uma evolução visando garantir o equilíbrio dos direitos e deveres de clubes e atletas, a proteger os clubes formadores e a delimitar a ação dos empresários.
A Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11
Os envolvidos nas reuniões, etapas, debates, discussões, sugestões e propostas da nova lei foram:
 
Confederações; 
Federações; 
Clubes e atletas;
Entidades de classe dos diversos segmentos ligados ao desporto;
Ministério Público do Trabalho;
Ministério do Esporte e Casa Civil;
OIT (Organização Internacional do Trabalho);
CONANDA ( Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente);
Agentes da FIFA e demais segmentos esportivos.
 
A Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11
Repercute diretamente sobre os interesses de todos os atores desportivos, principalmente, dirigentes, atletas, árbitros, julgadores, empresários, jornalistas e torcedores.
A Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11
A instituição de cláusulas indenizatórias mais modernas para clubes e atletas;
Impõe restrições à interferência de terceiros (empresários) nas negociações entre atletas e clubes;
Evidencia o papel preponderante do clube na formação dos atletas.
A Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11
A criação da Cláusula Indenizatória Desportiva e a Cláusula Compensatória Desportiva que visam resolver conflitos trabalhistas;
Ajusta a questão da responsabilização dos dirigentes;
Amplia mecanismos de proteção ao clube formador;
A possibilidade da realização do contrato de formação desportiva;
Primordialmente, a Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11, se destaca pelos seguintes itens:
O envolvimento das entidades nacionais de administração no processo de formação de atletas, obrigando-as a se responsabilizarem pela certificação do clube formador, que servirá para a uniformização dos critérios em cada um dos respectivos segmentos do esporte.
Primordialmente, a Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11, se destaca pelos seguintes itens:
A fixação do percentual correspondente ao direito de arena como direito de natureza civil e não trabalhista, ajudando o judiciário trabalhista nas suas decisões e tranquilizando os clubes;
Primordialmente, a Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11, se destaca pelos seguintes itens:
Primordialmente, a Nova Lei Pelé – Lei 12.395/11, se destaca pelos seguintes itens:
Impedimentos e limitações da interferência de terceiros na relação clube/atleta, colocando barreiras no mecanismo predatório, voraz e corrosivo que essa relação vinha desenvolvendo desde 1998;
O direito do mecanismo de solidariedade em transferências nacionais que corrige distorções e preenche a lacuna que impedia os clubes formadores de auferir os benefícios desse mecanismo.

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