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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA


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FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
	Nos últimos anos tem havido muita insistência, na literatura especializada, sobre a necessidade de que as instituições de pesquisa não fiquem isoladas, e tratemde se vincular mais fortemente ao setor produtivo, tornando-se mais relevantes e conseguindo, ao mesmo tempo, mais apoio e recursos. E segundo Schwartzman (2009) Em uma pesquisa que examinou o relacionamento entre a pesquisa científica e o interesse público no Brasil. a principal descoberta foi, que, em países em desenvolvimento, o principal parceiro e usuário potencial dos conhecimentos científicos gerados em pesquisas não é o setor privado e sim o setor público. No entanto esta parceria entre instituições de pesquisa e agências públicas requer novas formas de institucionalização, de maneira tal que seja possível aumentar a utilidade da pesquisa científica na sociedade atual e ao mesmo tempo mantendo os padrões de liberda de e qualidade acadêmica que são essenciais em qualquer trabalho científico (Schwartzman, 2009, p, 361).
	A históriada ciência e tecnologia modernas mostra que esta relação tem sido muitas vezes difícil, ainda que a proximidade tenha sempre preponderado, sobretudo nos países da Europa ocidental e nos Estados Unidos, que são as principais bases da ciência e da tecnologia mundiais. Estas dificuldades podem ser de duas ordens.A primeira, mais familiar para quem vive e trabalha na América Latina, é o lugar relativamente secundário que ocupam os cientistas e pesquisadores em suas sociedades. A segunda, no extremo oposto, são as tentativas de colocar os pesquisadores e suas instituições ao reboque de políticas e ideologias governamentais rígidas, sufocando, desta maneira, a liberdade de pesquisa e de expressão dos cientistas e pesquisadores, como ocorreu nos regimes totalitários da Rússia e Alemanha.
	Como relataGraham(1998) “No caso da União Soviética, as ciências exatas e as tecnologias floresceram, enquanto que as ciências sociais e biologia, afetadas mais de perto por questões ideológicas, não prosperaram”. 
	A análise das novas formas de organização da atividade científica da atualidade, com a redução ou o desaparecimento das barreiras entre ciência pura eciência aplicada, em conjunção com a análise do papel central do setor públiconão somente no financiamento, mas sobretudo no uso dos resultados da pesquisacientífica, levam à necessidade de reorganizar de maneira bastante profunda osistema de pesquisa científica no País. Para resolver essa questão Schwartzman (2009, p, 361) descreve como deveria ser essa reorganização.
[...] O sentido geral desta reorganização deveria ser o de abrir as instituições,cada vez mais, para a sociedade mais ampla, tornando-as mais flexíveis, mais capazes de estabelecer parcerias com diferentes setores da sociedade, e sujeitas a novos procedimentos de avaliação, que tomem em conta não somente a excelência acadêmica dos trabalhos, ou suas aplicações, mas possam combinar ambos os critérios.Esta reorganização deveria afetar também as próprias instituições de fomento à pesquisa científica, que deveriam poder trabalhar de forma mais integrada com os diversos setores da sociedade brasileira que têm necessidade e fazem uso dos resultados da pesquisa cientifica e tecnológica (Schwartzman,2009, p, 361).
	Para tudo isso funcionar depende, em grande parte, dos próprios pesquisadores e cientistas, que têm a responsabilidade de ouvir e dialogar com a sociedade, aprendendo com ela, e mostrando a contribuição que têm a dar. Não é um caminho fácil, mas parece ser o único possível, também o mais gratificante, se bem sucedido.
A fundamentação teórica consiste em realizar uma revisão dos trabalhos já existentes sobre o tema abordado, identificando o grau de importância e a estrutura conceitual (PEROVANO, 2016). De acordo com Perovano (2016), a revisão permite a identificação de questões e temas, bem como a verificação de assuntos ainda não pesquisados. 
Este item pode ser construído com base em livros, artigos, enciclopédias, monografias, dissertações, teses, filmes, mídias eletrônicas e outros materiais cientificamente confiáveis. Ao fazer uso de materiais de outros autores é importante citar o autor original da obra que está sendo consultada, para isto existem alguns recursos, tais como citações diretas, que podem ser curtas ou longas. As citações podem ainda ser do tipo indiretas. 
	No caso de citação direta curta, o fragmento não excederá três linhas, colocar aspas no início e final da citação. Como exemplo de citação direta curta, apresenta-se a definição de citação extraída do Livro de Estudos de Metodologia Científica: 
“Nas citações diretas ocorre cópia literal (ipsis litteris) do texto original, ou seja, você transcreve o fragmento tal e qual ele se encontra na obra que você está consultando” (MÜLLER, 2013, P. 147) 
 Segundo Müller, (2013, p. 147) “Nas citações diretas ocorre cópia literal (ipsis litteris) do texto original, ou seja, você transcreve o fragmento tal e qual ele se encontra na obra que você está consultando”. 
Quando a quantidade exceder a três linhas, tem-se uma citação direta longa e deve ser referenciada sem aspas no início e fim da citação, com recuo de 4 cm da margem, tamanho 10, espacejamento simples, como no exemplo citado a seguir. 
[...] surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional. A acumulação flexível envolve rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento desigual, tanto entre setores como entre regiões geográficas, criando, por exemplo, um vasto movimento no emprego no chamado ‘setor de serviços’. (HARVEY, 2001, p. 140). 
Utilizaremos a definição de citações indiretas para exemplificar a ocorrência no texto. Será reproduzido o trecho que define citação indireta e, sem aspas, após, será parafraseado a fim de prover exemplo desta técnica. 
A economia é uma ciência social que tem por objetivo, explicar o comportamento do ser humano nas suas necessidades e desejos ilimitados, no contraponto, também é a ciência da escassez, surgindo a necessidades de estudos aprofundados para resolver essa questão. (STRELOWS, 2017). 
Ou 
 Conforme nos chama a atenção Strelows (2017), a economia é uma ciência social que tem por objetivo, explicar o comportamento do ser humano, nas suas necessidades e desejos ilimitados, no contraponto também é a ciência da escassez, surgindo a necessidades de estudos aprofundados para resolver essa questão. (STRELOWS, 2017)