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Colégio estadual Prof.ª Maria Aguiar Teixeira 
Disciplina: CONTABILIDADE
Professora: IVONE
Aluna:Jéssica Bartos Minoreto.
CONTAS E PLANO DE CONTAS.
CURITIBA, 12 DE MARÇO DE 2019.
CONTAS
Conta é o nome técnico que identifica cada componente do patrimônio (Bens, Direitos e Obrigações ou Patrimônio Líquido) e cada elemento de resultado (Despesas e Receitas).
A função da conta é representar a variação patrimonial que um fato promove no patrimônio da empresa. Todo fato mensurável em dinheiro é representado por uma conta.
É através das contas que a contabilidade consegue exercer o seu papel. Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa (como compras, vendas, pagamentos e recebimentos) são registrados pela contabilidade em contas próprias.
Assim, toda movimentação de dinheiro efetuada dentro da entidade é registrada em uma conta denominada Caixa, os objetos comercializados pela entida  de são registrados em uma conta denominada Mercadorias/Estoques, e assim por diante.
Exemplo: Suponha que você vá ao banco e efetue um depósito em seu próprio nome. Sendo correntista do banco, você terá uma conta aberta em seu nome, o que significa dizer que o valor depositado vai ser anotado em um registro, destinado a demonstrar todas as suas transações com o banco, chamado Conta. Da mesma forma que o banco, as empresas utilizam contas para registrar as transações ocorridas.
Teoria das Contas
Ao longo da história da Contabilidade, a classificação das contas tem dividido os doutrinadores entre várias respostas, resultando em formas diferentes de classificação e interpretação das contas. Isto fez com que aparecessem várias escolas defensoras de seus princípios para justificar os critérios adotados para classificação das contas. Entre as teorias apresentadas pelas escolas, três delas se tornaram as mais importantes: Teoria personalista, Teoria materialista e Teoria patrimonialista.
Teoria Personalista
Para a escola personalista, as contas (elementos patrimoniais) podem ser representadas por pessoas com as quais são mantidas relações jurídicas, ou seja, que se relacionam com a entidade em termos de débito e crédito. Todos os débitos efetuados nas contas dessas pessoas representam suas responsabilidades, enquanto todos os créditos representam seus direitos em relação ao titular do Patrimônio.
Por essa teoria, as contas são classificadas segundo a natureza da relação jurídica que essas pessoas mantêm com o titular do Patrimônio.
Na Teoria personalista, temos três tipos de contas (pessoas):
a) Proprietários: consiste nos responsáveis pelas contas do patrimônio líquido e suas variações, como receitas e despesas. São, portanto, contas dos proprietários: Capital social, Receita de vendas, Custo da mercadoria vendida (CMV), ICMS sobre vendas, Devoluções de vendas, Receitas financeiras, Reserva legal, etc.
b) Agentes consignatários: consiste nas pessoas (contas) a quem a entidade confia a guarda os bens (Ativo), ou seja, que representam os bens. São, portanto, contas dos agentes consignatários: Caixa, Banco, Veículos, Móveis, Terrenos, etc.
c) Agentes correspondentes: consiste nas pessoas que representam as contas de direitos (Ativo) ou obrigações (Passivo). São terceiros, que se situam na posição de devedor ou credor da entidade. São, portanto, contas dos agentes correspondentes as contas em que a entidade mantém esse tipo de relação jurídica, como por exemplo, Clientes e Fornecedores. Os clientes devem à empresa o valor correspondente a suas compras a prazo e os fornecedores são credores da empresa em relação às vendas a prazo que a esta foram feitas. Daí resulta que Clientes é conta devedora e Fornecedores é conta credora.
Teoria Materialista
A escola materialista se opôs a teoria personalista, defendendo que as contas representam entradas e saídas de valores e não simples relações de débito e crédito entre pessoas (excluídas as relações com terceiros).
Esta é uma visão mais econômica do que vem a ser a conta, a relação entre as contas e a entidade é uma relação material e não pessoal, de sorte que a conta só deve existir enquanto houver também o elemento material por ela representado.
As contas dividem-se em:
a) Integrais (ou Elementares): são as representativas dos bens, dos direitos e das obrigações da entidade, ou seja, Ativo e Passivo Exigível.
b) Diferenciais (ou Derivadas): são as representativas do Patrimônio Líquido, das receitas e das despesas da entidade.
Teoria Patrimonialista
É a teoria usualmente adotada no Brasil. Segundo ela, criada por Vincenzo Masi, o objeto de estudo da ciência contábil é o Patrimônio de uma entidade. A contabilidade tem como finalidade controlar este patrimônio e apurar o resultado das empresas.
Estas contas se classificam da seguinte forma:
a) Contas Patrimoniais: são as contas representativas dos bens e dos direitos (Ativo), das obrigações (Passivo) e do Patrimônio Líquido (PL) da entidade.
b) Contas de Resultado: são as contas que representam as receitas e as despesas da entidade.
PLANO DE CONTAS
Na contabilidade, o plano de contas é uma relação de códigos e classificações usada para o registro das entradas e saídas financeiras de uma empresa. Essa criação de categorias serve de base para estruturar os relatórios contábeis da organização, como seu balanço patrimonial e a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
O plano de contas não é, portanto, um relatório, mas sim a padronização das categorias que serão usadas para elaborar esses documentos.
A definição das contas deve estar de acordo com os princípios da contabilidade e ser compatível com as regras estabelecidas pela lei nº 6.404/76, conhecida como "Lei das S/A”. No entanto, não existe um modelo único de plano de contas. Seu formato deve ser adaptado às necessidades particulares da empresa, que deve escolher um nível de detalhamento que a ajude a ter um melhor controle de suas finanças.
Não existe um limite máximo ou mínimo de contas para se incluir na relação. O que é importante ter em mente é que todas as ocorrências da vida financeira da empresa precisam se encaixar em alguma categoria.
O plano de contas também pode ser chamado de modelo de contas, estrutura de contas ou elenco de contas.
Como elaborar um plano de contas
Apesar de não haver uma receita única para estruturar um plano de contas contábil, é possível identificar alguns padrões. Como regra geral, o plano de contas é dividido em quatro grandes grupos: Ativo, Passivo, Receitas e Despesas. 
Os dois primeiros grupos correspondem às contas patrimoniais da empresa, e os dois últimos, às contas de resultado.
Cada um desses quatro grandes grupos possui subdivisões. Algumas delas, como é o caso das principais categorias de ativo e passivo, estão estabelecidas por lei. Outras são mais flexíveis, variando de acordo com as especificidades da empresa.
 Em geral, o detalhamento do plano de contas possui quatro níveis de divisões. Para melhor compreender como funciona essa divisão, confira abaixo alguns exemplos de possíveis subcategorias. Esse esquema serve apenas para melhor visualizar como montar o plano de contas. Um modelo concreto depende das necessidades específicas da empresa.
Exemplos de contas divididos por grupo
1 - ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
      1.1.1 Disponível
         1.1.1.1 Caixa
         1.1.1.2 Banco Conta Movimento
      1.1.2 Realizações
         1.1.2.1 Clientes
         1.1.2.2 Aplicações financeiras
      1.1.3 Estoques
         1.1.3.1 Mercadorias para revenda
         1.1.3.2 Produtos acabados
         1.1.3.3 Insumos
         1.1.3.4 Outros
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE
      1.2.1 Realizável a longo prazo
         1.2.1.1 Títulos a receber
      1.2.2 Investimentos
         1.2.2.1 Participações societárias
         1.2.2.2 Imóveis para renda
      1.2.3 Imobilizado
         1.2.3.1 Imóveis
         1.2.3.2 Instalações
         1.2.3.3 Máquinas e equipamentos
         1.2.3.4 Veículos
         1.2.3.5 (-) Depreciação acumulada
      1.2.4 Intangível
         1.2.4.1 Marcas e patentes
         1.2.4.2 Softwares1.2.4.3 (-) Amortização acumulada
2 - PASSIVO
2.1. CIRCULANTE
      2.1.1 Impostos e contribuições a recolher
         2.1.1.1 Simples a recolher
         2.1.1.2 INSS
         2.1.1.3 FGTS
      2.1.2 Contas a pagar
         2.1.2.1 Fornecedores
         2.1.2.2 Outras contas
      2.1.3 Empréstimos bancários
         2.1.3.1 Banco A
         2.1.3.2 Banco B
      2.1.1 Obrigações
         2.1.1.1 Fornecedores
         2.1.1.2 Aluguéis a pagar
         2.1.1.3 Empréstimos a pagar
         2.1.1.4 ICMS a recolher
         2.1.1.5 INSS a recolher
         2.1.1.6 Salários a pagar
         2.1.1.7 Outras obrigações a pagar
2.2 NÃO CIRCULANTE
      2.2.1 Obrigações
         2.2.1.1 Empréstimos bancários
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO
      2.3.1 Capital
      2.3.2. Reservas
         2.3.2.1 Reservas de capital
         2.3.2.2 Reservas de lucros
      2.3.3 Prejuízos acumulados
         2.3.3.1 Prejuízos acumulados de exercícios anteriores
         2.3.3.2 Prejuízos do exercício atual
3 - CUSTOS E DESPESAS
3.1 CUSTOS OPERACIONAIS
      3.1.1 Custo dos produtos vendidos
         3.1.1.1 Materiais
         3.1.1.2 Mão de obra
         3.1.1.3 Encargos sociais
      3.1.2 Custo dos serviços prestados
         3.1.2.1 Combustível
         3.1.2.2 Mão de obra
         3.1.2.3 Encargos sociais
3.2 DESPESAS OPERACIONAIS
      3.2.1 Despesas administrativas
         3.2.1.1 Aluguel
         3.2.1.2 Energia elétrica
         3.2.1.3 Água
         3.2.1.4 Correios
         3.2.1.5 Salários
         3.2.1.6 Décimo terceiro salário
         3.2.1.7 Encargos sociais
         3.2.1.8 Férias
      3.2.2 Despesas financeiras
         3.2.2.1 Descontos concedidos
         3.2.2.2 Juros passivos
         3.2.2.3 Despesas bancárias
      3.2.3 Despesas tributárias
         3.2.3.1 IPTU
         3.2.3.2 ICMS
         3.2.3.3 IRPJ
3.3 DESPESAS NÃO OPERACIONAIS
      3.3.1 Perdas de capital
         3.3.1.1 Custo da alienação do ativo permanente
4 - RECEITAS
4.1 RECEITAS OPERACIONAIS
      4.1.1 Receitas financeiras
         4.1.1.1 Descontos obtidos
         4.1.1.2 Juros ativos
         4.1.1.3 Rendimentos de aplicações financeiras
4.2 RECEITAS NÃO OPERACIONAIS
          4.2.1. Lucros venda imobilizado
4.3 RECEITA BRUTA
       4.3.1 Vendas de mercadorias
          4.3.1.1 Vendas à vista
          4.3.1.2 Vendas a prazo
O que é um plano de contas gerencial?
Ao contrário do plano de contas contábil, que é feito pelo contador para montar os relatórios contábeis com base nas normas vigentes, o plano de contas gerencial possui uma estrutura mais flexível. A função de um plano de contas gerencial é criar uma lógica de organização dos dados financeiros da empresa que permita ao gestor melhor analisá-los, de acordo com as suas necessidades.
As subcategorias de um plano de contas gerencial são definidas de acordo com a natureza de um negócio e existem para facilitar a tomada de decisões.
Assim, ao montar o seu plano, um gestor poderá optar, por exemplo, por dividir seus bens e direitos não entre ativo circulante e não circulante, mas sim por tipo de produto comercializado. Já nas despesas, ele poderá optar por separar suas despesas operacionais dos gastos com marketing, por exemplo.
Essa reorganização deve ser feita de forma que não ocorram disparidades entre o plano de contas contábil e o gerencial no que diz respeito ao apuramento do lucro ou do prejuízo da companhia.
O que é o Plano de Contas Referencial?
O Plano de Contas Referencial é uma padronização estabelecida pela Receita Federal do Brasil para as empresas que aderirem à Escrituração Contábil Fiscal (ECF) informarem seus saltos contábeis. Esse padrão é utilizado para a entrega dos programas do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
O sistema possui ferramentas para que as empresas que desejarem manter um plano de contas personalizado possam remanejar os dados para o padrão do SPED. No entanto, a adoção do Plano de Contas Referencial, a partir de 2009, foi alvo de algumas críticas por parte de especialistas de contabilidade, que consideraram que o modelo possuía divergências em relação às normas internacionais de contabilidade, induzindo a erros.

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