TCC - Administração e Finanças

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
	TATIANA VIEIRA DELCOL
A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ADMINISTRAÇÃO
CURITIBA/PR
2018
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
TATIANA VIEIRA DELCOL
A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA ADMINISTRAÇÃO
Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de Especialização Lato Sensu, do curso de Administração e Finanças, conforme Norma Regimental Interna e Art. 47, Inciso 2, da LDB 9394/96.
Orientador: Prof. Altemir da Silva Velho, Msc.
CURITIBA/PR
2018
RESUMO
O presente trabalho tem como propósito apresentar como é ter uma boa administração empresarial, que passam por uma transformação de gestão familiar para profissional, retratando quais foiàs conquistas diante desse passo tão importante. No decorrer do estudo será possível conhecer um pouco mais sobre a organização, serviços e produtos.Para a realização do trabalho foi necessário compreender o tema sobre a administração estratégica, seus conceitos e sua aplicação efetiva dentro da organização. Uma boa gestão administrativa e financeira precisa superar os problemas e trazer progressos econômicos, daí a importância de um gestor administrativo e financeiroque conheça a empresa em que trabalha com fins úteis.
O trabalho apresentado procura passar para os leitores se existe ou não administração estratégica dentro da organização e se ela é desempenhada com eficiência. Para realização desse trabalho contou-se com referenciais bibliográficos pertinentes ao assunto em questão que são renomadas a administração estratégica empresarial.
Palavras chaves:Administração Estratégica. Empresarial. Organização. 
1 INTRODUÇÃO
O presente estudo em questão traz como tema a importância de uma boa gestão empresarial dentro das organizações. Tendo como finalidade contribuir em uma gestão familiar para uma gestão profissional, sendo de grande relevância a gestão de estratégia de estratégias para o desenvolvimento da organização. 
Tendo em vista uma análise teórica deste trabalho consiste em analisar a importância da gestão administrativa e financeira para as empresas, os principais conceitos de gestão, as principais funções de uma gestão e a identificação de ferramentas para auxiliar no trabalho do gestor face aos novos desafios que se impõem devido à forte globalização administrativa e financeira frente à competitividade nas empresas. 
Ficou comprovado em leituras que atualmente as empresas enfrentam dificuldades gestão de estratégicas, daí a importância de aprofundar na teoria sobre administrativa e financeira nas empresas. Uma boa gestão administrativa e financeira atua através de um conjunto de ações e procedimentos que envolvem o planejamento, a análise e o controle das atividades da empresa.No entanto, é natural que, haja um comprometimento de diversos indivíduos nas tomadas de decisões dentro das organizações, estás também tende assumir responsabilidades referentes os resultados atingidos, configurando-se um espaço colaborativo em que todos envolvidos sempre visam resultados positivos dentro das organizações.
Dessa forma, o objetivo dessa pesquisa se emprega em discutir, por meio de uma revisão bibliográfica, qual a grande relevância de uma administração financeira e administrativa em parceria dentro das organizações, onde o trabalho realizado em equipe fortalecerá esse elo positivo e lucrativo para todos dentro da organização.
A metodologia adotada será a da pesquisa bibliográfica envolvendo os seguintes tópicos: no primeiro tópico alude sobre oplanejamento estratégico empresarial; no segundo tópico discorre sobre a administração estratégica; no terceiro tópico refere-se sobre projetos; no quarto tópico aborda a importância da administração financeira; no quinto tópico trata sobre o relacionamento com os clientes; e no último tópico a conclusão do trabalho exposto.
2. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EMPRESARIAL
Segundo Oliveira (2005) planejamento estratégico significa preparação, organização e estruturação de um determinado objetivo. O planejamento no decorrer do projeto é o que determina se as decisões foram tomadas de maneiras assertivas.
Oliveira (2005) afirma que o planejamento se divide em três níveis: estratégico, tático e o operacional, e, as características que os diferenciam são os prazos, riscos, atividades, flexibilidades e amplitudes de cada um deles. 
Segundo Oliveira (2005) o planejamento de nível estratégico é o procedimento administrativo que gera a estrutura metodológica para se estipular a mais adequada direção a ser seguida pela organização. Sendo geralmente da incumbência dos níveis mais altos da cadeia hierárquica da organização, pois se remete tanto a formulação dos objetivos, quanto a escolha da forma de agir.
Oliveira (2005) cita que o planejamento tático, tem como propósito potencializar os resultados de um determinado setor, com o intuito de obter uma melhor utilização dos recursos disponíveis. 
Já o planejamento operacional segundo Oliveira (2005), é classificado como a formalização das metodologias estabelecidas e seu desenvolvimento, através de documentos, sendo realizado por níveis inferiores da cadeia hierárquica da organização, pois este nível tem como foco as atividades do dia a dia da organização e no planejamento estratégico.
Para Drucker (1984):
Planejamento estratégico é um processo contínuo de, sistematicamente e com o maior conhecimento possível do futuro contido, tomar decisões 5 atuais que envolvam riscos; organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução destas decisões e, através de uma retroalimentação organizada e sistemática, medir o resultado dessas decisões em confronto com as expectativas alimentadas(p.25).
Segundo Rezende (2008), o planejamento estratégico da organização é um processo dinâmico, que conta com a colaboração de todos e que deve ser contínuo para que os objetivos sejam alcançados a partir das ações organizacionais. Este planejamento pode ser elaborado por várias técnicas que podem envolver as pessoas que estão presentes na organização e em alguns casos pessoa que tragam informações do ambiente externo. Este projeto deve englobar todas as áreas e deve haver participação e interação com a organização até nos planos futuros.
FONTE: Adaptado de Oliveira (2005).
Com o planejamento estratégico, Oliveira (2005) afirma que a empresa espera saber e melhor aproveitar os seus pontos fortes, saber e extinguir ou ajustar seus pontos fracos, saber e desfrutar das oportunidades externas, saber e escapar das ameaças externas, através da ferramenta de análise SWOT. Após a análise é possível definir sobre a organização, sua visão, valores, missão, propósitos, cenários, postura estratégica, projetos, planos de ação e controle.
Rezende (2008) complementa que o planejamento estratégico só será bem sucedido se a missão e visão da empresa estiverem com os objetivos focados para integrar as atividades da organização e conseguir transformar o ambiente interno e externo para os colaboradores, que logo devem ser bem capacitados e se integrar aos novos papéis e processos assumidos.
No planejamento estratégico, segundo Oliveira (2005) devem ser estabelecidos objetivos e tarefas de ação, sem esquecer-se de levar em consideração as condições internas e externas da empresa, por isso na sua elaboração é necessário definir a missão, visão e valores da empresa; formular objetivos, metas e estratégias de curto e longo prazo; análise ambientalde fatores internos e externos; análise deswot; análise do portfólio da empresa; programas de feedback e controle. 
3. ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Segundo Tavares (2005) a diferença entre o Planejamento Estratégico e a Administração Estratégica é que, enquanto o objetivo do planejamento estratégico é estabelecer as diretrizes da nova estratégia, a administração estratégica tem como objetivo assegurar a transformação do que foi descrito no planejamento estratégico em ação, aplicando os recursos disponíveis em prol dos objetivos pré estabelecido.Tavares (2005) ainda cita que a administração estratégica revelou-se com a perspectiva de solucionar um dos mais relevantes problemas do planejamento estratégico, que é o momento de colocá-lo em prática. Em meio de vários fatores influenciadores, o que se destaca é a dissociação entre o planejamento estratégico e a realidade da empresa. 
Para Ansoff e McDonnell (1993) a administração estratégica, é um conjunto de regras de tomada de decisão para orientação do comportamento de uma organização. É um processo dispendioso, tanto em termos de dinheiro quanto do tempo dos administradores.
Certo e Peter (1993) definem a administração estratégica com diversas etapas a serem cumpridas. A primeira etapa é a de analise do ambiente que tem como propósito fiscalizar o ambiente organizacional para apontar os riscos e oportunidades atuais e futuras.
A segunda etapa, conforme Certo e Peter (1993) deve estabelecer a diretriz organizacional, ou seja, determinar qual a meta da empresa com o estabelecimento da missão e objetivos. Já a terceira etapa busca formular a estratégia a ser seguida, pois é a estratégia que possibilitara a realização dos objetivos previamente traçados. 
A implementação da administração estratégica é a quarta etapa, pois segundo Certo e Peter (1993) esta etapa inclui transformar em ação as estratégias definidas nas etapas anteriores. E a quinta e ultima etapa é o controle estratégico, pois é nessa etapa que o monitoramento e a avaliação do processo inteiro, assegurando seu desempenho correto.
Tavares (2005) deixa claro que a administração estratégica busca unir o plano estratégico e a sua implantação em um processo singular. Com o objetivo de certificar as modificações organizacionais indispensáveis para a implantação e o envolvimento dos vários níveis da hierarquia envolvida nas tomadas de decisões da empresa. 
Certo e Peter (1993) complementam que a administração estratégica tem como finalidade garantir que a organização como um todo se incorpore com o seu ambiente, por meio de alguns passos. Aos passos básicos abrange a realização de uma análise de ambiente, estipulação de uma conduta organizacional, formação e implementação de uma estratégia organizacional e por ultimo a pratica do controle estratégico.
Tabela 1: Principais etapas do processo de administração estratégica.
	Etapa 1
	Etapa 2
	Etapa 3
	Etapa 4
	Etapa 5
	Análise do ambiente
- Interna
- Externa
	Estabelecer diretrizes organizacionais
- Missão
- Objetivos
	Formulação da estratégia
	Implementação da Estratégia
	Controle estratégico
Fonte: Certo e Peter (1993).
Segundo Ansoff e McDonnell (1993) a administração estratégica tem como forte característica fazer que aconteça frequentemente a adaptação da estratégia, possibilitando que a empresa enfrente as mudanças durante a sua trajetória. Tornando a empresa mais preparada, para se antecipar as ameaças e oportunidades que surgirão.
4 PROJETOS
Segundo PMBOK (2009) projeto são um esforço temporário proposto para gerar um produto, serviço ou resultado especifico que se deriva do planejamento estratégico pré estabelecido pela organização. A classificação temporária não significa que é de curto prazo, mais sim, que o mesmo tem inicio e fim. 
	Keelling (2008) cita que uma estrutura administrativa conveniente e correta é indispensável ao sucesso do projeto que se é criado quando se nota uma necessidade de mudanças e evolução.
	Segundo PMBOK (2009) projeto se divide em nove áreas de conhecimento relevantes para o seu desenvolvimento, que são os gerenciamentos de: integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, comunicações, riscos e aquisições.
	O gerenciamento da integração do projeto inclui diversos procedimentos e tarefas indispensáveis para reconhecer, esclarecer, adequar, uniformizar e organizar aos vários sistemas e tarefas. Este procedimento inclui: desenvolvimento do termo de iniciação do projeto; orientação e gerencia do andamento do projeto; monitoramento e controle do projeto; controlar os pedidos de mudanças no projeto e por fim, fazer o encerramento do projeto ou de um estágio. 
	O gerenciamento do escopo do projeto engloba procedimentos indispensáveis para assegurar que contenha todas as tarefas primordiais para o projeto com êxito. Este procedimento inclui: recolher as condições necessárias para esclarecer e registrar as exigências das partes atraídas para acatar as metas do projeto; esclarecer o escopo através do detalhamento da descrição do projeto; formar o sistema de entregas de pequenos volumes; averiguar o sistema de normatização das entregas e por fim, fiscalizar as mudanças ocorridas na linha base do projeto.
	O gerenciamento do tempo engloba os procedimentos indispensáveis para executar a finalização do projeto dentro do prazo estabelecido. Este procedimento inclui: definição das tarefas específicas; ordenar as atividades; calcular os recursos necessários para cada tarefa; calcular o tempo das tarefas; criar o cronograma de tarefas e por fim, fiscalizar o cronograma. 
	O gerenciamento dos custos do projeto engloba procedimentos de suposição, orçamentos e gerência de custos, com a missão de terminar o projeto dentro do que foi pré-aprovado. Estes procedimentos incluem: calcular os possíveis custos; estabelecer orçamento base; fiscalizar os custos e atualizá-los no orçamento.
	O gerenciamento da qualidade do projeto engloba procedimentos e tarefas que determinem a política de qualidade do projeto, com atividades de aperfeiçoamento contínuo. Este procedimento inclui: projetar a qualidade através de padrões; garantir a qualidade através do acompanhamento e avaliações e fiscalizar as avaliações de qualidade.
	O gerenciamento dos recursos humanos do projeto engloba os procedimentos de coordenar, administrar e conduzir o time do programa(projeto). Este procedimento inclui: desenvolvimento da carteira de recursos humanos necessários; impulsionar, potencializar e administrar o desempenho do time.
O gerenciamento das comunicações do projeto engloba os procedimentos indispensáveis para assegurar a formação, recolhimento, compartilhamento, armazenar, recuperar e destinar adequadamente as informações referentes ao projeto. 
	O gerenciamento dos ricos do projeto engloba os procedimentos que se referem a planejar a forma de conduzir os riscos, classificar os tipos, analisar de maneira qualitativa e quantitativa, criar respostas aos riscos, supervisionar os planos e fiscalizar os resultados.
	O gerenciamento das aquisições do projeto engloba os procedimentos para obter produtos, serviços ou resultados indispensáveis para o desenvolvimento do projeto. Este procedimento inclui: planejar, efetuar, gerir e terminar as compras.
4.1Projetos definidos no planejamento estratégico
Em atendimento ao segundo objetivo específico que determina a identificação dos projetos definidos no planejamento estratégico, foi possível verificar que o planejamento estratégico define dezoito projetos iniciais para atingir a missão e visão da empresa, pois o guia PMBOK (2009) define que projeto é um esforço temporário proposto para gerar um produto, serviço ou resultado especifico que se deriva do planejamento estratégico. 
Entretanto é importante ressaltar o que esclarece Tavares (2005), que para colocar os projetos em ação é indispensável que a administração estratégica seja praticada, pois ela busca unir o plano estratégico e a sua implantação em um processo singular. Com o objetivo de certificar as modificações organizacionais indispensáveis para a implantação, de forma alinhadas a missão e visão da empresa. 
De forma geral, todos os projetos influenciarão na missão da empresa em se tornar reconhecida como uma organização nacional de grande porte, que aplica uma gestão baseada em valores como a ética nas decisões, empreendedorismo, comprometimento com os stakeholders (todos os envolvidos com a empresa), relacionamento de respeito e inovação.
Rezende (2008) esclarece que o planejamento estratégico só será bem sucedido se a missão e visão da empresa estiverem com os objetivos focadospara integrar as atividades da organização.A comunicação eficaz é essencial para a prática do planejamento estratégico, pois segundo Tavares (2005) o fator mais influenciador na administração estratégica é a dissociação entre o planejamento estratégico e a realidade da empresa.
5 A IMPORTÂNCIA DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
A administração financeira tem sido uma importante ferramenta que agrega valores à empresa, sobretudo no que diz respeito à parte que envolve investimentos em dinheiro ou bens, e o controle dos mesmos no empreendimento.
Seja qual for o tipo ou tamanho da empresa, a gestão financeira torna-se de extrema importância, para que as finanças investidas no empreendimento sejam devidamente controladas, possibilitando assim que haja uma forma de verificar, mais adequadamente, de que forma o capital e os lucros e dividendos vão se tornando mais visíveis para a empresa e seus donos.
A administração financeira, hoje conhecida como gestão financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma eficaz, à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa (MORAIS, 2010, p. 33)
	É fundamental que a área administrativa dentro de uma corporaçãotenha a capacidade ser ponderada como o combustível da empreendimento que permite o funcionamento de forma apropriada, sistemática e sinérgica.
Retomando os conceitos, a administração financeira,segundo Tófoli (2008, p. 17) “é a área da administração que cuida dos recursos financeiros da empresa e tem como objetivo maximizar a riqueza da empresa”. Sendo assim, é com essa ferramenta que é possível verificar com mais exatidão o que a empresa tem desenvolvido, na questão financeira, ou se houve perdas e ganhos.
	Na atualidade, devido às oscilações pelas quais o mercado vem passando, é possível e necessário haver um controle de tudo que é investido no empreendimento. Por isso, além da valorização da visão empreendedora, a própria figura do empreendedor tem sido muito valorizada.
Administradores financeiros são responsáveis pela gestão dos negócios financeiros de organizações de todos os tipos, financeiras ou não, abertas ou fechadas, grandes ou pequenas, com ou sem fins lucrativos. Eles realizam diversas atividades financeiros tais como planejamento, concessão de crédito a clientes, avaliação de propostas que envolvam grandes desembolsos e captação de fundos para facilitar as operações da empresa (GITMAN 2010, p. 4).
	Segundo Gitman (2010, citado por OLIVEIRA, 2017), o campo da administração financeira está intimamente relacionado com a economia, ou seja, o profissional dessa área precisa entender “tudo” sobre economia, ficar atento aos processos econômicos que variam dia a dia, e às mudanças de política econômica. É necessário que alguém tenha o perfil de inovação, mas que ao mesmo tempo, conheça o mercado, saiba manusear o que é investido no negócio, saiba reconhecer a inovação, enfim, não basta ser um empreendedor, é preciso ser um gestor.
	E é justamente esse gestor, profissional em finanças ou não, que precisa perceber a importância do investimento em uma administração voltada para as finanças, com especialidade nessa área, que o torna importante para a empresa, seja ela qual o seu porte.
	Porém, é importante ressaltar que essas ferramentas são de extrema importância para a empresa, mas devem ser utilizadas por profissionais devidamente capacitados. Desse modo, para Atkinson (2000, p. 612), “se usados corretamente, os resultados financeiros provêm uma ajuda crucial na avaliação da viabilidade da empresa no longo prazo e na identificação de processos que precisam de melhorias”. Assim, não basta ter apenas essas ferramentas; é preciso, principalmente, 
	Sendo assim, segundo cita Rosa (2013), algumas ferramentas podem auxiliar nesse processo de gestão financeira, e que são conhecidas para pessoas que trabalham nessa área. Assim, elementos como a utilização de planilhas coerentes ou um software próprio, especializado na gestão financeira de empresas, integrado com a contabilidade que facilitará a elaboração do fluxo de caixa e demonstrativos de resultados, todas essas ferramentaspoderão ser utilizadas, além da organização de todos os fatos mensais e a projeções dos prováveis acontecimentos futuros.
	Por essa razão, por mais que muitas vezes a empresa conte com pouco capital para investir em ferramentas que auxiliem na gestão financeira, é preciso que haja um controle financeiro para que a empresa possa propiciar uma lucratividade rápida, sem grandes custos, e sem causar transtornos ao empreendedor.
6. RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Este setor realiza os cumprimentos por email pela data de aniversário de cada cliente, fornece apoio em relação a informações sobre as obras, esclarece as dúvidas em relação aos boletos e ajudam na utilização do canal online do cliente, todas estas ações estão de acordo com a área de conhecimento do gerenciamento de escopo do guia PMBOK (2009), que orienta a coleta de informações que ajudem a atender as necessidades dos clientes e também a conhecer as mudanças ocorridas durante o desenvolvimento do projeto, o que enriquece o trabalho deste setor tendo um ótimo controle de qualidade.
O controle de qualidade é a vistoria feita na mercadoria antes que o mesmo chegue ao comercial consumista.
 O controle de qualidade é um sistema de proteção ao produtor e ao consumidor, pois seu principal objetivo é o de assegurar ao industrial a fabricação de alimentos de excelente padrão e de propiciar ao consumidor produtos em condições de cumprir sua finalidade de alimentar e nutrir (EVANGELISTA, 1987, p.75).
Entretanto, o gestor deixa claro que apesar de não ser uma atividade fim da empresa, é um setor que pode influenciar significativamente os resultados de satisfação dos clientes e posteriormente os resultados da empresa, e, também deixa claro que existe o consentimento de que junto com o crescimento da empresa é preciso avançar em melhorias no setor, tornando a sua execução sempre eficaz.
Esta interação de toda a empresa esta em conformidade ao que diz Certo e Perter (1993), que a aplicação de uma administração estratégica é possível garantir que a organização como um todo se incorpore com todo o seu ambiente.Pois segundo Certo e Peter (1993) deveriam ser realizados um monitoramento e uma avaliação do processo, pois desta forma seria possível assegurar um bom desempenho, ou diagnosticar com maior rapidez o problema e consequentemente agir logo no seu começo.
3 CONCLUSÃO
O presente trabalho analisou a importância da gestão administrativa e financeira nas corporações como obtenção de sucesso e lucros, por meio de um conjugado de atos e métodos administrativos, tais como planejamento, análise e o controle das atividades financeiras. 
Percebe-se que a desempenho financeiro, numa corporaçãoexige cuidados, planejamento e muita responsabilidade em gerir as finanças. É notório que através da revisão bibliográfica que os conceitos predominantes atualmente são resultados do acúmulo de informação e de conhecimentos anteriores. 
Enfatiza-se pelo histórico que a evolução da função administrativa e financeira não está finalizada. Estudos estão em andamento e novos pontos de vista estão sendo explorados. Constata-se que, o trabalho do gestoradministrativo e financeiro é complexo, pelo fato de abrangeremações que muitas vezes estabelecemabrangência, direção e empreendedorismo. É obrigação de o gestor avaliar suas aptidões e procurarnova informação para enfrentar os desafios que lhe são colocados na função. 
No mundo mercadológico de hoje, os saberes em administração, contabilidade e economia necessitam estar em poder do gestor financeiro para que as decisões por ele tomadas sejam as mais eficientes e eficazes possíveis.
Finaliza-se que a simultaneidadeem meio ao setorde compras, comercial, contas a pagar e a receber e o controle da produção é de suma importância para o desenvolvimento e controle financeiro da empresa. 
REFERÊNCIAS
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ANSOFF, H. Igor; MCDONNELL, Eduard J. Implantando a administração estratégica. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1993.
BERNHOEFT, Renato. Governança na empresa familiar. Rio de Janeiro: Campus, 2003
Certo, Samuel C.; Peter, Paul J. Administração estratégica: planejamento e implantação da estratégia. São Paulo, 1993.
DRUCKER P. Introdução a Administração, São Paulo, Pioneira, 1984.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de Alimentos. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.625p.
FRUGIS, Leonardo Ferretti. As empresas familiares e a continuidade na gestão das terceiras gerações. São Paulo: Educ, 2007. 
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
KAPLAN, Robert S; NORTON, David P. A estratégia em ação:Balancedscorecard. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997. 
KEELING, Ralph. Gestão de Projetos. São Paulo: Saraiva 2009.
LODI, João Bosco. A empresa familiar. São Paulo: Livraria Pioneira, 1978.
MORAIS, Szabo. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho R de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. São Paulo: Atlas, 2005.
[PMI 2009]. Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK), Quarta Edição em Português. Project Management Institute (PMI). Global Standard, dezembro 2009, EUA. ISBN: 978-1-933890-70-9.
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico para organizações privadas e públicas. São Paulo: Brasport, 2008.
RICCA, Domingos Neto. Da empresa familiar à empresa profissional. São Paulo: Cla, 1998. 
ROSA, Everton Carstenda. Gestão Financeira - Controle seus Gastos. Disponível em: https://www.ecrconsultoria.com.br/biblioteca/artigos. Acessado em 08 outubro de 2018. 
SEBRAE – Serviço Brasileiro de apoio às Micro e Pequenas Empresas. Controles financeiros são essenciais para a gestão do Capital de Giro. Disponível em: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos. Acesso em 09 de outubro de 2018.
TAVARES, Mauro Calixta. Gestão estratégica. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
TÓFOLI, I. Administração financeira empresarial: uma tratativa prática. 1ª ed. Campinas: Arte Brasil, 2008.