Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Prof. Dr. VITOR DE SALLES PAINELLI O QUE EU VOU DIZER A VOCÊS... Revisão de conceitos e do processo de contração muscular; Revisão dos Sistemas de Fornecimento de Energia durante o exercício para o processo de contração muscular Quais são eles? Quais as suas características? Contribuição Energética X Exercício Físico. Lancha Jr, A.H.; Pereira-Lancha, L.O.; Nutrição e Metabolismo Aplicados à Atividade Motora (2a edição). São Paulo. Editora Atheneu, 2012. Gropper, S.S; Smith, J.L.; Groff, J.L. Nutrição Avançada e Metabolismo Humano (1a edição). São Paulo. Editora CENGAGE, 2012. McArdle, W. D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Nutrição para o Esporte e Exercício (3a edição). Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A, 2012. Tirapegui J. Nutrição, Metabolismo e Suplementação na Atividade Física (2a edição). São Paulo. Editora Atheneu, 2012. BIOENERGÉTICA É o ramo da bioquímica que aborda a transferência, conversão e utilização de ENERGIA nos sistemas biológicos. Josiah Gibbs (1839-1903) ENERGIA??? ENERGIA!!! GANDEVIA (2001) FITTS (2001) FITTS (1994); ROBERGS et al. (2004) Ca++ COMPLEXO ACTINA-MIOSINA Miosina troponina ATP Exemplos de estoques de energia no corpo humano Joule, caloria = Unidade de medida de energia ATP, uma fonte 100% renovável ANABOLISMO X CATABOLISMO ANABOLISMO X CATABOLISMO ANABOLISMO: etapa do metabolismo de biossíntese de compostos celulares maiores a partir de moléculas mais simples e menores; CATABOLISMO: etapa do metabolismo onde ocorre a degradação de moléculas maiores e mais complexas em moléculas menores e mais simples. R e a çõ e s e n d e rg ô n ic a s R e a çõ e s e x e rg ô n ica s Glicogênese MACRO E MICRONUTRIENTES SUPLEMENTOS ALIMENTOS NUTRIENTES MACRO MICRO CARBOIDRATOS PROTEÍNAS GORDURAS VITAMINAS MINERAIS •PROVISÃO DE ENERGIA •REGULAÇÃO DO METABOLISMO •CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO MACRO VS MICRONUTRIENTES VITAMINA C C6 H8 O6 176,09 g / mol GLICOSE C6 H12 O6 180,16 g / mol (< 1 g / dia) NECESSIDADES DIÁRIAS! (> 1 g / dia) CALORIAS! Mecanismos para a manutenção da demanda energética durante o exercício físico IMEDIATO SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO (degradação de ATP e fosforilcreatina) ANAERÓBIO SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO (glicogenólise e glicólise) OXIDATIVO SISTEMA AERÓBIO (Ciclo de Krebs e Cadeia Transportadora de Elétrons) SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO SISTEMA ANAERÓBIO ALÁTICO % d o v a lo r d e r e p o u so Tempo de exercício (segundos) Adaptado de GUYTON (2001) EXAUSTÃO SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO GLICÓLISE SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO ROBERGS et al. (2004) SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO ROBERGS et al. (2004) Ciclo de Cori SISTEMA ANAERÓBIO LÁTICO Saldo final: + 2 ATP’s Costill et al. Int J Sports Med 1984, 5:228-31 7.1 6.6 p H s a n g u ín e o p H m u sc u la r Íons H+ e Acidose Muscular pH muscular (repouso): ~7.0 – 7.1 pH muscular (pós exercício intenso): ~6.5 – 6.4 GLICOGÊNIO GLICOGÊNIO (n-1) glicogênio fosforilase GLICOSE fosfo-fruto- quinase (PFK) 2 PIRUVATO 2 LACTATO2 ACETIL-CoA FITTS (1994); ROBERGS et al. (2004) Íons H+ e Fadiga pH muscular (repouso): ~7.0 – 7.1 pH muscular (pós exercício intenso): ~6.5 – 6.4 FITTS (1994); ROBERGS et al. (2004) Íons H+ e Fadiga Ca++ Ca++ Miosina troponina ATP Mecanismos de defesa contra a ‘acidose muscular’ ➢ intracelular ➢ extracelular ➢ respiratório ➢ renal imediatos curto prazo longo prazo Tampões Químicos Intracelulares Tamponamento Dinâmico Tampões Químicos Sanguíneos Fosfatos, aminoácidos,... (atentar para a pKa!!!) Transportadores de H+ (MCT, NHE1,...) Fosfatos, aminoácidos,... BICARBONATO (HCO3) p H Quantidade de ácido (íons H+) adicionada TAMPÃO = substância que se liga, reversivelmente, aos íons H+ substância capaz de atenuar mudanças bruscas no pH NENHUMA SUBSTÂNCIA TAMPÃO!! TAMPÃO = substância que se liga, reversivelmente, aos íons H+ substância capaz de atenuar mudanças bruscas no pH p H Quantidade de ácido (íons H+) adicionada SUBSTÂNCIA TAMPÃO ADICIONADA!! pKa CAPACIDADE TAMPONANTE Repouso (pH = 7.1) Exercício (pH = 6.5) FADIGA!!! Substrato pKa Temperatura (°C) Ortofostato Inorgânico 6,88 20 Hidrogenofosfato/ Dihidrogenofosfato 7,1 - 7,2 25 Anel Imidazol 6,5 25 L-Histidina 6,21 20 Carnosina 6,83 20 Fosforilcreatina 4.5 ----- Artioli et al., 2010 pH muscular (repouso): ~7.0 – 7.1 pH muscular (pós exercício intenso): ~6.5 – 6.4 Mecanismos de defesa contra a ‘acidose muscular’ ➢ intracelular ➢ extracelular ➢ respiratório ➢ renal imediatos curto prazo longo prazo Tampões Químicos Intracelulares Tamponamento Dinâmico Tampões Químicos Sanguíneos Fosfatos, aminoácidos,... (atentar para a pKa!!!) Transportadores de H+ (MCT, NHE1,...) Fosfatos, aminoácidos,... BICARBONATO (HCO3) NHE1 MCT IV Na+ / K+ H+ Na+ H+ Lactato K+ EXTRA INTRA MCT I Lactato H+ MEMBRANA MITOCONDRIAL EXTERNA LDH PiruvatoAcetil-CoA MEMBRANA MITOCONDRIAL INTERNA Na+ ATP ADP + Pi HCO3 - + H+ CO2 + H2O CAII Mecanismos de defesa contra a ‘acidose muscular’ ➢ intracelular ➢ extracelular ➢ respiratório ➢ renal imediatos curto prazo longo prazo Tampões Químicos Intracelulares Tamponamento Dinâmico Tampões Químicos Sanguíneos Fosfatos, aminoácidos,... (atentar para a pKa!!!) Transportadores de H+ (MCT, NHE1,...) Fosfatos, aminoácidos,... BICARBONATO (HCO3) NHE1 MCT IV Na+ / K+ H+ Na+ H+ Lactato K+ EXTRA INTRA MCT I Lactato H+ MEMBRANA MITOCONDRIAL EXTERNA LDH PiruvatoAcetil-CoA MEMBRANA MITOCONDRIAL INTERNA Na+ ATP ADP + Pi HCO3 - + H+ CO2 + H2O CAII SISTEMA AERÓBIO ROBERGS et al. (2004) Ok, e esse piruvato, vai para onde? CITOPLASMA MITOCÔNDRIA Piruvato ACETIL-CoA Proteína transportadora Ciclo de Krebs – Saldo final E todos estes NADH e FADH2 que foram produzidos durante a Glicólise e no Ciclo de Krebs...? Cadeia Transportadora de Elétrons (ou Cadeia Respiratória) SISTEMA AERÓBIO SISTEMAS ENERGÉTICOS BROOKS et al. 2000 ATP-CP Glicólise Fosforilação oxidativa 36 16 10 11 15 167280 Rápido esgotamento das reservas Acidose Transporte e utilização de O2 SISTEMAS ENERGÉTICOS SISTEMAS ENERGÉTICOS Verheijen, 1998 CONTRIBUIÇÃO DOS SISTEMAS ENERGÉTICOS “TAKE-HOME MESSAGES” A energia, na forma de ATP, permite ao corpo humano e aos seus diversos órgãos e tecidos a manutenção de suas funções. Sem ele, não haveria vida; A razão ATP/ADP determinará o estado de necessidade energético de um indivíduo, isto é, se ele estará em anabolismo ou catabolismo; No que diz respeito ao exercício físico, o ATP é indispensável para o processo de contração muscular. Uma queda na sua disponibilidade acarreta na incapacidade de manter a função contrátil, e portanto, na fadiga muscular; Para suprir a demanda energética, o músculo esquelético se utiliza de 3 principais sistemas energéticos: o fosfagênio, o glicolítico e o oxidativo; Cada sistema possui características singulares quanto ao local de ocorrência na célula muscular, à capacidade e à potência de produção energética, bem como quanto aos substratos utilizados para a produção de energia e os seus fatores limitantes. Obviamente, isto refletirá na predominância de um determinado sistema de acordo com o exercício físico realizado; “TAKE-HOME MESSAGES”
Compartilhar