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BIOENERGÉTICA APLICADA AO EXERCICIO E TREINAMENTO FISICO

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Prévia do material em texto

Prof. Ms João Henrique Gomes 
elleven.aesportiva@gmail.com 
www.facebook.com/ellevenassessoriaesportiva 
 
BIOENERGÉTICA 
Aplicada ao treinamento físico 
NUTRIÇÃO ESPORTIVA 
Aplicada ao: 
Treino com finalidade estética Desempenho esportivo 
Ambas as situações são 
NUTRIÇÃO ESPORTIVA? 
O que eu devo prescrever para meu cliente que... 
...quer ganhar 
massa muscular, 
porém iniciou 
musculação faz 1 
mês? 
...apresenta queda no 
sistema imune toda 
vez que pedala acima 
de 4h? 
...percebe queda na 
concentração nos jogos 
de tênis de longa 
duração? 
...num dia faz 
musculação e no 
outro pilates? 
...corre sempre 
abaixo do limiar 
anaeróbio? 
...pretende 
disputar a meia 
maratona de 
Salvador? 
...quer perder massa 
gorda e hipertofiar a 
musculatura? 
...treina 3x por 
semana utilizando o 
método HIIT? 
NUTRIÇÃO ESPORTIVA 
“Tudo se resume” no que será prescrito no plano alimentar 
personalizado... 
...o que é necessário saber para elaborar esse plano? 
CARACTERÍSTICAS 
METABÓLICAS DO 
TREINO 
VOLUME E 
FREQUÊNCIA 
SEMANAL DO 
TREINAMENTO 
PLANEJAMENTO 
DO 
TREINAMENTO 
OS MOMENTOS DE 
INTENSIFICAÇÃO 
DAS CARGAS 
PERIODIZAÇÃO DO TREINAMENTO 
MACROCICLO 
 
? ? ? ? 
? ? ? ? ? ? ? 
? ? ? ? ? ? ? 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Macrociclo de um corredor (nível amador) 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Microciclo CHOQUE de um TRIATLETA (nível profissional) 
Dia SEG TER QUA QUI SEX SAB DOM 
1º Período 
Natação 
8X400m 
Bike Speed 
90k Fartleck 
(140/170 
bpm) 
Corrida 8k 
intervalado 
(190/145 
bpm) 
Natação 
4X1000m 
Funcional e 
Core 
Training 
Bike Speed 
90k Fartleck 
(140/170 
bpm) 
 
Corrida 12k 
continuo 
(150 bpm) 
2º Período 
Corrida 12k 
continua 
(180bpm) 
Funcional e 
Core 
Training 
Bike Speed 
80k 
continuo 
(150bpm) 
OFF 
Natação 
4X100m 
Natação 
2x2500m 
OFF 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
 ↑ Anaeróbio ↑ Aeróbio 
VS 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Quais fatores 
determinam o 
sistema 
energético e o 
gasto calórico? 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• A bioenergética estuda os mecanismos pelos quais o 
corpo gera energia, seja para realizar movimento, ou, de 
forma geral, manter as demandas das células e sistemas. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• O processo químico de 
conversão do alimento em 
energia é denominado 
bioenergética. 
• Metabolismo: reações 
celulares – podendo ser 
anabólicas e catabólicas. 
 
Célula muscular 
ATOR PRINCIPAL 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Sistemas e estruturas 
COADJUVANTES 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Abordaremos então os seguintes tópicos 
• Fontes de energia para o exercício 
• Substratos energéticos: os fosfagênios, carboidratos, 
lípides e proteínas 
• Vias metabólicas: anaeróbias e aeróbias 
• Integração metabólica 
• Metabolismo e Esporte / Atividade Física 
• Meios e métodos de treinamento relacionados ao 
metabolismo 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Adenosina Trifosfato (ATP) 
MOEDA CORRENTE DA ENERGIA 
ARMAZENAMENTO HUMANO: Cerca de 80-100g de ATP 
(pouco): utilizamos algo próximo do nosso peso corporal 
ao dia. 
 
COMO OBTER???? 
 
SISTEMAS DE PRODUÇÃO 
DE ENERGIA 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• ATP 
Quantidade armazenada bastante limitada; 
Capacidade de permanecer predominante por no máx 3s 
Enzima responsável por sua quebra é a ATPase. 
(Birch, 2005) 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
O ATP atua... 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
COMBUSTÍVEIS ENERGÉTICOS CORPORAIS DE 1 HOMEM (70 Kg)COMBUSTÍVEIS ENERGÉTICOS CORPORAIS DE 1 HOMEM (70 Kg)
17.0% Gordura Corporal17.0% Gordura Corporal
 12.0 Kg (110.000 Kcal)12.0 Kg (110.000 Kcal)
 66.0 Kg (24.000 Kcal).0 Kg (24.000 Kcal)
FFíígado: 70gado: 70g (280 Kcal)g (280 Kcal)
MMúúsculo.: 400sculo.: 400g (1.600 Kcal)g (1.600 Kcal)
2020g (80 Kcal)g (80 Kcal)
TOTAL 135.964 KcalTOTAL 135.964 Kcal
(GOODMAN, RUDERMAN, 1982)
Triacilgliceróis
ProteínasProteínas
MuscularesMusculares
GlicogênioGlicogênio
GlicoseGlicose
(fluidos corporais)(fluidos corporais)
Creatina FosfatoCreatina Fosfato
 12.0 Kg (110.000 Kcal)12.0 Kg (110.000 Kcal)
 66.0 Kg (24.000 Kcal).0 Kg (24.000 Kcal)
FFíígado: 70gado: 70g (280 Kcal)g (280 Kcal)
MMúúsculo.: 400sculo.: 400g (1.600 Kcal)g (1.600 Kcal)
2020g (80 Kcal)g (80 Kcal)
TOTAL 135.964 KcalTOTAL 135.964 Kcal
(GOODMAN, RUDERMAN, 1982)
Triacilgliceróis
ProteínasProteínas
MuscularesMusculares
GlicogênioGlicogênio
GlicoseGlicose
(fluidos corporais)(fluidos corporais)
Creatina FosfatoCreatina Fosfato
Triacilgliceróis
ProteínasProteínas
MuscularesMusculares
GlicogênioGlicogênio
GlicoseGlicose
(fluidos corporais)(fluidos corporais)
Creatina FosfatoCreatina Fosfato 120120--140g140g
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema geral de fornecimento de energia 
(Birch, 2005) 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema geral de fornecimento de energia 
(Stager, 2005) 
 
Imediata 
Glicolítica 
anaeróbia 
Aeróbia 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema geral de fornecimento de energia 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• O exercício exige um aumento imediato da 
atividade metabólica 
• A produção de energia pela via aeróbia apesar de 
ser a mais eficaz não colabora de forma imediata 
• As vias energéticas anaeróbias funcionam até 
haver a estabilização no consumo de O2 
• DÉFICIT DE OXIGÊNIO menor em indivíduos mais 
treinados. 
• Transição repouso → exercício 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Transição repouso → exercício 
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 2 4 6 8 10 12
V
O
2
(l
/m
in
)
Tempo
Déficit de Oxigênio
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Transição repouso → exercício 
Indivíduos treinados vs. Indivíduos não-treinados 
Déficit de Oxigênio
0
0,5
1
1,5
2
2,5
0 2 4 6 8 10 12
Treinados N-treinados
Tempo 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Qual o papel das enzimas nas reações bioquímicas? 
 Elas servem como catalizadoras para essas reações, pois 
regulam a velocidade com que elas acontecem. 
 Elas são classificadas em categorias baseadas no tipo de 
reação que realizam. 
 Dois fatores regulam a atividade enzimática: temperatura 
corporal e pH. 
Curiosidade!!! 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Metabolismo anaeróbio: 
 - Sistema Anaeróbio Alático (via dos fosfagênios) 
 - Sistema Anaeróbio Lático (via glicolítica) 
Refere-se à produção de energia SEM o uso do O2. Além de energia, 
produzem CO2 e ácido lático (Glicolítica). 
 
Metabolismo aeróbio: 
 - Sistema Aeróbio (via oxidativa) 
Utiliza o O2 para metabolizar os alimentos. Além de energia, 
produzem CO2 e H2O. 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Anaeróbio Alático 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Anaeróbio Alático 
Substrato energético: Creatina Fosfato (PCr) 
- Reservatório de energia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Kirch, 2005) 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Substrato energético: Fosfocreatina (PC) 
 
Quantidade de ATP ressintetizado por molécula de PC: 
Somente 1 ATP. 
 
Armazenamento de PC intramuscular: 150-180mmol/kg ms 
 (200-250g) 
 
- Duração como fonte energética predominante: 
No máximo 10s (15s). 
 
Tempo para restauração próxima aos níveis iniciais: 
de 3 a 5min 
 
Característica dos esforços utilizando essa via: 
Altíssima intensidade e curta duração. (Maior velocidade) 
 
Enzima responsável por sua degradação (quebra): 
Creatinaquinase 
• Sistema Anaeróbio Alático – ATP-CP 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
1. Definição de Creatina: Composto nitrogenado que, quando na sua 
forma fosforilada, participa do processo de ressíntese de ATP, através 
do sistema ATP-CP. 
ADP + PCr + H+ ATP + Cr 
CREATINA 
- 64% PCr 
- 33% Cr livre 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
1. Entrada da Creatina livre no tecido muscular 
2. Parte da creatina captada pelo músculo continua na sua forma livre 
3. Parte da creatina captada pelo músculo é levada até a mitocôndria 
onde receberá 1 fosfato (Fosforilação 4). 
5. Finalmente a creatina que sofreu fosforilação (PCr) é devolvida parao citossol, 
onde poderá participar do Sistema ATP-CP. 
Cr livre na Corrente 
Sangüínea 
Mitocôndria 
Pi Cr livre 
Cr livre 
Cr livre 
Célula muscular 
1 
2 3 4 
5 
Pcr 
CREAT 
66,6% 
33,3% 
• Fosforilação da creatina 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
GLICÓLISE ANAERÓBIA 
• Sistema Anaeróbio Lático 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&source=images&cd=&cad=rja&docid=t2ZUV17wPqKCYM&tbnid=vkAF08yihojwuM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.bbc.co.uk/portuguese/especial/1327_olimpiadafinal/page5.shtml&ei=HFqvUc23BNa04AOzk4DoDA&bvm=bv.47380653,d.aWM&psig=AFQjCNE1pfvGbqf0drj2-WTts_YI9DOUaA&ust=1370532760263292
1A ETAPA: CITOSSÓLICA • Sistema Anaeróbio Lático 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Substrato energético: Glicose e glicogênio (CHO) 
 
- Quantidade de ATP ressintetizado por molécula (C6H1206): 
de 2 a 3 ATP. 
Duração como fonte energética predominante: 
no máximo 90s 
- Característica dos esforços utilizando essa via: 
Moderada a alta intensidade com duração baixa a média 
- Produto final da sua degradação: 
Lactato 
- Degradação da glicose é conhecida como: 
Glicólise (enzima: fosfofrutocinase) 
- Número de reações: 
10 reações 
• Sistema Anaeróbio Lático 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
EXERCÍCIO COM DURAÇÃO DE 192 SEG – 130% VO2 MÁX: 
PARTICIPAÇÃO DA GLICÓLISE ANAERÓBIA (LÁCTICA) 
192 SEGUNDOS 
30 SEGUNDOS 60-90 SEGUNDOS APÓS 90 SEGUNDOS 
80% SUPRIMENTO DE ATP 45% SUPRIMENTO DE ATP 
PARTICIPAÇÃO POUCO 
SIGNIFICATIVA 
TÁCITO, JR; BENEDITO PEREIRA; 2004 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Anaeróbio Lático – Limiar Anaeróbio 
• O Lan (limiar anaeróbio): a intensidade do exercício na 
qual ocorre uma concentração do Lactato (4,0 mmol/L), ou 
seja, existe um equilíbrio entre a síntese e a remoção do 
lactato. 
 
• A concentração do lactato praticamente não se altera 
abaixo de 65% do VO2max. 
 
• As fibras de contração lenta possuem alta capacidade de 
remoção do lactato. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Anaeróbio Lático – Limiar Anaeróbio 
L
a
c
t
a
t
o 
Freq. Cardíaca 
Veloc: Km.h 
Lactato 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Veloc: Km.h 
Freq. Cardiaca 
• Sistema Anaeróbio Lático – Limiar Anaeróbio 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Limiar Anaeróbio 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
- Sprints BIKE X  [ ] MUSCULAR DE GLICOGÊNIO: 
1 x 6’’   14% 
(Gaitanos et al., 1993) 
1 x 30’’   27 % 
(Esbjornsson-Liljedahl et al., 1999) 
2 x 30’’ ; 4’ intervalo   47% 
(Hargreaves et al., 1998) 
 3 x 30’’ ; 4’ intervalo   47%, após o 2º tiro e 
 15%, após o 3º tiro (Spriet et al ., 1989) 
 Performance 
• Sistema Anaeróbio Lático – Alta intensidade e curta 
duração 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
B. OXIDAÇÃO DO LACTATO A PIRUVATO 
C. UTILIZAÇÃO DO PIRUVATO 
Principais: 
1. Ciclo de Cori 
2. Descarboxilação do piruvato a acetil-CoA 
3. Carboxilação do piruvato a oxalacetato 
A. TRANSPORTE DE LACTATO DO MÚSCULO PARA: 
- PRÓPRIO MÚSCULO – FIB. MUSC OXIDATIVAS REPOUSO 
- FÍGADO 
- MÚSCULO CARDÍACO 
• Sistema Anaeróbio Lático – Destino do Lactato 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
ACIDOSE 
+ 
BICARBONATO 
DE SÓDIO NaHCO3 
ÍONS BICARBONATO 
HCO3- 
- 
Mendes, M. 2009 
GLICÓLISE : H+ 
 
ou 
 
DEGRADAÇÃO DE 
ATP: H+ 
BICARBONATO ácido carbônico 
Hiperventilação 
Fadiga 
MECANISMO NEURAL 
MECANISMO HUMORAL 
AMBOS NO CENTRO RESPIRATÓRIO 
• Tamponamento 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Tamponamento 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Tamponamento 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Tamponamento 
EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO CRÔNICA DE 
β-ALANINA SOBRE A PERFORMANCE FÍSICA 
DE CORREDORES DE RUA DO MUNICÍPIO DE 
ARACAJU-SE MENDES et al.,2015 
Dados não publicados 
Foram avaliados 17 corredores de rua do sexo masculino, com idades entre 23 e 48 anos, 
com volume de treino semanal de 25-40km. A amostra foi dividida em dois grupos: o 
grupo alanina e o grupo placebo (3 doses diárias de 1,6g (4,8g/dia) de β-alanina ou 
maltodextrina) durante 28 dias. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Tamponamento 
EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO CRÔNICA DE 
β-ALANINA SOBRE A PERFORMANCE FÍSICA 
DE CORREDORES DE RUA DO MUNICÍPIO DE 
ARACAJU-SE MENDES et al.,2015 
Dados não publicados 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Tamponamento 
EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO CRÔNICA DE 
β-ALANINA SOBRE A PERFORMANCE FÍSICA 
DE CORREDORES DE RUA DO MUNICÍPIO DE 
ARACAJU-SE MENDES et al.,2015 
Dados não publicados 
r = -0,62 
p = 0,01 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio 
• Entendendo um pouco mais outras moléculas... 
NAD+: nicotinamida adenina dinucleotídeo 
 - carreador de íons H+ durante as reações da glicólise 
 - NADH: transporta os íons H+ para o uso do metabolismo aeróbio 
 
FAD+: flavina adenina dinucleotídeo 
 - carreador de íons H+ durante as reações do ciclo de Krebs. 
 - FADH: carreador de íons H+ e elétrons para a cadeia transportadora de 
elétrons 
 
Acetil-CoA: acetil coenzima A 
 - Molécula de 2 carbonos (produto final do Piruvato). 
 - É a única molécula que consegue entrar no ciclo de Krebs juntamente com o 
oxaloacetato (formado na última reação do ciclo de Krebs). 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Piruvato Piruvato 
Fosfoenolpiruvato 
Gliceraldeído 3P diOH acetona fosfato 
Fosfoenolpiruvato 
2 ATPs 
GLICOSE 
GLICOSE-6P 
FRUTOSE-6P 
FRUTOSE-1,6-DiP 
Hexoquinase/Glicoquinase 
Fosfo-hexose Isomerase 
FOSFOFRUTOQUINASE 
FRUTOSE 1,6 difosfato aldolase Formação de 2 trioses fosfato 
PIRUVATO QUINASE PIRUVATO QUINASE 
CITOSSOL 
ACETIL-COA 
PDH PDH 
ACETIL-COA 
CK CK 
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS 
MITOCÔNDRIAS 
• Sistema Aeróbio – Glicólise aeróbia 
GLICOSE 
CITRATO CITRATO 
OXALACETATO OXALACETATO 
a a - - CETOGLUTARATO CETOGLUTARATO 
SUCCINIL CoA SUCCINIL CoA 
MALATO MALATO ISOCITRATO ISOCITRATO 
FUMARATO FUMARATO 
ACETIL CoA ACETIL CoA 
PIRUVATO PIRUVATO 
NADH NADH 
NADH NADH 
NADH NADH FADH FADH 
SUCCINATO SUCCINATO 
ATP ATP 
GLICOSE 
CITRATO CITRATO 
OXALACETATO OXALACETATO 
a a - - CETOGLUTARATO CETOGLUTARATO 
SUCCINIL CoA SUCCINIL CoA 
MALATO MALATO ISOCITRATO ISOCITRATO 
FUMARATO FUMARATO 
ACETIL CoA ACETIL CoA 
PIRUVATO PIRUVATO 
NADH NADH 
NADH NADH 
NADH NADH FADH FADH 
SUCCINATO SUCCINATO 
ATP ATP 
CITRATO CITRATO 
OXALACETATO OXALACETATO 
a a - - CETOGLUTARATO CETOGLUTARATO 
SUCCINIL CoA SUCCINIL CoA 
MALATO MALATO ISOCITRATO ISOCITRATO 
FUMARATO FUMARATO 
ACETIL CoA ACETIL CoA 
PIRUVATO PIRUVATO 
NADH NADH 
NADH NADH 
NADH NADH FADH FADH2 
SUCCINATO SUCCINATO 
ATP ATP 
2 NADH 2 NADH 
SALDO DE ATPs: SALDO DE ATPs: 
1 Molécula de ATP 
5 Moléculas de NADH 
1 Molécula de FADH 
Cadeia Resp. 
15 ATPs (NADH) 
2 ATPs (FADH) 
+ 
18 ATPs por PIRUVATO 
CADA PIRUVATO CADA PIRUVATO 
1 Molécula de ATP 
5 Moléculas de NADH 
1 Molécula de FADH2 
Cadeia Resp. 
15 ATPs (NADH) 
2 ATPs (FADH) 
+ 
18 ATPs por PIRUVATO 
CADA PIRUVATO CADA PIRUVATO 
36 ATPs por GLICOSE 36 ATPs por GLICOSE 
x 2 x 2 
Lançadeira do malato 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Substrato energético: Glicose e glicogênio (CHO) 
 
- Quantidade de ATP ressintetizado por molécula (C6H1206): 
de 38 a 39 ATP. 
- Duração como fonte energética predominante no exercício 
contínuo : 
A partir de 1min30s e sua duração depende da sua ingestão 
- Produto final da sua degradação: 
Piruvato (após ser degradado, forma-se a Acetil-CoA) 
- Característica dos esforços utilizando essa via: 
Baixa a moderada intensidade com duração média a alta 
 
• Sistema Aeróbio – Glicólise aeróbia 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
MODERADA/ALTA INTENSIDADE 
E LONGA DURAÇÃO 
DEPLEÇÃO: 
 70- 90 min 
 GLICOGÊNIO 
MUSCULAR 
  DESEMPENHO 
 55% - 1 hora 
  NEOGLICOGÊNESE 
 GLICOGÊNIO 
HEPÁTICO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
ETAPAS A SEREM CUMPRIDAS: 
1. DEGRADAÇÃO DE TG EM AG + GLICEROL (MOBILIZAÇÃO) 
2. TRANSPORTE PLASMÁTICO DE AG 
3. CAPTAÇÃOMUSCULAR DE AG 
4. TRANSPORTE INTRAMUSCULAR DE AG 
5. B-OXIDAÇÃO (AG ATÉ ACETIL-COA) 
6. CICLO DE KREBS (ACETIL-COA ATÉ AGENTES REDUTORES) 
 
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS E SÍNTESE DE ATP 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
1. DEGRADAÇÃO DE TG EM AG + GLICEROL 
LIPASES!!!! 
PARA DEGRADAR TG ARMAZENADO NOS TECIDOS ADIPOSO E MUSCULAR: 
LIPASE HORMÔNIO SENSÍVEL 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
* ENZIMA RESPONSÁVEL: LIPASE HORMÔNIO SENSÍVEL 
FATORES CAPAZES DE ESTIMULAR (+) A LHS: 
- ADRENALINA: LIBERADA DESDE O INÍCIO DO EXERCÍCIO COM GRADATIVA SIGNIFICÂNCIA 
- HORMÔNIO DE CRESCIMENTO: LIBERADO APÓS 15’ EXERC. NO MÍN A 30% VO2 máx 
GH POTENCIALIZA A AÇÃO DA ADRENALINA 
- CAFEÍNA (PÓ DE GUARANÁ, TRIBULUS, ETC...) 
- EFEDRINA (MA HUANG) 
FATORES CAPAZES DE INIBIR (-) A LHS: 
- INSULINA: INIBIDA EM TORNO DE 10 MIN APÓS INÍCIO EXERCÍCIO (MÍN A 30% VO2 máx ) 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
2. TRANSPORTE DE AG DO TECIDO ADIPOSO P/ MÚSCULO 
AG + ALBUMINA 
Tecido adiposo Tecido adiposo 
Tg Tg 
Tg Tg 
Tg 
Tecido adiposo Tecido adiposo 
Tg Tg 
Tg Tg 
Ag 
Tecido adiposo 
Ag Ag 
Ag 
Ag 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
AG + ALBUMINA 
CÉLULA MUSCULAR 
FABPs 
* TRANSPORTADOR RESPONSÁVEL: FABPs (Fatty acids binding protein) 
3. CAPTAÇÃO MUSCULAR DE AG 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
* TRANSPORTADOR RESPONSÁVEL: FABPs (Fatty acids binding protein) 
3. CAPTAÇÃO MUSCULAR DE AG 
FATORES CAPAZES DE INFLUENCIAR A CONCENTRAÇÃO DE FABPs NO SARCOLEMA: 
 
 
 - TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES: 
 
 FIBRAS TIPO 1 (CONTRAÇÃO LENTA, OXIDATIVA) > TIPO 2 
 
 
 - TIPOS DE TREINAMENTO: 
 
 TREINAMENTO DE ENDURANCE: AUMENTA O NÚMERO E A ATIVIDADE DO FABP 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
DO CITOSSOL PARA A MITOCONDRIA 
4. TRANSPORTE INTRAMUSCULAR DE AG 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=L4YR4AteGrcujM&tbnid=XarepImgCwQAqM:&ved=0CAUQjRw&url=http://virtualcta.blogspot.com/2010/03/partes-de-la-mitocondria.html&ei=CdyTUZfaDpGo8ATO7IHwBQ&bvm=bv.46471029,d.dmQ&psig=AFQjCNFsZaoQjtv6b9akhiH1FXIyprDnKA&ust=1368730927566320
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
4. TRANSPORTE INTRAMUSCULAR DE AG 
 
4.1. LIGAÇÃO DO AG COM COENZIMA A (COA) – NO CITOSSOL 
ACILCOA: ATRAVESSA A MEMB. EXTERNA MITOC. 
 
4. 2. DESLIGAMENTO DO AG DA COA 
 
4. 3. LIGAÇÃO DO AG COM CARNITINA – ATRAVESSA M. INTERNA 
 
 
4.4. DESLIGAMENTO DO AG DA CARNITINA (Carnitina volta para buscar outros 
Ag) 
 
4.5. LIGAÇÃO DO AG COM COA – NA MITOCÔNDRIA 
 
4.6. CARNITINA VOLTA PARA BUSCAR OUTRO AG 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
MATRIZ MITOCONDRIAL 
ACETIL-COA (2C) 
ACIL-COA LIBERAÇÃO GRADATIVA DE 2 CARBONOS 
OXIDASES 
 
DE AG 
SÉRIE CÍCLICAS DE 4 REAÇÕES *. AO FINAL, A MOLÉCULA É 
ENCURTADA EM 2 CARBONOS, LIBERADOS NA FORMA DE ACETIL-COA 
5. BETA-OXIDAÇÃO 
http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&frm=1&source=images&cd=&cad=rja&docid=3WXYX7UtTMD91M&tbnid=iL9BV8TYeZt1qM:&ved=0CAUQjRw&url=http://bioquimicadaobesidade.blogspot.com/2013/01/oxidacao-de-acidos-graxos-de-numero-par.html&ei=Lt6TUc_kBZSO8wSciIDIAQ&bvm=bv.46471029,d.dmQ&psig=AFQjCNE4XiEKzLW65Jp1k8kT9_4gPZHnfA&ust=1368731557729863
• Sistema Aeróbio – Lipólise 
MITOCÔNDRIA 
NADH e FADH: Agentes redutores irão reduzir o O2 na cadeia respiratória 
1 NADH – 3 ATPS 
3 NADHs 9 ATPs 
1 FADH – 2 ATPS 
1 ATP 
12 ATPs 
6. CICLO DE KREBS 
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• Sistema Aeróbio – Lipólise 
Saldo final = síntese de ATP 
 OXIDAÇÃO 
8 MOLÉCULAS DE ACETIL-COA 
CK 
CADEIA RESPIRATÓRIA 
CADA VOLTA: 12 ATPs formados 
16/2 = 8 X 12 = 96 ATPS 
NADH (16/2 – 1) X 3 = 7 X 3 = 21 ATPS 
FADH (16/2 – 1) X 2 = 7 X 2= 14 ATPS 
FINAL: 21 + 14 + 96 – 2 = 129 ATPs 
ÁC. PALMÍTICO 
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 Sistema Aeróbio - CADEIA DE TRANSPORTE DE ELÉTRONS 
 
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• Sistema Aeróbio – Degradação de aminoácidos 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Sistema Aeróbio – Degradação de aminoácidos 
GLUTAMATO 
ASPARTATO 
VALINA 
ISOLEUCINA 
LEUCINA 
ASPARAGINA 
MÚSCULO ESQUELÉTICO 
TRANSAMINASES ESPECÍFICAS 
GRUPO AMINO 
CADEIA CARBONICA 
GLUTAMATO 
PIRUVATO 
GLUTAMINA 
ALANINA 
CATABOLISMO DE AMINOÁCIDOS: CORTISOL 
Células Sistema Imune, Enterócitos, Fígado e Rins 
Fígado 
Glutaminase 
GLUTAMINA 
GLUTAMATO NH2 + 
a-CETOGLUTARATO NH2 + 
Glutamato desidrogenase 
NEOGLICOGÊNESE 
GLICOSE 
MOLÉCULAS DE NH2 a-CETOGLUTARATO 
CICLO DA URÉIA 
Carbamoil-fosfato 
Co2 
L-citrulina 
Ácido arginino 
succínico 
L-arginina 
URÉIA 
ALANINA 
PIRUVATO NH2 + 
NEOGLICOGÊNESE 
GLICOSE 
MOLÉCULA DE NH2 PIRUVATO 
CICLO DA URÉIA 
Carbamoil-fosfato 
Co2 
L-citrulina 
Ácido arginino 
succínico 
L-arginina 
URÉIA 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Curiosidade!!! 
• Revisão rápida 
- O metabolismo aeróbio envolve glicólise → glicose, 
betaoxidação → gorduras e o ciclo de Krebs e CTE → glicose e 
gorduras. 
- Boa parte do ATP é produzido durante a CTE. 
- A glicose capturada do sangue ou glicogênio muscular entram 
na glicólise – O piruvato é transformado em acetil-CoA – Entram 
no ciclo de Krebs – Os H+ e elétrons são transportados por 
NADH e FADH. 
- O oxigênio participará somente do final de todas essas 
reações, formando CO2 e H2O. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Revisão rápida 
- Os AGLs entram na betaoxidação – A molécula de 2 carbonos é 
transformado em acetil-CoA – Entram no ciclo de Krebs – Os H+ 
e elétrons são transportados por NADH e FADH. 
- O glicerol pode ser transformado em piruvato, o qual pode ser 
convertido em acetil-CoA. 
- O lactato pode ser convertido em piruvato e metabolizado ou 
usado para sintetizar glicose. 
- Todos os aminoácidos precisam ser desaminados (grupo 
nitrogênio removido) para servir ao metabolismo aeróbio. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Em repouso, aprox. 33% do ATP necessário deriva do 
metabolismo dos CHO e 66% dos AGLs. 
• Conforme a intensidade do exercício aumenta ocorre uma maior 
contribuição dos CHO, sendo ele totalmente predominante 
quando se alcança 100% do VO2max. 
INTEGRAÇÃO METABÓLICA 
SISTEMA AERÓBIO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
* QR DE CARBOIDRATO: 1,0 
PARA SE OXIDAR 1 MOLÉCULA DE GLICOSE: 
CONSUMO DE 6 MOLÉCULAS DE 02 E PRODUÇÃO DE 6 CO2 
 
 
 
 
 
 
 
* QR DE LÍPIDES: 0,7 
PARA SE OXIDAR 1 MOLÉCULA DE UM AG (PALMITATO): 
CONSUMO DE 23 MOLECULAS DE 02 E PRODUÇÃO DE 16 CO2 
 
DETERMINAÇÃO QUOCIENTE RESPIRATÓRIO (QR) 
VALORES INTERMEDIÁRIOS SÃO OBSERVADOS DEVIDO A UTILIZAÇÃO SIMULTÂNEA 
DESSES DOIS NUTRIENTES 
1 C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6H2O 
6 CO2 / 6 O2 = 1,0 
1 C16H32O2 + 23 O2 → 16 CO2 + 16H2O 
16 CO2 / 23 O2 = 0,7 
Aporte energético de CHO e LIP, segundo Quociente Respiratório 
VCO2/ VO2 
ERGOESPIROMETRIA 
 (CALORIMETRIA INDIRETA) 
Contribuição dos CHO e GOR durante exercícios prolongado 
(65%VO2max) aeróbios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Kirch, 2005) 
 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• FATORES CAPAZES DE INFLUENCIAR A 
ESCOLHA DO NUTRIENTE: 
1. TIPO DE EXERCÍCIO (DURAÇÃO E INTENSIDADE) 
2. DIETA 
3. FATORES AMBIENTAIS (TEMPERATURA) 
4. GRAU DE TREINAMENTO 
HANSEN ET AL 2005 (SPORTS MED, 25(5), 2005) 
25% VO2 máx 65% VO2 máx 85% VO2 máx 
LEVE MODERADO INTENSO 
90% LÍPIDES 
10% CARBOID 
60% LÍPIDES 
40% CARBOID 
30% LÍPIDES 
70% CARBOID 
QUAL O EXERCÍCIO MAIS INDICADO PARA EMAGRECIMENTO? 
30 minutos: 
120 Kcal 
30 minutos: 
315 Kcal 
30 minutos: 
450 Kcal 
LIP: 120 * 90% = 108 Kca/9 = 12g 
CHO: 120 * 10% = 12Kcal/4 = 3g 
LIP: 315 * 60% = 189 Kca/9 = 21g 
CHO: 315 * 40% = 126Kcal/4 = 35,1g 
LIP: 450 * 30%= 135 Kca/9 = 15g 
CHO: 450 * 70% = 315Kcal/4 = 78g 
INTENSIDADE: MEDIDA ATRAVÉS DO VO2máx 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
 
SERÁ QUE O MAIS IMPORTANTE PARA 
EMAGRECER É DEGRADAR GORDURA 
DURANTE O EXERCÍCIO? 
 
ATENÇÃO PARA PERÍODO DE RECUPERAÇÃO (PÓS EXERCÍCIO) 
3 HORAS 
TÉRMINO EXERCÍCIO: 
FORTE ESTÍMULO PARA SÍNTESE (REPOSIÇÃO) GLICOGÊNIO 
2. AMINOÁCIDOS GLICOSE 
1. CHO DIETA 
3. GLICEROL 
GLICOGÊNIO 
ALTO CUSTO ENERGÉTICO 
QUEM VAI OFERECER ENERGIA PARA QUE ESSES PROCESSOS ACONTEÇAM? 
OS LÍPIDES!!!! 
2 ATS POR LIGAÇÃO GLICOSÍDICA 
Nuttall, F. Q., Ngo, A. & Gannon, M. C. (2008) Regulation of hepatic 
glucose production and the role of 
gluconeogenesis in humans: is the rate of gluconeogenesis 
constant?, Diabetes Metab Res Rev. 24, 438-58. 
• Imediatamente após o exercício o metabolismo 
continua elevado 
• Essa elevação está relacionada à intensidade do 
exercício praticado 
• DÉBITO DE OXIGÊNIO: representa o consumo 
elevado de O2 após o fim do exercício 
• Quanto mais intenso o exercício, maior o Débito 
• Recuperação pós-exercício 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
• Débito de oxigênio 
Débito de Oxigênio - Exercício Leve ou Moderado
V
O
2
Débito de Oxigênio - Exercício Intenso
V
O
2
EPOC = EXCESS POST-EXERCISE 
OXYGEN CONSUPTION 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
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• EPOC 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
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20min vs 
50min 
PUBLICAÇÃO: DIFERENÇAS NA OXIDAÇÃO DE SUBSTRATOS ENTRE 
EXERCÍCIOS DE ALTA E BAIXA INTENSIDADE SÃO COMPENSADAS 
DURANTE 24 h EM HOMENS OBESOS 
PUBLICAÇÃO: EXERCÍCIO AERÓBIO OU DE FORÇA 
PROMOVEM EFEITOS SIMILARES NA OXIDAÇÀO DE 
NUTRIENTES EM 24h. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
O objetivo foi avaliar se a ordem do treino (força antes e cardio depois ou 
vice-versa) alteraria o EPOC. 
Treino cardio: 
- 30’ de corrida na esteira (80-85% 
da FCmax). 
 
Treino de força: 
- 3 x 10rep x 5 exercícios (supino 
reto, agachamento, remada 
unilateral, afundo e 
desenvolvimento de ombro) 
 
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BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Fatores ambientais 
 TEMPERATURA AMBIENTE 
 TEMPERATURA CORPORAL 
 GLICÓLISE  LIPÓLISE 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Nível de treinamento 
EFEITOS DO TREINAMENTO DE ENDURANCE SOBRE O MET. LÍPIDES: 
4.1. AUMENTO NÚMERO E DENSIDADE DAS MITOCÔNDRIAS; 
 
4.2. PROLIFERAÇÃO DE CAPILARES QUE IRRIGAM M. ESQUELÉTICO; 
 
4.3. OTIMIZAÇÃO DA ATIVIDADE DO SISTEMA CARNITINA ACIL 
TRANSFERASE; 
 
4.4. AUMENTO DE FABPs; 
 
4.5. MELHOR ESTOQUE DE TG MUSCULAR 
• Ingestão de bebida rica em CHO durante o exercício de 
endurance inibe a predominância dos AGLs como fonte de 
energia. 
• A depleção dos estoques de glicogênio a ponto de limitar o 
metabolismo dos CHO ocorre a partir dos 60min, no mínimo 
(hitting the wall). 
• Metabolismo dos AGLs e CHO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
ÁCIDO ESTEÁRICO (18 C) DEGRADAÇÃO TOTAL DA 
GLICOSE 
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE LÍPIDES EM RELAÇÃO AOS CHOs 
DENSIDADE ENERGÉTICA 
38 ATPs 147 ATPs 
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DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE LÍPIDES EM RELAÇÃO AOS CHOs 
VELOCIDADE DE ATIVAÇÃO ENZIMÁTICA 
VELOCIDADE DE SÍNTESE DE ATP (2,5 X Mais lenta) 
• Revisão rápida 
- Conforme a duração da atividade se prolonga, o metabolismo dos AGLs se 
intensifica. 
- A medida que a intensidade da atividade aumenta, a dependência do 
metabolismo do carboidrato cresce. 
- As adaptações ao treinamento aeróbio incluem: 
• ↑ atividade enzimática no ciclo de krebs e CTE. 
• ↑ estoques intramusculares de glicogênio e lípides 
• ↑ da depêndencia do metabolismo dos AGLs numa mesma intensidade 
em treinamento anterior. 
• ↑ limiar anaeróbio 
• ↑ densidade da mitocôndria, capilares e mioglobina. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Metabolismo e Esporte / 
Atividade Física 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Corridas 
• Intercâmbio dos sistemas energéticos 
A) Corrida de 200m B) Corrida de 400m C) Corrida de 800m 
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• Provas de corrida x Sistema energético 
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• Escala de Borg x Sistema energético 
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 HOMENS MULHERES 
Tipos maratonistas Conclusão da prova Treinamento (Km/semana) Conclusão da prova 
Treinamento 
(Km/semana) 
 Elite (Internacional) 2h08min 130-200 2h23min 130-200 
 Marat. (Regional) 2h08min a 3h 80-160 
2h24min a 
3h30min 
80-160 
 Marat. recreacional 3h01 a 5h 50-100 3h31min a 5h 50-100 
 Outros participantes >5h - >5h - 
• Comparação nível competitivo 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Natação 
ESTILO COSTAS 
50, 100, 200 
51”94 24”33 1´53”94 
ESTILO 
PEITO 
50, 100, 200 
59”20 2´07” 26”89 
ESTILO BORBOLETA 
50, 100, 200 
50”40 22”43 1´52” 
50, 100, 200, 400, 800, 1500 LIVRE 
ESTILO CRAWL 
21”70 47”05 15´42” 1´42” 3´40” 7´38” 
MEDLEY 
200, 400 
1´54”23 4´03”84 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Musculação 
- A proposta do estudo foi comparar o gasto energético entre o 
método tradicional e superséries, durante e imediatamente após o 
exercício. 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
ERGÔMETROS 
Contínuo e intervalado 
vs 
HIIT 
- A proposta do estudo foi comparar o gasto energético entre 4 tipos 
de exercícios – esteira, bike, musculação tradicional e HIIT (em 
equipamentos de resistência hidráulica). 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
- Esteira = 30min a 70% da Fcmáx 
- Bike = 30min a 70% da Fcmáx 
- Musculação = 3 x 10 (75% de 1 RM) x 6 exercícios 
- HIIT = 4 x 20s alta intensidade / 40s descanso (8 exercícios) 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
BIOENERGÉTICA E METABOLISMO 
Muito Obrigado 
Email: profjhgomes@gmail.com 
 
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