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Aulas 49 50 e 51 Filosofia e Ética 2020 1 PDF

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FILOSOFIA E ÉTICA UNEC 
 
NÚCLEO DE ENSINO A DISTÂNCIA – NEAD 
Prof. Cláudio Soares Barros: claudiobarros0108@gmail.com Página 1 
 
 
 
Capítulo 4 – Desenvolvimento e Globalização 
 
4 As teorias do desenvolvimento: do evolucionismo à globalização 
 
Quando se estabelecem as relações capitalistas internacionais envolvendo as 
antigas colônias, agora independentes e vistas como sócias ou parceiras nos acor-
dos econômicos, as antigas comparações científicas entre as sociedades se torna-
ram ultrapassadas. Afinal, em cada uma das novas nações aparecia uma burguesia 
comercial cujo objetivo era o lucro; havia um estado reconhecido pelas nações oci-
dentais, com leis e burocracia criadas à imagem dos países industrializados. Em tais 
condições, não se podia mais chamar as recém-criadas nações de “primitivas” ou 
“selvagens”. Elas não se enquadravam mais nos padrões comparativos criados pelo 
evolucionismo que estudamos anteri-
ormente. 
Entretanto, por trás dessa se-
melhança nas instituições políticas e 
econômicas, as sociedades industriali-
zadas e as de produção agrícola mos-
travam diferenças significativas. Para 
explicá-las, surgiu, na sociologia, um 
novo tipo de evolucionismo, a que da-
remos o nome de desenvolvimentista. 
De acordo com essa nova postura teóri-
ca, as diferenças entre as sociedades não eram de natureza, mas de grau de de-
senvolvimento. 
As comparações desenvolvimentistas implicavam o desejo de incentivar a ra-
cionalidade e os comportamentos direcionados ao desenvolvimento capitalista. Tra-
ta-se de um novo evolucionismo, que não busca mais as diferenças entre a socieda-
de europeia e as sociedades arcaicas “condenadas” ao desaparecimento, mas tenta 
Aula 49 
Figura 1 - O espaço urbano tornou-se, a partir do final 
do século XIX e ao longo do século XX um campo 
privilegiado da análise sociológica dadas as profundas 
transformações político culturais impressas nesses 
locais. 
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encontrar, nas novas nações, as instituições básicas capazes de garantir a continui-
dade e a reprodução das relações capitalistas. 
A abordagem desenvolvimentista estabeleceu uma série de critérios, pelos 
quais as sociedades eram postas em continuum que as identificava como “desen-
volvidas”, “semidesenvolvidas” e “pré-capitalistas”. As nações que se afirmam como 
centro de dominação política e econômica passaram a constituir modelos ou está-
gios superiores aos quais deveriam chegar todo e qualquer povo. Essa ideia tam-
bém está presente nos atuais estudos do desenvolvimento capitalista. 
Ao longo do século XIX e início do século XX, o desenvolvimento do capita-
lismo levou a uma intensa concentração de capital, com a criação de grandes con-
glomerados econômicos; à transformação de um grande contingente de pessoas em 
trabalhadores assalariados e ao surgimento de inúmeros países, que pretendiam 
criar as condições para o desenvolvimento capitalista em suas fronteiras. Dessa ex-
pansão resultou ainda o colonialismo e a I Guerra Mundial, já no século XX. 
Por outro lado, a exploração da mais-valia 
provocou a miséria de um número crescente de 
trabalhadores, que passaram a lutar por melhorias 
em suas condições de vida e trabalho. Para isso, 
criaram sindicatos e diversas formas de associa-
ção de trabalhadores (cooperativas, comitês de 
fábrica etc.) através dos quais lutavam pela garan-
tia de direitos. Com o acúmulo de experiências, os 
trabalhadores passaram também a perceber a ne-
cessidade de alcançar o poder político e econômi-
co, no Estado e nas empresas, para que a explo-
ração da mais-valia fosse extinta. Com isso, con-
quistaram o direito ao voto, o direito de organiza-
ção e o direito de greve. 
 
 
 
 
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4.1 O desenvolvimento segundo as etapas de crescimento econô-
mico 
 
William Wilber Rostow em suas reflexões baseadas nos princípios desenvol-
vimentistas “Estágios de desenvolvimento econômico” identifica etapas de desenvol-
vimento que caracterizam cinco tipos de sociedade. 
 
 O primeiro – sociedade tradicional – elevado grau de subordinação do 
homem ao ambiente e inadequado aproveitamento dos recursos naturais. 
 O segundo – sociedade em processo de transição – caracteriza-se pe-
lo aparecimento das pré-condições do desenvolvimento econômico. Re-
presenta um estagio de gestação de atitudes racionais adequadas ao 
controle e a exploração da natureza. 
 O terceiro – sociedade em início de desenvolvimento – nesse período, 
já se percebe investimentos de capital na área produtiva, crescimento da 
manufatura e aparecimento de um sistema político, social e institucional 
em expansão. 
 O quarto – sociedade em maturação – corresponde ao estagio em que 
as forças de expansão econômicas passam a predominar na sociedade. 
 O quinto – sociedade de produção em massa – corresponde ao estágio 
de desenvolvimento efetivo da produção em bases industriais e científicas 
e de um aumento significativo do investimento produtivo de capital. 
 
Analisemos essa teoria. 
Em primeiro lugar, vemos que o autor nega os diferentes caminhos históricos 
de cada sociedade. Pressupõe que todos os povos tiveram a mesma forma original 
– a "sociedade tradicional" – e atravessaram as mesmas etapas para chegar ao de-
senvolvimento. No entanto, a história prova que não foi o caminho de várias socie-
dades. A Índia, por exemplo, tinha uma manufatura de seda extremamente desen-
Aula 50 
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volvida, organizada em padrões familiares e domésticos, que o colonialismo inglês 
levou à falência. Não houve possibilidade 
de as manufaturas indianas concorrerem 
em quantidade e preço com a indústria 
têxtil inglesa. Assim, a Índia passou de 
exportadora de seda a importadora de te-
cidos ingleses. Vemos que, nesse caso, o 
percurso da manufatura reverte o esque-
ma imaginado por Rostow; a história de 
cada nação mostra fases prósperas alter-
nando com períodos de declínio, provando 
que não há um movimento lento e contí-
nuo em direção ao desenvolvimento. 
 
 
O desenvolvimento de uma região ou país não po-
de ser explicado apenas em função de suas condi-
ções internas. 
 
 
 O desenvolvimentismo identifica entraves ao desenvolvimento. Os entraves 
ao desenvolvimento são dificuldades enfrentadas por algumas sociedades em razão 
de determinadas características que possuem. Aqui vemos a difusão de preconcei-
tos. (Ex: Atribui-se o nosso pouco desenvolvimento à composição da população e, 
em especial, às características étnicas e culturais dos povos nativos). 
 A estrutura não desenvolvida é considerada atrasada, periférica, marginal e 
tradicionalista. O conceito de periferia diz respeito ao que, em uma sociedade, é se-
cundário, irrelevante e até anormal em relação ao que é central, importante, desen-
volvido. É um conceito usado apenas para regiões e setores atrasados no interior de 
uma sociedade ou nação subdesenvolvida. Muitos cientistas sociais, entretanto, em-
pregam a expressão países periféricos para se referir às nações do dito Terceiro 
Mundo. 
 
Figura 2 – Gandhi – defensor do nacionalismo e 
da independência indiana. Referindo-se à falência 
da manufatura têxtil da Índia causada pela con-
corrência do tecido inglês, Gandhi declarou: “Não 
há tecido que seja belo se ele causa fome e misé-
ria” 
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4.1.1 Entraves ao desenvolvimento: o tradicionalismo e a 
questão racial 
 
Na base dos estudos desenvolvimentistas acha-se a ideia de que o desenvol-
vimento do capitalismo e da pro-
dução em massa é uma meta 
histórica, tal como tinham sido a 
civilização europeia e a mecani-
zação para o evolucionismo do 
século XIX. Essa meta seria al-
cançada por meio de um lento, 
mas inevitável movimento de mu-
dança social. Cada estágio de 
desenvolvimento econômico re-
presentaria o grau de avanço de 
uma sociedade em relação à me-
ta alcançada. 
Outro princípio seguido pelas teorias desenvolvimentistas é considerar, como 
causa do subdesenvolvimento, os entraves ao desenvolvimento normal das forças 
produtivas. 
Muitos teóricos desenvolvimentistas identificavam, como causa do subdesen-
volvimento, o apego ao tradicionalismo. Nas sociedades tradicionais, os indivíduos 
não se comportariam de maneira eficiente no sentido de obter lucros, desenvolver 
suas ambições e agir racionalmente. Afirmava-se que, nos países subdesenvolvidos, 
haveria extremo apego às relações tradicionais, prevalecendo trocas de favores mo-
tivadas por relações familiares e pessoais que recebiam o nome de clientelismo. As-
sim, conservando valores tradicionais, os indivíduos agiriam, por vezes, “irracional-
mente”. 
Aula 51 
Figura 3 - O filme "Tempos Modernos" estrelado e dirigido 
por Charles Chaplin é uma crítica ao processo de industrializa-
ção, da exploração da mão de obra e uma reflexão sobre a 
forma como os países desenvolvidos se sobressaiam na hie-
rarquia econômica e social no mundo 
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Para perceber a fragilidade desse tipo de argumentação basta considerar o 
caso do Japão, pais que se industrializou rapidamente, onde a força da tradição se 
preservou, aliando-se com a motivação para o progresso. 
O preconceito racial também guiou algumas análises desenvolvimentistas. Al-
guns teóricos chegaram a identificar como causa do atraso das sociedades sul-
americanas as características ét-
nicas e culturais dos povos nati-
vos. 
O índio brasileiro, por 
exemplo, foi acusado de “pregui-
çoso” e “pouco apropriado” para o 
trabalho sedentário. Ora, essa 
teoria se referia a grupos indíge-
nas aniquilados e expropriados, 
que não puderam sequer contri-
buir para a formação do contin-
gente de trabalhadores “moder-
nos”. Como podiam esses grupos, 
reduzidos a alguns milhares de indivíduos, ser responsáveis pelo “atraso” de institui-
ções das quais nunca participaram? 
Os negros também foram responsabilizados pelo atraso nacional, muito em-
bora toda a riqueza da colônia e do Im-
pério repousasse no trabalho dos escra-
vos negros. Afirmava-se que os africa-
nos, como de resto todos os povos tropi-
cais, eram pouco afeitos às atividades 
realmente produtivas e incapazes de 
atingir a “civilização”. 
As teorias desenvolvimentistas 
voltadas a explicar as razões do subde-
senvolvimento, na verdade, tomavam por causa aquilo que, de fato, era efeito da 
exploração colonial capitalista. Desse modo, contribuíram para a difusão de precon-
Figura 4 - Historicamente o Índio Brasileiro foi considera-
do Inadequado aos padrões de trabalho do colonizador 
(de extração e exploração de madeira e metais). O perfil 
de “preguiçoso” atribuído ao índio perdurou durante muito 
tempo. Hoje o índio ainda está vinculado ao trabalho 
escravo no Brasil 
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ceitos raciais muito em voga na Europa, desde o final do século XIX até a atualida-
de. 
Buscando justificativas nas condições internas dos países “subdesenvolvi-
dos”, capazes de explicar o seu atraso, lançou-se mão de argumentos preconceituo-
sos e racistas. Raça, tradição e até mesmo a nacionalidade do povo colonizador fo-
ram explicações aceitas. A origem ibérica do colonizador da América Latina – menos 
“desenvolvido” que o colonizador anglo-saxão, também foi aceita como causa do 
atraso e do “subdesenvolvimento”. 
No final dos anos 70 do século XX e, sobretudo, na década seguinte, esse 
quadro foi problematizado por outras abordagens teóricas. As críticas eram oriundas 
das teorias da dependência e do referencial heterodoxo proposto pelos economistas 
da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). 
A economia e a sociologia do desenvolvimento ganharam, assim, novas e im-
portantes vertentes analíticas, que causaram impactos profundos no pensamento 
latino-americano. Após décadas de predomínio do padrão modernizador-
desenvolvimentista, com forte intervenção do Estado, o esgotamento deste modelo 
abriu uma janela histórica para que fossem formuladas teorias inovadoras. O reco-
nhecimento de novos problemas globais, muitos dos quais decorrentes do modelo 
de industrialização implantado, passou a exigir novas respostas. 
Questões relacionadas às mudanças demográficas, ao colapso urbano, à 
preservação ambiental, à participação social e ao fortalecimento das instituições 
democráticas impulsionaram teorias alternativas. Ao mesmo tempo, os tradicionais 
indicadores econômicos (Produto Interno Bruto, Renda per Capita) começaram a 
ceder espaço a novas métricas – cuja equação incorporava aspectos relacionados à 
expectativa de vida, à sustentabilidade, à saúde e à educação –, até que a própria 
ONU assumisse um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como parâmetro de 
avaliação (CONTERATO, 2009, p. 07). 
 
A seguir iremos refletir sobre algumas questões e 
exercitar o nosso aprendizado. Reflita sobre as 
proposições buscando relacionar os aspectos 
enumerados acima. Lembre-se que iremos adiante 
comentar estas questões para sanar suas dúvidas. 
 
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1) Quando se estabelecem as relações capitalistas internacionais envolvendo as 
antigas colônias, agora independentes e vistas como sócias ou parceiras nos 
acordos econômicos, as antigas comparações científicas entre as sociedades se 
tornaram ultrapassadas. (...) havia, então um estado reconhecido pelas nações 
ocidentais, com leis e burocracia criadas à imagem dos países industrializados. 
A citação acima revela um novo perfil das nações em desenvolvimento tentando 
acompanhar o modelo dos países europeus industrializados. Este modelo se ba-
seia na noção: assinale a alternativa CORRETA: 
a) As novas nações apareciam com uma burguesia comercial cujo objetivo era o 
lucro. 
b) As novas nações em desenvolvimento buscavam a afirmação na tradição cultu-
ral. 
c) As novas nações afirmavam as suas diferenças de natureza e pouco se preo-
cupavam com a industrialização. 
d) As novas nações em desenvolvimento não reproduziram modelos econômicos 
e não exerceram o controle político dos indivíduos. 
 
2) A abordagem desenvolvimentista estabeleceu uma série de critérios, pelos quais 
as sociedades eram postas em continuum que as identificava como “desenvolvi-
das”, “semidesenvolvidas” e “pré-capitalistas”. 
Assinale a seguir a alternativa que expõe esses critérios: 
a) A abertura de mercados às indústrias estrangeiras com programas de restrição 
econômica às empresas públicas. 
b) A afirmação das diferenças culturais dos povos como forma de garantir a as-
censão econômica. 
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c) A dominação política e econômica como modelos ou estágios superiores aos 
quais deveriam chegar toda e qualquer sociedade. 
d)A manutenção das tradições como garantia da conservação da cultura assim 
como o seu desenvolvimento industrial. 
 
3) A história de cada nação mostra fases prósperas alternando com períodos de de-
clínio, provando que não há um movimento lento e contínuo em direção ao de-
senvolvimento. O desenvolvimento de uma região ou país não pode ser explicado 
apenas em função de suas condições internas. 
Sobre a consideração acima temos um exemplo claro de que as nações não de 
desenvolvem de forma homogênea e contínua. As crises são talvez, os principais 
entraves. O caso da substituição da manufatura pela indústria inglesa ocorreu: 
a) No Japão. 
b) Na China. 
c) Na Índia. 
d) No Brasil. 
 
4) Obstáculo relacionado por vários teóricos desenvolvimentistas aos atrasos das 
sociedades sul-americanas ao desenvolvimento se refere: 
a) Ao preconceito racial. 
b) A ineficácia do Estado. 
c) A precariedade da educação. 
d) Ao alto índice de analfabetismo desses países. 
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