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fungo Candida albicans, vírus papiloma virus-HPV e métodos de esterilização e desinfeção

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE ENSINO DE SANTA INÊS-CESSIN 
CURSO DE ENFERMAGEM 
DOCENTE: NILTON GUSTAVO BARRETO 
 
 
 
 
 
NATHÁLIA SOUZA 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE AVALIATIVA DE MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA 
 
Human Papilloma Vírus (HPV) e Candida Albicans 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monção 
 15 de outubro de 2020 
Resumo: 
A infecção pelo papilomavírus humano (HPV) é muito prevalente e ocorre 
precocemente após o início da vida sexual. As patologias mais comuns 
associadas são câncer do colo de útero e condiloma acuminado que, apesar 
dos programas de rastreamento, continuam a acometer muitas mulheres 
relativamente jovens. O conhecimento da estrutura gênica de diferentes tipos 
de HPVs e a evolução tecnológica propiciaram o desenvolvimento de vacinas 
com a finalidade de impedir a infecção por tipos oncogênicos desse vírus. 
 
 1. INTRODUÇÃO 
O Human Papilloma Vírus, ou HPV, é um vírus que vive na pele e nas 
mucosas do seres humanos, tais como a vulva, a vagina, o colo de útero 
, o pênis, olhos, boca e planta dos pés, apresentando-se na forma de verrugas 
ou lesões que tornam cancerígenas. 
O nome papiloma vírus foi composto do latim papila, diminutivo de papula, 
projeção ou saliência em forma de mamilo e da desinência, usada pelos 
antigos médicos gregos para designar as tumorações ou os intumescimentos. 
 
É um vírus icosaédrico, não envelopado e com ácido nucléico constituído de 
DNA de dupla fita, circular. São pequenos e possuem, 
no seu genoma, molécula dupla de DNA, circular. 
O diâmetro do capsídeo é de 55 nm. Seu DNA possui 7900 pares de bases e 
seu peso molecular é de 5,2 x 106 daltons1,2(D). 
O DNA circular pode ser dividido em três segmentos: 
1. Região regulatória (“long control region” – LCR); 
2. Região precoce (“early” – E1 a E8); 
3. Região tardia (“late” – L1 e L2). 
 É uma infecção transmitida sexualmente (IST), sendo o sexo desprotegido, 
a principal causa da transmissão, porém é possível também a transferência do 
vírus do HPV de mãe para filho no momento do parto, devido ao 
trato genital da mãe estar infectado, apesar de raro também pode ser 
transmitido via beijo, compartilhamento de peças íntimas e sangue. 
Após o contato físico de uma pessoa saudável com outra que esteja infectada, 
o vírus infiltra-se nas células do parabasais do epitélio escamoso. 
O HPV penetra no epitélio através de microfissuras ou no colo uterino pelas 
células metaplásicas e atinge as células das camadas profundas, infectando-
as. Esse vírus tende a escapar da resposta imune do hospedeiro e pode 
permanecer latente por tempo indeterminado, ou ascender às camadas 
superficiais do epitélio, utilizando a maturação e diferenciação das sucessivas 
camadas epiteliais. E pode se propagar para as células vizinhas. 
Ele assume duas formas de atuação na célula: a forma epissomal, que 
corresponde ao mecanismo utilizado para produzir cópias virais; ou a forma 
integrada ao DNA do hospedeiro e, neste caso, na presença de outros co- 
fatores, pode ser iniciado o processo de oncogênese. 
Com a ação viral, surgem as lesões intraepiteliais escamosas (SIL) e estas, 
quando na forma de lesão de alto grau (HSIL) ou neoplasia intraepitelial de alto 
grau (NIC 2 e 3), são consideradas as lesões precursoras “verdadeiras” do 
câncer do colo de útero. 
As lesões HPV-induzidas têm altas taxas de remissão espontânea em até dois 
anos, especialmente naquelas de baixo grau e em mulheres jovens. A infecção 
natural não cursa com viremia e, consequentemente, não estimula a produção 
de anticorpos suficientes para proteção de nova infecção. 
 
2. DESENVOLVIMENTO: 
A maior parte dos infectados pelo HPV não apresenta sintomas clínicos e, em 
geral, a infecção regride espontaneamente sem nenhum tipo de tratamento. A 
infecção por alguns tipos de HPV, considerados de alto risco oncogênico, está 
relacionada à transformação neoplásica de células epiteliais, sendo o principal 
fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo uterino. Existem mais 
de 100 tipos virais de HPV descritos até o momento e, destes, 
aproximadamente 35 são encontrados no trato genital. 
 O período de incubação é muito variável e pouco é conhecido sobre a latência 
ou persistência desses vírus no organismo. 
Esse vírus afeta pele e mucosas, causando verrugas genitais, lesões 
precursoras e câncer, predominando os de colo de útero e do trato ano genital. 
 Os mais frequentes em câncer são os tipos HPV-16 e HPV-18. Os tipos HPV-
6 e HPV-11 estão associados a 90% dos condilomas acuminados e 
papilomatose recorrente juvenil. Já os tipos 16 e 18 estão presentes em 70% 
dos cânceres de colo de útero e são os mais frequentes também em cânceres 
relacionados ao HPV de outros sítios, como em vagina, vulva, ânus, orofaringe 
e pênis. Há descrição de estimativa crescente da incidência e com elevada 
carga de câncer de colo do útero no mundo, com cerca de 529 mil novos casos 
e 275 mil mortes anuais, estimadas para os últimos anos. 
 No Brasil, a estimativa do INCA (Instituto Nacional de Câncer) para o ano de 
2016 foi de 16.340 novos casos. Os tipos histológicos mais frequentes são o 
carcinoma espinocelular (80% dos casos) e o adenocarcinoma/carcinoma ade-
noescamoso (cerca de 20%). 
2.1 HPV de baixo risco: 
Alguns tipos de HPV podem causar verrugas genitais com formato de couve-
flor ou em torno dos genitais e ânus tanto em homens quanto em mulheres. 
Nas mulheres, as verrugas também podem aparecer no colo do útero e vagina. 
Este tipo de "verruga genital" é denominado condiloma acuminado e é mais 
frequentemente causado pelo HPV-6 e HPV-11. Como as verrugas genitais 
raramente se transformam em câncer, tanto o HPV-6 como o HPV-11 são 
denominados vírus de baixo risco. Estes tipos de HPV de baixo risco, também 
podem causar mudanças de baixo grau nas células cervicais que não se 
transformam em câncer. 
Os tipos de HPV de baixo risco são: 6, 11, 40, 42, 43, 54, 61, 70, 72, 81, CP6 108. 
 
 
2.2 HPV de alto risco: 
Outros tipos de HPV têm sido associados a câncer dos órgãos genitais tanto 
em homens como em mulheres. Esses tipos são chamados de "alto risco" 
porque podem causar a doença. Além disso, provocam mudanças de baixo 
grau e alto grau nas células cervicais assim como condições pré-cancerígenas. 
Os tipos de HPV de alto risco mais comuns incluem:HPV-16 , HPV-18, HPV-31, 
HPV-35, HPV-39, HPV-45, HPV-51,》HPV-52, HPV-58. O HPV genital é 
especialmente comum entre jovens. Um estudo realizado em 2011 indicou que 
45% das mulheres entre 20 e 24 anos tinham um alto risco de HPV. Além 
disso, entre os jovens de 14 a 19 anos, 25% tiveram um alto risco de HPV. Não 
há teste de HPV para os homens, embora estudos mostrem que 1 em cada 3 
homens (com 18 anos ou mais) são positivos para os tipos de HPV de alto 
risco. 
 
2.3 Vacina: 
As vacinas contra HPV licenciadas são profiláticas e feitas por engenharia 
genética a partir de partículas semelhantes ao capsídeo viral (VLP – virus like 
particles) construídas por proteínas codificadas pela região tardia L1 do HPV. 
Essas partículas são desprovidas de material genético e, portanto, não causam 
doença. O efeito da vacinação baseia-se na produção de anticorpos contra 
o capsídeo viral após inoculação de VLP. A presença desses anticorpos 
específicos e neutralizantes no líquido intercelular tem a capacidade de inativar 
o HPV quando em contato com ele. Assim, há o bloqueio da infecção celular 
epitelial pelo HPV. Por outro lado, uma vez que o HPV adentra a célula 
(infecção), o mecanismo de proteção da vacina através de anticorpos não 
ocorre. Por isso, a eficácia máxima da vacinação ocorre quando ela é aplicada 
antes do risco de infecção, ou seja, antes do início da vida sexual. 
Por outro lado, os estudos mostraram também proteção nas mulheres que já 
iniciaramvida sexual e naquelas tratadas por lesões pelo HPV, uma vez que a 
infecção natural não leva à produção de anticorpos suficientes ou duradouros, 
e a proteção adicional vacinal acaba sendo um ganho importância. 
Existem dois tipos de vacinas quadrivalentes recombinantes 
regulamentadas pelas autoridades de saúde no Brasil.: 
•HPV tipos 6, 11, 16 e 18 (Gardasil, MSD); 
• Vacina contra o HPV oncogênico tipos 16 e 18 (Cervarix®, GSK). 
A vacina quadrivalente tem-se mostrado eficaz na prevenção de neoplasias 
intraepiteliais de colo de útero, vagina, vulva e ânus para os tipos virais 
contidos na vacina. Já a vacina bivalente demonstram que os títulos de 
anticorpos após a vacinação são maiores que a infecção natural em até 11 
vezes e persistiram elevados por mais de 10 anos em estudos clínicos. 
2.4 Prevenção: A melhor forma de evitar a contaminação pelo HPV é 
utilizando a camisinha durante o ato sexual e por meio da vacinação. 
 
CONCLUSÃO: 
Diante dos conhecimentos sobre o vírus, como evita-lo, suas complicações e 
manifestações, é importante a cobertura vacinal entre homens e mulheres para 
reduzir a prevalência do vírus na população no futuro, além da orientação 
sexual e o rastreio periódico de câncer de colo de útero e a prevenção de 
outras infecções sexualmente transmissíveis. É necessária cobertura vacinal 
ampla para que os efeitos populacionais sejam realidade no futuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resumo: A Candida albicans é um dos fungos oportunistas mais frequentes se 
comparados a outros tipos de Candida. As infecções fúngicas por essa 
levedura têm mostrado um grande problema na população, pois pode existir 
mecanismo de resistência aos antifúngicos mais utilizados no tratamento. 
 
1. INTRODUCÃO 
 
Nas últimas décadas, as infecções fúngicas tiveram grande aumento 
considerável e passaram a ser de grande importância devido suas elevadas 
taxas de morbidade e mortalidade em pessoas portadoras de Aids, a 
pacientes que fazem quimioterapia, além de pacientes com a saúde 
enfraquecida como os tratados em uma unidade de tratamento intensivo. 
Atualmente existem cerca de duzentas leveduras do gênero Cândida, no 
entanto, pouco mais de 20 espécies são nocivas ao homem. 
C. albicans é uma levedura diploide com história de dimorfismo fúngico 
invertido, enquanto outros fungos se encontram na natureza na fase 
miceliana e causam doenças no homem na fase leveduriforme. 
Espécies de Candida residem como comensais, fazendo parte da microbiota 
normal dos indivíduos sadios. 
Todavia, um desequilíbrio no balanço normal da microbiota ou o sistema 
imune do hospedeiro encontra-se comprometido, as espécies do gênero 
Candida tendem a manifestações agressivas, tornando-se patogênicas. 
Quanto à origem, pode ser endógena, quando oriunda da microbiota; ou 
exógena, como uma DST. 
A virulência e patogenicidade da cândida estão ligadas estão ligadas a 
diversos fatores, sendo formação de hinfas que são estruturas da sua 
superfície celular (que, durante o contato com células do hospedeiro, se 
adapta, sendo determinante para uma eficaz adesão e penetração), 
alterações fenotípicas (transição espontânea entre a forma típica de 
levedura, branca e circular, e uma forma opaca , em forma de pequenos 
bastões) e produção de enzimas extracelulares hidrolíticas os mais estuda 
dos ao longos dos últimos anos. 
A patogenicidade da Candida albicans não pode ser atribuída a apenas um 
fator isolado; é da produção concomitante dos diversos fatores que este 
organismo se transforma numa célula adaptada à invasão dos tecidos de 
um hospedeiro imunodeprimido. Como forma de resistência, tem 
capacidade de se multiplicar unicelularmente por gemulação. Na presença 
de compostos que induzem à sua patogenicidade, a cândida albicans 
expressa os seus fatores de virulência através de hinfas , estas capacitam 
a célula para exercer forca mecânica, ajudando na penetração nas 
superfícies epiteliais, em seguida, na corrente sanguínea, promovendo 
ação danosa ao epitélio, o que permite que a cândida invada os tecidos. 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
Os fungos do gênero Candida são habitantes do trato gastrointestinal e 
geniturinário da espécie humana e são heterogêneos em suas 
características morfofuncionais, podem se reproduzir tanto assexuada 
na forma de conídios como por reprodução sexuada. Tendo em vista 
seu âmbito adaptativo, a cândida albicans se desenvolve tanto na 
presença de oxigênio quanto na ausência do mesmo. 
A Candida albicans é um dos fungos mais frequentemente isolados 
quando comparado a outros tipos de Candida, o que tem demonstrado 
nos últimos anos seu grau de patogenicidade no ser humano. 
Existem várias doenças relacionadas a esse fungo, a mais conhecida é 
a candidíase, sendo esta comprometedora de vários sistemas. 
 
2.2 TIPOS: 
• Candidíase vaginal 
A candidíase vaginal é a forma mais comum da candidíase, que 
acomete mulheres com sistema imunológico fraco ou flora vaginal 
desequilibrada. Nesses casos, o fungo, que já está na flora vaginal 
consegue se replicar mais, tendo em vista que corpo perde os recursos 
necessários para contê-lo. 
 
• Candidíase de pênis (balanopostite): 
A candidíase masculina é chamada também de candidíase no pênis, e 
não é tão comum quanto a candidíase vaginal, na maioria dos casos da 
candidíase peniana, a vulnerabilidade no organismo causada por 
problemas de saúde é fator primordial para que o fungo se reproduza 
em excesso no homem, sendo a diabetes e higiene precária fatores 
frequentes. 
 
 
• Candidíase na boca: 
A candidíase oral é caracterizada por pequenas aftas na boca e 
dificuldade para engolir. Pode ocorrer em crianças, idosos, diabéticos, 
em adultos após o contato íntimo desprotegido e pacientes em fase de 
tratamentos que comprometem o sistema imunológico. 
 
• Candidíase na pele (Intertrigo): 
A candidíase na pele é conhecida como intertrigo candidiásico, sendo 
uma infecção causada na pele que pode aparecer sem outros fatores 
associados. Ocorre principalmente pelo atrito entre as peles, criando 
assim pequenas lesões em que surge um ambiente propício (calor, 
umidade e alimento) para a proliferação de bactérias e fungos. 
 As pásrtes mais comuns de aparecimento são: axilas, virilha, nádegas, 
barriga, pescoço, as mamas, entre os dedos das mãos e dos pés e a 
parte interna das coxas 
 
 
• Candidíase de esôfago: 
A candidíase de esôfago é também chamada de esofagite, mais raro 
dos tipos de inflamações no esôfago e predominam nos pacientes de 
baixa imunidade, principalmente em portadores de AIDS e câncer. 
Tende a ser mais comum em idosos e raramente acomete crianças, 
exceto quando há comprometimento de imunidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Candidíase invasiva: 
A candidíase invasiva é ocorre principalmente pessoas com um sistema 
imunológico enfraquecido. Costuma atingir recém-nascidos de baixo 
peso e hospedeiros imunocomprometidos, ou seja, acaba sendo uma 
infecção mais hospitalar. 
 
2.3 Sintomas: 
• Ardor, coceira e inchaço na região genital 
• Fissuras na mucosa genital que lembram assadura 
• Corrimento esbranquiçado 
• No homem, aparece vermelhidão e uma espécie de nata na ponta do 
pênis 
• Aftas 
• Dor ao engolir alimentos 
 
2.4 Fatores de risco: 
• Relação sexual sem preservativo 
• Roupa íntima apertada e de material sintético 
• Ficar muito tempo com maiô e biquíni molhado 
• Diabetes 
• Obesidade 
• Gravidez 
• Deficiência imunológica causada por doenças como aids e câncer 
• Tratamento corrente com antibióticos 
 
2.5 Tratamento: 
 O tratamento na maioria dos casos de candidíase é pelos compostos azóis 
que são divididos em triazol e imidazol. Já a candidemia é realizado pelos 
compostos Polienos o mais utilizado é anfotericina B, por sua eficácia é 
considera o Padrão “Ouro’’, porém ainda existem falhas no tratamento deinfecções micóticas. 
2.6 Diagnostico: 
 O diagnóstico clinico para candidíase é feito através dos sintomas 
apresentados pelo paciente e apresentação de manchas brancas na 
maioria dos casos de candidíase, já a candidemia o quadro apresenta febre 
e apresentação de leucócitos no exame laboratorial. O diagnóstico 
laboratorial para candidíase é realizado através dos raspados das lesões e 
na candidemia faz-se a hemocultura de sangue periférico. 
3.Conclusão: 
A Candida albicans é uma espécie que tem causado muitas infecções em 
variados sistemas, como na flora vaginal, pele, pênis, entre outros. 
O diagnóstico clínico e laboratorial é importante para o tratamento 
adequado, e assim reduzir a resistência desse fungo aos fármacos. Os 
fármacos utilizados no tratamento da candidíase são os azóis. Na 
candidemia, a anfotericina B é o fármaco de escolha. 5 Ainda existem falhas 
no que diz respeito ao tratamento ideal para cada infecção. É importante 
uma avaliação e monitoramento do perfil de susceptibilidade para que 
minimizar a disseminação de linhagens resistentes 
 
 
 
 
Técnicas de esterilização e desinfeção: 
•Esterilização: destruição de todos os microrganismos, inclusive esporulados, através de 
processo químico ou físico. 
•Tipos de esterilização: 
•Autoclavagem 
Faz-se através do autoclave cujo funcionamento é idêntico ao da panela de 
pressão sendo a temperatura necessária para esterilização de 121oC, e o tempo de 
esterilização de cerca de 15 minutos. Este tempo de esterilização 
deverá ser aumentado quando se enche bastante o autoclave com meios 
para esterilizar. 
Objetivo: morte de todos os possíveis organismos vivos. As 
soluções ao sair do autoclave estão estéreis. Utiliza-se este tipo de 
esterilização pelo calor húmido para meios de cultura e diversas soluções. 
Existem vários tipos de autoclaves verticais ou horizontais. 
•Tindalização: 
Este método consiste numa esterilização fraccionada em que o meio sofre 3 
aquecimentos em 3 dias consecutivos, para destruição de formas vegetativas 
bacterianas que evoluem de esporos. Utiliza temperaturas inferiores a 
100°C, e faz-se em banho-maria, onde se mergulham os frascos de meio a 
esterilizar hermeticamente fechados, durante cerca de 1h, repetindo-se o 
tratamento em 3 dias consecutivos. 
Objetivo: eliminação de formas 
esporuladas, as quais germinam quando submetidas a temperaturas de 
100oC, resultando desta germinação as formas vegetativas não resistentes a 
essa temperatura. 
• Pasteurização: 
Esterilização utilizando uma temperatura inferior a 100oC, geralmente 57 a 
600C em banho-maria. 
Objetivo : eliminação de microrganismos sensíveis ao calor, entre estes, estirpes patogénicas, 
sem adulteração das qualidades do produto a pasteurizar. 
•Esterilização por calor seco: 
Pode constar do processo de chamuscar o material á chama do Bunsen, ou 
por um período prolongado numa estufa a 160oC por períodos de no 
mínimo 45 minutos. Este tipo de esterilização é utilizado para material de 
vidro, para material de dissecção, mas não é muito efetivo contra aquelas 
bactérias e fungos que produzem esporos resistentes à secura. 
•Irradiação e Filtração 
Outros métodos de esterilização incluem a irradiação e a filtração. A 
filtração é especialmente utilizada para esterilização de meios e soluções. 
Unidades de filtração (acetato) que podem ser posteriormente auto clavadas. 
•Esterilização Química 
Com substâncias voláteis, álcool etílico a 70%, com sais metálicos ou 
compostos orgânicos de metais, como mertiolato e mercurocromo, com 
halogêneos, como o cloro sob a forma de hipoclorito de cálcio e o iodo, os 
ácidos e álcalis aumentam a concentração hidrogeniônica do meio e 
aceleram a taxa de mortalidade dos microrganismos. 
 
•Desinfecção: eliminação de microrganismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos 
inanimados, através de processo físico ou químico, com auxílio de desinfetantes. 
A desinfecção é indicada para artigos semicríticos que entram em contato com membranas 
mucosas ou pele não íntegra. Sendo os mais comuns: acessórios para assistência respiratória, 
diversos endoscópios, espéculos, lâminas para laringoscopia, entre outros. 
 
Tipos de desinfeção: 
•Desinfecção de alto nível: Elimina: Bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos, vírus 
e alguns esporos bacterianos. 
 É indicada para: Itens semi-críticos (ex.: lâminas de laringoscópio, equipamento de assistência 
respiratória, endoscópios flexíveis) 
Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Formaldeído, Glutaraldeído, Ácido Peracético, 
Pasteurizadora, Termodesinfetadora 
•Desinfecção de nível intermediário: Maioria dos fungos, todas as bactérias vegetativas, 
bacilo da tuberculose, alguns vírus lipídicos. 
Não é esperada ação sobre esporos bacterianos. Indicado para: Itens não-críticos e superfícies. 
Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, 
tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm de cloro disponível). 
• Desinfecção de baixo nível: Não há ação sobre esporos ou bacilo da tuberculose, pode ou 
não ter ação sobre vírus não lipídicos, atividade relativa contra fungos. 
Elimina a maioria das bactérias vegetativas. Indicada para: Itens não-críticos e superfícies. 
Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, 
tendendo ao desuso), hipoclorito de sódio (100 ppm de cloro disponível), quaternário de 
amônio (apenas para desinfecção de superfícies

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