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Resumo Direito da Criança e do Adolescente à luz da Constituição Federal

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DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE À LUZ DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Dênis Fabrício Fernandes
Na apostila sobre a Direito da Criança e do Adolescente à luz da Constituição Federal o objetivo central do autor é de fornecer uma concepção geral das garantias constitucionais elaboradas em prol da proteção da criança e do adolescente. No estudo foram elencados os princípios gerais orientadores do direito da criança e do adolescente, proteção essa prevista no artigo 227 da Constituição Federal Brasileira de 1988 (CF/88). 
Em suma, o primeiro princípio abordado é o da prioridade absoluta, que tem como fundamento primordial a proteção integral das crianças e dos adolescentes, concretizados pelo artigo 227 da CF/88. O segundo princípio refere-se ao do melhor interesse, em que a sua aplicação até mesmo se sobressai sob os direitos dos próprios familiares, tendo em vista que conforme Lobo (2017, p. 69), corresponderá o princípio do melhor interesse toda e qualquer decisão que primar pelo cuidado amplo dos direitos fundamentais, sem subjetivismos do intérprete. Melhor interesse não é o que o julgador acha que é melhor para a criança, e sim o que diretamente atende à sua dignidade como criança, aos seus direitos fundamentais em maior grau possível.
O outro princípio apresentando é da municipalização, que tem como objetivo responsabilizar a União, Estados e municípios através do artigo 100, parágrafo único, inciso III do ECA. Dessa forma, a municipalização foi criada com o intuito de ajudar na aplicação das políticas públicas de assistência social às crianças e jovens.
O autor destaca o princípio da proteção integral, o qual assegura às crianças e adolescentes a proteção por parte dos adultos. Essa determinação parte da hipótese de que as crianças e os adolescentes não possuem capacidade de exercer e garantir sozinhos seus direitos, sendo necessária a proteção para que seus direitos sejam resguardados. Esse princípio tem amparo regulamentado no artigo 227, caput da CF/88.
No princípio da indisponibilidade dos direitos do menor o reconhecimento do estado de filiação é direito personalíssimo, indisponível e imprescritível, podendo ser exercido contra os pais, ou seus herdeiros, sem qualquer restrição, observando o segredo de justiça.
Seguindo, têm-se o Princípio da Sigilosidade: sendo vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito à criança e ao adolescente a que se atribua autoria de ato infracional; e o princípio da Gratuidade, sendo garantido o acesso de todo menor à Defensoria Pública, ao Ministério Público e ao Poder Judiciário, por quaisquer de seus órgãos, sendo a assistência judiciária gratuita prestada a todos que necessitem (art. 141, §1° e 2°, CF/88).
É apresentado também o princípio da convivência familiar, o direito à convivência familiar é reconhecido constitucionalmente (art. 227), e assegurado, no plano infraconstitucional, pelo art. 19 do ECA. Assim, a criança ou o adolescente tem o direito de ser criado pela sua própria família, como regra geral, e excepcionalmente, por família substituta.
Outros dois princípios são da brevidade e da excepcionalidade. Em suma, o da brevidade impõe que o período de internação o qual o jovem será submetido seja o mais breve possível, observando o prazo máximo de três anos. Já o da excepcionalidade consiste no fato de que a medida de internação só será aplicada subsidiariamente, isto é, quando não houver cabimento para nenhuma outra medida socioeducativa.
E, por derradeiro, há o principio da redução e reintegração do menor, quando este pratica algum ato infracional previsto no Código Penal Brasileiro e acaba sendo apreendido e integrado em programas de apoio a reintegração social, momento em que o menor poderá ser acompanhado por um assistente social que irá avaliar sua evolução para que possa ingressar novamente na sociedade.
Ressalta-se que autor da apostila abordou ainda sobre os direitos fundamentais do ser humano elencados em todo o artigo 5° da Constituição Federal de 1988, os quais não serão todos descritos aqui, tendo em vista ser uma lista imensa o que tornaria inviável citá-los no presente resumo da disciplina.
Contudo, o artigo 18, do Estatuto da Criança e do Adolescente, exemplifica um princípio primordial para a proteção da criança e do adolescente, que é a Dignidade da Pessoa Humana, haja vista que sua aplicação deve se sobressair em relação a qualquer outro princípio norteador do direito brasileiro.
Por fim, na apostila foram também apresentados os diversos documentos internacionais direcionados à garantia da proteção e assistência à criança e ao adolescente., os quais são a base do estudo do Direito da Criança e do Adolescente, visto a relevância da assistência e proteção do Estado na busca de atender ao interesse da criança e do adolescente. 
Referência Bibliográfica:
EDITORA PROMINAS E ORGANIZADORES. Material Didático. Direito da Criança e do Adolescente à Luz da Constituição Federal, Grupo Prominas. Educação e Tecnologia. Módulo 2, ano 2020. Disponível em: <https://ava.institutoprominas.com.br/material-didatico/material/5e45ade8363cc50371716c0f/5e2af4d726e49c054b2755cc>. Acesso em 10 out. 2020.

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