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Paper sobre Dança

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A DANÇA NA ESCOLA: CONTRIBUIÇÃO PARA ODESENVOLVIMENTO COGNITIVO E SOCIAL DO ALUNO
Acadêmicas:
Professor-tutor: 
Centro Universitário Leonardo Da Vinci – UNIASSELVI
20/05/20020
RESUMO
......
Palavras chave: Dança; Escola; Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
Desde os primórdios o homem usa a dança para se expressar, ela é uma prática social, cultural e histórica que acompanhou toda a humanidade. No inicio muito utilizada em rituais religiosos, hoje podemos encontrar ela em espetáculos e também como forma de autoconhecimento corporal.
A linguagem da qual a dança se apropria é a corporal, e muito antes de aprender a falar, a criança já sabe dançar. Desde pequenos, dançar é um exercício espontâneo e divertido. A criança que é incentivada a dançar cresce com maior senso de equilíbrio, ritmo e consciência do próprio corpo.
Devemos deixar de lado a ideia de que a criança só aprende estando quieta e em silêncio, principalmente na educação infantil. Idade onde as crianças estão descobrindo o mundo, o outro e a si mesmas, onde conseguimos a sua atenção quando falamos a sua língua, de forma lúdica, incluindo a dança durante nossas atividades diárias, brincadeiras e jogos. 
Quando vemos uma criança muito quieta dizemos que algo não está certo. Criança é vida, é movimento, é arte, correria, energia. Pela dança conseguimos enxergar nelas tudo isso. Promover esse trabalho faz a criança se desenvolver fisicamente, além de expressar no mundo externo aquilo que trás dentro de si. Na maioria das vezes, seus movimentos naturais são reprimidos na escola. Trazer a dança pra sala de aula é uma oportunidade de extravasar um pouco dessa energia de jeito prazeroso e alegre, estimulando uma nova forma de expressão e comunicação do aluno.
A dança, além de contribuir com a descoberta do próprio corpo e das possibilidades de movimento, trabalha as formas de expressões individuais e coletivas, estimula a criatividade, a concentração, a autonomia, a comunicação, a sensibilidade as experiências vivenciadas, amplia a criatividade, a individualidade, a interatividade, desenvolve a coordenação motora, resistência, força, flexibilidade, aumenta a autoestima, cria elos afetivos e sociais, enfim, constrói uma identidade individual. 
2. A DANÇA: SENTIDOS E SIGNIFICADOS
 Registros deixados nas pinturas encontradas nas cavernas, demonstram que homens e mulheres já dançavam desde a pré-história.
A dança usa o corpo como instrumento para expressar de forma artística sentimentos como: alegria, amor, indignação, tristeza, luto, entre outros. Assim como o pintor utiliza pincéis e tela para criar seus quadros, o dançarino usa o corpo. O ato de dançar está presente em todos os povos e culturas. Ela pode ser executada em grupo, duplas ou solos. 
Reconhecer e identificar a dança como mais uma ferramenta para a implementação do processo de ensino-aprendizagem é o objeto deste trabalho.
2.1 A dança nas diferentes culturas e épocas
A dança como movimento pode ser classifica conforme sua origem e técnicas de expressão, ritmos e movimentos. A historiadora, Juliana Bezzera, faz um resgate dos registros da dança entre os povos, de diferentes culturas e épocas. Segunda a autora a dança primitiva aquela que surge de maneira espontânea e é praticada por uma comunidade. Geralmente, é uma dança usada para celebrar um ritual específico como as colheitas ou a chegada de uma estação do ano.
Nas culturas indígenas, a dança é usada em festas ou a fim de se preparar para a guerra. Também é utilizada nos rituais de passagem, como o início da vida adulta.
Nas civilizações antigas, como a egípcia ou a mesopotâmica, a dança tinha um caráter sagrado, sendo mais uma forma de honrar os deuses. Esse tipo de dança sobrevive até hoje em países como Índia e Japão.
Na Grécia antiga, a dança também tinha um caráter ritual, sendo usada nos cultos aos deuses. Uma das danças mais descritas na Antiguidade era aquela que se usava para as festas do Minotauro ou do deus do vinho, Baco.
Com a expansão do cristianismo na Europa, a dança perde seu caráter sagrado. A moral do cristianismo colocava o corpo como fonte do pecado e, assim, precisava ser controlado. Por isso, ao contrário das outras artes, a dança não entra nas igrejas e se restringe às festas populares e às celebrações nos castelos. 
Na Idade Média a dança podia ser em pares, em roda ou formando cadeias. Este tipo de baile que deu origem às danças cortesãs e mais tarde, ao balé, como o entendemos hoje.
No renascimento, a dança começa a ganhar status de arte, com manuais, professores especializados e, sobretudo, pessoas que se dedicam a estudá-la. Foi na Itália que a palavra “balleto” surgiu. Através do casamento da princesa florentina Maria de Médici com o rei da França, Henrique IV (1553-1610), este tipo de dança chegou à França. Maria de Médici (1575-1642) introduziu o “balleto” na corte francesa. Ali, a palavra se transformaria em balé e ganharia destaque como arte digna a ser praticada pela corte.
Posteriormente, na corte do rei Luís XIV (1638-1715), começavam os primeiros balés dramatizados, com coreografia, figurinos e que narravam uma história com início, meio e fim. É importante destacar que este rei usou o balé para afirmar sua figura de monarca absolutista. Saber dançar torna-se fundamental na educação dos nobres. As danças mais conhecidas eram o minueto, a gavote, a zarabanda, a allamande e a giga.
No final do século XVIII, na Áustria e no Império Alemão, surge a valsa. Inicialmente, a dança causa escândalo, pois é a primeira vez que os casais dançam abraçados e de frente para o outro. Este ritmo vai se espalhar por toda Europa e chega ao Brasil com a vinda da corte portuguesa. Até hoje, a valsa está presente nos bailes de debutantes e casamentos.
No século XIX, com o surgimento do movimento artístico romântico, o balé se consolida como forma de expressão artística. Com a ascensão da burguesia e a construção dos grandes teatros, o balé deixa os salões dos palácios, para se tornar um espetáculo. Também na ópera, outra manifestação artística de peso nesta época, era praticamente obrigatório incluir um número de dança.
No entanto, será na corte russa que o balé alcançará o auge da criação artística. O compositor Piotr Ilitch Tchaikovsky (1840-1893), autor de obras como “O Lago dos Cisnes” e “O Quebra-nozes”, marcou a criação dos balés românticos.
No final do século XIX, as antigas colônias americanas começam a criar sua própria reinterpretação da música e da dança europeias. Desta maneira, surge o canto gospel, nos Estados Unidos; o choro e o samba, no Brasil; e o tango, na Argentina e no Uruguai.
A dança moderna será a ruptura do balé clássico promovida na virada do século XIX para o XX.Com o crescimento das cidades e da expansão das indústrias, parte da sociedade já não se identificava com aquele tipo de espetáculo do balé clássico. Surgem nomes como Isadora Duncan (1878-1927), uma das primeiras a romper com os movimentos rígidos, o figurino de tutus, e os cenários grandiosos.
Isadora Duncan preferia roupas simples, dispensava cenários e dançava descalça. Sua obra abriu várias possibilidades para novas linguagens na dança contemporânea.
Denomina-se dança contemporânea toda aquela criada a partida da década de 60, do século XX. Continuando as experimentações da dança moderna, os criadores contemporâneos misturam teatro e dança, acabam com a figura do solista, e proporcionam maior igualdade entre o homem e a mulher no palco. Há grupos que, inclusive, chegam a dispensar a música em suas coreografias. A busca de novas linguagens é fundamental para a dança contemporânea.
2.2 O Cenário da dança no Brasil
A dança no Brasil é o resultado da fusão entre os costumes indígenas, africanos e portugueses. A  maneira de movimentar dos indígenas e africanos era bem diferente daquela que os europeus conheciam. Os africanos escravizados dançavam para honrar seus orixás e aquela forma de mover o corpo escandalizava os portugueses. Um dos bailados criados, no século XIX, pelos negros escravizados, foi a "umbigada".Esta consistia na aproximação de um casal com maneios do corpo até tocarem levemente o quadril.
Outra dança elaborada no Brasil foi o maxixe. Neste baile, os casais se abraçavam e davam pequenos saltos. Este foi um gênero popular que conquistou compositores como Ernesto Nazareth e Chiquinha Gonzaga.
No Nordeste brasileiro, uma das danças mais destacadas é o Frevo. Este se caracteriza por uma fusão entre a marcha, o maxixe e passos da capoeira.
No sul, o Centro de Cultura Gauchesca de Santa Mônica, fez um resgate histórico e identificou que a dança gauchesca é uma das representações culturais que possuem origens diversas, principalmente de países do continente europeu devido à colonização no século XIX. 
O fandango é um estilo musical proveniente da Espanha, sendo que sua dança é derivada do Flamenco. As principais características dessa dança gaúcha são os seus movimentos considerados frenéticos pela agilidade e velocidade com que são executados. Outro ponto marcante é o sapateado. A melodia que acompanha a dança é geralmente feita por instrumentos de acorda e traz melodias agitadas ou dramáticas.
Por meio do Fandango originou-se, no Rio Grande do Sul, uma série de outras danças, com nomes e características próprias. No Fandango Gaúcho, utiliza-se principalmente a gaita e o violão. As principais influências vêm da Escócia e da Polônia, além de uma mescla argentina e uruguaia. Para os espetáculos de dança são usados trajes de pilcha.
No vale do Itajaí, mais regiões onde ocorreu a colonização italogermânica, é comum a constituição de grupos folclóricos, que retratam danças típicas de diferentes regiões da Europa, vinculada ao processo de colonização.
Atualmente, entre os jovens, identifica-se diversos nichos, com ritmos e estilos que representam um grupo. Destacam-se as street dance, danças de rua, como o hip hop e funk.
Muitos são os estilos de danças, de origens diversas, mas uma coisa os estilos de dança têm em comum, ela representam uma forma de comunicação de um determinado grupo. Sendo a dança uma forma de comunicação, podemos explorá-la nas escolas, utilizando-a com estratégia para diversificas as formas de comunicação bem como utilizá-la como uma ferramenta para nos auxiliar na avaliação do desenvolvimento psicomotor, e consequentemente cognitivo e emocional dos alunos.
2.3 A dança como contribuinte para o processo educativo
A dança e a educação são áreas do conhecimento distintas e autônomas. Por muitos anos, a disciplina de Educação Física, reservava em seu planejamento, um espaço para desenvolver práticas corporais rítmicas. Atualmente, a BNCC estabelece que a expressão “dança” substitua a anterior, por representar a junção dos ritmos corporais e a cultura, intrínseca ao movimento.
A dança na escola torna-se mais um instrumento para uma avaliação diagnóstica, como também pode mediar o processo de desenvolvimento cognitivo, quando explorada em atividades lúdicas.
Se o movimento é a expressão particular de cada pessoa, pela dança, ela é capaz de revelar suas mais intimas características, relacionar seu ser íntimo com o mundo exterior, receber estímulos externos que a fazem reagir, projetando para fora seus impulsos internos. Por isso, as crianças necessitam movimentar-se e dançar para se desenvolverem fisicamente. Seus movimentos naturais são, muitas vezes, reprimidos na escola, por isso a importância da dança como uma forma prazerosa de extravasar essas energias represadas em momentos alegres e saudáveis. (VARGAS, 2014, p.243)
Ofertar a dança, numa perspectiva pedagogia é disponibilizar aos alunos tempos e espaços para que se expressem. Segundo Wallon, as ações cotidianas da criança com andar, correr, saltar, girar são atividades dinâmicas ligadas à necessidade de experimentar o corpo para o domínio dos movimentos e a construção da autonomia. Para o autor as ações corporais são molas propulsoras de reconhecimento e apreensão do mundo pelas crianças. Nesse aspecto, a dança possibilita ao sujeito sentir-se, perceber-se, conhecer-se e manifestar-se, contribuindo para a ampliação das experiências pessoais e da perspectiva de mundo.
A conscientização corporal contribui para o desenvolvimento do aluno. Ao perceber suas potencialidades e suas limitações no movimento, estimulado por um profissional consciente, isto permitirá e fomentará no aluno uma estruturação psicológica de enfrentamento e superação. Estes conceitos internalizados auxiliarão no processo de autonomia e emancipação do aluno.
Para a criança, a liberdade de movimentos significa a possibilidade, nas condições materiais adequadas, de descobrir, de experimentar, de aperfeiçoar e de viver, a cada fase de seu desenvolvimento, suas posturas e movimentos. (TARDOS; SZANTO-FEDER, 2011, p. 48)
 A dança também contribui para o estreitamento de laços afetivos. Trabalha as emoções e aproxima as pessoas. Possibilitar ao aluno momentos de interação/socialização, através da dança ajuda na consolidação e internalização do conceito de unidade, de grupo de equipe, onde o respeitoso e a parceria são indispensáveis. Filgueiras (2017, p.11) afirma que “a primeira função do movimento na vida da criança é afetiva. Através do movimento ela estabelece o diálogo tônico-emocional com o ambiente humano”.
Continuar....
3 CONSIDERAÇOES FINAIS
REFERÊNCIAS
http://fait.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/lupTy4EkojpUN2D_2014-4-22-15-43-53.pdf
OLIVEIRA, Rafael Cavalheiro; MUZEL, Andrei Alberto; SANTOS, Mariól Siqueira. A importância da dança na educação infantil. Rio de Janeiro: Unisuam, 2001.
Saiba mais acessando https://www.santamonica.rec.br/cultural/centro-de-tradicoes-gauchas/
 
https://www.todamateria.com.br/historia-da-danca/ (acessado dia 08/05/2020-10:29
NUNES, Charlene Dayane Orioli; SILVA, Jani Alves da. As Múltiplas Linguagens e a Apropriação do Conhecimento pela Criança na Educação Infantil. Disponível em: <http://www.profala.com/arteducesp145.htm>. Acesso em: 06 de maio de 2020.
Site: http://www.profala.com/arteducesp145.htm   Acesso: 06/05/20 às 20:21h
As Múltiplas Linguagens e a Apropriação do Conhecimento pela Criança na Educação Infanti
Livro: VARGAS, Lisete Arnizaut Machado de. As artes no universo infantil. Porto Alegre: Mediação, 2014.
PINTO, Aline. Cadê? Achou! : educar, cuidar e brincar na ação pedagógica da Creche: 0 a 3 anos e 11 meses : livro do professor da educação infantil, creche. Curitiba: Positivo, 2018.
Livro: ALMEIDA, Fernanda de Souza. Que dança é essa? Uma proposta para a educação infantil. São Paulo: Summus, 2016.
FRIEDMANN, Adriana. “Brincar: Crescer e aprender – O resgate do jogo infantil. São Paulo: Moderna, 1996.
SCARPATO, Marta Thiago. Dança educativa: um fato em escolas de São Paulo. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622001000100004&lang=pt
Dança educativa: um fato em escolas de São Paulo Marta Thiago Scarpato* Cad. CEDES vol.21 no.53 Campinas Apr. 2001

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