Guia prático dos Principais Medicamentos que Podem ser Usados na Amamentação ok

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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
 
 
 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
ISENÇÃO DE RESPONSABILIDADE 
 
Todas as informações contidas neste guia são provenientes de um resumo do manual 
AMAMENTAÇÃO E USO DE MEDICAMENTOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS, elaborado e 
distribuído pelo ministério da saúde. Acredito que o conteúdo aqui apresentado é efetivo 
para qualquer farmácia. Nenhum dos métodos ou informações foi cientificamente 
testado ou comprovado por mim, e eu não me responsabilizo por erros ou omissões. Sua 
situação e/ou condição particular pode não se adequar perfeitamente aos métodos e 
técnicas ensinados neste guia. Assim, você deverá utilizar e ajustar as informações deste 
material de acordo com sua situação e necessidades. 
 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
SOBRE O AUTOR 
 
Olá, meu nome é Daiane Naiara Silva, sou farmacêutica e trabalho em farmácia a mais de 
15 anos. Durante esses anos tive a oportunidade de desempenhar diversas funções 
dentro do ramo, também trabalhei em várias farmácias, de pequeno, médio e grande 
porte, grandes redes em diferentes cidades. 
Nessa jornada adquiri muita experiência e conhecimento que agora quero repassar a 
vocês. 
 
Espero que gostem, sejam muito bem-vindos e boa leitura. 
 
 
 
 
 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................ 5 
CATEGORIAS DE RISCOS NA AMAMENTAÇÃO ........................................................................................ 6 
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS ................................................................................................... 7 
MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (MIPS) .................................................................................. 7 
MEDICAMENTOS TARJADOS .................................................................................................................... 8 
MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (MIPS) QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO ...... 9 
MEDICAMENTOS TARJADOS (COM PRESCRIÇÃO MÉDICA) QUE PODEM SER USADOS NA 
AMAMENTAÇÃO .................................................................................................................................. 11 
FARMÁCIA ESSENCIAL .......................................................................................................................... 18 
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 19 
 
 
 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
INTRODUÇÃO 
 
Durante anos trabalhando em farmácia eu observei muita insegurança dos profissionais 
que trabalham nessa área na hora de dispensar medicamentos para mulheres que estão 
no período de lactação, devido ao medo do fármaco dispensando fazer algum mau a 
criança. Muitos profissionais recomendam a interrupção do aleitamento por 
desconhecer o grau de segurança no uso dessas drogas. 
Pensando nisso eu resolvi criar esse guia prático e organizado com os principais 
medicamentos que podem ser usados durante esse período delicado e especial na vida 
da mulher. 
 
Este guia é fruto de um resumo do manual AMAMENTAÇÃO E USO DE MEDICAMENTOS 
E OUTRAS SUBSTÂNCIAS que é proveniente de uma ampla revisão sobre fármacos e 
outras substâncias transferidas para o leite materno e seus possíveis efeitos no lactente 
e/ou na lactação, se conhecidos; tendo como referência as publicações do Comitê de 
Drogas da Academia Americana de Pediatria (www.aap.org/policy/0063.htlm) e da 
Organização Mundial da Saúde (www.who.int/ child_adolescent_health/documents/557 
32/en/index.html) e o livro de Thomas Hale (Medications and Mothers’ Milk, 2008); 
publicações que podem ser consultadas, para maiores detalhes sobre farmacocinética e 
farmacodinâmica dos fármacos; entretanto, não abordam a utilização de medicamentos 
homeopáticos. 
 
 
http://www.who.int/
 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
CATEGORIAS DE RISCOS NA AMAMENTAÇÃO 
 
Segundo o “manual amamentação e uso de medicamentos e outras substâncias” existem 
3 categorias de riscos de medicamentos, sendo elas: 
USO COMPATÍVEL COM A AMAMENTAÇÃO 
Desta categoria fazem parte os fármacos cujo uso é potencialmente seguro durante a 
lactação, haja vista não haver relatos de efeitos farmacológicos significativos para o 
lactente. 
 
USO CRITERIOSO DURANTE A AMAMENTAÇÃO 
Nesta categoria estão os medicamentos cujo uso no período da lactação depende da 
avaliação do risco/benefício. Quando utilizados, exigem monitorização clínica e/ou 
laboratorial do lactente, devendo ser utilizados durante o menor tempo e na menor dose 
possível. Novos medicamentos cuja segurança durante a amamentação ainda não foi 
devidamente documentada encontram-se nesta categoria. 
 
USO CONTRAINDICADO DURANTE A AMAMENTAÇÃO 
Esta categoria compreende as drogas que exigem a interrupção da amamentação, pelas 
evidências ou risco significativo de efeitos colaterais importantes no lactente. 
 
 
 
 
 
 
 
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CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (MIPs) 
 
Medicamentos isentos de prescrição (MIPs), também conhecidos como medicamentos 
de venda livre, são aqueles que não necessitam de prescrição médica para sua aquisição 
e possuem a finalidade de tratar, aliviar e prevenir sintomas não graves 1,2,3. 
O uso dos MIPs pode trazer benefícios para o autocuidado. No entanto, assim como 
qualquer medicamento, o seu uso pode resultar em reações indesejáveis como 
intoxicações, interações medicamentosas com impacto clínico importante, e no 
mascaramento de um sintoma grave, resultando em demora na procura de atendimento 
médico e, consequentemente, agravamento do quadro clínico6. 
Os MIPs são visualmente identificados pela ausência de tarja na embalagem. Já os 
medicamentos tarjados podem ser diferenciados como4,5: 
 
 
 
 
 
 
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MEDICAMENTOS TARJADOS 
 
Tarja Vermelha - Sabe aquela cor diferente na caixa de alguns remédios? Ela indica o grau 
de risco que o medicamento pode oferecer à saúde. Aqueles com tarja vermelha devem 
ser vendidos com receita, porque podem causar efeitos colaterais graves. Geralmente é 
uma receita simples, mas dependendo do tipo do medicamento, ele só poderá ser 
vendido com receituário de cor branca que fica retido na farmácia4,5. 
Tarja Preta - Sabe aquela cor diferente na caixa de alguns remédios? Os medicamentos 
que na caixa apresentam uma faixa preta são de venda e uso controlado. Eles exercem 
ação sedativa ou estimulante sobre o sistema nervoso central. São perigosos e precisam 
ser tomados seguindo rigorosamente a indicação do médico. Os remédios de tarja preta 
são considerados psicotrópicos e o uso prolongado pode causar dependência. Esses 
remédios só podem ser vendidos com receituário especial de cor azul, que fica retido na 
farmácia4, 5. 
Tarja Amarela - Sabe aquela cor diferente na caixa de alguns medicamentos? A tarja 
amarela na embalagem de um remédio com uma letra "G" escrita indica que se trata de 
um genérico. O medicamento genérico traz em sua embalagem o nome do princípio 
ativo, ou seja, o componente responsável pelo efeito do remédio. Os genéricos são 
seguros, têm o mesmo efeito de um remédio de marca e o melhor, custam em geral 
quase a metade do preço do chamado remédio de marcaou referência4, 5. 
 
 
 
 
 
 
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MEDICAMENTOS ISENTOS DE PRESCRIÇÃO (MIPS) QUE PODEM SER USADOS 
NA AMAMENTAÇÃO 
 
MEDICAMENTO INDICAÇÃO POSOLOGIA 
ACEBROFILINA EXPECTORANTES indicado no tratamento 
sintomático e preventivo das patologias agudas e 
crônicas do aparelho respiratório. 
10mg - 10ml duas vezes ao dia 
AMBROXOL EXPECTORANTES indicado no tratamento 
sintomático e preventivo das patologias agudas e 
crônicas do aparelho respiratório 
30mg - 5ml três vezes ao dia 
BENZOATO DE 
BENZILA 
ESCABICIDAS e PEDICULICIDAS utilizados para o 
controle de piolhos, lêndeas e da sarna por adultos 
e crianças. 
Dissolver uma parte do produto para 1 
de água e aplicar. 
BICARBONATO DE 
SÓDIO 
ANTIÁCIDOS são destinados ao tratamento 
da azia ou queimação decorrente de hiperacidez 
gástrica. 
5ml a 15 ml, uma vez ao dia, dose 
máxima 45ml ao dia. 
CARBONATO DE 
CÁLCIO 
ANTIÁCIDOS são destinados ao tratamento 
da azia ou queimação decorrente de hiperacidez 
gástrica. 
5ml a 15 ml, uma vez ao dia, dose 
máxima 45ml ao dia. 
CLOBUTINOL ANTITUSSÍGENO destinado ao tratamento 
sintomático da tosse irritativa não produtiva 
10ml três vezes ao dia 
DELTAMETRINA ESCABICIDAS e PEDICULICIDAS utilizados para o 
controle de piolhos, lêndeas e da sarna por adultos 
e crianças. 
Aplicar o produto friccionando em toda 
região afetada do corpo, caso 
necessário, deixando permanecer até o 
próximo banho. Usar durante 4 dias 
consecutivos. 
DIPIRONA ANALGÉSICO E ANTITÉRMICO recomendado para 
tratamento da dor menor e dor crônica, 
dismenorreia, febre, processo inflamatório, 
cefaleia, dor pós-operatória, reação vacinal 
500 mg de 6 em 6 horas 
GUAIFENESINA EXPECTORANTES 13,3mg/ml - 15ml três vezes ao dia 
HIDRÓXIDO DE 
ALUMÍNIO 
ANTIÁCIDOS são destinados ao tratamento 
da azia ou queimação decorrente de hiperacidez 
gástrica. 
5ml a 15 ml, uma vez ao dia, dose 
máxima 45ml ao dia. 
HIDRÓXIDO DE 
MAGNÉSIO 
ANTIÁCIDOS são destinados ao tratamento 
da azia ou queimação decorrente de hiperacidez 
gástrica. 
5ml a 15 ml, uma vez ao dia, dose 
máxima 45ml ao dia. 
IBUPROFENO ANALGÉSICO, ANTITÉRMICO E ANTI-
INFLAMATÓRIO recomendado para alívio 
temporário da dor leve a moderada associada 
a resfriado comum, dores 
musculares, dismenorreia, dor de cabeça, dor de 
dente, dores articulares e na redução da febre 
300 mg a 400 mg de 8 em 8 horas 
LACTULOSE LAXANTE utilizado para constipação intestinal 15 a 30ml ao dia, pode ser misturado a 
suco de fruta, leite, iogurte, água ou 
qualquer líquido. 
 
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NEOMICINA + 
BACITRACINA 
(POMADA) 
ANTIBIÓTICO utilizados no tratamento de infecções 
bacterianas na pele. 
Aplicar sobre a região afetada uma fina 
camada do produto, 2 a 5 vezes ao dia. 
ÓLEO MINERAL LAXANTE utilizado para constipação intestinal 1 colher de sopa à noite e outra no dia 
seguinte ao despertar. Caso não 
obtenha êxito, aumente a dosagem 
para duas colheres à noite e uma pela 
manhã. 
PARACETAMOL ANALGÉSICO E ANTITÉRMICO recomendado para 
tratamento da dor menor e dor crônica, 
dismenorréia, febre, processo inflamatório, 
cefaléia, dor pós-operatória, reação vacinal 
500 mg de 6 em 6 horas 
PERMANGANATO 
DE POTÁSSIO 
ANTISSÉPTICO utilizado para inibir a proliferação de 
micro-organismos auxiliando no combate a 
infecções. 
1 comprimido diluído em 1 litro de água 
podendo ser aplicada 2 ou 3 vezes ao 
dia. 
PERMETRINA ESCABICIDAS e PEDICULICIDAS utilizados para o 
controle de piolhos, lêndeas e da sarna por adultos 
e crianças. 
A quantidade necessária depende do 
volume e tamanho dos cabelos, pode 
ser necessário usar o frasco inteiro, e 
em alguns casos de cabelo mais longos 
pode ser necessário mais de um frasco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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MEDICAMENTOS TARJADOS (COM PRESCRIÇÃO MÉDICA) QUE PODEM SER 
USADOS NA AMAMENTAÇÃO 
 
MEDICAMENTO INDICAÇÃO OBSERVAÇÕES 
ACETATO DE 
MEDROXIPROGESTERONA 
CONTRACEPTIVOS 
 
ACICLOVIR ANTIVIRAIS Uso compatível com a amamentação. Concentrações 
significativas no leite materno após administração 
sistêmica 
ÁCIDO CLAVULÂNICO 
(CLAVULANATO) 
ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
ÁCIDO FÓLICO ANTIANÊMICOS 
 
ÁCIDO FOLÍNICO ANTIANÊMICOS 
 
ÁCIDO MEFENÂMICO ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
ALBENDAZOL ANTI-HELMÍNTICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
AMOXICILINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
AMPICILINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
AZITROMICINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
BACLOFENO RELAXANTES 
MUSCULARES 
 
BECLOMETASONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
BENZILPENICILINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
 
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BETAMETASONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
BISACODIL LAXANTES 
 
BROMOPRIDA ANTIEMÉTICOS 
 
BUDESONIDA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
CAPTOPRIL CARDIOVASCULARES 
 
CEFACLOR ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CEFADROXILA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CEFALEXINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CEFALOTINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CEFTRIAXONA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CELECOXIB ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
CETIRIZINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
CETOPROFENO ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
CETOROLACO ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
 
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CIMETIDINA ANTIÁCIDOS E 
ANTIULCEROSOS 
 
CLARITOMICINAANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CLINDAMICINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
CLOREXIDINA ANTISSÉPTICOS 
 
CLORTRIMAZOL ANTIFÚNGICO 
 
DESLORATADINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
DESOGESTREL CONTRACEPTIVOS 
 
DESONIDA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
DICLOFENACO ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
DIFENIDRAMINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
DIGOXINA CARDIOVASCULARES 
 
DIMENIDRINATO ANTIEMÉTICOS 
 
DIMENIDRINATO ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
DIPIRONA ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
DOMPERIDONA ANTIEMÉTICOS 
 
ENALAPRIL CARDIOVASCULARES 
 
ESOMEPRAZOL ANTIÁCIDOS E 
ANTIULCEROSOS 
 
ESPIRONOLACTONA DIURÉTICOS 
 
 
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ETANOL ANTISSÉPTICOS 
 
FEXOFENADINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
FLUCONAZOL ANTIFÚNGICO 
 
FLUOCINOLONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
FLURBIPROFENO ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
GENTAMICINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
GLIBENCLAMIDA ANTIDIABÉTICOS 
 
HIDROCLOROTIAZIDA DIURÉTICOS 
 
HIDROCORTISONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
HIDROXIZINE ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
INSULINAS ANTIDIABÉTICOS 
 
ITRACONAZOL ANTIFÚNGICO 
 
LEVOCABASTINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
LEVONORGESTREL CONTRACEPTIVOS Uso compatível com a amamentação quando usado 
em implante subdérmico, DIU ou minipílula. É 
contraindicado na contracepção de emergência, 
quando associado ao etinilestradiol, devido ao risco 
de redução da produção láctea. 
LIDOCAÍNA ANESTÉSICOS 
 
LORATADINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
 
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METFORMINA ANTIDIABÉTICOS 
 
METILDOPA CARDIOVASCULARES 
 
METILPREDNISOLONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
METOCLOPRAMIDA ANTIEMÉTICOS 
 
METRONIDAZOL ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
METRONIDAZOL ANTIVIRAIS 
 
METRONIZADOL ANTIBIÓTICOS Quando administrado por via venosa, recomendar 
interrupção da amamentação por 2 horas. A excreção 
da droga pode conferir gosto amargo ao leite 
materno. A maioria dos estudos não relatou efeitos 
colaterais nos lactentes. No entanto, observar perda 
de apetite, vômitos e diarréia. Quando utilizado por 
via vaginal ou tópico, os níveis no leite materno são 
insignificantes. 
MICONAZOL ANTIFÚNGICO 
 
MINOCICLINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
MOMETASONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
MOXIFLOXACIN ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
MUPIROCINA ANTIBIÓTICOS Considerado seguro o seu uso por períodos curtos 
durante a amamentação. A principal preocupação é a 
alteração da flora intestinal da criança 
NIFEDIPINA CARDIOVASCULARES 
 
NISTATINA ANTIFÚNGICO 
 
NITROFURANTOÍNA ANTIBIÓTICOS Uso compatível com a amamentação em crianças a 
termo. Uso criterioso durante a amamentação de 
crianças pré-termo, menores de um mês, com 
hiperbilirrubinemia e/ou deficiência de G-6-PD devido 
ao risco adicional de hemólise. 
NORETISTERONA CONTRACEPTIVOS 
 
 
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NORFLOXACINA ANTIBIÓTICOS Quando administrado por via venosa, recomendar 
interrupção da amamentação por 2 horas. A excreção 
da droga pode conferir gosto amargo ao leite 
materno. A maioria dos estudos não relatou efeitos 
colaterais nos lactentes. No entanto, observar perda 
de apetite, vômitos e diarréia. Quando utilizado por 
via vaginal ou tópico, os níveis no leite materno são 
insignificantes. 
OMEPRAZOL ANTIÁCIDOS E 
ANTIULCEROSOS 
 
PAMOATO DE PIRVÍNIO ANTI-HELMÍNTICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
PANTOPRAZOL ANTIÁCIDOS E 
ANTIULCEROSOS 
 
PIROXICAM ANALGÉSICOS, 
ANTIPIRÉTICOS, ANTI-
INFLAMATÓRIOS 
NÃO ESTERÓIDES 
 
PREDNISOLONA CORTICOIDES Considerado seguro o seu uso em doses habituais e 
por períodos curtos durante a amamentação. Não há 
dados sobre segurança para uso em doses elevadas e 
por períodos prolongados. 
PREDNISONA CORTICOIDES 
 
PROMETAZINA ANTI-HISTAMÍNICOS Os anti-histamínicos, ou antialérgicos, não sedativos 
(2ª geração) devem ser preferidos àqueles com 
propriedades sedativas (1ª geração). Relatos 
sugerindo risco de supressão da lactação por esses 
fármacos não encontram respaldo científico. 
RANITIDINA ANTIÁCIDOS E 
ANTIULCEROSOS 
 
SUCRALFATO ANTIÁCIDOS E 
ANTIULCEROSOS 
 
SULFATO FERROSO ANTIANÊMICOS 
 
TETRACICLINAS ANTIBIÓTICOS Quando administrado por via venosa, recomendar 
interrupção da amamentação por 2 horas. A excreção 
da droga pode conferir gosto amargo ao leite 
materno. A maioria dos estudosnão relatou efeitos 
colaterais nos lactentes. No entanto, observar perda 
de apetite, vômitos e diarreia. Quando utilizado por 
via vaginal ou tópico, os níveis no leite materno são 
insignificantes. 
TINIDAZOL ANTIVIRAIS 
 
 
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TRIMETROPIM ANTIBIÓTICOS Quando administrado por via venosa, recomendar 
interrupção da amamentação por 2 horas. A excreção 
da droga pode conferir gosto amargo ao leite 
materno. A maioria dos estudos não relatou efeitos 
colaterais nos lactentes. No entanto, observar perda 
de apetite, vômitos e diarréia. Quando utilizado por 
via vaginal ou tópico, os níveis no leite materno são 
insignificantes. 
VALACICLOVIR ANTIVIRAIS 
 
VERAPAMIL CARDIOVASCULARES 
 
VERAPAMIL CARDIOVASCULARES 
 
XILOCAÍNA ANESTÉSICOS 
 
 
 
 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
FARMÁCIA ESSENCIAL 
 
Se você tiver interesse em saber na integra quais são os demais medicamentos que 
podem ser usados na amamentação e também aqueles que não podem estar sendo 
utilizado, você pode estar consultando no manual AMAMENTAÇÃO E USO DE 
MEDICAMENTOS E OUTRAS SUBSTÂNCIAS. 
E se você gostou desse guia quero lhe informar que nas minhas redes sociais eu 
disponibilizo diariamente conteúdo do ramo farmacêutico, então corre lá conferir. É só 
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GUIA PRÁTICO DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS QUE PODEM SER USADOS NA AMAMENTAÇÃO - 2018 
 
REFERÊNCIAS 
 
1 – Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA. RDC N° 98, DE 1° 
DE AGOSTO DE 2016 – Dispõe sobre os critérios e procedimentos para o enquadramento de 
medicamentos como isentos de prescrição e o reenquadramento como medicamentos sob 
prescrição, e dá outras providências. Disponível 
em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2921766/RDC_98_2016.pdf/32ea4e54-
c0ab-459d-903d-8f8a88192412. Acesso em: 11/10/2018. 
 
2 – Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA. RDC N° – 41, DE 
26 DE JULHO DE 2012 – Altera Resolução RDC Nº 44, de 17 de agosto de 2009, que dispõe sobre 
Boas Prá- ticas Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação e da 
comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e 
dá outras providências, e revoga a Instrução Normativa IN nº 10, de 17 de agosto de 
2009. Disponível 
em: http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_41_2012.pdf/464ebb45-
88d7-42c3-ae75-a3f430bcbdc0. Acesso em: 11/10/2018. 
 
3 – Conselho Federal de Farmácia, CFF. RESOLUÇÃO Nº 585 DE 29 DE AGOSTO DE 2013 – 
Ementa: Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.Disponível 
em: http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf. Acesso em: 11/10/2018. 
 
4 – Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA. RDC N° 71, 22 de 
dezembro de 2009 – Estabelece regras para a rotulagem de medicamentos. Disponível 
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/res0071_22_12_2009.html. 
Acesso em: 11/10/2018. 
 
5 – Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária, ANVISA. Portaria nº 344, 
de 12 de 1998 – Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a 
controle especial. Disponível 
em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/talidomida/legis/Portaria_344_98.pdf. Acesso em 
11/10/2018. 
 
6 – Conselho Federal de Farmácia, CFF. Centro Brasileiro de Informações Sobre 
Medicamentos, CEBRIM. Parecer Cebrim/CFF n° 004/2012 – Quais os riscos envolvidos na 
liberalização da venda de medicamentos isentos de prescrição (MIP), nas gôndolas das 
farmácias?! Brasília, DF. 2012. 
 
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde - Departamento de Ações 
Programáticas e Estratégicas. AMAMENTAÇÃO E USO DE MEDICAMENTOS E OUTRAS 
SUBSTÂNCIAS - 2ª edição da publicação “Amamentação e uso de drogas”. Disponível 
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/amamentacao_uso_me 
dicamentos_2ed.pdf. Acesso em 11/10/2018. 
 
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2921766/RDC_98_2016.pdf/32ea4e54-c0ab-459d-903d-8f8a88192412
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http://portal.anvisa.gov.br/documents/33880/2568070/RDC_41_2012.pdf/464ebb45-88d7-42c3-ae75-a3f430bcbdc0
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http://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/res0071_22_12_2009.html
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/talidomida/legis/Portaria_344_98.pdf