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Modelo de Caso Concreto 2020-2 (4)

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Universidade Estácio de Sá - Graduação em Direito
Professora: Maria Maria Martins Silva Stancati
 
Nome do Aluno: Alek Saleh Magalhães Barbar Mansur
Matrícula do Aluno: 201902639758
Disciplina: Direito Civil lll
Caso concreto: Durante dez anos, empregados de uma fabricante de extrato de tomate distribuíram, gratuitamente, sementes de tomate entre agricultores de uma certa região. A cada ano, os empregados da fabricante procuravam os agricultores, na época da colheita, para adquirir a safra produzida. No ano de 2009, a fabricante distribuiu as sementes, como sempre fazia, mas não retornou para adquirir a safra. Procurada pelos agricultores, a fabricante recusou-se a efetuar a compra. O tribunal competente entendeu que havia responsabilidade précontratual da fabricante. Explique o que significa a responsabilidade précontratual, fundamentando se a decisão do tribunal foi acertada.
 O caso acima trata de uma violação da boa-fé objetiva, na fase pré-contratual das negociações preliminares, que antecedem a formação do contrato. No caso acima, há responsabilidade pré-contratual por parte da fabricante de extrato de tomates. Mas como, se nessa fase de pré-contrato não há obrigação entre as partes?
 
 Apesar de não gerar obrigações, as negociações preliminares geram responsabilidade pré-contratual, se houver a quebra de alguns dos requisitos dessa fase. Requisitos que decorrem do princípio da boa-fé, como lealdade, informação, proteção, probidade, cuidado e outros. 
 
 No caso em questão, como a fábrica distribuía as sementes de maneira reiterada, ano a ano, por uma década, é óbvio dizer que os agricultores tinham plena convicção de que 2009 seria um ano como os outros. Porém não foi assim.
 De fato, não há um vínculo obrigacional nessa fase, mas a reiteração da conduta da fábrica gerou uma legítima expectativa nos agricultores, que foi quebrada, por isso gerando responsabilidade pré-contratual
	No Brasil, há uma maior incidênjjcia de posses, no lugar de propriedade, ou ainda, posses que poderiam ser regularizadas, mas não o foram por inúmeros motivos que orbitam desde o desconhecimento de como fazê-lo até motivos financeiros (alto custo). Assim, estudar esses institutos se torna relevante para auxiliar nas formas de regularização tanto das posses, quanto das propriedades pela informação sobre a forma de efetuar o direito de moradia no cerne da posse. Logo, entender a posse e a propriedade é entender, na prática a entrega da cidadania, da dignidade da pessoa humana e da moradia, aos que dele necessitam. (Isso é uma conclusão!!!!)Conclusão
Bibliografia: 
TARTUCE, Flávio. Manual de Direito Civil: volume único. Rio de Janeiro: Forense, 2016.
BRASIL. STJ. Recurso Especial nº 1.528.626-RS, Relator: Min. Luis Felipe Salomão. Brasília, julgado em 17/12/2019, DJe 16/03/2020.
Para auxiliar na bibliografia de acordo com a norma ABNT utilizar o site:
www.more.ufsc.br
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