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O-desafio-de-Mozart

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O-desafio-de-Mozart-Exercício.pdf
 
O desafio de Mozart
Treino de resolução temporal
 
Fga. Pollyanna Batista
www.pollyannabatista.com.br
Este material somente pode ser utilizado pelo Fonoaudiólogo segundo 
o Código de Ética da Fonoaudiologia (Seção II - Redes Sociais, art. 40, 
parte VI). Compartilhe com outros Fonoaudiólogos, mas nunca com 
pessoas não habilitadas.
Orientação inicial
 
 
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Você já deve ter ouvido em algum momento que música é bom para o desenvolvimento 
cerebral principalmente nas etapas iniciais do desenvolvimento de linguagem das crianças. 
Há um fundo de verdade nisto comprovado cientificamente. Em 1989 o neurobiólogo 
americano Gordon Shaw simulou a atividade cerebral em um computador. Em vez de 
imprimir um gráfico dessa simulação, ele decidiu transformá-la em sons. E, para sua 
surpresa, o ritmo do som cerebral se mostrou muito parecido com a música barroca. “Não é 
uma música tão bonita quanto à de Mozart, mas seu estilo é bem distinto, fácil de 
reconhecer”, disse ele. Foi aí que pensou em testar qual seria o efeito das obras de Mozart no 
cérebro do ouvinte. Em outras palavras, será que esse tipo de composição musical de alguma 
forma amplia a atividade das células nervosas cerebrais? Os resultados foram muito positivos 
nos testes de Q.I. A partir de então, experiências distintas feitas por pesquisadores de outras 
universidades e que chegaram a resultados diferentes. Algumas não produziram nenhum 
“efeito Mozart”, enquanto outras confirmaram o trabalho de Shaw. Nascia assim a polêmica.
EXERCÍCIO 
"O DESAFIO DE MOZART"
Introdução
"Nós temos esta linguagem neural interna comum, com a qual nascemos, e assim, se você 
souber explorá-la com os estímulos corretos, então ajudará o cérebro a se desenvolver para 
fazer coisas como raciocinar."
(Dr. Gordon Shaw)
 
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O tira-teima veio mais recentemente, quando Shaw e colegas usaram aparelhos de 
ressonância magnética para mapear as áreas do cérebro que são ativadas pela música – 
ressonância magnética funcional. Percebeu-se então que, além do córtex auditivo, onde o 
cérebro processa os sons, a música também ativa partes associadas com a emoção e, com 
Mozart, o cérebro todo se “acende”. Elas ativam áreas do cérebro envolvidas com a 
coordenação motora, visão e outros processos mais sofisticados do pensamento. 
 
De todo modo, esse trabalho científico provou indubitavelmente que o ensino da música 
aumenta muito a capacidade intelectual das crianças. Se a elas forem apresentadas as 
músicas de Mozart bem cedo, quando ainda estão desenvolvendo sua rede neural, o 
resultado positivo pode durar para toda a vida, alegam os especialistas. A composição usada 
como carro-chefe das pesquisas é a Sonata para dois pianos, em Ré Maior, K.448. Há 
grande destaque, também, para os Concertos para violino nºs 3, em Sol Maior K.216 e nº 
4, em Ré Maior K.218.
 
Com base nas pesquisas conduzidas nos últimos anos achei muito importante apresentar 
Mozart as crianças que estavam (ou estão) em processo terapêutico comigo. Mas como? 
Como eu iria associar ao treino auditivo, as músicas de Mozart e isso provocasse emoções 
positivas e duradouras? 
 
Comecei a elaborar os próprios exercícios de treino de RESOLUÇÂO TEMPORAL com as 
músicas de Mozart! E deu super certo! As crianças começaram a se envolver mais na terapia, 
gostar mais e melhorar consideravelmente o processamento auditivo. A partir disso eu 
comecei a estender essa estratégia para melhorar FLUÊNCIA DE LEITURA! Veja as estratégias 
terapêuticas utilizadas!
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Desafio de Mozart
Material: Faixa 1 – sonata para dois pianos K448 (Gaps de 1 segundo).
Orientação: “Você vai escutar uma música. Toda vez que você escutar a interrupção 
(silêncio) levante a mão.
 
Material: Faixa 2 – allegro (Gaps de 0,5 segundos).
Orientação: “Você vai escutar uma música. Toda vez que você escutar a interrupção 
(silêncio) levante a mão.
 
Material: Faixa 3 – allegro (Gaps de 0,5 segundos) OE + Ruído OD. 
Orientação: “Você vai escutar uma música na orelha esquerda e ruído na orelha direita. 
Preste atenção na música e toda vez que você escutar a interrupção (silêncio) levante a mão.
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Pollyanna Batista
Fonoaudióloga (CRFa 6 - 7566) graduada pela Universidade Federal de Minas Gerais  
(UFMG), Doutora e Mestre em Ciências Aplicadas à Saúde do Adulto pela UFMG.
 
Realizou cursos no Centre de Linguistique Appliquée (Université de Franche - Comté) 
- França. Participa de congressos internacionais, sendo o de 2015 em Monterey  
na Califórnia/EUA.
 
Publicou estudos importantes nos periódicos Journal of Communication Disorders e 
Arquivos de Neuro-Psiquiatria. Participa do grupo de pesquisas em Neurofibromatoses do 
Hospital das Clínicas da UFMG.
 
Atua em consultório com avaliação do processamento auditivo, treinamento auditivo, 
distúrbios de linguagem, fala e aprendizagem.
 
Ministra cursos, workshop, palestras e realiza supervisão presencialmente em Belo Horizonte
 e por Skype.
 
Autora do blog www.pollyannabatista.com.br desde 2016.
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