Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is Mecânica da Fratura Elasto- plástica - MFEP Profa. Dra. Renata N. Penha rnp@unifei.edu.br IEM – Sala 2.07 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is Integral J • Integral de linha cuja solução produz resultados invariantes quando calculados em diferentes contornos próximos à ponta da trinca. James Rice IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is Sob comportamento elástico-não linear •Usando a definição da energia de Griffith para materiais elásticos não lineares, mas substituindo 𝒢 por J: •Onde ∏ é a energia potencial e A é a área da trinca. A energia potencial é dada por: •Onde U é a energia armazenada e F é trabalho feito pela carga externa. IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •Considerando o carregamento: • Se a espessura da placa for unitária, A=a. Para controle da carga: IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •Onde U* é a energia de deformação complementar, definida como: • Se a placa está sob carga controlada, J é dado por: • Se a trinca avança em um deslocamento fixo, F=0, e J é dado por: IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •Pela figura vemos que dU* difere de dU na quantidade de ½ dPd∆. •Retomando as definições de U e U*, J pode ser escrito em função do carregamento ou deslocamento: IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is • Em função do carregamento: • Em função do deslocamento: • Integrando as equações acima por partes, percebe-se que elas são iguais, ou seja, J é o mesmo para carregamento e deslocamento fixos. •Assim para um material linear-elástico 𝐽 = 𝒢 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •Logo: 𝐽𝑐 = 𝒢𝑐 = 𝐾𝑐 2 𝐸′ •O parâmetro J: • É um parâmetro energético • Independe do caminho de integração escolhido • Caracteriza os esforços ao redor da ponta da trinca • Constitui um parâmetro de fratura quando atinge seu valor crítico Jc. 𝒢𝑐... Taxa crítica da energia de Griffith IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is J como uma integral de linha •Considerando um caminho arbitrário no sentido anti- horário (Γ) ao redor da ponta da trinca a integral J é dada por: IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •A densidade de energia de deformação é definida por: •Considerando o estado de tensão plana e carregamento puro em tração: IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is • E as componentes do vetor de tensão: • Exemplo: 𝑇1 𝑇2 = 𝜎11 𝜎12 𝜎21 𝜎22 𝑛1 𝑛2 • 𝑛1 e 𝑛2são cossenos dos ângulos 𝜃1e 𝜃2que o vetor 𝑛 faz com os eixos x e y. 𝑑𝑥 = −𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝜃2 𝑑𝑦 = −𝑑𝑠 𝑐𝑜𝑠𝜃1 j = 1, 2 ,3 𝑥 𝑦 𝜃1 𝜃2 n é um vetor unitário normal à Γ IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is • Se Γ1 e Γ3 estão conectados por segmentos por segmentos ao longo da face da trinca (Γ2 e Γ4), um contorno fechado é formado. • O J total deste contorno fechado é soma da contribuição de cada segmento: 𝐽 = 𝐽1 + 𝐽2 + 𝐽3 + 𝐽4 • Na face da trinca, 𝑇𝑖 = 𝑑𝑦 = 0. Então, qualquer caminho arbitrário (anti-horário) ao redor da trinca terá o mesmo valor. IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 5. a) Mostre que a integral-J desaparece no contorno de um quadrado no sentido anti-horário a-b-c-d como mostra a figura. O quadrado tem 4 seguimentos tal que Γ = 𝑎𝑏 − 𝑏𝑐 − 𝑐𝑑 − 𝑑𝑎. b) Determine a densidade de energia de deformação W e a integral-J sob os estados de tensão plana e deformação plana, para uma placa com w= 50,8 mm, σ=LE=700 MPa, ν=1/3 e E=207 GPa. IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •Dados: 𝜎𝑥 = 0 e 𝜎𝑦 = 𝜎 a) Sob o contorno: 𝐸𝑃𝑇 → 𝜎𝑧 = 0 𝐸𝑃𝐷 → 𝜎𝑧 = 𝜈 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 = 𝜈𝜎𝑦 𝑊 = 𝜎𝑖𝑗𝑑𝜀𝑖𝑗 = 𝜎2 2𝐸′ 𝑢 = 𝜎 𝐸 𝑦 𝑇 = 𝜎𝑖𝑗𝑛 = 𝜎𝑦𝑛 𝑛 𝑥 𝑦 𝜃1 = 90° 𝜃2 = 0° IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 𝐽 = 𝑠 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝑑𝑆 𝐸𝑃𝑇 → 𝐸′ = 𝐸 𝑛 𝑥 𝑦 𝜃1 = 90° 𝜃2 = 0° 𝐽𝑎𝑏 = 𝑎 𝑏 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝑑𝑆 0 0 • Trecho ab: 𝐽𝑎𝑏 = 0 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 𝑛 𝑥 𝜃1 = 0° 𝜃2 = 90° 𝐽𝑏𝑐 = 𝑏 𝑐 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝑑𝑆 𝑦 0 • Trecho bc: 𝐽𝑏𝑐 = 𝑏 𝑐 𝑊𝑑𝑦 = 𝜎2 2𝐸 𝑐 − 𝑏 = − 𝑤𝜎2 2𝐸′ IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is • Trecho cd: 𝑛 𝑥 𝑦 𝜃1 = 90° 𝜃2 = 0° 𝐽𝑐𝑑 = 𝑐 𝑑 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝑑𝑆 0 0 𝐽𝑐𝑑 = 0 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 𝐽𝑑𝑎 = 𝑑 𝑎 𝑊𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝜕𝑢 𝜕𝑥 𝑑𝑆 0 𝑛 𝜃1 = 0° 𝜃2 = 90° 𝑦 𝑥 • Trecho da: 𝐽𝑑𝑎 = 𝑑 𝑎 𝑊𝑑𝑦 = 𝜎2 2𝐸 𝑎 − 𝑑 = 𝑤𝜎2 2𝐸′ ∴ 𝐽𝑅= 𝐽𝑖 = 𝐽𝑎𝑏 + 𝐽𝑏𝑐 + 𝐽𝑐𝑑 + 𝐽𝑑𝑎 𝐽𝑅 = 0 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is b) Densidade de energia: 𝐸𝑃𝑇 → 𝑊 = 𝜎2 2𝐸 = 1,18𝑀𝑃𝑎 𝑊 = 1,18𝑀 𝐽 𝑚3 𝐽𝑑𝑎 = −𝐽𝑏𝑐 = 𝑤𝑊 𝐽𝑑𝑎 = −𝐽𝑏𝑐 = 0,0508 ∙ 1,18 × 10 6 𝐽 = 60 𝑘𝐽 𝑚2 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 𝐸𝑃𝐷 → 𝑊 = 𝜎2 2𝐸′ = 1,05 𝑀𝐽 𝑚3 𝐽𝑑𝑎 = −𝐽𝑏𝑐 = 𝑤𝑊 𝐽 = 53,3 𝑘𝐽 𝑚2 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is J incluindo o efeito da plasticidade •Considere a geometria: •Para o EPD, obtemos 𝐾𝐽, que é o fator de intensidade de tensão modificado incluindo o efeito da plasticidade: 𝐾𝐽 = 𝐽𝐸 𝐾𝐽 ≈ 𝐾 1 + 𝜀𝑝 𝜀𝑒 𝑛 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •Onde: • 𝐾 = 𝑆𝑔 𝜋𝑎, da MFLE • 𝜀𝑒 e 𝜀𝑝 são as deformações elástica e plástica correspondentes a tensão aplicada • 𝑛 é o coeficiente de encruamento Relação Ramberg-Osgood m m IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is Abordagem de engenharia •A integral J é definida a partir das considerações de Ramberg-Osgood: 𝐽 = 𝐽𝑒(𝑎𝑒) + 𝐽𝑝(𝑎) 𝐽𝑝 = 𝛼 ′𝜎𝑜𝜀0𝜆1ℎ1 𝐿 𝐿𝑜 𝑛+1 Onde: 𝛼′ é uma constante [] 𝜎𝑜 limite de escoamento [MPa] 𝜀0 deformação no escoamento [] IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is •𝜆1 constante geométrica [m] •ℎ1constante [] •𝐿 carga aplicada por unidade de espessura [MN/m] •𝐿𝑜 limite elástico de carga aplicada por unidade de espessura [MN/m] •𝑛 é o coeficiente de encruamento 𝜓 = 1 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇 𝜓 = 3/2 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 𝜆1 = 𝑎 1 − 𝑎 𝑤 EPD: 𝐿𝑜 = 4 𝑤−𝑎 𝜎𝑜 3 EPT: 𝐿𝑜 = 2 𝑤 − 𝑎 𝜎𝑜 𝜆1 = 𝑤 − 𝑎 EPD: 𝐿𝑜 = 0,72 + 1,82(1 − 𝑎 𝑤 ) 𝑤𝜎𝑜 EPT: 𝐿𝑜 = 4 3 1 − 𝑎 𝑤 𝑤𝜎𝑜 IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is 𝜆1 = (𝑤 − 𝑎)( 𝑎 𝑤 ) EPD: 𝐿𝑜 = 1,455𝜂(𝑤 − 𝑎)𝜎𝑜 EPT: 𝐿𝑜 = 1,072𝜂 𝑤 − 𝑎 𝜎𝑜 𝜂 = 1 + 𝑎/(𝑤 − 𝑎) 2 − 𝑎/(𝑤 − 𝑎) IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is Integral J pela norma ASTM E1820 •Corresponde a soma das componentes elástica e plásticade J: 𝐽 = 𝐽𝑒𝑙 + 𝐽𝑝𝑙 𝐽 = 𝐾2 1 − 𝜈2 𝐸 + 𝐽𝑝𝑙 𝐽𝑝𝑙 = 𝜂𝑝𝑙𝐴𝑝𝑙 𝐵𝑏 Apl = área sob a curva força x deslocamento. ηpl = constante B = espessura b = ligamento IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is ASTM E1820 𝛿𝑐 = 𝐽𝑐 𝑚𝜎𝑜 𝑚 ... Constante m = 1 (EPT) e m = 2 (EPD) IE M – U N IF EI : E M E6 0 4 – Fr at u ra e F ad ig a d o s M at er ia is Triângulo da Mecânica da Fratura Tensão Defeito Tenacidade
Compartilhar