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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
				PPD – PARTIDO POLÍTICO DEMOCRÁTICO, pessoa jurídica de direito privado, devidamente inscrito no CNPJ sob o nº, com sede na Rua , nº, bairro, cidade, uf, CEP, devidamente representado no Congresso Nacional, vêm, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu advogado infra-assinado, com fundamento no artigo 102, I, “a” e artigo 103, VIII da Constituição Federal e Lei nº 9.868/99 propor a presente:
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE 
C/C
PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR. 
				Em defesa das alíneas “A, B, C, D, E, F, G e H, do Artigo 1º, I da LEI COMPLEMENTAR “Y”.
I – DOS FATOS
				No ano de 2010, o congresso Nacional editou a Lei Complementar “Y”, visando a tutela da moralidade administrativa. Porém, após algum tempo, os juízes e Tribunais tem julgado a referida lei inconstitucional, com o argumento de que as hipóteses de inelegibilidade decorrem de rol taxativo. Rol este que está presente na Constituição Federal, fazendo com que, segundo eles, a Lei Complementar não esteja autorizada a regular a presente matéria.
				Conforme há de se verificar, a Lei Complementar está dentro do rol normativo disposto no artigo 59 da Constituição Federal, devendo a própria dispor sobre a sua elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. Sendo assim, conforme se verá ao longo deste inicial, se encontra presente os pressupostos necessários a respeito da constitucionalidade da Lei Complementar “Y”.
II – DA COMPETÊNCIA
				Conforme o artigo 102, I, “a” da Constituição Federal, a competência para o processamento e julgamento da presente Ação Declaratória de Constitucionalidade é do Supremo Tribunal Federal. 
				Deste modo, conforme o artigo 102, “p” da Constituição Federal é competência também do Supremo Tribunal Federal o julgamento do pedido de medida cautelar das ações declaratórias de constitucionalidade
III – DA LEGITIMIDADE
				A legitimidade ativa para a propositura da presente Ação Declaratória de Constitucionalidade está ordenada de forma taxativa, no artigo 103, VIII da Constituição Federal, sendo desnecessário a comprovação de pertinência temática para tanto, uma vez que se trata de um tema com extrema importância para o regime democrático, conforme o artigo 17 da Constituição Federal.
				Uma vez que o Partido Político possui representação no Congresso Nacional, detém a legitimidade necessária para ajuizar a presente ação, conforme disposto no artigo 103, VIII da Constituição Federal.
IV – DA RELEVANTE CONTROVÉRSIA JUDICIAL:
				É competente ao autor demonstrar a controvérsia judicial referente a aplicação da norma, uma vez que a presente Ação Declaratória, visando demonstrar a constitucionalidade da Lei Complementar “Y”, nos termos do artigo 14, III da Lei nº 9.868/994 e artigo 102, I, “a” da Constituição Federal.
				Portanto, é necessário destacar que alguns juízes e tribunais tem julgado a Lei Complementar “Y” inconstitucional, fazendo com que a insegurança jurídica aumente e assim, coloque em risco a constitucionalidade da presente lei, cujo objetivo é tutelar sobre a moralidade administrativa.
V – DO DIREITO
				Os atuais julgamentos de que as hipóteses de inelegibilidade decorrem de um rol taxativo, que já está presente na Constituição Federal não devem progredir, pois conforme o artigo 14, §9º da Constituição Federal dispõe que a Lei Complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade, além daqueles que a própria prevê, fazendo com que os argumentos utilizados pelos juízes e tribunais não sejam dignos de prosperidade, pois a suposição de inelegibilidade leva a um papel tributável na Constituição federal.
				Parte da Constituição Federal prevê o cumprimento de leis complementares, fazendo com que os objetivos dos os legisladores sejam superados, havendo uma concretização favorável. Portanto, é notável que essa discussão é referente a constitucionalidade de uma lei que observou expressamente e estritamente as determinações constitucionais, querendo assim, apontar um vício formal.
				Por fim, também objeto da presente ação, é proteger a busca da tutela da moralidade administrativa (artigo 37, caput da Constituição Federal), que no presente caso, é bem acolhida pela Constituição Federal, sendo assim, uma vez acolhida pela Lei Maior, é promovida um filtro moral, avançando contra os vários que fazem o uso de prerrogativas funcionais e privilégios inadmitidos no sistema democrático e republicano.
VI – DA MEDIDA CAUTELAR
				Presente os pressupostos para a concessão da medida cautelar, é necessário observar que há o perigo de risco ou dano ao resultado dos processos julgados inconstitucionais por diversos juízes e tribunais, uma vez que eles divergem da constitucionalidade.
				Portanto, a presente medida cautelar deverá ser concedida, com o intuito de que os juízes e tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvem a aplicação da Lei Complementar objeto desta ação, conforme artigo 21 da Lei nº 9.868/99, no prazo de dez dias.
VII – DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) A concessão da medida cautelar para a suspensão dos processos que envolva a aplicação da lei ou ato normativo do objeto da presente ação, até seu julgamento definitivo, conforme o artigo 21 da Lei nº 9.868/99.
b) Intimação do Congresso Nacional para informações, conforme o artigo 6º da Lei nº 9.868/99
c) Seja ouvido o Procurador-Geral da República, no prazo de 15 dias.
d) A juntada da Lei que pretende ser declarada constitucional, conforme o artigo 14, § único da Lei nº 9.868/99
e) Declaração de Constitucionalidade da Lei Complementar “Y”.
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO (A)
OAB/nº

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