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Dentística aplicada a odontopediatria

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Introdução 
ATIVIDADE: Existe manifestação visível da doença na ocasião do exame 
clínico (ativa ou inativa); 
RISCO: Algo futuro, incerto, que pode ou não ocorrer. Indica a 
probabilidade do indivíduo vir a desenvolver a doença; 
 
 
Isolamento do campo operatório: 
Os trabalhos de Dentística Operatória 
e Restauradora realizados com 
isolamento absoluto, comumente são 
de qualidade final melhor que aqueles 
realizados sem esse tipo de 
isolamento. 
O uso é indicado em todos os casos, 
desde que possível sua adaptação. 
VANTAGENS: 
 Visão ampla do campo de trabalho; 
 Conservação asséptica da polpa radicular em pulpotomias e 
pulpectomias eliminando o fator séptico da saliva; 
 Exclusão da umidade; 
 Proteção dos tecidos moles; 
 Elimina a possibilidade da criança deglutir restos de material 
ou instrumentos de pequeno porte; 
 Diminui o tempo de trabalho; 
 Ajuda no manejo da criança; 
 O dique reprime os movimentos da língua e das bochechas. 
LIMITAÇÕES: 
 Dentes recém-erupcionados. (Grampos de retração 
gengival); 
 Pacientes com asma ou problemas respiratórios; 
 Pacientes com problemas psicológicos; 
 Tempo de colocação. 
EXPLICAÇÃO A CRIANÇA: Muitos profissionais evitam o uso 
do isolamento absoluto com medo de que essas crianças não aceitem 
 
Instrumental necessário 
 
1. Profilaxia 
2. Escolha do grampo 
Dentes Grampos 
Primeiros molares 
permanentes (superiores e 
inferiores) 
7 ivory, 201 SSW 
Molares permanentes 
parcialmente erupcionados 
14 e 14ª 
Molares decíduos 2 e W8A da Ivory ou 206 SSW 
Caninos decíduos 00 Ivory ou 209 SSW 
Segundos molares inferiores 
decíduos 
201 SSW 
Provar o grampo; 
Colocar amarrias com o fio dental nas asas do grampo; 
3. Marcação do lençol de borracha; 
4. Perfuração do lençol 
Dentística aplicada a odontopediatria 
Layara Aquino 
 
 
5. Coloca-se o dique e o grampo selecionado no arco de ostby; 
6. Adapta-se a pinça porta grampo no grampo; e leva todo o 
conjunto a boca; 
7. Após a adaptação do grampo no dente, passar a borracha 
por baixo das aletas do grampo; 
8. Os demais dentes, são após passar pelo orifício do lençol de 
borracha mantidos firmes por amarrilhas de fio dental; 
Nos dentes anteriores, pode-se adaptar o dique de borracha sem o 
uso de grampos, fixando o por meios de amarrilhas de fio dental. 
 
CUIDADOS NA REMOÇÃO DO ISOLAMENTO: 
 Remover os resíduos da superfície de borracha; 
 Retirar as cunhas quando presentes; 
 Cortar e remover as amarrilhas; 
 Cortar a borracha dos espaços interproximais; 
 Remover o grampo com o auxílio da pinça porta grampos; 
 Retirar a borracha e o arco. 
Regra geral para colocação do isolamento 
absoluto: 
 DENTES ANTERIORES: Isolar a extensão que vai de pré-molar 
de um lado até o pré-molar do lado oposto. 
 DENTES POSTERIORES: Sempre que possível, isolar dois 
dentes a distal do dente a ser tratado e todos os 
Isolamento relativo com roletes de algodão: 
Isola os dentes apenas da umidade bucal; 
INDICAÇÕES: 
 Quando não for possível colocar o dique de borracha; 
 Durante a realização de ART; 
 Aplicações de flúor; 
Com roletes de algodão: 
Maxila – rolete de algodão por 
vestibular; 
Mandíbula – roletes na vestibular e 
lingual; 
Automaton de Garmer, grampos com 
asa (201 SSW, 3 Ivory). 
 
Remoção do tecido cariado: 
Os tecidos cariados podem ser removidos tradicionalmente por: 
Instrumentos manuais (curetas ou colher de dentina); 
Brocas esféricas em baixa velocidade; 
Métodos químicos mecânicos (papacárie e jatos de oxido de alumínio). 
DENTINA INFECTADA: 
 Caracterizada pela textura amolecida, coloração amarelada, 
de aspecto úmido. 
 
 Histologicamente, apresenta-se desmineralizada, com 
degradação de fibras colágenas e altamente contaminada. 
DENTINA AFETADA: 
 Consistência mais endurecida, destaca-se em forma de 
lascas ou escamas, tem coloração acastanhada. 
 Menor grau de desmineralização, preservação da 
integridade da malha colágena, com um número passível de 
bactérias, sendo passível de remineralização. 
INFECTADA AFETADA 
 
Abordagem não invasiva: 
INDICAÇÃO: 
 Lesões em esmalte; 
 Lesões em superfícies proximais na metade externa de 
dentina não cavitadas; 
 Lesões em superfícies oclusais ou lisas na metade externa 
de dentina cavitadas, desde que não causem prejuízo a 
função dentária, esté5ca ou apresentem sensibilidade; 
 Controle do biofilme, restrição de açucares e uso racional do 
flúor. 
OBSERVAÇÃO E CONTROLE: 
 Baseada no controle de fatores etiológicos e determinantes 
da doença; 
 Preconiza a conscientização e motivação do paciente, 
restrição do consumo de açúcar e uso racional de flúor; 
 O êxito depende da cooperação do paciente, obtida mediante 
sua educação. 
APLICAÇÃO DE CARIOSTÁTICO: 
DIAMINO FLUORETO DE PRATA: 
 Selar mecanicamente as cicatrículas e fissuras, 
 Indicados em dentes recém-erupcionados; 
 Boa relação custo-benefício (especialmente para a saúde 
pública); 
 Mecanismo de ação Deposição de íons prata na 
superfície da lesão paralisação da desmineralização 
PROTOCOLO DE APLICAÇÃO 
1. Profilaxia com pedra-pomes e água; 
2. Remoção da dentina amolecida com curetas; 
3. Lavagem e secagem; 
4. Proteção dos tecidos moles com vaselina; 
5. Isolamento relativo e secagem do campo operatório; 
6. Aplicação com pincel ou microbrush, por 3 minutos; 
7. Lavagem abundante por 30s. 
SELANTES OCLUSAIS: 
A alta incidência de cárie dentária nas faces oclusais relaciona-se com 
a retenção de resíduos alimentares e microrganismos nas partes mais 
profundas dos sulcos e fissuras. 
Selantes são materiais com características adesivas que atuam 
penetrando nas fossas e fissuras, criando uma barreira mecânica 
nessas superfícies. 
 
Existe uma preocupação com presença de cárie dentária em pontos 
mais profundos dos sulcos e fissuras não visíveis clinicamente. 
Estudos tem sugerido que o uso extensivo de selantes pode mascarar 
a presença de cáries dentinárias subjacentes extensas. 
Abordagem invasiva: 
INDICAÇÃO: 
 Lesões em superfícies proximais na metade interna de 
dentina; 
 Lesões em superfícies oclusais ou lisas na metade externa 
de dentina cavitadas que causem prejuízo a função dentária, 
estética ou apresentem sensibilidade; 
 Lesões em superfícies oclusais ou lisas na metade interna 
de dentina. 
Abordagem minimamente invasiva: Apenas a dentina infectada deve 
ser removida (camada externa, amolecida, amarelada, úmida, mais 
bactérias), a dentina afetada deve ser preservada (camada interna, 
endurecida, acastanhada, menos bactérias). 
Instrumentos manuais, brocas esféricas de baixa velocidade; remoção 
químico-mecânica (GEL PAPA CÁRIE® / Brix 3000). 
GEL PAPA CÁRIE® / Brix 3000 
Usado para remoção químico-mecânica da cárie, dispensa o uso de 
brocas e anestesia local, além de preservar tecido dentário. 
Papaína: Enzima com atividade proteolítica e anti-inflamatória; 
Cloramina: Composto de cloro e amônia, com propriedades bactericidas 
e desinfetantes; 
Azul de toluidina: Corante fotossensível com ação antimicrobiana. 
PROTOCOLO: 
 Tomada radiográfica; 
 Profilaxia; 
 Isolamento absoluto; 
 Aplicação do GEL PAPA CÁRIE® / Brix 3000 30 a 60 seg.); 
 Remoção do tecido cariado (cureta); 
 Reaplicação do produto (se necessário); 
 Observação de aspecto vítreo; 
 Lavar e sacar; 
 Restauração; 
 Proservação. 
RESTAURAÇÃO COM CIV: 
Cimento ionômero de vidro convencional 
 Estética ruim; 
 Baixa resistência ao desgaste e fratura; 
 Tempo de trabalho curto e 
 Reação de presa prolongada. 
Cimento ionômero de vidro modificado por resina composta 
Vantagens: Propriedades antimicrobianas, biocompatibilidade, 
adesividade e liberação de flúor; Realizar restaurações sob isolamento 
relativo. 
Desvantagem: Menor resistência e estética inferior quando 
comparado à resina composta. 
PROTOCOLO: 
 Profilaxia com pedra pomes e água; 
 Preparo cavitário; 
 Isolamento; 
 Matriz/cunha (quando necessário); 
 Proteção do complexo dentinopulpar(quando necessário); 
 Líquido (acidificado) (10 seg.); 
 Lavagem/secagem; 
 Manipulação e inserção do ionômero; 
 Espera 5 min; 
 Proteção da restauração contra sinérese e embebição 
(vaselina ou ketac glase-10 seg.); 
 Remoção dos excessos; 
 Checagem da oclusão; 
 Acabamento e polimento. 
RESTAURAÇÃO COM AMÁLGAMA: 
Dentes posteriores (classe 1 e 2) 
PROTOCOLO: 
 Profilaxia; 
 Isolamento do campo operatório; 
 Limpeza da cavidade; Preparo cavitário; 
 Matriz/cunha (se necessário) 
 Proteção do complexo dentinopulpar (se necessário); 
 Condensação: deve ser iniciada com condensadores de 
menor diâmetro seguido do de maior diâmetro; 
 Brunidura e escultura; 
 Verificar oclusão; 
 Polimento (outra sessão); 
 Dispensar restos de amálgama em recipiente apropriado. 
RESTAURAÇÃO COM CIV: 
São caracterizadas por preparos cavitários conservadores e uso de 
materiais com caracterís4cas adesivas para o tratamento de lesões 
cariosas em dentes decíduos e permanentes. 
INDICAÇÕES: Dentes anteriores e posteriores; coroas estéticas em 
dentes decíduos. 
VANTAGENS: Conservação da estrutura dentária sadia; Diminuição da 
infiltração marginal; Diminuição de recidivas das lesões; Estética; 
Facilidade de reparo. 
PROTOCOLO: 
 Profilaxia do dente com escova com cerdas rotatórias e 
pedra-pomes; 
 Isolamento absoluto do campo operatório; 
 Remoção parcial do tecido cariado com curetas e 
instrumentos rotatórios em baixa rotação, com tamanho 
compatível com o da lesão da cárie; 
 Condicionamento ácido total; 
 Lavagem com jatos de água; 
 Secagem 
 Aplicação do sistema adesivo; 
 Inserção incremental da resina composta e polimerização; 
 Aplicação de selante cobrindo a restauração e as fossas e 
fissuras remanescente. 
TÉCNICA DA RÉPLICA OCLUSAL: 
 Indicada em lesões de cárie onde houve grande 
comprometimento dentinário sob o esmalte íntegro (cárie 
oculta); 
 É realizada moldagem oclusal com resina acrílica, inserção da 
resina composta de forma convencional e no momento da 
fotoativação do último incremento, o molde é colocado em 
posição; 
 As etapas de escultura, acabamento e ajuste oclusal são 
simplificadas, fato extremamente benéfico para 
Odontopediatria. 
MATRIZES DE ACETATO OU CELULÓIDE E RESINA: 
As restaurações de cobertura total coronária com resina 
composta, utilizando matrizes também conhecidas como “coroas de 
acetato”, talvez sejam as mais utilizadas para restauração de dentes 
severamente destruídos, fraturados ou mal formados. 
HALL TECHINIQUE; 
MICROABRASÃO: 
Consiste no desgaste superficial do esmalte dentário por meio da ação 
conjunta de um composto de pH ácido associado a particulas abrasivas. 
É indicado para remoção de manchas e irregularidades do esmalte 
oriundas de fluorose, hipocalcificações, hipoplasias e lesões cariosas 
inativas com profundidade superficial e média. 
Não deve ser empregado em manchas profundas do esmalte, 
alterações de cor por ingestão de tetraciclina e manchas oriundas de 
lesões cariosas agudas. 
 Mistura de pedra-pomes e ácido fosfórico 37% na 
proporção volumétrica de 1:1. 
 Profilaxia com pedra-pomes e água, lavagem e secagem das 
superfícies; 
 Isolamento absoluto; 
 Aplicação da pasta com mais ou menos 1 mm de espessura 
sobre a mancha do esmalte e a realização da microabrasão 
com borracha abrasiva utilizada para polimento de resina 
composta. 
 Após cada aplicação, executou-se lavagem abundante e 
análise da remoção da mancha com a superficie de esmalte 
úmida. 
 Realizadas 3 aplicações de 10 segundos. 
 Para concluir, realizar um polimento do esmalte com disco 
de feltro e pasta para polimento; 
 Aplicação tópica de flúor fosfato acidulado 1,23%. 
Qual material restaurador devemos escolher? 
Deve se considerar fatores relacionados ao paciente 
Risco de cárie; 
Capacidade de cooperar; 
Fatores relacionados ao dente: 
 Decíduo ou permanente; 
 Grupo dental; 
 Fase que se encontra no ciclo de vida; 
 Superfícies envolvidas; 
 Condições de isolamento. 
ART: O termo atraumático refere-se à técnica restauradora 
empregada em lesões dentinárias, que dispensa o uso de anestesia, 
isolamento absoluto e instrumentos rotatórios. Apenas instrumentos 
manuais são utilizados. É uma abordagem de mínima intervenção que 
procura preservar o máximo de estrutura dentária e emprega 
materiais adesivos nas restaurações, rotineiramente os cimentos 
ionoméricos. 
Estudos têm mostrado a sua importância para a adaptação 
comportamental. 
 Dispensar o uso de anestesia e instrumentos rotatórios; 
 A técnica do ART aumenta a probabilidade de maior 
cooperação obtida pelo paciente, 
 Reduzindo o tempo operatório, 
 Evitando as fobias relacionadas a punções, ruídos e 
vibrações

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