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N2 - Temas contemporâneos em Psicologia

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AT E N Ç ÃO : G AB AR I T O N O F I N AL – T EM UM A Q U E S T ÃO I N C O R R E T A, AS 
D E M AI S C O R R E T AS . 
P E R G U N T A 1 
1. “Quando L.B., 15 anos, entrou na adolescência, uma deformação em sua face direita, fruto de uma doença congênita, começou a 
motivar piadas por parte dos colegas, especialmente dos meninos. Elas foram se tornando mais cruéis. “Me chamam de feia, boca 
torta e até perguntam se eu estou grávida na bochecha”, conta a menina, que sofre sem nenhum amparo do colégio estadual onde 
estuda desde janeiro, em São Paulo. “Aproveitam para me humilhar quando os professores não estão olhando”, diz L.B., que tenta 
esconder seu rosto com o cabelo. Tímida e sem amigos, ela acredita que pode superar o problema submetendo-se a uma série de 
cirurgias plásticas, já programadas. As cicatrizes das humilhações que sofre todos os dias, no entanto, ficarão para sempre em sua 
memória”. 
Fonte: VEJA. Bullying nas escolas: três depoimentos pungentes e um guia para os pais. Publicado por Blog ReVeja, da Redação, 
em 17 de fevereiro de 2017. Disponível em: https://veja.abril.com.br/blog/reveja/bullying-nas-escolas-tres-depoimentos-pungentes-
e-um-guia-para-os-pais/, acesso em 15/10/2018. 
De acordo com o material de estudo, quais ações poderiam ser implementadas pelos profissionais da Psicologia para prevenção e 
enfrentamento de situações como essa? 
I. Proibir o uso de redes sociais e dispositivos com acesso à internet dentro do ambiente escolar. 
II. Promover palestras com os estudantes para discutir padrões, estereótipos e importância do respeito na 
comunidade escolar. 
III. Promover ações com os professores para que os mesmos possam ser capazes de identificar e 
problematizar discursos discriminadores e preconceituosos. 
IV. Promover ações com os pais, ensinando-os a monitorarem as ações de seus filhos na internet, 
dialogando e explicando a importância do respeito e a identificação de possíveis violências. 
É certo o que se afirma em: 
 
a. 
Apenas II e III. 
 
b. 
I, II e III. 
 
c. 
II, III e IV. 
 
d. 
I, II e IV. 
 
e. 
I, II, III e IV. 
 
 
1 pontos 
P E R G U N T A 2 
1. “É possível afirmar que alguns autores da Globo têm usado suas obras – com valiosa visibilidade no canal de maior audiência do 
País – para rebater o discurso homofóbico presente nesta campanha presidencial e a crescente incidência de agressões a pessoas 
LGBT+ no Brasil. Um show de promoção da diversidade sexual que certamente contraia a parcela conservadora do público. Essa 
postura liberal da emissora da família Marinho começou em janeiro de 2014, quando aconteceu o primeiro beijo na boca entre dois 
homens em sua teledramaturgia: Félix (Mateus Solano) e Nikko (Thiago Fragoso) tiveram final feliz no último capítulo de Amor à 
Vida”. 
Fonte: BENÍCIO, J. Globo usa beijos gays para rebater discurso homofóbico. Publicado pelo Blog Sala de TV, Portal Terra em 04 
de outubro de 2018. Disponível em: https://www.terra.com.br/diversao/tv/blog-sala-de-tv/globo-usa-beijos-gays-para-rebater-
discurso-homofobico,0198138b95dc1283e29e5139f7d654aen7puk3k0.html, acesso em 10/10/2018. 
Pensando na situação exposta acima, quais poderiam ser as ações dos psicólogos para apoiar o combate à homofobia de acordo com 
as diretrizes do Conselho Federal de Psicologia – CFP? 
 
a. 
Os psicólogos só devem praticar ações que visem o tratamento de comportamentos ou práticas homoeróticas quando for 
solicitação do cliente. Ações coercitivas que tendam a estimula-los a sentir repulsa pelo desejo sexual homossexual só pode 
ser praticada no contexto da teoria de pareamento de estímulos, jamais esses conhecimentos devem ser usados para 
promover violência, crueldade e opressão. 
 
b. 
Os psicólogos devem abster-se de expressar suas posições ideológicas e valores em razão da neutralidade da ciência e seu 
papel isento na sociedade. As ações coercitivas podem ser utilizadas quando embasadas por alguma teoria da Psicologia 
que se utilize de tais pressupostos. 
 
c. 
Os psicólogos podem praticar a cura gay quando esta ação favorecer uma diminuição no sofrimento do sujeito em função 
de seus comportamentos ou práticas homoeróticas. Apenas ações coercitivas que se caracterizem como negligência, 
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão devem ser evitadas pelos profissionais da Psicologia. 
 
d. 
Os psicólogos não devem praticar qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas 
homoeróticas. Ações coercitivas que tendam a orientar homossexuais para tratamentos que eles próprios não solicitaram 
não devem ser praticadas pelos profissionais desta categoria, bem como, ser conivente com quaisquer formas de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
 
e. 
Os psicólogos devem praticar se colocar contrários a opção heterossexual, uma vez que a psicanálise postula que a 
bissexualidade seria natural aos seres humanos. Ações coercitivas que tendam a reorientar heterossexuais tratamentos 
podem ser praticadas pelos profissionais quando for desejo da pessoa. Colocar-se contra a heterossexualidade é uma forma 
de combater a negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. 
1 pontos 
P E R G U N T A 3 
1. 
 
“Com data e horário marcados, ela acessa o Skype e durante uma hora interage com a psicóloga, que se encontra a milhares de 
quilômetros de distância. "Tentei fazer análise por aqui, mas conversar com alguém que não tinha a mesma cultura que eu, que não 
compreendia em totalidade a minha vivência aqui como imigrante, não deu muito certo. Foi quando senti falta mesmo de um 
analista brasileiro", contou. 
A jovem foi em busca de informações sobre o funcionamento da psicoterapia on-line e optou por uma profissional de sua cidade 
natal, no caso, de Londrina. "No início foi estranho porque conheci minha terapeuta pela câmera do celular. Ela me deu um tempo 
para ver se o formato funcionava para mim e logo a experiência ficou mais leve e tem sido ótimo", afirmou”. 
Fonte: ORIKASA, M. Sessões conectam brasileira em Lisboa com psicóloga em Londrina. Publicado por Folha Londrina em 09 de 
outubro de 2018. Disponível em: https://www.folhadelondrina.com.br/geral/sessoes-conectam-brasileira-em-lisboa-com-psicologa-
em-londrina-1017416.html, acesso em 15/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A prática descrita na reportagem é ilegal de acordo com o Conselho Federal de Psicologia – CFP, estando a psicóloga em questão 
passível de ser punida com a perda de seu registro no conselho profissional da classe. 
PORQUE 
II. Em 2018, o Conselho Federal de Psicologia - CFP regulamentou o atendimento psicoterapêutico mediado por computador, 
permitindo sua utilização no exercício profissional, com a condição de que fizesse parte de um projeto de pesquisa. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
 
a. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
c. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
e. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
1 pontos 
P E R G U N T A 4 
1. “Mais de 2 milhões de pessoas deixaram a Venezuela desde 2015. Cerca de 450 mil pessoas partiram rumo ao Peru, país com o 
segundo maior número de recém-chegados venezuelanos, ficando atrás apenas da Colômbia, que já abriga mais de 1 milhão em seu 
território. O Peru também se tornou o principal país de destino dos venezuelanos que buscam proteção, com mais de 150 mil 
pedidos de refúgio.“Eu elogio o Peru por manter suas portas abertas e criar vias legais alternativas para possibilitar aos venezuelanos 
a permanência no país. Abordar as necessidades humanitárias dosvenezuelanos e facilitar os trâmites legais para trabalhar e acessar 
os serviços sociais nos países de acolhida deve ser uma prioridade regional, e isso exigirá maior apoio da comunidade 
internacional”, disse o alto-comissário da ONU para Refugiados, Filippo Grandi, durante visita recente a Lima e também a Tumbes, 
na fronteira Peru-Equador.O dirigente fez uma missão de uma semana na América do Sul para ver em primeira mão os desafios de 
migrantes e refugiados que deixaram a Venezuela. O representante das Nações Unidas também discutiu como melhorar a resposta e 
o acolhimento dos venezuelanos em países de destino”. 
Fonte: ONUBR. Venezuelanos querem oportunidades e acesso a serviços no Peru. Publicado em 17 de outubro de 2018. Disponível 
em: https://nacoesunidas.org/venezuelanos-querem-oportunidades-e-acesso-a-servicos-no-peru/,acesso em 22/10/2018. 
De acordo com o material de estudo, como os psicólogos poderiam ajudar na melhoria do acolhimento aos venezuelanos? 
 
a. 
Potencializar a verbalização do inconsciente de modo que o psicólogo seja capaz de elaborar um processo amplo e 
abrangente no qual o individuo será capaz de resolver todos os seus problemas, ainda que não fale a mesma língua que o 
psicólogo. O essencial é desabafar. 
 
b. 
Potencializar o combate ao trabalho escravo por meio da diminuição da comercialização e tráfico de escravos 
especialmente vindos da África e da América Central. O principal papel do psicólogo é garantir os direitos civis a esses 
indíviduos. 
 
c. 
Potencializar as discussões acerca da igualdade de gênero uma vez que a maioria dos imigrantes advém de países 
fundamentalistas que as mulheres não possuem direitos. O principal papel do psicólogo é obrigar a mulher a agir de acordo 
com os padrões ocidentais de liberdade de gênero. 
 
d. 
Potencializar a elaboração do luto diante do processo de exclusão e a importância pungente de construção de políticas que 
assegurem direitos, acesso aos serviços públicos e, sobretudo dignidade. 
 
e. 
Potencializar o combate ao racismo devido à migração vinda da África. Por ser o único país do qual se originam 
imigrantes, o principal papel do psicólogo é combater o racismo sofrido por esses indíviduos em seu país destino. 
1 pontos 
P E R G U N T A 5 
1. Tom e Mariana são estudantes de Psicologia e estavam discutindo sobre o posicionamento do Conselho Federal de Psicologia – CFP 
em diversas situações políticas e sociais. Para Tom, o Conselho não deveria se posicionar sobre tais questões porque precisa se 
manter isento, adotar uma postura de neutralidade. Mariana, contudo, argumenta que é papel da área da saúde prezar pela dignidade 
humana e direitos humanos, pois faz parte de seu compromisso com o bem-estar coletivo.Se você fosse o docente responsável pela 
disciplina de Ética, que tivesse que mediar a situação com base nas prerrogativas do código de ética da profissão, considere os 
argumentos abaixo: 
I. O psicólogo em sua atuação acaba criando verdades baseadas na sua leitura de mundo, sendo assim, 
para agir éticamente, é necessário apenas deixar claro qual é a forma como você vê o mundo, baseando 
seu trabalho em suas convicções e crenças, de maneira autêntica e transparente. 
II. O psicólogo deve atuar em rede, em cossonância com outros profissionais, entendendo sempre que o 
sujeito detém direitos e é protagonista de sua própria história, atuando na contramão da mera adaptação, 
avaliação e patologização. 
III. A despatologização é fundamental para que o psicólogo entenda quão problemático é manter 
categorias, provenientes do jargão médico-jurídico-policial e pensadas duplamente como crime uma vez 
que contribuem para a produção ou reprodução de rótulos, tão ou mais cruéis quanto estigmatizadores e 
totalizantes: o drogado, o viciado, o deficiente, o perigoso, o delinquente, o espancador, o abusador. 
IV. O papel do psicólogo relaciona-se com a proteção e viabilização de direitos, devendo ter 
conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de debate, na direção da 
autonomia e do protagonismo dos usuários, tendo ações preventivas como premissa para o crescimento 
individual e de uma comunidade. 
V. Ações preventivas não devem ser o objetivo da psicologia, afinal como uma ciência da saúde, a 
preocupação deve centrar-se no adoecimento e traumas decorrentes das situações pessoais e sociais. Agir 
na prevenção de problemas psicólogicos não é possível, uma vez que não podemos prever o que pode 
gerar desconforto emocional aos sujeitos. 
É certo o que se afirma em: 
 
a. 
I, II e V. 
 
b. 
I e V. 
 
c. 
II, III e V. 
 
d. 
II, III e IV. 
 
e. 
I, II, III, IV e V. 
1 pontos 
P E R G U N T A 6 
1. “O jornalista jamais deve expressar opinião em seus textos. Essa noção de neutralidade está presente em manuais de jornalismo e 
disseminada no senso comum. Assim, a opinião presente nos veículos de comunicação ficaria restrita a espaços bem delimitados em 
jornais ou revistas, como os editoriais e os artigos assinados. No entanto, essa pretensa neutralidade já é questionada há algum 
tempo nos meios acadêmicos.Uma das ideias defendidas é que é impossível, para qualquer discurso, não expressar, em alguma 
medida, a opinião. Reunindo 15 artigos de brasileiros, franceses e suíços especialistas em linguagem, o livro “A Construção da 
Opinião na Mídia” problematiza e busca colaborar com a compreensão das estratégias de construção da opinião e do discurso 
midiático. […] Os artigos, segundo Emediato, partem do princípio de que toda prática discursiva (inclusive a expressa em jornais, 
revistas ou televisão) é marcada pela subjetividade. Esse aspecto emerge, no caso do jornalismo, na hierarquização e na seleção das 
informações extraídas das entrevistas e que farão parte do texto final, por exemplo. A discussão é feita a partir desse pressuposto”. 
Fonte: OLIVEIRA, T. O mito da mídia imparcial. Publicado por Carta Educação - Carta Capital, em 16 de maio de 2014. 
Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/reportagens/o-que-diz-a-midia/, acesso em 15/10/2018. 
Como vimos no e-book da unidade 4, para Moreira (2010) as histórias da imprensa e da subjetividade são correlatas, pois a 
imprensa possibilitou a valorização do espaço privado, espaço no qual os sujeitos voltavam-se para si, contribuindo para a criação 
de subjetividades. Contrário a ideia da parcialidade desta indústria, o material de estudo, inclusive, propõe que a mídia constitui-se 
como: 
 
a. 
um dos principais instrumentos no combate às ideologias de gênero, questionando por meio de seu conteúdo, atitudes 
típicas de homens e mulheres, possibilitando desta forma, o aumento do público-alvo dos produtos e serviços. 
 
b. 
um dos principais instrumentos de difusão da informação que constitui um meio intermediário de expressão capaz de 
transmitir mensagens isentas de qualquer ideologia. 
 
c. 
um dos principais instrumentos para seleção do veículo (televisão, jornal, mala direta etc.) mais favorável à propaganda e 
divulgação da mensagem, de forma a atingir um público-alvo. 
 
d. 
um dos principais instrumentos no planejamento da mídia da veiculação das mensagens publicitárias que não induzam as 
pessoas a terem comportamentos ou crenças condizentes com as ideias da marca. 
 
e. 
um dos principais instrumentos de produção de esquemas dominantes de significação e interpretação do mundo. Continua a 
condicionar o formas de pensar e da agir das pessoas. 
1 pontos 
P E R G U N T A 7 
1. “’Se drogas são ruins, a proibição é muito pior. A falida e nociva política proibicionista, além de não funcionar em sua inviável 
pretensão de salvar as pessoas de si mesmas e construir um inatingível mundo sem drogas, produz violência, mortes, 
encarceramento massivo, doenças, danos ambientais, corrupção, racismo e outras discriminações, opressão e inúmeras violações a 
direitos humanos fundamentais’, opina Maria Lucia. Entretanto, o fato de não proibiro uso de drogas não significa que a sociedade 
e o Estado não devam combater o uso. Campanhas de conscientização e oferta de tratamentos voluntários – uma vez que, para 
Karam, qualquer tratamento só será eficaz se partir da vontade do usuário – podem ser úteis na redução do número de usuários”. 
Fonte: http://crppr.org.br/wp-content/uploads/2018/05/99.pdf, acesso em 21/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. Uma alternativa para a questão posta pelo excerto, de acordo com o material de estudo é a adoção de políticas de redução de 
danos. A medida busca a socialização política de usuários de drogas de maneira crítica, no sentido de se tornarem protagonistas, de 
promoverem o autocuidado com a saúde e a busca por direitos. 
PORQUE 
II. Lancetti (2006; 2015) discute que o conceito de ampliação de vida caberia melhor ao que chamamos de Redução de Danos, por 
se tratar de uma perspectiva usuário-centrada de autonomia, agenciamentos de afetos, vínculos e conexões em um campo clínico-
político complexo e que não depende, necessariamente, da ação de redutores de danos para se fazer valer. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
a. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
b. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
d. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
1 pontos 
P E R G U N T A 8 
1. “Tulio endossa a fala do rapper. “O filme é excelente. É uma história bem elaborada, com camadas de complexidade que dão um 
tom realmente interessante e rico para a produção. Personagens ricos, complexos, e cuidadosamente com detalhes subjetivos bem 
elaborados, de modo que você consegue perceber questões que vão além de uma jornada do herói clássica, ou mesmo maniqueísmos 
baratos do bem contra o mal. A história é rica por si só, mas dentro do universo Marvel ela ganha um sentido ainda mais 
interessante.”“A representação sempre foi um ponto doloroso para o nerd favelado preto, pois quando ele se caracteriza como seu 
personagem favorito que pode ter a pele clara, ele é ridicularizado”, continua Emicida. “Nisso, o filme acerta lindamente, entregar 
os ganchos mais incríveis às mulheres, um rei que consulta e ouve as mulheres de seu entorno, a viagem ancestral tecnológica 
sugerida pelo roteiro me lembra a mitologia yorubá pra caralho. E foge, até onde consegue, do maniqueísmo hollywoodiano, até o 
vilão tem sua razão e isso é muito africano. A ausência de diabo na mitologia obriga as histórias a serem muito mais complexas, 
pois boas pessoas podem fazer coisas ruins e pessoas ruins também podem fazer coisas boas.” 
Fonte: MATIAS, A. A MARCA DO PANTERA NEGRA. Publicado por Revista Trip em 26 de fevereiro de 2018. Disponível 
em: https://revistatrip.uol.com.br/trip/pantera-negra-vai-alem-das-cifras-e-injeta-autoestima-e-representatividade-ao-publico-
negro, acesso em 10/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O excerto dialoga com os estudos da psicologia sobre os impactos do racismo para a saúde mental da população negra, em relação 
à identidade e a autoestima. Emicida apresenta justamente a ausência de referenciais identitários negros que são valorizados em 
nossa sociedade (como heróis negros, ou atores negros considerados bonitos e valorizados em seus papéis em filmes ou novelas) e 
como esse aspecto afeta a construção da identidade da pessoa negra. 
PORQUE 
II. Diante dessa falta de representatividade, o negro se torna agressivo e violento passando a construir uma reatividade aos padrões e 
símbolos brancos. Ao se identificarem como um grupo subalterno por sua “inferioridade natural”, os negros se levantam na tentativa 
de destruir o que eles denominam como ego branco. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
a. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
b. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
1 pontos 
P E R G U N T A 9 
1. “A ação começou com o resgate de 13 trabalhadores que atuavam na extração de palha de carnaúba nos povoados de Corisco e 
Madeira Cortada, na zona rural de São Bernardo. Depois, mais nove pessoas foram retiradas da construção de uma ponte sobre o 
Rio Iguará, a 26 quilômetros de Vargem Grande.A maioria dos empregados que atuava na extração de carnaúba saiu do Ceará, 
contratada para as funções de cortador, aparador, desenganxador, camboeiro e lastreiro, além de uma cozinheira. Eles foram 
encontrados alojados em uma casa de três cômodos, próxima ao carnaubal.“Sem banheiros no alojamento, o grupo utilizava o mato 
ao redor da casa para as necessidades fisiológicas, sem condições mínimas de saúde, higiene, conforto ou privacidade. Também não 
havia chuveiros e lavatórios e os empregados tomavam banho em riachos ou açudes próximos ao alojamento, compartilhados com 
animais”, informou o ministério, por meio de nota.A água do riacho “turva, com cheiro desagradável e impregnada de sedimentos 
diversos, de origem vegetal e animal”, segundo descrição dos auditores-fiscais, também era utilizada para higienização e cozimento 
dos alimentos. A cozinheira preparava as refeições em um fogareiro improvisado, no chão do cômodo, e os trabalhadores se 
alimentavam em pé ou sentados no chão. Além dos problemas relacionados à segurança e saúde, os auditores-fiscais constataram 
outras irregularidades, como ausência de controle de jornada, custeio pelos próprios trabalhadores das redes que utilizavam para 
dormir e alojamentos compartilhados por homens e uma mulher”. 
Fonte: AGÊNCIA BRASIL. Operação resgata trabalhadores em situação análoga à de escravidão. Publicado por Agência Brasil, 
Brasília, em 08 de outubro de 2018. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2018-10/operacao-resgata-
trabalhadores-em-situacao-analoga-de-escravidao, acesso em 10/10/2018. 
A notícia acima retrata como a escravidão é vista hoje em dia no Brasil, quais principais diferenças que podemos apontar com a 
escravidão praticada contra os negros no passado em nosso país? 
 
a. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro, embora não seja sujeito possuidor de direitos: não 
pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais. 
 
b. 
Na noção atual, o individuo pode ser propriedade de outrém desde que não sofram maus-tratos por serem vistos como 
possuidores de direitos. 
 
c. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro e legalmente são vistos como sujeitos possuidores 
de direito. 
 
d. 
Na noção atual o indíviduo não é visto mais como propriedade do outro, e legalmente podem possuir bens e iniciar 
processos judiciais, bem como, sofrer maus-tratos e castigos. 
 
e. 
Na noção atual o indíviduo poder ser propriedade do outro desde que receba uma remuneração suficiente por isso, afinal, é 
visto como um sujeito possuidor de direitos, não podendo apenas iniciar processos judiciais. 
1 pontos 
P E R G U N T A 1 0 
1. “Nós somos, de diversas formas, produtos do imperialismo e da colonização europeia. Demograficamente, a Austrália é um país 
feito por colonizadores. Foi colonizado pelos ingleses há cerca de 200 anos. Mas foi ocupado por uma civilização indígena por 40 
ou 50 mil anos, talvez a cultura mais antiga do mundo. A tensão entre os grupos indígenas e os colonizadores tem se manifestado ao 
longo da história moderna da Austrália e issoé um importante problema cultural e político para a geração atual. De um ponto de 
vista econômico, a Austrália é uma nação colonial dependente. [...]. Nossa vida intelectual também está numa relação de 
dependência com a Europa e a América do Norte. Temos uma luta cultural, com muita tensão em torno da dependência cultural, o 
que tem sido um grande problema na vida intelectual australiana há muito tempo. Há 60 anos, um crítico literário australiano 
cunhou o termo "estremecimento cultural" para descrever a relação da Austrália com a Europa. Ele ainda é relevante. Assim, minha 
opinião é que a Austrália é uma parte rica da periferia global. Temos um padrão de vida de primeiro mundo para a população 
branca, mas não para a população aborígene”. 
Fonte: HAMLIN, C.; VANDENBERGHE, F. Vozes do Sul: entrevista com Raewyn Connell. Cad. Pagu no.40 Campinas Jan./June 
2013. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332013000100011,acesso em 15/10/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. Tal como a Austrália, o Brasil também viveu um processo de exclusão da história e dos conhecimentos indígenas em função desta 
dependência cultural que estabelecemos com a Europa e a América do Norte. Da mesma maneira que a autora defende que a 
necessidade de reconhecimento da população aborígene, o Brasil precisa considerar as singularidades, as culturas e o modo de 
produzir conhecimentos dos povos indígenas. 
PORQUE 
II. Injúria racial ocorre quando são ditas ou expressadas ofensas a determinados tipos de pessoas, tendo como exemplo chamar um 
negro de macaco. Nesses casos, os acusados seriam julgados por causa da injúria racial, onde há a lesão da honra subjetiva da 
vítima. A acusação de injúria racial permite fiança e tem pena de no máximo oito anos, embora geralmente não passe dos três anos. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
 
a. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 
 
c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. 
 
d. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. 
 
e. 
As asserções I e II são proposições falsas. 
 
Gabarito: 
1) C 
2) D 
3) C 
4) D 
5) D 
6) E 
7) C 
8) A 
9) C 
10) b