Buscar

JURIS - NARRACAO DOS FATOS COM ABUSO DO DIREITO DE INFORMAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.390.289 - SC (2013/0192243-9)
 
RELATOR : MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE
AGRAVANTE : BAGGIO EDITORA JORNALÍSTICA LTDA 
ADVOGADOS : ALEXSANDRO KALCKMANN E OUTRO(S) 
FERNANDA KALCKMANN BATTISTELLA E OUTRO(S)
AGRAVADO : ROMUALDO ANTÔNIO PEREIRA 
ADVOGADO : LUIZ CARLOS RIBEIRO 
EMENTA
AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. 
REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. MATÉRIA JORNALÍSTICA. NARRAÇÃO DOS FATOS 
COM ABUSO DO DIREITO DE INFORMAR. AFRONTA AOS DIREITOS DA 
PERSONALIDADE. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO DELINEADO PELO ACÓRDÃO A 
QUO . IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DAS SÚMULAS N. 7 E 83 DO STJ. AGRAVO 
REGIMENTAL DESPROVIDO.
1. Esta Corte tem jurisprudência firmada no sentido de que "(...) é possível ao Relator negar 
seguimento a recurso manifestamente inadmissível, improcedente ou prejudicado não 
ofendendo, assim, o princípio da colegialidade. Ademais, com a interposição do agravo 
regimental, fica superada a alegação de nulidade pela violação ao referido princípio, ante a 
devolução da matéria à apreciação pelo Órgão Julgador" (AgRg no REsp 1.113.982/PB, 
Relatora a Ministra Laurita Vaz, DJe de 29/8/2014). 
2. Não há ofensa à honra e à imagem quando há divulgação de informações verdadeiras e 
fidedignas no exercício do direito fundamental de liberdade de imprensa, notadamente quando 
exercida em atividade investigativa e consubstanciar interesse público. Todavia, a liberdade de 
informação não é absoluta, encontrando restrições, entre outras hipóteses, na proteção dos 
direitos da personalidade. Precedentes. Incidência da Súmula 83/STJ.
3. Concluindo o acórdão a quo, após a análise de todo o conjunto fático-probatório dos autos, 
que a matéria publicada pela insurgente acarretou dano moral, porquanto extrapolou a 
narrativa dos fatos, objeto de investigação policial, e fez afirmações inverídicas, revela-se 
impossível a modificação desse entendimento na via do recurso especial, em razão do óbice 
da Súmula 7/STJ.
4. Agravo regimental desprovido.
ACÓRDÃO
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da Terceira 
Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas a 
seguir, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do Sr. 
Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Moura Ribeiro, João Otávio de Noronha, Paulo de Tarso 
Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator. 
Brasília, 24 de novembro de 2015 (data do julgamento).
Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Relator
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 1 de 7
 
 
Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.390.289 - SC (2013/0192243-9)
 
RELATÓRIO
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE: 
Cuida-se de agravo regimental interposto por Baggio Editora Jornalística 
Ltda. contra decisão monocrática de minha relatoria a qual negou seguimento ao 
recurso especial ante a incidência das Súmulas n. 7 e 83 do STJ.
A decisão está assim ementada (e-STJ, fls. 154-158):
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. REPARAÇÃO 
POR DANOS MORAIS. MATÉRIA JORNALÍSTICA. NARRAÇÃO DOS 
FATOS COM ABUSO DO DIREITO DE INFORMAR. AFRONTA AOS 
DIREITOS DE PERSONALIDADE. CONJUNTO FÁTICO DELINEADO 
PELO TRIBUNAL A QUO . IMPOSSIBILIDADE DE REEXAME. 
SÚMULAS 7 E 83 DO STJ. RECURSO ESPECIAL A QUE SE NEGA 
SEGUIMENTO.
Em suas razões (e-STJ, fls. 161-166), a editora alega a inviabilidade de 
julgamento de monocrática da questão, pois necessária a revaloração de provas, 
refutando, ainda, a incidência da Súmula 7/STJ. Por fim, repisa os argumentos trazidos 
nas razões do apelo nobre aduzindo que matéria jornalística foi publicada dentro dos 
limites dos direitos constitucionais de informação e de liberdade de imprensa, não 
havendo a caracterização de qualquer dano indenizável.
Sem impugnação.
É o relatório.
 
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 2 de 7
 
 
Superior Tribunal de Justiça
AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.390.289 - SC (2013/0192243-9)
 
VOTO
O SENHOR MINISTRO MARCO AURÉLIO BELLIZZE(RELATOR): 
Os argumentos trazidos pela insurgente não são capazes de modificar as 
conclusões da decisão monocrática.
Inicialmente, quanto à suposta inviabilidade de julgamento monocrático 
na presente hipótese, vale anotar que este Tribunal tem jurisprudência firmada no 
sentido de que "(...) é possível ao Relator negar seguimento a recurso manifestamente 
inadmissível, improcedente ou prejudicado não ofendendo, assim, o princípio da 
colegialidade. Ademais, com a interposição do agravo regimental, fica superada a 
alegação de nulidade pela violação ao referido princípio, ante a devolução da matéria à 
apreciação pelo Órgão Julgador." (AgRg no REsp 1.113.982/PB, Relatora a Ministra 
Laurita Vaz, DJe de 29/8/2014). 
No que tange ao mérito da insurgência, consoante já dito na deliberação 
unipessoal, a questão não é nova e diz respeito à colisão entre garantias fundamentais 
previstas na Constituição da República: de um lado, a liberdade de informação, e de 
outro, a proteção dos direitos da personalidade. 
Desde o juízo de primeira instância constata-se que o tema em desfile 
tem sido debatido conforme duas perspectivas de análise. A primeira, enfatiza o 
relevante papel da imprensa e do direito de informar na garantia de um verdadeiro 
Estado Democrático de Direito, elucidando que a liberdade de informação deve ser 
abrangente, porém exercida com responsabilidade. 
A segunda, destaca a importância dos direitos da personalidade, 
emanados da própria dignidade humana, funcionando como "atributos inerentes e 
indispensáveis ao ser humano" (TEPEDINO, Gustavo. A Tutela da Personalidade no 
Ordenamento Civil-Constitucional Brasileiro. 2001. p. 33). 
Dessa forma, embora a liberdade de informação mereça proteção, não 
pode seu exercício ultrapassar as barreiras estabelecidas pelas demais garantias 
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 3 de 7
 
 
Superior Tribunal de Justiça
fundamentais. 
É dizer, a despeito de a "Bíblia Política do Estado" assegurar o direito à 
livre informação, quem desbordar dos postulados da correção e da imparcialidade será 
responsável pelos danos causados pela notícia, notadamente quando afetar outros 
direitos também protegidos pelo constituinte. (CANOTILHO, José Joaquim Gomes. 
Direito Constitucional e Teoria da Constituição. Coimbra. Almedina. 2010. p. 59). 
O Superior Tribunal de Justiça, à procura de solução que melhor se 
ajusta às reflexões precedentes, estabeleceu, para situações de conflito entre a 
liberdade de informação e os direitos da personalidade, entre outros, os seguintes 
elementos de ponderação: a) o compromisso ético com a informação verossímil; b) a 
licitude do meio empregado para a obtenção da notícia; e c) o interesse público na 
divulgação da matéria. 
Nesse sentido: 
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. 1. REPARAÇÃO 
POR DANOS MORAIS. MATÉRIAS JORNALÍSTICAS COM RELATOS 
DE FATOS CONTIDOS EM AÇÃO DE SEPARAÇÃO JUDICIAL. 
VIOLAÇÃO DO SEGREDO DE JUSTIÇA. NOTÍCIAS 
FUNDAMENTADAS APENAS NA VERSÃO DE UMA DAS PARTES 
ENVOLVIDAS. JUÍZO DE VALOR NEGATIVO SOBRE O 
COMPORTAMENTO DA RECORRIDA. PERDA DO CONTATO ENTRE 
MÃE E FILHA APÓS A DIVULGAÇÃO DAS REPORTAGENS. ABUSO 
NO EXERCÍCIO DO DIREITO DE INFORMAÇÃO. DEVER DE 
INDENIZAR. CONFIGURAÇÃO. 2. VALOR REPARATÓRIO. REVISÃO 
EXCEPCIONAL. MONTANTE RAZOÁVEL. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 
N. 7/STJ. 3. RECURSO IMPROVIDO. 1. A regra geral é a liberdade de 
informação. Entrementes, esta não é absoluta, encontrando restrições, 
entre outras hipóteses, na proteção dos direitos da personalidade. Daí 
fazer-se mister a identificação de limites à livre manifestação da 
imprensa, a partir da proteção dos direitos da personalidade, 
especialmente com fundamento na tutela da dignidade humana.[...] 4. 
Recurso especial a que se nega provimento. (REsp 1380701/PA, Rel. 
Min. Marco Aurélio Bellizze, Terceira Turma, julgado em 07/05/2015, 
DJe 14/05/2015) 
AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO 
(ARTIGO 544 DO CPC) - AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS 
MORAIS E MATERIAIS DECORRENTES DA EXIBIÇÃO DO NOME E 
DA IMAGEM DE SERVIDORA PÚBLICA EM MATÉRIA JORNALÍSTICA 
INFUNDADA ALUDINDO À PRÁTICA DE NEPOTISMO - DECISÃO 
MONOCRÁTICA CONHECENDO DO AGRAVO PARA NEGAR 
SEGUIMENTO AO RECURSO ESPECIAL. INSURGÊNCIA DA 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA RÉ. 1. Violação do artigo 535 do CPC não 
configurada. Acórdão estadual que enfrentou todos os aspectos 
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 4 de 7
 
 
Superior Tribunal de Justiça
essenciais à resolução da controvérsia de forma clara e fundamentada. 
2. Indenização por danos morais em razão de matéria jornalística 
infundada. 2.1. Consoante cediço nesta Corte, inexiste ofensa à honra 
e imagem dos cidadãos quando, no exercício do direito fundamental de 
liberdade de imprensa, há divulgação de informações verdadeiras e 
fidedignas a seu respeito, mormente quando exercida em atividade 
investigativa e consubstanciar interesse público. Precedentes. [...] 4. 
Agravo regimental desprovido. (AgRg no AgRg no AREsp 584036/RS, 
Rel. Min. Marco Buzzi, Quarta Turma, julgado em 16/06/2015, DJe 
24/06/2015) 
Assim, a Corte a quo, em consonância com o entendimento acima 
exposto, consignou que a matéria jornalística publicada pela insurgente mencionou o 
nome e publicou a foto do ora recorrido, bem como extrapolou a narrativa de 
divulgação dos fatos, objeto de investigação policial, pois fez afirmações inverídicas 
acerca da aplicação de novos golpes pelo autor da presente demanda, ficando 
configurado o abalo à imagem deste.
Confira-se o seguinte trecho extraído do aresto combatido:
Portanto, denota-se que a notícia veiculada pelo Jornal, requerido e ora 
apelado, extrapolou a narrativa de divulgação de fatos, objeto de 
investigação policial, pois, apesar de o autor realmente ter sido preso 
em flagrante (16-11-2007, fl. 23), na data da publicação da matéria 
veiculada pelo Jornal requerido (6-12-2007, fl. 35), na qual afirmou que: 
"Menos de uma semana depois de ter saído do Presídio Regional, 
Romualdo Antônio Pereira, (...) voltou a aplicar golpes pela 
cidade.", o apelante estava preso (alvará de soltura em 17-1-2008, fl. 
32), assim não poderia estar aplicando os referidos golpes pela cidade, 
caracterizando o abalo à imagem do autor e o consequente direito à 
indenização. (grifos no original)
Dessarte, para infirmar as conclusões a que chegou o acórdão recorrido 
acerca da inexistência de abuso do direito de informar, seria imprescindível o 
revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado nesta instância 
extraordinária, consoante dispõe a Súmula 7/STJ. 
A propósito: 
AGRAVO REGIMENTAL EM AGRAVO (ART. 544 DO CPC) - AÇÃO 
DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS - MATÉRIA JORNALÍSTICA 
- EXERCÍCIO REGULAR DO DIREITO DE INFORMAÇÃO - 
HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - RAZOABILIDADE - DECISÃO 
MONOCRÁTICA QUE NEGOU PROVIMENTO AO RECURSO. 1. Não 
se configura o dano moral quando a matéria jornalística limita-se à 
narração de fatos de interesse público, havendo, nestes casos, 
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 5 de 7
 
 
Superior Tribunal de Justiça
exercício regular do direito de informação. Precedentes. A discussão 
acerca da existência ou não do dever de reparar demanda a 
reapreciação probatória, providência obstada pela incidência da Súmula 
7/STJ. 2. Conforme pacífica jurisprudência do Superior Tribunal de 
Justiça, só é permitido modificar valores fixados a título de honorários 
advocatícios se estes se mostrarem irrisórios ou exorbitantes, 
exigindo-se, ainda, que as instâncias ordinárias não tenham emitido 
concreto juízo de valor sobre o tema. Do contrário, o recurso especial 
queda obstado pelo texto cristalizado na Súmula n. 7/STJ. 3. Agravo 
regimental desprovido. (AgRg no AREsp 525516/SP, Rel. Min. Marco 
Buzzi, Quarta Turma, julgado em 18/09/2015, DJe 25/09/2014) 
Ademais, tendo em vista que o entendimento adotado pelo acórdão 
recorrido encontra-se em harmonia com a jurisprudência desta Corte Superior, 
imperiosa, ainda, a aplicação da Súmula 83/STJ. 
Ante o exposto, nego provimento ao agravo regimental.
É como voto.
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 6 de 7
 
 
Superior Tribunal de Justiça
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
TERCEIRA TURMA
 
AgRg no
Número Registro: 2013/0192243-9 REsp 1.390.289 / SC
Números Origem: 039080115690 20090014501 20090014501000100 39080115690
EM MESA JULGADO: 24/11/2015
Relator
Exmo. Sr. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE
Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA
Subprocurador-Geral da República
Exmo. Sr. Dr. CARLOS ALBERTO CARVALHO VILHENA
Secretária
Bela. MARIA AUXILIADORA RAMALHO DA ROCHA
AUTUAÇÃO
RECORRENTE : BAGGIO EDITORA JORNALÍSTICA LTDA
ADVOGADOS : ALEXSANDRO KALCKMANN E OUTRO(S)
FERNANDA KALCKMANN BATTISTELLA E OUTRO(S)
RECORRIDO : ROMUALDO ANTÔNIO PEREIRA
ADVOGADO : LUIZ CARLOS RIBEIRO
ASSUNTO: DIREITO CIVIL - Responsabilidade Civil - Indenização por Dano Material - Direito de Imagem
AGRAVO REGIMENTAL
AGRAVANTE : BAGGIO EDITORA JORNALÍSTICA LTDA
ADVOGADOS : ALEXSANDRO KALCKMANN E OUTRO(S)
FERNANDA KALCKMANN BATTISTELLA E OUTRO(S)
AGRAVADO : ROMUALDO ANTÔNIO PEREIRA
ADVOGADO : LUIZ CARLOS RIBEIRO
CERTIDÃO
Certifico que a egrégia TERCEIRA TURMA, ao apreciar o processo em epígrafe na sessão 
realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, negou provimento ao agravo regimental, nos termos do voto 
do Sr. Ministro Relator.
Os Srs. Ministros Moura Ribeiro, João Otávio de Noronha, Paulo de Tarso Sanseverino e 
Ricardo Villas Bôas Cueva (Presidente) votaram com o Sr. Ministro Relator.
Documento: 1469257 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJe: 11/12/2015 Página 7 de 7

Outros materiais