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Alcides Reis Silva Junior - Artigo Conclusão de Curso 2018-2

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Gestão da Inovação como estratégia competitiva para ampliar as vendas e serviços da empresa Conectiva Imóveis no segmento imobiliário de Itumbiara/GO.
alcides reis silva junior1
O tema inovação é um assunto intensamente utilizado atualmente por diversas empresas e organizações ao redor do mundo. Nesse sentido, o presente artigo busca estabelecer um panorama teórico e bibliográfico de como está o atual patamar da literatura cientifica direcionado para a gestão da inovação com objetivo de entender melhor suas nuances. Feito como um ensaio teórico, o presente trabalho tem por objetivo a investigação e exposição de teorias e pequenas mudanças no contexto empresarial de modo que mostre que a gestão da inovação bem utilizada no longo prazo traz melhorias em processos, refletindo diretamente em resultados mercadológicos. Dividido em nove etapas, o artigo expõe primeiramente a introdução, onde o leitor é levado a reflexão do tema, onde, quando, porque, quando falar sobre inovação. Nas etapas seguintes é colocado conceitos básicos sobre inovação, como é feita sua gestão, uma breve noção de mercado imobiliário e ampliação de vendas, histórico da empresa citada e finalizando, a metodologia utilizada, a análise da gestão da inovação e seus processos, modelos que foram abordados , enfatizando a valorização e diversidade das empresas e pôr fim a conclusão, onde é exposto e defendido o tema apresentado.
Palavras-Chave: Inovação. Mercado Imobiliário. Gestão da Inovação
1- INTRODUÇÃO
O presente artigo trata -se da gestão da inovação, um tema relativamente “recente” nos trabalhos científicos e aplicações no mercado mundial, apesar de se notar citações em textos e artigos mais antigos, dando a entender que inovação é algo presente no cotidiano de empresas que buscam sempre a melhora continua de seus serviços. Não se falava tão insistentemente sobre inovação, era algo mais singelo e sem muita definição. Planos e melhorias realizadas eram feitos basicamente com um pensamento “inovativo”, porém não se tinha uma definição do que era inovação e o quanto era benéfica para as empresas e atualmente, diferentemente de antes, inovar se tornou algo tão necessário e de grande valia, que empresas que não inovam, perdem mercado para empresas que aplicam inovação e melhoria continua em seu cotidiano e consequentemente se veem cada vez mais pequena e sem perspectiva de melhorias e crescimento econômico levando a tão temida falência ou simplesmente algo estagnado. 
Empresas de diferente porte e segmentos estão sendo obrigadas a buscar novas alternativas de gestão devido as mudanças como a globalização, a necessidade de gerenciar adequadamente o conhecimento para gerar inovação e competitividade, e a formação de redes empresariais. (ARAÚJO, JUNIOR, ZILBER, 2010).
Delimita-se o tema como Gestão da Inovação como estratégia competitiva para ampliar as vendas e serviços da empresa Conectiva Imóveis no segmento imobiliário de Itumbiara/GO, levando em consideração a cidade natal do autor do artigo e a empresa onde o mesmo trabalha, podendo ser utilizada em sua totalidade para justificar uma aplicação, ou até mesmo correção de planos de inovação já aplicados na empresa citada, e pela limitação da amostra a ser pesquisada, facilitando o entendimento sobre o tema discorrido. Partindo do problema de como a gestão da inovação como estratégia competitiva pode ampliar as vendas e serviços da empresa Conectiva Imóveis no segmento imobiliário de Itumbiara/GO, será discorrido e embasado formas de como poderá ser feito essa ampliação nas vendas e serviços na empresa citada utilizando-se de teorias correntes sobre inovação e como gerir essa inovação de forma que traga benefícios para a empresa.
Tem-se por objetivo geral entender como a Gestão da Inovação, como estratégia competitiva, para ampliar as vendas e serviços da empresa Conectiva Imóveis no segmento imobiliário de Itumbiara/GO, partindo desse objetivo, se dá os específicos, onde definimos o conceito de Inovação; Entender o Conceito da Gestão da Inovação, discorrendo sobre o conceito de forma que o leitor tome-se por base e consiga entender sobre os temas abordados posteriormente; Descrever como é o segmento imobiliário, pois o artigo trata-se de um trabalho para melhoria da empresa abordada, que é parte integrante e atuante no segmento imobiliário, sendo necessário a abordagem teoria sobre o segmento; Entender a importância da ampliação das vendas e serviços imobiliários, pois toda empresa de vendas serviços buscam aumentar e melhorar seus serviços, partindo disso se dá a relevância do entendimento sobre a importância desse entendimento sobre o assunto e descrever a empresa Conectiva Imóveis no segmento imobiliário de Itumbiara/GO, relevante para conhecimento sobre a empresa, capacidade, quantidade, qualidade, responsabilidades, etc. 
2- REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 – Conceito de Inovação
Segundo o dicionário online de português e idiomas, inovação é a “ação ou efeito de inovar. Introdução de alguma novidade na legislação nos costumes, na ciência, nas artes, em produtos ou processos (dicionarioweb, 2010).
Já de acordo com o dicionário MICHAELIS (1998) o verbo inovar diz respeito a “introduzir novidades, produzir algo novo, encontrar novo processo, renovar” Vale salientar que, etimologicamente, a palavra inovação é proveniente do termo em latim innovatio, dando alusão a uma ideia, procedimento ou objeto que é criado e que pouco se parece com padrões anteriores. Portanto, além do verbo inovar estar conexo a idealizar algo diferente, ele também significa apurar o que já existe, obviamente, com mudanças e decorrências significativas.
Dentre as várias possibilidades de inovar, aquelas que se referem a inovações de produto ou de processo são conhecidas como inovações tecnológicas. Outros tipos de inovações podem se relacionar a novos mercados, novos modelos de negócio, novos processos e métodos organizacionais. Ou, até mesmo, novas fontes de suprimentos. “Inovação é a exploração com sucesso de novas ideias” UK Innovation Report.
2.2 - Conceito de Gestão da Inovação
Mais que possibilitar o surgimento de novas ideias e soluções, a gestão da inovação busca criar uma cultura de inovação dentro da empresa. Assim, antes de sequer pensar em delimitar cargos, a instituição precisa abraçar a inovação como uma causa, acreditando nela e a priorizando internamente para que os resultados surjam.
Com o aumento da importância da inovação em consequência da economia baseada no conhecimento, a organização precisa ter clareza quanto aos modelos de inovação a serem adotados. Esses modelos tiveram sua origem nas construções teóricas de Joseph Alois Schumpeter (1883-1950), o qual relacionou diretamente o desenvolvimento de produtos e processos produtivos de uma empresa com seu desempenho econômico, constituindo pela primeira vez a inovação como fator crítico para transformações na esfera econômica de longo prazo (SCHUMPETER, 1982).
Esse debate levou à formulação de uma diversidade de modelos de inovação. O Manual de Oslo (1997) define quatro tipos de inovações que encerram um amplo conjunto de mudanças nas atividades das empresas: inovações de produto, inovações de processo, inovações organizacionais e inovações de marketing:
Inovações de produto envolvem mudanças significativas nas potencialidades de produtos e serviços. Incluem-se bens e serviços totalmente novos e aperfeiçoamentos importantes para produtos existentes. Inovações de processo representam mudanças significativas nos métodos de produção e de distribuição. As inovações organizacionais referem-se à implementação de novos métodos organizacionais, tais como mudanças em práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas relações externas da empresa. As inovações de marketing envolvem a implementação de novos métodos de marketing, incluindo mudanças no design3 do produto e na embalagem, na promoção do produto e sua colocação, e em métodos de estabelecimento de preços de bens e de serviços. (MANUAL DE OSLO 1997).
Os processos de Gestão daInovação praticados pelas organizações não evoluíram com os ambientes dinâmicos de negócios, especialmente em razão da imprevisibilidade dos resultados provenientes de atividades relacionadas à inovação. 
Embora muitas práticas empresariais e acadêmicas tenham sido publicadas, não há evidências confirmando a melhor forma de gerenciar e organizar a inovação, ou seja, não há uma fórmula universal a ser adotada para obtenção de sucesso.
Quatro fatores afetam a Gestão da Inovação: tipos, estágio e escopo da inovação e tipo da organização (TIDD, 2001). Assim, qualquer generalização de um processo de Gestão da Inovação deve ser ajustada considerando esses fatores que ajudam a definir etapas coerentes com o contexto organizacional.
O conservadorismo ainda prevalece como sinônimo de comodidade (EXAME, 2012). Outros já veem a gestão da inovação como um caminho natural e imprescindível. A grande questão é não cair na armadilha da “inovação pela inovação”. É o que definimos como “inovação consciente”, uma inovação qualificada que tem como base ser melhor para a vida das pessoas.
De acordo com Camila Lam, editora da revista EXAME, os benefícios de se investir em inovação são a garantia da sobrevivência de seu negócio, se reinventando e se redescobrir sempre, e se tratar esse assunto com descaso, a empresa corre o risco de tornar-se obsoleta e deixar de existir. Processos inovadores, que olhem para o todo e considerem as reais necessidades das pessoas, darão “vida” a produtos, serviços. Com isso, relações mais sólidas serão estabelecidas entre corporações e cidadãos. Para migrar para esse modelo, é preciso enxergar o quão destrutivo pode ser conceber uma inovação tendo como único tópico regente a métrica financeira.
Permitir relações de longo prazo também é um dos muitos benefícios de se investir em inovação. É intimidante pensar que quase 90% dos produtos que chegam ao mercado não se sustentam por mais de um ano. Através da inovação aberta, co-criada, é possível construir o novo junto daqueles que se beneficiarão da própria inovação. A vantagem? Antes de mais nada, resultados financeiros, que garantirão longevidade. Depois, a certeza de que sua atividade comercial faz parte de um círculo virtuoso cujos ganhos são divididos, distribuídos e compartilhados entre todos os agentes que interagem com o seu negócio.
 O mundo tem mudado cada vez mais rápido, e acompanhar essa evolução inovativa já não é apenas desejável, mas uma questão de sobrevivência em um mercado interconectado em que, frequentemente, a concorrência não respeita fronteiras e aquela inovação disruptiva, que muda toda uma indústria, pode acontecer a qualquer momento.
O conceito de inovação é bastante utilizado no contexto empresarial, ambiental ou mesmo econômico, criando algo singular a partir de uma coisa preexistente, podendo ser um processo, produto, serviço ou modelo de negócio, gerando valor a partir da criatividade tornando-a melhor, dando abertura a novos mercados e oportunidades de negócio onde a concorrência não poderia arquitetar. Neste sentido, o ato de inovar constitui a necessidade de criar caminhos ou estratégias diferentes, aos habituais meios, para atingir determinado objetivo. Inovar é inventar, sejam ideias, processos, ferramentas ou serviços.
A gestão da inovação pode transformar o potencial inovativo nas empresas em realidade concreta e lucrativa.
A Inovação tem sido o grande diferencial competitivo para as empresas vencedoras nas últimas décadas. As empresas inovadoras têm conseguido alcançar melhores cotações, melhores posicionamentos no mercado e maior procura de suas ações nas bolsas de valores. (Silva, 2012).
É fundamental entender por que as empresas inovam. De acordo com o Manual de Oslo:
A razão última é a melhoria de seu desempenho, por exemplo, pelo aumento da demanda ou a redução dos custos. Um novo produto ou processo pode ser uma fonte de vantagem mercadológica para o inovador. No caso de inovações de processo que aumentam a produtividade, a empresa adquire uma vantagem de custo sobre seus competidores permitindo uma margem sobre custos mais elevado para o preço de mercado prevalecente ou, dependendo da elasticidade da demanda, o uso de uma combinação de preço menor e margem sobre custos maior em relação a seus competidores, para ganhar fatias de mercado e aumentar os lucros. No caso da inovação de produto, a empresa pode ganhar uma vantagem competitiva por meio da introdução de um novo produto, o que lhe confere a possibilidade de maior demanda e maiores margem sobre custos (MANUAL DE OSLO, 1997).
Além de amoldar-se rapidamente as alterações mercadológicas, alocando produtos e serviços melhores e mais úteis em menor espaço de tempo, as organizações que almejam inovar carecem de uma estratégia adequada para isto e elas procuram se adaptar as mutações do cenário competitivo. Sabe-se que para uma estratégia atingir seus resultados esperados, se faz necessário conhecer os objetivos da organização, ou o problema a ser solucionado como um todo. “A inovação ou a motivação para inovar deveria ser algo presente na rotina de toda empresa, de grande, pequeno ou micro negócio.”(Machado, 2012)
A dinâmica da sociedade atual é marcada pela evolução constante da tecnologia, acesso rápido e facilitado à informação, globalização, emergência da inserção dos princípios da sustentabilidade na rotina empresarial, entre outros fatores, e exige das empresas uma nova postura e a inovação é o instrumento fundamental.
A inovação ganha relevância em razão de sua estreita relação com a competitividade. Normalmente, quanto mais inovadora uma empresa for, maior será sua competitividade e melhor sua posição no mercado em que opera. Essa alta aptidão para inovar transforma ideias em produtos, serviços e processos inovadores de forma rápida e eficiente. Como consequência, a inovação permite à empresa lucrar mais.
Em um mundo de rápidas mudanças como o que vivemos, mais do que nunca inovar é preciso. Este cenário cria novos comportamentos e há necessidade de adaptação para atender às demandas desta nova realidade, caso contrário empresas que até pouco tempo eram consideradas como casos de sucesso podem se tornar obsoletas.
2.3 - Mercado Imobiliário
Para abordarmos sobre mercado é indispensável percebemos o que ele representa. Podemos compreender então que mercado é o ambiente no qual agentes econômicos realizam trocas de bens de serviços por uma unidade monetária ou por outros bens. 
De acordo com Débora (2013, p 11), “o mercado pode ser definido como um conjunto de compradores e vendedores que trabalham interagindo com a finalidade de comprar e vender seus produtos ou serviços.” Na forma mais leiga de se presumir podemos usar como exemplo a bolsa de valores, onde se compra e vende ações, debentures entre outros de outras empresas.
Segundo o Instituto de Registro Imobiliário do Brasil (IRIB), o registro de propriedade imobiliária começou a operar no Brasil por meio da Lei n. 1.237, de 24 de setembro de 1864, exercida por vigários paroquiais, com finalidade apenas declaratória, para distinguir o domínio público do privado Atualmente, a lei que regula o registro imobiliário é a Lei n. 6.015/1973, alterada pela Lei n. 6.216, de 30.06.1975. Vige no país o princípio da territorialidade para fins de registro. via de regra cada municipalidade tem um registro imobiliário, o órgão isolado, sem conexão com os demais (PAIVA, 2010).
O equilíbrio do mercado hoje, ocorre por meio da lei da oferta e da procura. Entende-se por oferta e procura a relação entre a necessidade de um produto ou serviço, que é entendido como procura, e a quantidade que é oferecida (oferta). De acordo com Chiavenato (2003, p. 570), “para vencer os mercados globais e altamente competitivos, as organizações bem-sucedidas compartilham uma forte ênfase em inovação, aprendizado e colaboração”. 
Uma das ações desenvolvidas pelas organizações para alcançar o consumidor é atender às suas necessidades e anseios demonstrando novos conceitos de produtos e serviços, seguindo a transformaçãode um conceito geral de negócio, quando as tecnologias e os mercados sofrem mudanças. A palavra mercado está vinculada diretamente ao ambiente, nele estão inseridos todos os clientes, ou seja, todas as pessoas que, de certa forma, consomem produtos e serviços para atender suas necessidades. Na mesma proporção em que aumentam os segmentos também cresce a quantidade de pessoas com diversas necessidades, os negócios e os riscos das atividades empresariais. Produtos e serviços que demonstram ser melhores serão os mais buscados
De acordo com Chiavenato:
O desenvolvimento de produtos ou serviços exigirá maiores investimentos em pesquisas e em desenvolvimento, aperfeiçoamento de tecnologias, dissolução de velhos e criação de novos departamentos, busca incessante de novos mercados e competição com outras organizações para sobreviver e crescer. (CHIAVENATO 2003, p. 44).
Diante desse cenário, podemos definir o mercado imobiliário. De acordo com Débora (2013, p 13), o mercado imobiliário é mesclado pelos seguintes agentes: imobiliárias, corretoras de imóveis autônomas, o profissional corretor, proprietário, empreiteiras de mão de obra, empresas da construção civil e empresas prestadoras de serviços em propaganda e marketing, que atuam nas atividades de administração e comercialização dos empreendimentos imobiliários que propicia e impulsiona o crescimento do mercado da construção civil. 
De acordo com Ball:
 A construção habitacional tem sido um importante indicador do crescimento urbano, pois a demanda desse setor habitacional reflete nas mudanças da população e na demanda por vários outros serviços.” (BALL 1996).
Nesse sentido, a busca habitacional não representa sozinha à urbanização, sendo responsável por apenas uma parcela das mudanças nas atividades econômicas.
O mercado imobiliário pode ser definido por gerar o desenvolvimento do espaço urbano das cidades e possibilitando maior qualidade de vida para a sociedade.
Em todas as cidades, torna possível um crescimento da economia local ou regional, devido ao vasto volume de emprego direto ou indireto produzido por seus serviços agregados, como, por exemplo, incorporação imobiliária, corretagem, divulgação e sistema econômico habitacional.
2.4- Ampliação de Vendas e Serviços
O aquecimento do mercado imobiliário deriva do fato de que, no Brasil, ainda há um déficit habitacional, estimado em 7,9 milhões de moradias, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que é vinculado à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Esse déficit representa o número de moradias que carecem de ser construídas para contemplar a parcela da população abrigada de maneira improvisada em favelas ou em habitações irregulares, o que corresponde a 14,9% dos domicílios existentes no país. Esse passivo social vem sendo amontoado há muito tempo, o que evidencia o potencial quase ilimitado do mercado brasileiro para o segmento imobiliário. Porém para um bom aproveitamento desse potencial, as empresas carecem de um sistema de gestão voltado para a inovação, melhorando e inovando o que já vem sendo utilizado e aplicado nesse mercado imobiliário pois hoje o consumidor está muito mais bem ciente e que sabe o que anseia na hora da compra.
O segmento imobiliário é bastante abrangente, tendo também por sinônimo os serviços imobiliários, que basicamente consiste na captação de imóveis, partindo desse contexto que se abre o grande nicho que se dá o mercado de serviços imobiliários. Serviços imobiliários, de acordo com Silva:
Captação de imóveis consiste em prospectar novas propriedades para integrar o portfólio de um corretor ou de uma imobiliária. O profissional responsável pela captação deve se atentar a algumas questões essenciais que podem determinar o sucesso desta prática, como por exemplo: conhecer as tendências do mercado, precificar corretamente o imóvel, avaliar se a documentação está regular e outros detalhes específicos do setor para conseguir fechar bons negócios. (SILVA, 2018)
Podemos definir a imobiliária como sendo uma organização empresarial com fins lucrativos de caráter jurídico, responsável por desenvolver o processo de intermediação comercial. Entre suas principais atividades estão a administração, locação de imóveis como escritórios, casas, salas comerciais ou apartamentos e a compra e venda de imóveis.
Assim, para atuar, as imobiliárias devem possuir um contrato social, desenvolvido por um contador responsável por elaborar os registros contábeis, a abertura e o fechamento da empresa, assessorar, fazer declarações de imposto de renda, escriturações, demonstrações contábeis, análises de balanços e especificar o capital social de cada sócio.
Para atuar no mercado imobiliário, além de credenciada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis (CRECI), a imobiliária deverá obter registro de funcionamento na prefeitura da cidade e no corpo de bombeiros, e a finalidade básica é de realizar consultoria necessária ao dono e proprietário do terreno sobre a comissão, porcentagem e negociação de documentos e contratos.
2.5– Empresa
· Conectiva Imóveis LTDA
· Diretor/Responsável Técnico: Ademir Silva.
· Ramo de atividade principal: Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis.
· Atividades e serviços agregados à atividade principal e/ou secundárias:
I. Gestão e administração da propriedade imobiliária;
II. Compra e venda de imóveis próprios, corretagem no aluguel de imóveis;
III. Atividades de cobranças e informações cadastrais;
IV. comercio de varejo de automóveis, camionetas e utilitários usados;
· Forma jurídica: Sociedade Empresária Limitada.
· Localização: Rua 1137 n°286 Sala 102 Setor Marista – Goiânia – Go – Matriz.
· Filial: Praça da República, n° 130, Sala 05 – Edifício Executivo – Itumbiara - Goiás.
· Natureza da empresa: Imobiliária
· Razão social: Conectiva Imóveis
· CNPJ: 06.184.841/0001-02
· Nome pelo qual é mais conhecida: Conectiva Imóveis
· Data da constituição: 26/03/2004
i. - Breve histórico
A Conectiva nasceu em 2004 com a pretensão de ser uma rede de franquias do segmento imobiliário para atuar em todo o território nacional. Uma empresa multisserviços que atua no Estado de Goiás, nas áreas de consultoria para compra de imóveis, revendas, locação, lançamentos imobiliários (verticais, horizontais abertos e fechados, loteamentos), intermediação para ocupação de imóveis vagos, administração de carteira de recebíveis (locação e empreendimentos), planejamento de produtos, gestão comercial de empreendimentos e opinião de preço de mercado.
3 - Metodologia 
A metodologia utilizada foi classificada como de natureza qualitativa e foi dividida em duas partes, na primeira, foi desenvolvido uma revisão da literatura dos principais artigos e pensadores focados para gestão da inovação, voltando sempre para o mercado imobiliário brasileiro. Já na segunda parte foi analisado as citações e pensadores que seguiam a mesma linha de pesquisa para verificar se a gestão da inovação seria benéfica ou não para a empresa.
O tipo de estudo que foi utilizado no presente artigo foi o método dedutivo, partindo do pré-texto de que na área de administração é o único método utilizado, sendo um processo de análise da informação que utilizou o raciocínio lógico e a dedução para se obter uma conclusão a respeito do tema, direcionando para o tipo de pesquisa, determinado à tipologia sendo a não experimental, em que o pesquisador observa, registra, analisa e correlaciona fatos e variáveis, sem manipulá-los (MARTINS, 1990, p. 22). É mais utilizada na área das ciências humanas e consiste no estudo de fenômenos sem a intervenção sistemática do pesquisador. O objeto de pesquisa se baseou em um estudo de caso, sendo uma investigação que visa retratar de forma profunda e exaustiva determinados aspectos de um indivíduo, população, organização, ambiente, situação ou fenômeno, partindo de uma abordagem metodológica de investigação. A ideia é encontrar as principais particularidades de um caso que possam ser comparadas com outros casos, por quem vier aler o texto. Assim, a eventual generalização só deve ser feita pelo leitor. 
A coleta de dados utilizada foi unicamente bibliográfica e documental, que servira para identificar ferramentas existentes para auxiliar na definição da Gestão da inovação a partir de fenômenos já investigados e que estão disponíveis em bibliografias especializadas na área de estudo em questão. 
A técnica de coleta de dados que foi utilizada foi a de um grupo focal, autores e grupos de discussão, utilizados na coleta de dados principalmente nas pesquisas qualitativas, que discutem sobre um determinado tema em particular ao receberem estímulos apropriados para o debate, seguindo pela utilização de uma amostra, utilizado de uma parte da população de estudo, finalizando com análise de dados será uma análise de conteúdo, faz-se necessária a aplicação de técnicas que permitam que essa análise tenha valor científico.
4 – Apresentação e Análise de Dados
Ao se falar em inovação em empresas, é preciso saber que existe diferenças entre pequenas e grandes empresas. Por se tratar de empresa de pequeno porte, muitas delas possuem poucos recursos disponíveis para investir, tendo também pouca mão de obra qualificada e deficiência na coleta de informações de clientes. Apesar dessas limitações, as empresas de pequeno porte são mais flexíveis e são mais próximas de seus clientes, criando um vínculo entre empresa/cliente mais próxima, além de terem mais velocidade quanto ao atendimento da demanda do mercado. Além disso, em pequenas empresas, a comunicação é mais coesa e rápida, ajudando assim nas resoluções mais rápidas e efetivas de problemas.
Ao se falar de estratégia, não se pode esquecer da VBR (Visão Baseada em Recursos), que foi feito para nortear a forma de utilizar os recursos disponíveis na empresa para vantagem competitiva no mercado inserido. Cada empresa tem seus recursos, que quando são utilizados de formas diferentes e pra várias finalidades, podem resultar em melhores desempenhos contínuos no mercado (Dierickx & Cool, 1989, Wernerfelt, 1984, Peteraf, 1993 e Barney, 1986, 1991).
Com isso, define-se empresa como um conjunto de recursos intangíveis e tangíveis que possibilita a mesma a se ajustar ao ambiente externo por meio de uso desses recursos e facilidade em adaptação. Visto que inovar é similar a essa definição, que seria desenvolver um diferencial entre os concorrentes.
Pensadores como Mello, Lima, Boas, Sbragia, & Marx, 2008 eHill & Neely, 2000;) dizem que inovação é a consequência da combinação dos diferentes recursos existentes na empresa.
Para isso, impulsionar recursos é basicamente o necessário para a criação de novos negócios e inovações, sendo diretamente necessário a capacidade dos gestores para otimização dos recursos disponíveis. O mercado hoje é dominado por incertezas e pela falta de informações e as empresas criam formas de obter novos recursos e qualificações baseando-se no ambiente interno e em suas necessidades para atingirem seus objetivos (Zen & Fracasso, 2012).
Se a empresa não inova, outra vai inovar, com isso na atualidade, a inovação é a realidade de toda empresa que tem ciência de seu valor para crescimento e sobrevivência no mercado (Bessant & Tidd, 2009).
A crescente disputa empresarial evidencia a importância da inovação, sendo citada por vários pesquisadores que mostram sua necessidade para empresas que pensam no longo prazo alcançarem seus objetivos, sendo que a ausência da mesma é considerada uma barreira para o crescimento de uma empresa (Nagano et al., 2014).
Inovação pode ser compreendida como pratica ou ideia utilizada em um processo, em uma área especifica ou organização como um todo (Zaltman, Duncan, & Holbek, 1973); também como o comprometimento usado para criar mudança direcionado no potencial econômico ou social de uma empresa (Acs, Morck, & Yeung, 2001); e também como o método de transformação de ideias em oportunidades e seu resultado prático mais amplo possível (Tidd et al., 2008). 
De acordo com o Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE, 2005), a inovação pode atuar na empresa das seguintes formas:
 1. Inovação de Produto: introdução de um produto novo ou aprimorado no que se diz respeito a suas características ou usos; 
2. Inovação de Processo: implementação de método de produção singularizado ou novo, ou melhorado; 
3. Inovação de Marketing: implantação de um método de marketing novo com alterações na concepção do produto, embalagem, posicionamento no mercado, promoção ou fixação de valores 
4. Inovação Organizacional: introdução de novo método organizacional nas práticas gerenciais da empresa, na organização do local de trabalho ou mesmo nas relações externas e internas da firma. Nesse caso, podem ser elementos tangíveis e intangíveis.
Embora exista diversas formas de conceituar inovação, é necessário entender que ideia, melhora ou mudança não são por si só inovações. Para que isso seja considerado inovação, elas devem ser capazes de criar valor para o negócio ou empresa, seja econômico, de natureza que gere importância para a empresa ou estratégico.
Com isso, há a necessidade de não somente criar algo novo, mas sim de desenvolver e explorar essa novidade para que assim se torne uma inovação (Osenieks & Babauska, 2014). 
Na hipótese da empresa seja capaz de transformar uma invenção em uma inovação, outro aspecto merece atenção: com o tempo, os benefícios gerados pelas inovações da empresa vão deixando seu poder competitivo, pois outras empresas podem vir a imitá-la. 
Dessa forma, a empresa corre o risco de ficar para trás, a menos que consiga progresso para uma nova inovação. Assim, sejam quais forem as condições sociais, técnicas e de mercado em que a empresa se encontra e de que dispõe, a ferramenta para a criação e para manter vantagem competitiva pertencerá àquelas organizações que inovam de forma contínua (Tidd et al., 2008). 
Muitas empresas terminam fracassando por não perceberem essa necessidade de inovar e gerar valor continuamente. Isso é exposto principalmente nas pequenas e médias empresas que, muitas vezes, são introspectivas, ocupadas com a solução de problemas imediatos. Este fato as torna pouco preparadas para lidar com crises futuras, já que não realizam o planejamento de ações para revertê-las com antecedência e acabam percebendo que é necessário inovar tarde demais (Bessant & Tidd, 2009). 
Nesse sentido, diversos autores admitem que a inovação não precisa ser tratada como um evento avulso, mas como um processo. Com isso, é importante salientar a estima das várias atividades e necessidades de forma correlacionada e elaborada. 
Essa natureza processual também ressalta a importância da realização de um mapeamento das correlações entre as atividades e as tarefas para que tenha uma maximização da eficácia do processo inovativo (Nagano et al., 2014; Tidd et al., 2005, 2008). Considerando sob esse mesmo pensamento, Tidd et al. (2008) defende que o processo de gestão da inovação envolve: a procura de uma abordagem estratégica para a inovação e para o desafio de sua gestão; o desenvolvimento de meios e estruturas de implementação efetivos; o desenvolvimento de um contexto empresarial que apoie a inovação e a construção de interconexões externas efetivas. Então, a gestão da inovação acontece como uma cadeia de exercícios pré-estabelecidas (Osenieks & Babauska, 2014), das quais a inovação é o fruto de um foco sucessivo em problemas, desafios e novas soluções que estejam fora da abrangência das respostas que existem (Fortino, 2011). 
Portanto, para a empresa criar uma gestão do processo de inovação, é indispensável que a instituição crie hábitos que ajudaram a criar condições favoráveis ao processo, formando assim, apoios para o ótimo funcionamento de um sistema de gestão da inovação (Tidd et al., 2005).
 Tal como relatado se torna evidente que o processo está relacionado à ação gerencial: ações focalizadas por estratégias claras, ações corretas e pela coleta sistemática de orientações e ações que possivelmente restauram a organização pela transformação.Assim, apesar das barreiras técnicas ao processo de inovação, percebe-se que boa parte dos problemas se deve a fraquezas no modo como ele é gerenciado (Tidd et al., 2008).
 O gerenciamento do processo de inovação constitui um enorme desafio para a gerência das empresas visto que é produto de decisões assertivas em necessidades e contextos e variados e depende do mercado em que consiste a organização, seu contexto mercadológico e seus potenciais financeiras e humanos (Schenatto, 2003). 
Basicamente, abandonar a necessidade da gestão da inovação é conhecer o grande risco das ideias não sem bem-sucedidas. Esperar que a inovação depende única e exclusivamente de uma ideia, não garante que a mesma alcançará o sucesso e se transformará em inovação, ocasionando perdas de recursos consideráveis (Bessant & Tidd, 2009). 
Desse modo, estrategicamente a gestão da inovação é essencial para empresas e seus diversos formas, dimensões e setores (Bessant, 2003).
A busca pelo processo de inovação carrega a incerteza na procura de soluções baseando na combinação de conhecimentos advindos de empresas privaas e públicas.
Tácito e explicito, além das incertezas, estão as informações desconexas das empresas. Além disso, cada problema tecnológico gera diferentes oportunidades de inovação, dependendo da facilidade da melhoria, das formas de análise da decorrência da inovação e seus diferentes níveis de conhecimento cumulativo (Dosi, 1988). Vale ressaltar que empresas são diferentes em suas habilidades de explorar e reconhecer oportunidades tecnológicas.
Com isso, a capacidade de inovação reflete também na competitividade da empresa, pois a habilidade de inserir constantemente inovações, gera lucro e amplia a concorrência da empresa em relação aos concorrentes.
Uma explicação da diferença entre empresas pode ser encontrada na Visão Baseada em Recursos (VBR) que foi criada para esclarecer a obtenção de vantagem competitiva sustentável no mercado, a partir dos recursos estratégicos das empresas (Barney, 1986, 1991; Dierickx & Cool, 1989; Grant, 1991; Peteraf, 1993; Wernerfelt, 1984).
Cada empresa possui um conjunto característico de recursos, que juntos de diferentes formas e para finalidades distintas, resultam em desempenhos diferentes no mercado. A capacidade da empresa é a base para a inserção da estratégia e da obtenção de vantagem na competição pelo mercado. Guan e Ma (2003) fala que a capacidade de inovação se refere a um conjunto de recursos tácitos e não modificáveis, construído a partir do processo de ensino/aprendizagem e das experiências internas, da empresa. Além disso, empregada a complexidade da metodologia de inovação, uma grande multiplicidade de ativos, recursos e competências são necessárias para desenvolver uma inovação produtiva (Sen & Egelhoff, 2000).
Pensadores como Reichert Gamarra Barbieux Zawislak e Alves (2012) discutem que inovação é a relação entre quatro capacidades, sendo o operacional, o a de gestão, desenvolvimento tecnológico e transacional. Tento isso por base, entende-se que capacidade de inovação é a aptidão da empresa em fornecer soluções de valor em pelo menos uma dessas habilidades, apesar de ser defendido que efetivamente é a integração dessas quatro capacidades criando vantagem competitiva. Seguindo essa teoria, o presente artigo propõe que a capacidade inovativa da empresa é basicamente os recursos em conjunto, sendo o desenvolvimento tecnológico, recursos inter organizacionais, operacionais, marketing e os recursos estratégicos. Esses recursos são a base da capacidade de inovar da empresa que poderá levar a criação e desenvolvimento de produtos ou serviços.
Figura 1. Framework Analítico da Capacidade de Inovação das Empresas 
Fonte: Baseado em Organisation for Economic Co-opperation and Development. (2005). Manual de Oslo: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação (3a ed., Finep, Trad.). Rio de Janeiro: Autor; Eurostat; Finep. Recuperado de http://www.finep.gov.br/images/a-finep/biblioteca/manual_de_oslo.pdf 
A proposta desse artigo foi elaborada em duas partes, sendo que na primeira fase, desenvolveu-se uma revisão da literatura dos principais elementos para gestão da inovação, especialmente com relação a metodologias de gestão da inovação, no contexto empresarial por não se tratar de uma analise bibliográfica e documental.
 No que tange a metodologias de gestão da inovação, Buchele, Teza, Dandolini e Souza (2015) apresentam um levantamento sobre estudos qualitativos empíricos que abordam métodos, técnicas e ferramentas para a inovação. 
A revisão dos estudos abordados pelos autores contribuiu para um melhor entendimento de metodologias e ferramentas de gestão da inovação (Ghaemmaghami & Bucciarelli, 2003; Igartua, Garrigós, & Hervas-Oliver, 2010; Keltsch, Probert, & Phaal, 2011; Laurenti, Rozenfeld, & Franieck, 2012; Lemos & Porto, 1998; Libutti, 2000; Lichtenthaler, 2005; Olsen & Welo, 2011; Scozzi et al., 2005; Thia, Chai, Bauly, & Xin, 2005). 
Na segunda fase foi realizado uma analise de pontos que possam serem implantados no curto prazo na empresa, para começar a criar valores de inovação continua, forma que foi exemplificado mostrando que não adianta inovar apenas no curto prazo, e sim criar uma ideia inovativa continua e crescente.
Sempre ao se falar de inovação, ouve-se que para se diferenciar da concorrência e ter sucesso no seu negócio é preciso inovar continuadamente, e para que isso ocorra, deve-se investir um pouco do tempo para pensar e identificar novas ideias, estratégias ou processos que agreguem valor ao seu produto, serviço ou até para a sua empresa, como popularmente é citado, “pensar fora da caixa”. 
Para que isso seja implementado na empresa, existe a necessidade de um espirito coletivo, como estimular os colaboradores a pensarem diferente criando m ambiente criativo, favorecendo a criatividade. 
Às vezes, alguém com uma visão externa pode contribuir com soluções novas, valorizando todas as ideias expostas, que apesar de não ser aplicada no presente momento, ela pode servir de gatilho para uma ação inovadora.
Tanta infraestrutura quanto à postura dos gestores é fundamental para um ambiente propicio a inovação, sendo mais importante do que ter um espaço criativo é uma postura favorável dos gestores a novas ideias. Um ambiente de trabalho em que existe espaço para o colaborador ser ouvido e receber feedback sobre suas sugestões é fundamental em empresas que investem e incentivam a busca da inovação continua. Aprender a ouvir os colaboradores e incentivar a conhecer seus processos sugerem grandes melhorias, refletindo diretamente no resultado final da empresa. 
Gestão da inovação não é apenas investir monetariamente e esperar um resultado melhor, é necessário reinventar o negócio/empresa. Mudar se necessário. Avaliações constantes se a proposta de valor que a empresa oferece ainda é atrativa para os clientes. Os tempos mudam, e também as necessidades dos clientes. Ficar preso a um produto ou serviço é quase uma definição de sentença de morte. Entender a proposta de valor e empenhar em entregar o que os clientes buscam e desejam. Um exemplo disso são os alugueis com fiadores. Nos dias atuais em que se tem mais jovens e adultos saindo de casa cedo, vem aumentando o numero de procura de empresas imobiliárias para alugueis de casas e kitnets para apenas uma pessoa, porém as empresas do ramo oferecem pouca maleabilidade em relação a locação, ou ao inicio da captação do cliente, impondo suas regras rígidas e se o cliente não se enquadrar nessas normas, ele não consegue alugar o imóvel. 
Empresas do ramo imobiliário assim colocam de lado essa parte do mercado focando mais em vendas de imóveis e deixando o serviço de aluguel de lado pois consideram não ser muito rentável em relação a venda de imóveis.
Uma solução seria, ao impor calção, a empresa diluísse esse valor em parcelas inclusas no aluguel, cobrando uma taxa de juros, possibilitando assim o cliente fechar negócio, estar de acordo com as normas da empresa, e se ocorrer algum problema como inquilino, a empresa está resguardada com o calção feito pelo cliente. No gráfico abaixo, expõe-se a variação no índice de procura por casas de aluguel em Goiânia-Go.
FONTE: http://fipezap.zapimoveis.com.br/
Este gráfico apresenta mês a mês a variação do índice de procura por casas de aluguel em Goiânia/Go.
A inovação precisa ter uma aplicação na empresa. Desenvolver um novo processo não é o suficiente sem colocar ele em prática. No momento da implantação, deve começar a medir os resultados, e compara-los com o desempenho anterior, sendo possível mensurar o impacto gerado na empresa, e ao desenvolver uma nova ideia, deve-se estar ciente de que que ela precisa estar em consonância com as metas estabelecidas pela empresa.
Além de analisar a sua concorrência, a pesquisa constante de como seu mercado está agindo e quais são as tendências coloca a empresa em um nível diferente de concorrência, pois a maioria das empresas não “pesquisam” efetivamente seu concorrente e ainda não entendem o real valor disso. 
5- Considerações finais
O presente artigo teve por objetivo dispor uma metodologia para a gestão da inovação tendo por meta atender os anseios e necessidades da empresa citada no ramo imobiliário através do atentamento da necessidade e importância de uma boa gestão da inovação e sua forma de ser gerenciada.
Foi proposto uma estrutura conceitual e teórica, e algumas citações praticas. Na parte teórica está discutido a importância de se entender sobre inovação como o processo que necessita de gerenciamento e não pode ser considerado algo isolado ou com prazo determinado (PAVITT, BESSANT, TIDD 2005, 2008). Como exposto, é complexo o desafio de inovar em seu caráter multidimensional e na atual realidade bibliográfica sugerem mais e mais execuções de periódicos que agreguem conhecimentos de várias áreas e modelos teóricos cada vez mais sistêmicos.
Além disso, existe a apresentação do modelo de Visão Baseada em Recursos, (BARNEY, 1991) para as empresas que inserem essa gestão, que propõem que a inovação depende da capacidade e dos recursos disponíveis contemplando o entendimento do nível de recursos da empresa.
Ficou exposto que para que empresas consigam efetivamente inovar, é necessário o pensamento continuo inovativo e gestores que consigam literalmente gerenciar essas ideias, sempre atentando para que qualquer ideia no presente pode não mostrar relevância, mas um conjunto de ideias no longo prazo pode ser crucial para a gestão da inovação e significar maior poder competitivo para a empresa.
De forma pratica foi sugerido a forma de trabalho que demonstre sensibilização dos gestores sobre a importância da inovação e seu bom gerenciamento no contexto pratico de implantação no setor de vendas e serviços da empresa, dando uma ampla forma de utilização e reflexo nas vendas e serviços.
Por se tratar de um artigo acadêmico, existe algumas limitações que podem ser vistas como oportunidade para estudos futuros, sendo um assunto que necessita de mais trabalhos que possam expor o processo de inovação em toda sua grandeza. Com isso, espera-se que o referencial teórico exposto seja de grande valia para embasar novas pesquisas sobre inovação, e que novos modelos de gestão da inovação sejam colocados em pauta e aplicados nas empresas do Brasil.
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6 – Referências Bibliográficas
Econômico de Inovação nas Empresas. São Paulo: Globo. Disponível em: https://pt.scribd.com/document/16721751/inovar-para-competir-resenha Acesso em: 07 julho 2018. 
Tidd, J., Bessant, J., & Pavitt, K. (2008). Gestão da inovação. 3. ed. Porto Alegre: Bookman. Tigre, P. B. (2006). Gestão da inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier.
TIDD, J. Innovation management in context: environment, organization and 
performance. International Journal of Management Reviews, v.3, p.169-83, 2001. 
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. 3°ed. Porto Alegre, 
Bookman, 2008. 
TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Managing innovation, integration technological, market and organizational change. West Sussex: John Wiley & Sons, 2005
ZEN, A.C.; FRACASSO, E.M. Recursos, competências e capacidade de inovação: um estudo de múltiplos casos na indústria eletro- eletrônica no Rio Grande do Sul. Revista de Administração e Inovação, São Paulo, v. 9, n.4, p.177-201, out./dez. 2012.
BARNEY, J.B. Firm Resources and Sustained Competitive Advantage. Journal of Management, v.17, n.1, p.99-120, 1991. 
A Importância da Inovação em empresas de sucesso. São Paulo: SAFETEC Disponível em: https://blog.safetec.com.br/cloud-computing/importancia-inovacao-empresas-sucesso Acesso em: 01 julho 2018. 
A Inovação é coisa de empresa grande, será? Rio de Janeiro: Guilherme Machado. Disponível em: http://www.guilhermemachado.com/inovacao-e-coisa-de-empresa-grande-sera/. Acesso em 30 junho 2018.
A vantagem da inovação. São Paulo: PWC. Disponível em: https://www.pwc.com.br/pt/publicacoes/setores-atividade/assets/tmt/a_vantagem_da_in.e05.pdf. Acesso em 15 julho 2018.
Modelos de inovação e sua importância. Maísa Cristina Neres da Silvahttps://www.webartigos.com/artigos/modelos-da-inovacao-e-a-sua-importancia/131716. Acesso em 15 agosto 2018.
Por que sua empresa deve investir em inovação. EXAME. Disponível em: https://exame.abril.com.br/pme/por-que-sua-empresa-deve-investir-em-inovacao/ Acesso em 14 maio 2018.
O que é inovação ABGI Disponível em: http://brasil.abgi-group.com/radar-inovacao/o-que-e-inovacao/ Acesso em 06 junho 2018.TROTT, Paul. Gestão da Inovação e Desenvolvimento de Novos Produtos. 4.ed – Porto Alegre: Bookman, 2012.
7 – Apêndices 
1 Assistente Administrativo – Conectiva Imóveis LTDA
Formando em Administração pela ULBRA – Polo Itumbiara 
Contato: alcidesreis@live.com

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