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TUTORIA 1 – 2019 Dados do paciente • Idade: 5 anos; • Masculino; • Branco; • Natural e procedente de São Paulo; QP Dor torácica intermitente em opressão. HDA Paciente relata disfagia para sólidos, engasgos, náuseas e vômitos há aproximadamente 2 meses. A mãe refere que o menor apresenta pirose (sensação de dor epigástrica semelhante a uma queimadura, geralmente acompanhada de regurgitação de suco gástrico para dentro do esôfago; azia) > após alimentação e não melhora com uso de omeprazol. OBSERVAÇÃO: é muito comum a pirose em casos de esofagite Ação do Omeprazol: é um inibidor da bomba de prótons (IBPs) que inibem a enzima H+K+ATPase (ou bomba de prótons > essas bombas atuam nas células epiteliais do revestimento estomacal, mantendo o suprimento de H+ para a formação do suco gástrico) atua de forma exclusiva nas células parietais (que secretam ácido gástrico) > inibe a secreção ácida. O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori em esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa gástrica contra danos causados por anti- inflamatórios não esteroidais (AINEs). A acidez gástrica reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um pouco maior de infecções gastrintestinais. A administração diária do omeprazol em dose única via oral causa rápida inibição da secreção ácida gástrica. A mãe administrou ibuprofeno durante estado febril esporádico. Os anti-inflamatórios funcionam através da diminuição da produção de prostaglandinas, que além de desempenharem outras funções, também são necessárias para proteger o estômago do ácido gástrico durante a digestão. Por isso, quando estão reduzidas por ação do medicamento, o estômago fica mais exposto aos efeitos do ácido gástrico, apresentando maior risco de desenvolver úlceras e até sangrar. Dor abdominal e alguns episódios de impactação alimentar (comida fica presa no esôfago); NÃO apresenta hematêmese, disúria, diarreia e uso de medicações contínuas. Sintomas e sinais gerais Pontos importantes: • Perda de peso (2kg) nesses 2 meses dos sintomas; • Cardiovascular: refere dor torácica, retroesternal, de característica opressiva; • Gastrointestinal: refere disfagia, plenitude gástrica, náuseas e vômitos, pirose e impactação alimentar. Dor abdominal difusa e intermitente; Alergias: • Proteína do leite de vaca: • Rinite: Antecedentes familiares: • Mãe asmática; • Avó materna hipertensa; Abdominal: • Dor à palpação profunda: Exames complementares: • Endoscopia digestiva alta > sugerindo alteração esofágica localizada. HIPOTESE DIAGNÓSTICA: esofagite eosinofílica Esofagite Podem ser provocadas por agentes físicos e químicos, ter origem infecciosa ou resultar da extensão de doenças sistêmicas. As infecciosas podem ser causadas por bactérias, vírus e fungos, essas todas são agudas. As demais fazem parte de doenças crônicas, tem geralmente evolução insidiosa, nem sempre são sintomáticas e manifestam-se na fase tardia da doença. No caso das agudas, a inflamação pode ser circunscrita ou difusa e adquire os aspectos catarral, fibrinoso, purulento e/ou ulcerativo. Nas esofagites crônicas, podem ser provocadas por estase alimentar (estenose ou compressão do esôfago, megaesôfago etc.). As alterações principais são infiltrado inflamatório de mononucleares, hiperplasia do epitélio e graus variados de fibrose na parede. Esofagites crônicas específicas (tuberculose, sífilis etc.) são raras. Na doença de Crohn, as lesões são semelhantes às do intestino e podem provocar estenose ou fístulas. DRGE: refluxo anormal do conteúdo gástrico para o interior do esôfago > aberturas periódicas do esfíncter inferior do esôfago, em condições normais > causa refluxo de pequenas quantidades do conteúdo gástrico > sem repercussões clínicas. Se esse quadro é aumentado, com maior periodicidade ou maior sensibilidade da mucosa esofágica, aos diferentes componentes (bile, sucos gástrico, entérico ou pancreático) > pode resultar em lesões. Manifestações extra digestivas: geralmente pulmonares (pigarro, tosse crônica, asma, bronquite crônica etc.) e otorrinolaringológicas (rouquidão, laringite crônica). Entre as consequências esofágicas da DRGE, duas são mais importantes pela frequência e pela morbidade: esofagite de refluxo e esôfago de Barrett. A DRGE pode apresentar-se apenas com manifestações clínicas, sem lesões morfológicas. Alguns podem ser assintomáticos e mesmo assim apresentarem lesões. Acomete indivíduos de todas as idades, grupos étnicos, idade e classe econômica. A incidência aumenta após os 40 anos de idade. O pH do conteúdo gástrico permanece entre 3 e 4 no esôfago e não explica satisfatoriamente o início da agressão à mucosa, mas parece contribuir para sua perpetuação, a mucosa esofágica é relativamente resistente à acidez; no entanto, os mecanismos de defesa do órgão podem alterar-se após ingestão de álcool e de anti-inflamatórios não esteroides, aumentando consideravelmente o risco de lesões nas áreas expostas ao refluxo ácido. Esofagite de refluxo Pirose é o principal sintoma da esofagite de refluxo. Por ação do suco gástrico, haveria aumento da perda (descamação) e consequente aumento da regeneração epitelial, demonstrada pelo aparecimento de hiperplasia da camada basal. Se há equilíbrio entre descamação e produção celular, o epitélio permanece morfologicamente sem alterações, podendo ser "normal" ao exame histológico. Essa fase pode durar tempo variável, independentemente de o paciente apresentar sintomatologia ou não. Como a agressão acidopéptica é um processo contínuo, pode ocorrer desequilíbrio entre perda e regeneração celular, podendo ocorrer atrofia progressiva do epitélio escamoso e aumento relativo das papilas conjuntivas, que se aproximam progressivamente da superfície da mucosa; tudo isso facilita o contato do suco gástrico com a lâmina própria e estimula quimiorreceptores e fibras nervosas. Em sequência, podem ocorrer erosões e ulceração da mucosa, com quadro de úlcera péptica, podendo ser superficial e, menos frequentemente, até a muscular própria. Em decorrência das úlceras, alguns pacientes desenvolvem fibrose e estreitamento do órgão. Endoscopia: Como a doença é Esofagite de refluxo, o aspecto endoscópico da região distal é quase sempre persistente, podem coexistir lesões crônicas, como fibrose, cicatrizes ou sulcos que deformam a mucosa. Em casos extremos, pode haver fibrose circunferencial, estenose do órgão e fixação do mesmo aos tecidos vizinhos. Os achados microscópicos mais importantes são infiltrados de neutrófilos, linfócitos e, sobretudo, eosinófilos na lâmina própria e na intimidade do epitélio. Esofagite eosinofílica A esofagite eosinofílica (EE) é decorrente de hipersensibilidade mista (IgE mediada e não-IgE mediada). É uma doença inflamatória crônica caracterizada por um infiltrado de eosinófilos no esôfago, sendo estimada em 1:10.000. É mais prevalente no sexo masculino (3:1) e em caucasianos. Está sendo cada vez mais diagnosticada em pacientes pediátricos e adultos, embora a epidemiologia dessa doença ainda não seja bem conhecida. Estima-se que entre 8 a 10% dos pacientes pediátricos com falha na resposta ao tratamento com inibidores de bomba de prótons para a doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), apresenta EE. Clinicamente pode se apresentar como: dor abdominal, vômitos, anorexia, disfagia, impactação alimentar, dor torácica e sintomas semelhantes aos da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Impactação alimentar e dor torácica são mais frequentes em adolescentes e adultos jovens, enquanto nas crianças predominam sintomas mais inespecíficos como dor abdominale vômitos. É distinta da DRGE, embora os pacientes compartilhem sintomas semelhantes e ambas as condições possam existir no mesmo paciente. Existem evidências de associação com atopia, 75% a 80% dos pacientes com EE são sensibilizados a aeroalérgenos ou a alérgenos alimentares, além de caráter familiar e aumento da expressão do gene eotaxina. O gene que codifica a eotaxina-3, também conhecido como CCL26, é altamente expresso em pacientes com EoE comparado com indivíduos saudáveis. A eosinofilia e mastocitose tecidual estão fortemente associadas aos níveis de RNAm, e de proteína de eotaxina-3 esofágicos. Além disso, o polimorfismo de um único nucleotídeo no gene da eotaxina-3 em humanos foi associado com susceptibilidade à doença. Em contrapartida, murinos deficientes no receptor de eotaxina (também conhecido como CCR3) foram protegidos da EoE experimental. Estes resultados implicam que a eotaxina-3 é uma molécula efetora para EoE e se relaciona à patogênese da doença17, sendo altamente expressa em células epiteliais esofágicas de pacientes afetados e desempenha um papel importante na quimiotaxia de eosinófilos. Na análise histopatológica existe, em geral, um infiltrado inflamatório crônico que inclui eosinófilos, mastócitos, basófilos e células T, que produzem citocinas do perfil Th2 (IL-4 e IL-13) e promovem inflamação e disfunção adicional. Muitas citocinas estão implicadas na cascata inflamatória da EoE, em especial a linfopoetina estromal tímica (TSLP) que representa um regulador fundamental da inflamação alérgica do tipo Th-2. É secretada por células de linhagem não hematopoiética, tais como células epiteliais, fibroblastos e células de músculo liso em resposta a citocinas atópicas (IL-4, IL13, TNFa) e alérgenos ambientais. A TSLP encontrase aumentada nas biópsias esofágicas de indivíduos com EoE, em comparação com indivíduos não EoE, e é mais expressa em barreiras epiteliais, incluindo a epiderme na dermatite atópica3,7,8. Os polimorfismos descritos em TSLP estão mais relacionados à EoE, e a deleção de TSLP num modelo murino de EoE eliminou completamente a eosinofilia esofágica. O comprometimento do epitélio da mucosa esofágica pode estar relacionado a disfunções na IL-13, desmogleina 1 (DSG1) e filagrinas. A IL-13 ativa a inflamação local nas doenças relacionadas com o Th- 2, além de regular negativamente a DSG1 e as filagrinas, que atuam na adesão intercelular e estão acentuadamente diminuídas nas biópsias esofágicas de doentes com EoE. Essa permeabilidade epitelial alterada pode levar a um ambiente que facilita a apresentação do antígeno, o que, por sua vez, leva ao recrutamento de eosinófilos. Sintomas clínicos, como impactação alimentar e a disfagia, são descritos em pacientes com EoE e são consequência direta do remodelamento da mucosa esofágica e fibrose. Os eosinófilos sintetizam e liberam muitas proteínas e mediadores, em particular a proteína básica principal (MBP), a proteína catiônica eosinofílica, a peroxidase eosinofílica, a neurotoxina derivada de eosinófilo, o TGF- β, a IL-13, e o fator de ativação de plaquetas (PAF). Embora todos estes mediadores desempenhem um papel fundamental no dano dos tecidos e remodelação, os dados mais consistentes relacionam-se à MBP e ao TGF-β22. A MBP é capaz de danificar diretamente as células epiteliais, mas também induzir a desgranulação dos mastócitos, aumentando a liberação de enzimas proteolíticas, triptase e quimase, que participam ainda mais da desconstrução da matriz extracelular23. Do mesmo modo, o TGF-β ativa a produção de colágeno pelas células epiteliais, contribuindo para a fibrose e sintomas de dismotilidade. Não está bem estabelecido o papel da alergia no processo, porém a melhora ou resolução do processo com a dieta de exclusão alimentar indica um papel da alergia alimentar em alguns pacientes. Segundo a literatura, a IgE total sérica encontra-se normal ou apenas levemente aumentada e a eosinofilia periférica é pouco comum nos pacientes com EE. Embora a patogênese da EE permaneça desconhecida, a introdução da terapia com uso de corticósteróide inalatório oral, uso de bloqueadores de ácidos e uma dieta de exclusão adequada controlaram os sintomas do paciente. Alguns pacientes com doença mais grave se apresentam com disfagia significativa e estenose, e podem necessitar dilatações esofágicas. São necessárias endoscopias repetidas, em intervalos apropriados, a fim de observar se a inflamação desapareceu com a terapia iniciada. Sintomas podem resolver em 2 a 4 semanas, independente do tipo de tratamento, mas isso não significa que a inflamação diminuiu, pois os sintomas muitas vezes não se correlacionam com a inflamação. Pode-se ter ausência de sintomas com inflamação significativa. Resposta histológica ao uso de corticóides tópicos costuma ocorrer em 4 a 12 semanas. Resposta histológica à dieta de exclusão pode ser vista em 4 a 8 semanas, mas é muito variável, sendo que já foi relatada demorar até 4 meses em alguns indivíduos. Em casos em que há melhora clínica, mas, há falha de adesão da família ao tratamento, pode fazer os sintomas retornarem. Isso demonstra que a adesão é essencial para o sucesso terapêutico, pois é uma doença de evolução crônica e recidivante, que deve ter acompanhamento regular e multidisciplinar. As EDAs e as biópsias adicionais realizadas são necessárias para monitorizar a progressão da doença e confirmar o sucesso da terapia no controle da inflamação esofagiana. Dados epidemiológicos indicam que EE é atualmente a segunda causa de esofagite crônica, depois da DRGE, e causa frequente de disfagia. Sugere-se um componente genético potencial, além da predominância em homens, pois é mais frequente em caucasianos e tem muitos casos familiares De acordo com os guidelines, a EE só pode ser diagnosticada por endoscopia e biópsias, com o achado de 15 ou mais eosinófilos por campo de grande aumento (cga) de tecido esofágico, depois de tratamento agressivo para DRGE. Um novo e recente consenso relata importantes detalhes adicionais desde 2007: ele inclui um novo fenótipo potencial de EE – eosinofilia esofágica responsiva a inibidores de bomba de prótons (IBP) – e relata modificações genéticas, que incluem a suscetibilidade da EE causada por polimorfismos no gene da linfopoetina estromal tímica. Os achados endoscópicos com histologia têm sido utilizados como critérios diagnósticos para EE e para assessorar a resposta terapêutica. O tratamento da EE, na maioria das crianças, é baseado em dieta elementar ou na eliminação de um ou de vários antígenos alimentares. Nas crianças mais velhas e nos adultos, o tratamento usualmente envolve corticoides tópicos. A monitorização do tratamento requer endoscopias seriadas com biópsias esofágicas FIGERS (First International Gastointestinal Eosinophil Research Symposium) Como pode haver coexistência entre DRGE e EE em muitos casos e como o controle da secreção ácida pode melhorar os sintomas, é apropriado fazer um teste terapêutico, durante 8 semanas, com IBP e repetir a endoscopia posteriormente, com novas biópsias. Essa conduta poderia caracterizar corretamente os pacientes portadores de EE e poderia excluir DRGE como causa de eosinofilia esofágica. Essa conduta parece ser mais apropriada do que monitorizar o pH esofágico. Se após o tratamento com IBP a eosinofilia esofágica e os sintomas persistem, deve-se instituir o tratamento específico para EE. Atualmente, algumas fontes relatam que os IBPs atuam como anti-inflamatório, reduzindo a inflamação causada pela EE, encobrindo dados que levariam a confirmar ou chegar mais próximo do diagnóstico de EE. A característica histológica cardinal é o grande número de eosinófilos intraepiteliais, particularmente superficialmente Esofagite Eosinofílica (MedCurso) A esofagite eosinofílica, também conhecida como esofagite alérgica, é uma doença que vem sendo descrita cada vez commaior frequência. Acomete crianças e adultos jovens, estando geralmente associada com história pessoal ou familiar de atopia. Sua gênese parece envolver alergia a alimentos, embora nem sempre seja identificado o alimento específico. A principal queixa relacionada com a doença é a disfagia, embora sintomas como pirose e dor torácica também possam estar presentes. Eosinofilia e aumento de IgE no sangue podem ser encontrados em metade dos casos, sendo mais comum em crianças. A endoscopia pode revelar os seguintes achados sugestivos: (1) presença de anéis mucosos, dando o aspecto de traqueia ao esôfago; (2) pápulas esbranquiçadas, correspondendo a microabscessos eosinofílicos; e (3) erosões lineares. Em até 10% dos casos a endoscopia é normal! A biópsia do esôfago é diagnóstica, mostrando mais de 15 eosinófilos por campo de grande aumento. Testes cutâneos para pesquisa de alergia devem ser realizados, buscando a identificação do alérgeno agressor. A primeira manobra terapêutica consiste no uso empírico de IBP em dose dobrada (2x dia) por oito semanas, seguido de nova EDA + biópsia. Se houver resolução dos sintomas e das lesões, o diagnóstico é de eosinofilia esofagiana responsiva aos IBP, uma entidade não necessariamente relacionada à presença de DRGE, que faz diagnóstico diferencial com a esofagite alérgica propriamente dita! Se o IBP empírico não resolver o problema, o diagnóstico de esofagite alérgica estará confirmado, devendo-se iniciar corticoterapia tópica com budesonida oral (suspensão) ou puffs de fluticasona (não utilizar espaçador e deglutir, em vez de inalar). Sempre que cabível, o alérgeno agressor deverá ser retirado da dieta. Relação da patologia com o paciente A mãe apresenta asma e o paciente apresenta rinite > é um fator de predisposição para a perpetuação do quadro alérgico; É muito comum que inicialmente esses pacientes sejam tratados como refluxo gastroesofágico > pode apresentar falha ponderoestatural (não se alimenta direito devido à dificuldade de deglutição). No caso desse paciente, houve a perda de 2 kg nos dois meses em que houve o relato dos sintomas característicos; Impactação alimentar no esôfago: fator de confirmação para a hipótese diagnóstica de esofagite Eosinofílica (na maioria dos casos acontece nessa patologia) e alergia alimentar. A alergia alimentar é um problema significativo. Múltiplos alérgenos podem estar envolvidos e os mais comuns são leite de vaca, trigo, soja, amendoim e ovo. No caso desse paciente, o leite de vaca desencadeia o processo alérgico; A endoscopia digestiva alta com biópsias é fundamental para o diagnóstico e para o acompanhamento desses pacientes > no caso desse paciente, ao realizar a EDA, houve sugestão de alteração esofágica localizada > processo inflamatório. Para confirmar, é necessário que se tenha em mãos o resultado da EDA. Referências Guaitolini BP, Santos PFAM. Relato de caso: Esofagite eosinofílica associada à alergia à proteína do leite de vaca. Resid Pediatr. 2016;6(3):149-151 Dias EM, Guedes RR, Adami MR, Ferreira CT. Esofagite eosinofílica: atualização e contribuição da endoscopia. Bol Cient Pediatr. 2012;01(1):19-28. Robbins e Cotran, bases patológicas das doenças / Vinay Kumar... [et al.] ; [tradução de Patrícia Dias Fernandes... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2010. MedCurso
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