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Artigo AVC

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FACULDADE ESTÁCIO SEAMA
Artigo 
Acidente vascular cerebral (AVC)
MACAPÁ-AP
2020
FACULDADE ESTÁCIO SEAMA
DOCENTE
ANDRÉ MENDONÇA
DICENTES
ISMAEL GOMES
IZAEL
LUELY MAYARA
LÍDIA DA SILVA
NAYANE PRISCILA 
PATRÍCIA DUARTE
Acidente vascular cerebral (AVC)
MACAPÁ-AP
2020
INTRODUÇÃO
O AVC é uma das causas mais importantes de mortalidade, morbilidade, hospitalização e incapacidade permanente nas sociedades desenvolvidas, em que Portugal não é excepção. SÁ (2009) confirma que a doença vascular cerebral a nível nacional é a principal causa de morte e a principal causa de incapacidade e dependência.
Neste sentido, a recuperação do doente após acometimento de doença vascular cerebral, tem, para a Enfermagem de Reabilitação, uma importância fundamental pois é considerada uma mais-valia na restituição da função pré-enfermidade, maximizando o seu potencial multidimensional e minimizando a incapacidade e dependência. Para a OMS (2003), a independência não significa que um paciente que sofreu um AVC deva aprender a fazer tudo sozinho. Ele deve ter todas as oportunidades para retornar a uma vida normal, fazendo o máximo possível sem ajuda, apesar de algumas limitações residuais. Para isso, é imprescindível compreender a influência das variáveis que possam interferir directa ou indirectamente nessa recuperação estabelecendo planos de actuação ajustados e adaptados a cada situação. O estímulo, motivação e através de uma intervenção interdisciplinar em que o Enfermeiro de Reabilitação se insere actuando como promotor e agente catalisador do processo, o indivíduo pode atingir um nível de dependência menos gravoso.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) ou Derrame Cerebral é ainda a principal causa de mortalidade no Brasil, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
Tipos de AVC:
- Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro; 
- Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro. 
AVC isquêmico: O Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) é a obstrução de uma artéria no cérebro. Isso ocorre quando falta sangue em uma área do cérebro, causando isquemia, também conhecida como derrame cerebral. O isquêmico acontece quando existe uma placa de gordura em um dos vasos cerebrais ou quando um coágulo, que se formou em outro local do corpo, consegue chegar até aos vasos do cérebro, causando um bloqueio que impede o sangue de chegar em alguma região do cérebro.
AVC hemorrágico: O Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH) é o rompimento de um vaso sanguíneo. Pode ocorrer para dentro do cérebro ou tronco cerebral (acidente vascular cerebral hemorrágico intraparenquimatoso) ou para dentro das meninges (hemorragia subaracnóidea). Diferente do AVC isquêmico, o AVC hemorrágico não acontece pelo bloqueio de um vaso cerebral, mas sim pelo rompimento de um vaso, o que faz com que o sangue não consiga continuar passando para alguma região do cérebro.  Além disso, no AVC hemorrágico também existe acúmulo de sangue dentro ou ao redor do cérebro, o que aumenta a pressão cerebral, agravando ainda mais os sintomas.
CAUSAS DO AVC
Causas de AVC Hemorrágico
Tem como principal causa a pressão alta descontrolada e a ruptura de um aneurisma (que é uma dilatação anormal de um vaso sanguíneo ou especialmente uma artéria). Podendo ter outros fatores correlacionados como: 
Hemofilia (que é um distúrbio de coagulação);
Ferimentos na cabeça ou no pescoço;
Tratamentos com radiação para câncer no pescoço ou cérebro;
Arritmias cardíacas;
Doenças das válvulas cardíacas;
Defeitos cardíacos congênitos;
Vasculite (que é a inflamação dos vasos sanguíneos);
Insuficiência cardíaca;
Infarto agudo do miocárdio.
Causas de AVC Isquêmico
É dividido em:
AVC isquêmico lacunar: ocorre quando um trombo é formado em um pequeno vaso, decorrente de uma inflamação chamada de lipo-hialinólise, muito comum em pessoas que tem fatores de risco como a hipertensão. 
AVC isquêmico aterotrombótico: ocorre quando há formação de placas nos vasos sanguíneos (causado por aterosclerose), que leva a oclusão do vaso sanguíneo ou forma êmbolos.
AVC isquêmico cardioembólico: ocorre em pacientes com algum tipo de patologia cardíaca, ou seja, pacientes que tenham doenças cardiovasculares ou com doenças da válvula cardíaca, o entupimento dos vasos parte do coração.
AVC isquêmico de outra etiologia: mais comum em pessoas jovens, que pode está associado a algum distúrbio de coagulação no sangue, doença que deixa o sangue mais espesso, a inflamação dentro do vaso sanguíneo (vasculite) e a fragilidade das paredes dos vasos que levam sangue ao cérebro (dissecção).
AVC isquêmico criptogênico: é quando não há identificação do que levou ao AVC isquêmico, mesmo sob investigação extensa pela equipe médica.
SINAIS E SINTOMAS
Todo AVCh começa DE REPENTE, de forma súbita e sem avisar, e é muito frequente haver dor de cabeça intensa, ou mal súbito, com convulsões ou até mesmo desmaio e coma na hora do sangramento intracraniano. Não existe AVCh que começa com sintomas lentamente aparecendo em horas ou dias, ou semanas. Todo ele começa de um minuto para o outro, ou então, a pessoa pode acordar com o sintoma, tendo ido dormir normal e tendo acordado com os problemas.
 Os sintomas mais frequentes são:
· Dor de cabeça. Este é um dos sintomas mais comuns no AVCh, principalmente no provocado por ruptura de aneurismas cerebrais. Quando o AVC provoca dores na cabeça, geralmente são dores diferentes das dores habituais que o indivíduo já sentiu – a dor costuma ser súbita e muito forte, algumas vezes levando até mesmo a mal-estar, desmaio ou coma seguindo a dor.
· Desvio da boca (a boca fica “torta”) para um lado do rosto. Geralmente a pessoa ou o seu familiar percebe esta alteração no rosto do indivíduo, e a própria vítima do AVC percebe a fala diferente, mais enrolada, ou até mesmo saída de saliva pelo lado mais fraco. Quando alguém pede para a vítima mostrar os dentes ou sorrir, a paralisia do rosto fica mais evidente.
· Paralisia de um lado do corpo, ou do rosto. Pode se desenvolver subitamente, atingindo em maior ou menor grau o braço, ou perna, ou o lado todo do rosto e corpo. A pessoa percebe fraqueza, moleza nos membros afetados, com ou sem alteração da sensibilidade junto da fraqueza.
· Dificuldade para andar. A pessoa vítima do AVC percebe tontura súbita, desequilíbrio, sensação de vertigem, e dificuldade para ficar de pé e manter o andar corretamente.
· Alteração da fala e da compreensão da linguagem. A vítima pode perceber dificuldade para emitir ou completar frases, ter a fala enrolada, dificuldade para nomear objetos, para saírem as palavras corretamente, e até mesmo para entender o que está sendo conversado.
· Sonolência inexplicável. Se não houver um déficit neurológico muito visível, mas apenas muito sono, estados de coma, isso pode ser devido a um AVCH.
FATORES DE RISCO PARA O AVC
Fator de risco é aquele que pode facilitar a ocorrência de AVC (derrame). O manejo adequado dos fatores de risco diminui a probabilidade de uma pessoa ter um AVC, aumentando o tempo e a qualidade de vida.
Idade e Sexo
Ainda que um AVC possa surgir em qualquer idade, inclusive entre crianças e recém-nascidos, sua incidência cresce à medida que avança a idade. Quanto mais velha uma pessoa, maior a chance de ela ter um AVC. Pessoas do sexo masculino e a raça negra exibem maior tendência ao desenvolvimento de AVC.
História de doença vascular prévia
Quem já teve um AVC, ou uma “ameaça de derrame”, ou outra doença vascular como o infarto (no coração) e a doença vascular obstrutiva periférica (estreitamento das artérias que alimentam as pernas diminuindo o fluxo de sangue), tem maior probabilidade de ter um AVC.
Doenças do coração
As doenças do coração, especialmente as que produzem arritmias (batimentos cardíacos desregulados), aumentam o risco de AVC. Asarritmias provocam uma corrente sanguínea irregular e facilitam a formação de coágulos sanguíneos dentro do coração, que podem chegar pela circulação nos vasos do cérebro, diminuindo o fluxo sanguíneo e causando um AVC.
Alguns exemplos de doenças do coração que aumentam o risco de AVC: infarto, fibrilação atrial, doença nas válvulas, cardiopatia chagásica (Doença de Chagas).
Tabagismo
Já está amplamente difundido que fumar é prejudicial à saúde. O hábito de fumar é fortemente relacionado com o risco para AVC. Mesmo o uso de pequeno número de cigarros (ou de cachimbo ou de charuto) associa-se ao risco aumentado. As substâncias químicas presentes na fumaça do cigarro passam dos pulmões para a corrente sanguínea e circulam pelo corpo, afetando todas as células e provocando diversas alterações no sistema circulatório. O fumo deve ser evitado sempre! Os benefícios de se parar de fumar são reais e estão presentes desde o dia em que você interrompe o uso.
TRATAMENTO DO AVC
O Tratamento do (AVC) é uma emergência médica e pode ser tratada com eficiência caso o paciente seja rapidamente encaminhado a um hospital adequado. É fundamental o reconhecimento precoce dos sinais e sintomas, a realização de rápida avaliação neurológica e de um exame de imagem (tomografia ou ressonância magnética). Após a realização do exame de imagem é possível definir se o paciente está apresentando um AVC isquêmico ou hemorrágico. 
O tratamento do AVC isquêmico, utilizado em todo o mundo há vários anos, pode ser feito com medicamento trombolítico administrado na veia do paciente. A função do medicamento é dissolver o coágulo sanguíneo que está entupindo a artéria cerebral e causando a isquemia. O tempo máximo ideal para início da aplicação do medicamento é de quatro horas e meia após os primeiros sintomas.
Controle mais complexo, o tratamento do AVC hemorrágico exige a entrada do paciente em uma unidade com capacidade de monitorização neurológica. Na unidade especializada é possível fazer o adequado controle da pressão arterial e de alterações do exame neurológico. Em alguns casos, pode haver a necessidade de uma neurocirurgia, o que obriga agilidade do hospital em promover uma rápida avaliação do neurocirurgião.
Tanto o AVC isquêmico quanto o hemorrágico necessitam de um rigoroso controle dos níveis de glicemia (açúcar no sangue) e prevenção de febre do paciente. Nestes casos, pode ser necessário administrar medicações para se chegar a um equilíbrio das funções desejáveis.
Alguns exames complementares auxiliam a identificar a causa do AVC mais precocemente. Os exames mais comuns são eletrocardiograma, ecocardiograma, ultrassom Dopple de carótidas, Doppler transcraniano e exames laboratoriais. Tais exames são comuns nas primeiras 48 horas após um AVC isquêmico.
CONCLUSÃO
A independência funcional é uma variável sempre presente na área da reabilitação, que merece a atenção tanto do profissional como do doente acometido pela doença vascular cerebral. Os ganhos em reabilitação e funcionalidade, definem-se pelas alterações conseguidas na vida e no meio ambiente dos doentes, estando ligados aos objetivos que se pretendem atingir. Importa para isso, que o Enfermeiro de Reabilitação conheça as variáveis que mais influenciam o processo de recuperação e a capacidade de atingir os objetivos funcionais de uma forma eficaz e eficiente.
Este domínio revela-se portanto, preponderante para as instituições de saúde, profissionais e investigadores, devendo ser encarado como orientador da conduta dos mesmos e constituir uma referência de qualidade no tratamento reabilitador.
REFERÊNCIA
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/105avc.html
www.ineuro.com.br/acidententevascularcerebral
http://www.redebrasilavc.org.br/para-pacientes-e-falimiares/fatores-de-risco/
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc

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