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FACULDADE CRISTO REI – FACCREI ENFERMAGEM ANA BEATRIZ JUNQUEIRA CLAUDINEIA RODRIGUES SILVEIRA ISABELLA DO NASCIMENTO SILVA JAQUELINE IZABELE LIMA KELVIN ALAN PAIÃO LARESCA CAROLINE PEREIRA FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR CORNÉLI PROCÓPIO – PR OUTUBRO/2020 2 ANA BEATRIZ JUNQUEIRA, CLAUDINEIA RODRIGUES SILVEIRA, ISABELLA DO NASCIMENTO SILVA, JAQUELINE IZABELE LIMA, KELVIN ALAN PAIÃO, LARESCA CAROLINE PEREIRA FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR Trabalho acadêmico apresentado a turma de 6º período do curso de Enfermagem da Faculdade Cristo Rei – FACCREI. Orientador: Profº Thiarles Ap Tonnon CORNÉLIO PROCÓPIO 2020 3 SUMÁRIO SUMÁRIO .................................................................................................................. 3 ANATOMIA DO SISTEMA NEUROMUSCULAR ........................................................ 4 CONTRAÇÃO MUSCULAR ........................................................................................ 4 MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO .................................................................... 5 MÚSCULO LISO ........................................................................................................ 6 MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO ........................................................................... 7 REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 8 4 ANATOMIA DO SISTEMA NEUROMUSCULAR Assim como as células nervosas se comunicam entre si, elas também mantem conexão com as células musculares do nosso organismo. Sendo assim, existem sinapses entre neurônios, como também existem sinapses entre neurônios e as fibras musculares. Essas junções são denominadas de sinapses neuromusculares, cuja sua função é de transmitir impulsos nervosos ao músculo. A porção pré-sináptica é constituída da porção terminal de um neurônio, no qual o axônio sai do SNC e vai até a célula muscular. Na extremidade do neurônio são encontradas diversas vesículas, no qual possuem uma substância química denominado neurotransmissor, que no sistema muscular é conhecida como acetilcolina. Na junção neuromuscular é onde ocorre a sinapse entre fibra muscular estriada esquelética e o axônio motor, no qual a sua função é a transmissão do impulso nervoso. Essa junção é formada por ramificações de axônios motores no exterior da célula muscular, toda ramificação forma um botão pré-sináptico, desprendido do terminal pós-sináptico, que corresponde à membrana sarcoplasmática, pela goteira sináptica. Dessa forma, o axônio e quaisquer as fibras musculares que ele inerva geram uma unidade motora. Todo movimento que o corpo desempenha é resultado de uma contração muscular, que se compõe de uma parte central contrátil e duas extremidades com tendões que são fixados em ossos diferentes, nos quais se encontram uma articulação. CONTRAÇÃO MUSCULAR A contração é definida como a ativação das fibras musculares com a propensão das mesmas se encurtarem. Os músculos são responsáveis pela movimentação do corpo, sendo assim, esses movimentos são produzidos através de contrações musculares. As miofibrilas (filamentos de actina e miosina) são moléculas poliméricas, que são responsáveis pela contração muscular. Os sarcômeros é responsável pelo armazenamento da actina e miosina, onde se forma as miofibrilas, local em que ocorre as pontes cruzadas. 5 Para que se dê início a contração muscular é necessário que ocorra um estimulo, ou seja, o estímulo geralmente é um impulso nervoso que chega até as fibras musculares através de um nervo. Quando ocorre o impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor disparam sobre as suas fibras musculares a acetilcolina, uma substância neurotransmissora, ou seja, um potencial de ação pré-sináptico causa um potencial de ação muscular. Esse impulso se propaga pela membrana das fibras musculares, atingindo o retículo endoplasmático ocorrendo a liberação do cálcio armazenado. A energia utilizada na contração muscular é em forma de ATP, que é produzida durante a respiração celular. O ATP age na ligação da actina e miosina (contração muscular) e também na separação (Relaxamento muscular). A contração muscular depende da disponibilidade de íons Ca2+, cujo retículo sarcoplasmático é quem armazena e regula o fluxo de íons Ca2+. A célula muscular quando está em estado de relaxamento tem níveis baixos de cálcio no citoplasma. Quando um impulso nervoso estimula a célula muscular, ocorre modificações na permeabilidade da membrana do retículo sarcoplasmático e o cálcio se alastra para o citoplasma. Na presença do Ca2+, as extremidades da miosina se ligam com as moléculas de actina e duplicam-se rapidamente. O filamento de actina se desloca para o centro do sarcômero, provocando a aproximação das duas linhas Z. No citoplasma, o cálcio forma um conjunto de proteínas, permitindo a contração das miofibrilas finalizando o estímulo e restabelecendo o sistema de transporte ativo do retículo sarcoplasmático, assim, o excesso de Ca++ é bombeado para o interior do retículo, encerrando a contração muscular. MÚSCULO ESTRIADO ESQUELÉTICO O tecido muscular estriado esquelético se liga totalmente aos ossos, e é formado por células longas e multinucleadas (possui vários núcleos). Os núcleos celulares são encontrados na periferia, próximo à membrana plasmática das células do tecido muscular. Analisando a presença e localização do núcleo, é possível distinguir esse músculo do estriado cardíaco, um tipo de músculo que também apresenta estriações. https://www.todamateria.com.br/acetilcolina/ https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/musculo-estriado-cardiaco.htm 6 As células do músculo estriado esquelético apresentam estriações transversais, por isso nome de músculo estriado. Essa estriação é formada pela alternância entre uma faixa clara e uma escura. A faixa escura é denominada de banda A e apresenta actina e miosina. Já a faixa clara recebe o nome de banda I e oferece apenas actina. As células musculares esqueléticas possuem além da banda A e I, a linha Z e a Banda H. A linha Z é uma linha transversal escura que se localiza no centro da banda I. A banda H é uma linha de cor clara, que se localiza ao centro da banda A. Essas partes formam uniões conhecidas como sarcômeros, que estão localizadas entre duas linhas Z e possui uma banda A entre duas semibandas I. Uma repetição linear de sarcômeros forma uma miofibrila. O músculo estriado esquelético apresenta uma contração rápida e vigorosa. A contração ocorre de uma forma voluntária, resultado de uma junção de filamentos finos e grossos. MÚSCULO LISO O tecido muscular liso é encontrado nas paredes dos órgãos, estruturas ocas tais como o canal alimentar, vasos sanguíneos, trato genital, urinário e respiratório. Possui uma contração involuntária e lenta. As fibras musculares lisas são revestidas por um tipo de lâmina basal e unidas exclusivamente por uma rede de fibras reticulares. O musculo liso é formado de células longas, que são mais densas no centro e se filam nas extremidades, possuindo núcleo único e central. O tamanho da célula lisa pode variar de 20um na parede de pequenos vasos sanguíneo até 500um no útero gravido. Quando ocorre a contração das células musculares lisas, há o encolhimento do tecido onde se encontram. As fibras prendem as células musculares lisas uma as outras, de forma que a contração conjunta das células se transforme na contração do musculo inteiro. Quando ocorre a contração das células musculares lisas, há o encolhimento do tecido onde se encontram. O sarcolema apresenta uma grande quantidadede cavidades semelhantes as dimensões das vesículas de pinocitose, conhecidas como cavéolas, na qual contém íons Ca2+ que será usado para iniciar o processo de contração. O musculo liso não é organizado em sarcômeros como na musculatura estriada, mas sim em feixes que cruzam a célula. 7 MÚSCULO ESTRIADO CARDÍACO O músculo estriado cardíaco são ramificações estriadas que frequentemente só é encontrada no coração. Esse músculo é responsável pela formação das paredes do nosso coração, a função do músculo estriado cardíaco é de bombear todo o sangue que entra no coração, fazendo com que esse sangue circule para todo o corpo. O músculo estriado cardíaco não conta com uma ação nervosa para começar sua contração, pois não pode ser controlado, e, portanto, se trata de um músculo involuntário, e essas estrias transversas contém um ou dois núcleos localizados no centro dessas estrias. As células musculares cardíacas formam conexões uma com a outra, e suas conexões acontecem em áreas especializadas conhecidas como discos intercalares que são responsáveis pela conexão elétrica de todas as células do coração. Esse tipo de tecido ocorre de contração rápida e forte, esse tipo de feixe é irregular, ao vê-los no microscópio podemos observar que os feixes são compridos, extensos, transversos e curvos. As células musculares são ligadas entre si por meio de suas extremidades, de junções apropriadas, e dominantes pelos discos intercalares do qual a função é permitir a contração do tecido cardíaco. E algumas células do tecido muscular cardíaco são capazes de gerar o seu próprio potencial de ação que se espalha para todo o músculo criando o ritmo cardíaco. O impulso que gera o ritmo do batimento cardíaco é gerado pelas fibras de purkinje que são as células modificadas, que tem em especial a condução do estímulo elétrico no coração, e sempre irá se contrair de maneira coordenada que não necessitará de estímulo nervoso, por isso se torna involuntário. O seu sistema nervoso envolve-se somente na modulação do batimento cardíaco, acelerado ou diminuindo o ritmo, já o estímulo que ocorre para o batimento e o seu ritmo é determinado pelas fibras de Purkinje. E entre essas células musculares ocorre uma pequena quantidade de tecido conjuntivo frouxo, diferente do músculo estriado esquelético que se organiza em camadas e não forma endomísio, perimísio, epimísio. 8 REFERÊNCIAS sem autor: CONTRAÇÃO E EXCITAÇÃO DO MÚSCULO LISO , 2003. Disponível em: < https://www.unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/2016/ed_fisica/prof_jonas/2a% 20_contracao_musculo_liso.pdf >. Acesso em: 14, de outubro de 2020. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS INSTITUTO DE BIOLOGIA DEPARTAMENTO DE MORFOLOGIA DISCIPLINA DE HISTOLOGIA TECIDO MUSCULAR. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO- TECIDO-MUSCULAR.pdf. Acesso em 15.out.2020. TECIDO MUSCULAR. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371406/mod_resource/content/2/TECIDO% 20MUSCULAR.pdf . Acesso em: 15.out.2020 CASA DAS CIÊNCIAS TECIDO MUSCULAR. Disponível em: https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/010/. Acesso em: 15.out.2020 BASTOS, Marlúcia. TECIDO MUSCULAR. Disponível em: file:///C:/Users/isabe/Downloads/10341628032012Histologia_Basica_Aula_7%20(1). pdf. Acesso em: 11, de outubro de 2020. Contração e Excitação do Músculo Liso. Disponível em: https://www.unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/2016/ed_fisica/prof_jonas/2a% 20_contracao_musculo_liso.pdf. Acesso em: 12, de outubro de 2020. FISIOLOGIA NEUUROMUSCULAR. Disponível em: https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/fisiologia- neuromuscular/21322. Acesso em: 13, de outubro de 2020. HISTOLOGIA - FUSO MUSCULAR E JUNÇÃO NEUROMUSCULA. Disponível em: http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-MUSCULAR.pdf https://wp.ufpel.edu.br/historep/files/2018/08/RESUMO-TECIDO-MUSCULAR.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371406/mod_resource/content/2/TECIDO%20MUSCULAR.pdf https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4371406/mod_resource/content/2/TECIDO%20MUSCULAR.pdf https://rce.casadasciencias.org/rceapp/art/2015/010/ file:///C:/Users/isabe/Downloads/10341628032012Histologia_Basica_Aula_7%20(1).pdf file:///C:/Users/isabe/Downloads/10341628032012Histologia_Basica_Aula_7%20(1).pdf https://www.unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/2016/ed_fisica/prof_jonas/2a%20_contracao_musculo_liso.pdf https://www.unifac.edu.br/images/materiais_de_apoio/2016/ed_fisica/prof_jonas/2a%20_contracao_musculo_liso.pdf https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/fisiologia-neuromuscular/21322 https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/fisiologia-neuromuscular/21322 http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=90:fusomuscular&Itemid=139 9 &view=category&id=90:fusomuscular&Itemid=139. Acesso em: 13, de outubro de 2020. A FISIOLOGIA DO SISTEMA NEUROMUSCULAR . Disponível em: https://www.posestacio.com.br/a-fisiologia-do-sistema- neuromuscular/noticia/596. Acesso em: 14, de outubro de 2020. MUSCULO LISO. Disponível em: https://w2.fop.unicamp.br/dcf/fisiologia/downloads/aula_musculo_liso_2010.pdf. Acesso em: 15, de outubro de 2020. TECIDO MUSCULAR ESTRIADO ESQUELÉTICO. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular-estriado- esqueletico.htm. Acesso em: 15, de outubro de 2020. http://projetos.unioeste.br/projetos/microscopio/index.php?option=com_phocagallery&view=category&id=90:fusomuscular&Itemid=139 https://www.posestacio.com.br/a-fisiologia-do-sistema-neuromuscular/noticia/596 https://www.posestacio.com.br/a-fisiologia-do-sistema-neuromuscular/noticia/596 https://w2.fop.unicamp.br/dcf/fisiologia/downloads/aula_musculo_liso_2010.pdf https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular-estriado-esqueletico.htm https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/tecido-muscular-estriado-esqueletico.htm
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