forrageiras cv capim elefante

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Capim Elefante cv. 
Cameroon e cv. Napier
Pennisetum Purpureum Schumack
Discente: Ana Paula F. de Freitas
Docente: Osdival Pacheco
Características 1.1:
❖ Nome científico: Pennisetum purpureum Schumack;
❖ Família: Poaceae;
❖ Nomes comuns: capim-napier, cameroon e capim cana;
❖ Origem: África;
❖ Ciclo vegetativo: perene;
❖ Altura da planta: em crescimento livre, até 3,5 m, dependendo da 
variedade;
❖ Forma de crescimento: ereta, cespitosa;
❖ Teor de proteína na matéria seca: 14% no verão e 6% no inverno.
Características 1.2
❖ Temperatura: ótima 25-40°C e a mínima 15°C. 
❖ Propagação: por via vegetativa, utilizando-se colmos; poucas sementes são 
viáveis, tendo um valor cultural próximo a 30 %;
❖ Digestibilidade: satisfatória, na primavera, verão e início de outono. baixa no 
final de outono e inverno;
❖ Tolerância a insetos e doenças: sensível à cigarrinha e ao Helmintosporium 
sacchari.
❖ Não tolera baixo pH - média de 6,2;
❖ Produção de matéria seca: 20 – 35 t/ha/ano.
RECOMENDAÇÕES AGRONÔMICAS
● Fertilidade do solo: acima de média
● Forma de plantio: por mudas (2.000 kg/ha)
● Modo de plantio: em linhas
● Espaçamentos: 1,0 m entre sulcos para corte e 0,50 m entre sulcos para pastejo
● Profundidade de plantio: 0,15 a 0,20 m
● Tempo para utilização: 90 a 110 dias após plantio
● Tolerância à seca: média
● Tolerância ao frio: baixa
● Tolerância a solos mal drenados: baixa
● Tolerância ao fogo: moderada
● Consorciação: nenhuma
● Latitude: limites 10°N e 20°S.
● Salinidade no solo: possivelmente não tolera
● Adubação: de acordo com as recomendações técnicas determinadas pela análise de solo.
● A cultura de capim elefante retira por ano, em média, 77 kg de N, 50 kg de P e 594 kg de K do 
solo.
Formas de Utilização:
❏ Fenação
❏ Pastejo
❏ Cama para aviários
❏ Palhada para plantio direto
❏ Forragem picada verde ”in natura”
❏ Ensilagem.
Grupo Cameroon:
Plantas de porte ereto, colmos 
grossos, predominância de perfilhos 
basilares, folhas largas, florescimento 
tardio (maio a julho) ou ausente, e 
touceiras densas. 
Têm-se como exemplo as cultivares 
Cameroon, Piracicaba, Vruckwona e 
Guaçú.
As cultivares deste grupo apresentam 
variedades de plantas com colmos 
grossos, folhas largas, época de 
florescimento intermediária (abril a 
maio) e touceiras abertas. 
Têm exemplares como as cultivares 
Napier, Mineiro e Taiwan A-146. 
 Grupo Napier:
Conclusões:
 Esta espécie foi introduzida no Brasil para fins forrageiros, no entanto, adaptou-se muito 
bem às nossas condições e hoje já é considerada planta daninha, pois é encontrada 
infestando lavouras, beira de estradas e terrenos baldios. É muito agressiva e de difícil 
controle, como planta forrageira, possui excelentes qualidades, produzindo grande 
quantidade de massa verde por ano. É rústica e fácil de se multiplicar. Possui resistência a 
secas, ao frio e ao fogo, apresenta crescimento rápido, possibilitando um primeiro corte 
após 2 a 4 meses do plantio. Pode ser multiplicada a partir de pedaços de rizomas e por 
estacas retiradas dos colmos mais desenvolvidos e plantados com sulcos. É pouco exigente 
com relação ao solo, tolerando desde os férteis aos mais esgotados e desde os enxutos de boa 
drenagem aos frescos ou mesmo pouco úmidos.
Hemarthria cv. Florida e cv. 
Roxinha
Discente: Ana Paula F. de Freitas
Docente: Osdival Pacheco
● Gramínea perene de alta produtividade. 
● Tem ampla adaptação, inclusive a solos úmidos. 
● A planta floresce mas é baixa a formação de sementes viáveis. 
● A altura para a entrada dos animais em pastejo é de 15 a 25 cm e ao 
saírem deve haver um resíduo de 5 a 6 cm de altura. 
● Por ser muito competitiva, só consorcia bem com o amendoim 
forrageiro.
● Existem cultivares lançadas pelo IAPAR e pela EPAGRI.
Caracteristicas da Hemarthria
http://www.iapar.br/arquivos/File/folhetos/hemarthria/hermarthria.html
Característica da planta:
❖ Nome científico: HEMARTHRIA ALTISSIMA
❖ Família: Poaceae (gramíneas);
❖ Nomes comuns: Lodicularia Fasciculata P.Beauv
❖ Origem: África;
❖ Ciclo vegetativo: perene de verão;
❖ Altura da planta: até 1,50 m;
❖ Forma de crescimento: estolonífero;
❖ Forma de propagação: via vegetativa;
❖ Folha: verde escuro com tonalidade roxa e com pilosidade.
ÉPOCA DE PLANTIO: OUTUBRO A ABRIL;
FORMA DE MULTIPLICAÇÃO: POR MUDAS 
USANDO O COLMO MADURO, MAS NÃO 
SECO;
MUDAS POR KG/HA: 2500 A 3000;
PLANTIO DOS COLMOS/MUDAS: EM 
SULCOS COM ESPAÇAMENTO DE 1,00 X 0,50 
METROS. A LANÇO COBRINDO COM 
GRADAGEM LEVE OU ROLO 
COMPACTADOR;
USO: PASTEJO OU FENAÇÃO;
MANEJO: na forma de pastejo entrar com os animais quando as plantas 
alcançarem de 25 a 30 cm de altura. Para fenação cortar quando atingir 
55 cm, deixando sempre um resíduo de 7 cm para o rebrote. Em pastejo 
rotativo recomenda-se um descanso de 28 a 35 dias na primavera-verão 
e 60 a 70 dias no outono-inverno
PRODUÇÃO: proporciona rendimento de até 13000 KG/ha/ano de 
matéria seca com teor de proteína bruta variando de 5,1 a 11% conforme 
o estádio de crescimento da planta.
CARACTERÍSTICA DA PLATA - ROXINHA:
❖ ÉPOCA DE PLANTIO: ANO TODO, EXCETO NO INVERNO;
❖ FORMA DE MULTIPLICAÇÃO: Por mudas, usando a parte aérea com raízes 
ou somente colmos;
❖ MUDAS POR KG/HA: 2500 A 3000;
❖ PLANTIO DOS COLMOS/MUDAS: EM SULCOS OU EM COVAS NO 
ESPAÇAMENTO 1,00 X 0,50 METROS. A LANÇO COBRINDO COM 
GRADAGEM LEVE OU ROLO COMPACTADOR;
❖ USO: PASTEJO OU FENAÇÃO;
IAPAR 35 - ROXINHA
❖ Família: Poaceae;
❖ Origem: África do Sul;
❖ Hábito vegetativo: rizomatoso estolonífero;
❖ Ciclo vegetativo: perene de estação quente;
❖ Altura da planta: em crescimento livre, até 3,5 m, dependendo da variedade;
❖ Floresce: sim, mas a formação de sementes viáveis é baixa;
❖ Característica da planta: folhas verdes que passam para o roxo quando 
amadurecem, sofrem por seca, frio ou deficiência de nutrientes.
❖ Tolerância a temperatura: resiste a baixa, porém é lenta na sua formação.
http://www.iapar.br/arquivos/File/folhetos/hemarthria/hermarthria.html
MANEJO: iniciar o pastejo quando as plantas atingirem 20 a 25 cm de 
altura, ou 50 cm para uso em fenação, deixando resíduo de 5 cm para 
rebrote. Através de pastejo rotativo recomenda-se um descanso de 28 a 
42 dias na primavera-verão e 56 a 70 dias no outono-inverno.
PRODUÇÃO: em pastejo contínuo suporta de 2.5 a 3,5 a./ha no período 
de primavera-verão e 1.0 u.a./ha no outono-inverno. Alcança produções 
de até 11.000 kg/ha por ano de matéria seca com teor de proteína bruta 
variando de 5 a 11%. Pode render de 10 a 12 arrobas de carne por 
ha/ano.
OBRIGADA!