Buscar

Projeto articulador

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 26 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nomes: 
             
Matrículas: 	                  
Projeto Curricular Articulador
1
Lei Nº 12.334, de 20 de Setembro de 2010
Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais, cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens e altera a redação do art. 35 da Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e do art. 4o da Lei no 9.984, de 17 de julho de 2000.
Art. 1o  Esta Lei estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB) e cria o Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB). 
2
Art. 3o  São objetivos da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB): 
I - garantir a observância de padrões de segurança de barragens de maneira a reduzir a possibilidade de acidente e suas consequências; 
II - regulamentar as ações de segurança a serem adotadas nas fases de planejamento, projeto, construção, primeiro enchimento e primeiro vertimento, operação, desativação e de usos futuros de barragens em todo o território nacional; 
III - promover o monitoramento e o acompanhamento das ações de segurança empregadas pelos responsáveis por barragens; 
IV - criar condições para que se amplie o universo de controle de barragens pelo poder público, com base na fiscalização, orientação e correção das ações de segurança; 
V - coligir informações que subsidiem o gerenciamento da segurança de barragens pelos governos;
VI - estabelecer conformidades de natureza técnica que permitam a avaliação da adequação aos parâmetros estabelecidos pelo poder público; 
VII - fomentar a cultura de segurança de barragens e gestão de riscos. 
3
Do Plano de Segurança da Barragem 
Art. 8o  O Plano de Segurança da Barragem deve compreender, no mínimo, as seguintes informações: 
I - identificação do empreendedor; 
II - dados técnicos referentes à implantação do empreendimento, inclusive, no caso de empreendimentos construídos após a promulgação desta Lei, do projeto como construído, bem como aqueles necessários para a operação e manutenção da barragem; 
III - estrutura organizacional e qualificação técnica dos profissionais da equipe de segurança da barragem; 
IV - manuais de procedimentos dos roteiros de inspeções de segurança e de monitoramento e relatórios de segurança da barragem; 
V - regra operacional dos dispositivos de descarga da barragem; 
VI - indicação da área do entorno das instalações e seus respectivos acessos, a serem resguardados de quaisquer usos ou ocupações permanentes, exceto aqueles indispensáveis à manutenção e à operação da barragem; 
VII - Plano de Ação de Emergência (PAE), quando exigido; 
VIII - relatórios das inspeções de segurança; 
IX - revisões periódicas de segurança. 
4
Portaria nº 526, de 09 de dezembro de 2013
Estabelece a periodicidade de atualização e revisão, a qualificação do responsável técnico, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento do Plano de Ação de Emergência das Barragens de Mineração (PAEBM), conforme art. 8°, 11 e 12 da Lei n° 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB), e art. 8º da Portaria nº 416, de 3 de setembro de 2012.
Portaria nº 14, de 15 de janeiro 2016
Estabelece prazo para apresentação de comprovante de entrega das cópias físicas do Plano de Ação de Emergência de Barragem de Mineração (PAEBM) para as Prefeituras e Defesas Civis municipais e estaduais, conforme exigido pelo art. 7º da Portaria nº 526, de 2013, e dá outras providências.
5
Tragédia causada pela Samarco em Mariana foi a mais grave já registrada por uma mineradora no mundo.
05 de novembro de 2015
Como era o local antes da Tragédia
Depois do desastre
Visão gráfica da barragem do Fundão 
antes e depois do rompimento
Casa destruída em Bento Rodrigues, vilarejo de Mariana 
Fundão, barragem rompida de onde vazaram ao menos 40 bilhões de litros de lama 
Após 21 dias do rompimento, Samarco ainda não atende atingidos de forma eficaz
Seis meses após desastre em Mariana, moradores vivem em meio à devastação
ONU critica País por tragédia em Mariana
Brasil: Conectas alerta para falha da Samarco em não garantir qualidade da água em municípios & comunidades atingidos um ano depois da tragédia do Rio Doce
 
1 Ano de Lama e Luta: atingidos marcham por justiça em Bento Rodrigues
Ano de lama: multas não foram pagas e processos estão suspensos
 
Rejeitos continuam espalhados e obras estão atrasadas
 
Indenizações pela tragédia de Mariana ainda são discutidas
 
 O rompimento da barragem de rejeitos da Samarco em novembro de 2015 - que destruiu o distrito mineiro de Bento Rodrigues - é o maior desastre do gênero da história mundial nos últimos 100 anos. Se for considerado o volume de rejeitos despejados - 50 a 60 milhões de metros cúbicos (m³) - o acidente em Mariana (MG) equivale, praticamente, à soma dos outros dois maiores acontecimentos do tipo já registrados no mundo - ambos nas Filipinas, um em 1982, com 28 milhões de m³; e outro em 1992, com 32,2 milhões de m³ de lama.  Os dados estão presentes em estudo da Bowker Associates - consultoria de gestão de riscos relativos à construção pesada, nos Estados Unidos - em parceria com o geofísico David Chambers. Apesar de a pesquisa calcular, com base no tamanho da barragem mineira,  o volume de 60 milhões de m³ de rejeitos lançados na tragédia, a Samarco informa que o montante correto é de 32 milhões de m³.
Apenas cinco acidentes com barragens de rejeitos excederam 10 milhões de m³ de lançamentos, até hoje, em todo o mundo.
 O Ministério Público de Minas Gerais havia sido contrário à renovação da licença de funcionamento da barragem, tendo solicitado a realização de análise de ruptura e um plano de contingência para o caso de riscos ou acidentes. Segundo o promotor de Justiça do Meio Ambiente, Carlos Eduardo Ferreira Pinto, a tragédia "não foi um acidente, tampouco fatalidade" mas erro na operação e negligência no monitoramento da barragem.
 Após o desastre, soube-se também que a barragem de Fundão, além de receber os rejeitos da Samarco, recebia rejeitos de minérios provenientes da mina de Alegria, também pertencente à Vale. O volume desses rejeitos, lançados na barragem por meio de dutos, seria correspondente a menos de 5% do volume total represado. Todavia, posteriormente, foi noticiado que esse volume seria, na verdade, bem superior ao que fora declarado pois, segundo documentos do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), os rejeitos da mina de Alegria corresponderiam a 28% do total então contido no reservatório, ultrapassando 18 milhões de metros cúbicos em 2014. A Vale, entretanto, reiterou sua afirmação anterior, explicando que "o cálculo de percentual indicado no documento do DNPM apresentado pela procuradoria de Minas Gerais leva em consideração o volume total de rejeitos produzidos na mina de Alegria. No entanto, aproximadamente 85% desses rejeitos eram destinados à barragem de Campo Grande, que é da própria Vale. O restante (cerca de 15%) era destinado à Samarco. Essa quantidade corresponde a aproximadamente a 5% do volume total depositado na barragem de Fundão nos últimos anos."
Em fevereiro de 2016, o Ministério Público encaminhou o inquérito contra a Samarco, que pedia a prisão do presidente licenciado Ricardo Vescovi e mais seis pessoas, para a Justiça Federal, considerando que a extensão dos danos configurava "lesão a bem de interesse federal"
 
 Em relação às multas, a legislação brasileira prevê um teto de R$ 50 milhões e uma eventual alteração desse valor depende de aprovação do Congresso Nacional. O Ibama aplicou 5 multas neste valor máximo, totalizando 250 milhões de reais. A presidente do Ibama, Marilene Ramos, disse que "o valor de R$ 50 milhões está estabelecido há muitos anos, sem reajuste. Esse é um mal de se estabelecer valores em lei quando esses valores ao longo do tempo vão se perdendo".
 Emacordo como o Ministério Público Federal, a Samarco se comprometeu a realizar um pagamento de uma caução socioambiental de R$ 1 bilhão, num documento assinado em Belo Horizonte na sede do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais do Ministério Público (Nucam). Para efeitos comparativos, a explosão da plataforma Deepwater Horizon no ano de 2010 no Golfo do México, que matou 12 pessoas e poluiu parte das águas do golfo, prejudicando o habitat de centenas de espécies de aves, mas que não afetou o abastecimento de água de localidade alguma, resultou na criação de um fundo que, juntamente a outros gastos correlatos, custou à empresa responsável, a britânica BP, um montante de U$42.2 bilhões de dólares para reparação de danos, e a empresa foi condenada no ano de 2015 a pagar uma multa $18.7 bilhões de dólares. Novo acordo em 2016 aumentou a quantia a ser desembolsada pela Samarco para R$4,4 bilhões até 2018, com a presidente Dilma Rousseff acrescentando que após 2018 haveria um aporte anual de R$1,8 bilhão.
 
 → Impactos ambientais
 O rompimento da barragem do Fundão liberou o equivalente a 25 mil piscinas olímpicas de resíduos. A mistura, que era composta, segundo a Samarco, por óxido de ferro, água e muita lama, não era tóxica, mas capaz de provocar muitos danos. Inicialmente, pensou-se que a barragem de Santarém também havia sido afetada, no entanto, o que ocorreu foi a passagem dos rejeitos da outra (Fundão) por cima dessa barragem.
 A liberação da lama provocou a pavimentação de uma grande área. Isso acontece porque a lama seca e forma uma espécie de cimento, onde nada cresce. Vale destacar, no entanto, que, em razão da grande quantidade de resíduos, a secagem completa do material poderá demorar anos. Enquanto isso, nada também poderá ser construído no local. Além disso, o material não contém matéria orgânica, sendo, portanto, infértil.
 A enxurrada de lama atingiu o Rio Gualaxo – afluente do rio Carmo, que deságua no Rio Doce, que, por sua vez, segue em direção ao Oceano Atlântico, no Espírito Santo. O impacto mais perceptivo no ambiente aquático foi a morte de milhares de peixes, que sucumbiram em razão da falta de oxigênio na água e da obstrução de suas brânquias. Além da morte de peixes, micro-organismos e outros seres vivos também foram afetados, o que destruiu completamente a cadeia alimentar em alguns ambientes atingidos. Entretanto, não é somente a morte dos organismos vivos que afetou os rios da região, a quantidade de lama liberada provocou assoreamento, desvio de cursos de água e levou até mesmo ao soterramento de nascentes.
 Muitos biólogos estimam que o rio Doce precisará, em média, de 10 anos para recuperar-se do terrível impacto. Outros pesquisadores, no entanto, afirmam que o impacto foi tão profundo que é impossível estimar um prazo para o restabelecimento do equilíbrio da Bacia.
 Além de causar morte no interior dos rios, a lama provocou a morte de toda a vegetação próxima à região. Uma grande quantidade de mata ciliar foi completamente destruída. Os resíduos da mineração também afetaram o solo, causando sua desestruturação química e afetando o pH da terra. Essa alteração no solo dificulta o desenvolvimento de espécies que ali viviam, modificando completamente a vegetação local.
Como a lama afetou o rio Doce e seguiu em direção ao Espírito Santo, também houve impacto ambiental nos ecossistemas marinhos do litoral. Um dos principais impactos observados foi nos fitoplânctons e zooplânctons que vivem flutuando na água e constituem a base da cadeia alimentar.
 
→ População afetada
 Além da grande quantidade de pessoas que perderam suas casas e outros bens materiais em Mariana, os sobreviventes enfrentaram dificuldades relativas, principalmente, à falta de água. Isso aconteceu porque grande parte das cidades atingidas dependia dos rios afetados para o abastecimento, que, após o acidente, apresentaram água imprópria para o consumo.
Não é apenas a população de Mariana que sofreu com as consequências do desastre, mas, sim, toda a população próxima ao rio Doce. Índios da tribo indígena Krenak, que possuem reserva cortada pelo rio, na época do acidente, relataram estar sem água para consumo, banho e limpeza de seus objetos, por exemplo. Não podemos nos esquecer também de todas as pessoas que retiravam do rio o sustento para as suas famílias.
→ Impactos do acidente de Mariana em números
De acordo com o Governo Federal, o acidente afetou:
- 663 km de rios e córregos;
- 1469 hectares de vegetação;
- 207 das 251 edificações de Bento Rodrigues;
- 600 famílias, as quais ficaram desabrigadas.
 
REFERÊNCIAS:  
 
- Fonte: Disponível em <Fonte: http://arte.folha.uol.com.br/cotidiano/2016/um-ano-de-lama/#resgates>. Acesso em 21 nov. de 2016.  
 
- Fonte: Disponível em < http://veja.abril.com.br/complemento/brasil/para-que-nao-se-repita/>. Acesso em 21 nov. de 2016.  
 
- Fonte: Disponível em < http://www.plox.com.br/acontece/empresa-contrata-especialistas-canadenses-para-apurar-acidente-em-mariana>. Acesso em 24 nov. de 2016.  
- Fonte: Disponível em < http://www.jcnet.com.br/Internacional/2016/06/onu-critica-pais-por-tragedia-em-mariana.html#prettyPhoto>. Acesso em 29 nov. de 2016.  
- Fonte: Disponível em < http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/brasil/2015/12/04/justica-prorroga-prazo-de-inquerito-policial-sobre-tragedia-de-mariana-mg.htm#fotoNav=23>. Acesso em 24 nov. de 2016. 
 
- Fonte: Disponível em < http://www.bancariospel.org.br/Noticias/Detalhe/12400>. Acesso em 29 nov. de 2016.  
- Fonte: Disponível em < http://oglobo.globo.com/brasil/seis-meses-apos-desastre-em-mariana-moradores-vivem-em-meio-devastacao-19225581#ixzz4RRsESi2V>. Acesso em 29 nov. de 2016.  
- Fonte: Disponível em < http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Sirenaco-por-Mariana-para-nunca-esquecer/>. Acesso em 30 nov. de 2016.  
- Fonte: Disponível em < http://naofrackingbrasil.com.br/2016/05/05/liberte-se-seis-meses-apos-tragedia-de-mariana-videos-mostram-o-drama-dos-impactados-pela-lama-na-foz-do-rio-doce/>. Acesso em 30 nov. de 2016.  
- Fonte: Disponível em < http://tragedianunciada.mabnacional.org.br/2016/11/05/1-ano-de-lama-e-luta-atingidos-marcham-por-justica-em-bento-rodrigues/>. Acesso em 30 nov. de 2016.  
REFERÊNCIAS:  
 
 - Fonte: Disponível em < https://business-humanrights.org/pt/brasil-conectas-alerta-para-falha-da-samarco-em-n%C3%A3o-garantir-qualidade-da-%C3%A1gua-em-munic%C3%ADpios-comunidades-atingidos-um-ano-depois-da-trag%C3%A9dia-do-rio-doce>. Acesso em 30 nov. de 2016.  
 - Fonte disponível em >https://pt.wikipedia.org/wiki/Rompimento_de_barragem_em_Mariana
 - Fonte disponível em > http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/desastre-em-mariana-e-o-maior-acidente-mundial-com-barragens-em-100-anos

Continue navegando