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SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 1 Katia [Escolha a data] O caminho mais curto entre você e a Carreira Militar AFA – EEAer – ITA – EsPCEx EsSA – IME – EAM – CFN E.NAVAL – EFOMM – ASOM/N CAP – EAGS – CIAAR – EsFCEx POLÍCIAS E CORPO DE BOMBEIRO SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 2 S U M Á R I O ASSUNTOS PÁGINA Apresentação 02 ÁLGEBRA Teoria dos Conjuntos 04 Polinômios 39 Equações Algébricas 46 Análise Combinatória e Probabilidade 55 Matrizes e Determinantes 70 Funções 88 Função Afim e Quadrática 95 Função Exponencial 108 Função Logaritmica 115 Estatística Descritiva Questões de Concursos Anteriores (EEAer/EsPCEx/EsSA/ AFA/EFOMM/E. NAVAL/ITA/IME) 135 GEOMETRIA Geometria Plana 160 Geometria Espacial 176 Geometria Analítica 189 Trigonometria 199 Questões de Concursos Anteriores (EEAer/EsPCEx/EsSA/ AFA/EFOMM/E. NAVAL/ITA/IME) GABARITO 213 SENA Curso e Concursos A maior Organização de Ensino Preparatório aos Concursos Públicos Militares Brasília/DF SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 3 DICAS SOBRE COMO ESTUDAR MATEMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS Quem deseja conquistar um espaço no mercado profissional, através de concursos públicos, sejam eles de âmbito Municipal, Estadual, Federal ou Militar, antes deve ter a consciência de que o empenho, a dedicação e a real vontade de conquistar o que deseja, serão atitudes que abrirão frente para que o objetivo seja alcançado. Ao resolverem se preparar para um concurso público, muitas pessoas se deparam com dificuldades em estudar Matemática. Mesmo aqueles estudantes que conseguiram excelentes notas durante o ensino fundamental e médio, além de outros cursos, encontram algum tipo de dificuldade quando se deparam com determinadas questões de matemática em concursos públicos. Esse problema está relacionado principalmente às deficiências do ensino escolar, uma vez que os conteúdos do ensino fundamental e médio são fundamentais para a compreensão de questões mais elaboradas. Isso acontece exatamente porque as bancas querem aferir do candidato, não apenas o conhecimento básico do assunto, como acontece nos exames escolares, mas a capacidade de raciocínio, controle emocional, atenção, senso de orientação diante de situações difíceis e estressantes, entre outros. Por esse motivo, utilizam diversas estratégias para forçar o candidato (mesmo aquele mais preparado) a ter dúvida sobre determinada questão, como as famosas “pegadinhas”, por exemplo. Resumindo: as provas de concursos públicos visam selecionar os melhores servidores para ocupar determinados cargos públicos, pois para o órgão contratante é prova suficiente que os aprovados em um teste de alto grau de dificuldade (entre milhares de candidatos) são pessoas disciplinadas, organizadas, determinadas em alcançar seus objetivos e, portanto, capacitadas para exercer todas as funções que o cargo exigir. Voltando ao estudo da matemática, com um bom planejamento é possível conquistar o aprendizado necessário para a participação nas provas e a chance da aprovação. Segundo o Blogueiro Charles Dias, um dos piores problemas que um concurseiro pode ter, quando está se preparando, é começar a semana sem saber direito o que estudar ao longo dos próximos cinco dias. Isso pode acontecer tanto com quem tem concurso com data marcada, bem como com quem está estudando sem edital na mão. De qualquer forma, isso é culpa da nossa velha conhecida falta de planejamento que é essencial para o concurseiro que se dispõe a estudar sério, uma vez que sem esse guia do quê, quando e como iremos estudar, tudo fica muito mais difícil sem contar o tempo que se perde estudando o que não se precisa estudar enquanto o que deveria receber muita atenção é deixado de lado. . Crie seu projeto de Administração. Aqui apresentaremos algumas dicas que poderão lhe ajudar a criar um programa de estudo. 1. Sempre leia o programa do concurso em questão, para saber que parte da matemática você tem de estudar. Feito isso, organize-se e crie seu cronograma de estudo de acordo com os conteúdos exigidos. 2. Faça um levantamento dos assuntos básicos que você precisa saber para começar a estudar. Por exemplo, estudar geometria requer conhecimento de como resolver raízes quadradas e potencialização. 3. Crie um quadro com os dias da semana e os turnos de estudo dispondo as matérias que irá estudar em cada bloco de estudo. Pronto, você já tem um planejamento básico para guiá-lo ao longo da semana, que não somente poderá como deverá ser refinado ao longo dos dias de acordo como você avançará nos estudos. 4. Menos teoria e mais prática. Não que o estudo da teoria e suas regras não seja necessário, mas ao aprendê-las exercite bastante. Quanto mais exercícios você fizer maior será a memorização do desenvolvimento das questões. Procure, também, meios de memorizar as fórmulas de resolução de exercícios. 5. Estudar através de questões resolvidas e comentadas também é muito importante para memorizar e estudar, não apenas por apresentarem a resposta correta para o comando da questão, como também, explica como se dá a resolução, ensinando para o concurseiro o processo de desenvolvimento na resolução dos exercícios. Nesta apostila você terá acesso a vários exercícios resolvidos sobre todos os assuntos exigidos. 6. Como diz um velho ditado popular. “Sem treino não há talento que faça milagre.“ Portanto treine bastante. Ao final da apostila você terá acesso ao gabrito das questões propostas. Só veja o gabarito quando resolver as questões para verificar seu nível de aprendizado. Boa Sorte! SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 4 I - TEORIA DOS CONJUNTOS 1.1 – INTRODUÇÃO AOS CONJUNTOS Formulada no fim do século XIX pelo matemático russo Georg Ferdinand Ludwig Philip Cantor, a Teoria dos Conjuntos, fala sobre Conjunto que é um conceito que não podem ser definido, mas, pode sim, entender-se como uma lista, agrupamentos de objetos, símbolos que sejam bem definidos. Assim pense em conjunto como uma coleção de objetos. No estudo de Conjuntos, trabalhamos com alguns conceitos primitivos, que devem ser entendidos e aceitos sem definição. Para um estudo mais aprofundado sobre a Teoria dos Conjuntos, pode-se ler: Naive Set Theory, P.Halmos ou Axiomatic Set Theory, P.Suppes. O primeiro deles foi traduzido para o português sob o título (nada ingênuo de): Teoria Ingênua dos Conjuntos. Estudando os Conjuntos Ao obter coleções de elementos classificados a partir de certa característica, estamos formando conjuntos. Os animais vertebrados, por exemplo, podem ser divididos em cinco classes: peixes, répteis, anfíbios, mamíferos e aves. Cada uma dessas classes de animais forma um conjunto. Na matemática, a ideia de conjunto é fundamental e está presente em diversos outros conceitos. Admitiremos que um conjunto seja uma coleção de objetos chamados elementos e que cada elemento é um dos componentes do conjunto. Geralmente, para dar nome aos conjuntos, usaremos uma letra maiúscula do nosso alfabeto, e os elementos por letras minúsculas. Para representação de um conjunto, utilizaremos uma das três formas seguintes: 1. Listagem dos elementos: Nesta representação, todos os elementos do conjunto são apresentados numa lista, envolvidos por um par de chaves e separados por ponto e vírgula ou por vírgula. Ex: Conjunto dos algarismos pares. A={0; 2; 4; 6; 8} 2. Propriedade doselementos: Quando, pela quantidade, não for conveniente escrever todos os elementos que formam o conjunto, o descreveremos por uma propriedade possuída por todos os seus elementos. Ex: A={ x I x é um algarismo par menor que 9 } Lê-se: O conjunto A é formado pelos elementos x, tal que x é um algarismo par menor que 9. 3. Diagrama de Euler – Venn: Representamos o conjunto por um recinto plano limitado por uma curva fechada. Ex: 1.1.1- Relação de Pertinência A relação de pertinência indica se um determinado elemento pertence ou não a um determinado conjunto. Simbologia: Considerando A={0; 2; 4; 6; 8} , Assim: SIMBOLOGIA INTERPRETAÇÃO O elemento 2 pertence ao conjunto A O elemento 3 não pertence ao conjunto A Quando fazemos uso da relação de pertinência, estamos, necessariamente, relacionando um elemento a um conjunto, nesta ordem. “elemento” “conjunto” Ou “elemento” “conjunto Observação: Um elemento pertence a um conjunto se ele é “visível” ou listado no conjunto. 1.1.2 - Relação de Inclusão A relação de inclusão indica se um determinado conjunto está contido ou não em um outro conjunto. Se todos os elementos de um conjunto pertencem a outro, então o primeiro conjunto está contido no segundo. Basta um único elemento do primeiro conjunto não pertencer ao segundo para que o primeiro conjunto não esteja contido no segundo. SIMBOLOGIA INTERPRETAÇÃO O conjunto A está contido no conjunto B SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 5 O conjunto D não esta contido no conjunto E O conjunto B contém o conjunto A O conjunto E não contém o conjunto D Quando fazemos uso da relação de inclusão estamos, necessariamente, relacionando um conjunto a outro conjunto. Se um conjunto A está contido no conjunto B, dizemos que A é um subconjunto de B. 1.1.3 - Definições Especiais de Conjuntos Conjunto Vazio - é o conjunto que não possui elementos. Para representarmos o conjunto vazio usaremos os símbolos: { } ou . Atenção: Quando os símbolos { } ou , aparecerem listados ou visíveis, dentro de um conjunto, o conjunto vazio deverá ser tratado como elemento desse conjunto especificado. Ex. : Seja o conjunto A={ ; 1; 2; 3}, é correto afirmar para o conjunto A listado, que A , pois é um elemento do conjunto A. Também sempre será verdade que: 1. A para qualquer que seja o conjunto A. 2. A A para qualquer que seja o conjunto A. Conjunto Unitário - É o conjunto que possui apenas um elemento. Conjunto Universo - É um conjunto que contém todos os elementos do contexto no qual estamos trabalhando e também contém todos os conjuntos desse contexto. O conjunto universo é representado por uma letra U. Na sequência não mais usaremos o conjunto universo. 1.1.4 – Subconjuntos O Conjunto das partes de um conjunto A, denotado por P(A), é o conjunto formado por todos os subconjuntos do conjunto A. Assim o conjunto das partes é o conjunto dos subconjuntos. Atenção: Lembre-se que dentre os subconjuntos de um dado conjunto, estão o conjunto vazio e o próprio conjunto. Ex.: Seja X = {a, e, i} , encontre P( A ). 1.1.5 - Numero de elementos do conjunto das partes Para indicarmos o número de elementos de um conjunto A, usaremos a notação n(A). E o número de elementos do conjunto das partes será indicado por n[P(A)]. Daí : Assim, um conjunto com 4 elementos, terá 2 4 elementos o seu conjunto das partes, ou seja, o conjunto A terá no total 16 subconjuntos. 1.1.6 - Igualdade de Conjuntos Dois ou mais conjuntos são iguais quando apresentam os mesmos elementos, em qualquer ordem, sendo que elementos iguais, num mesmo conjunto, serão considerados uma única vez. Daí, podemos afirmar que é verdadeira a igualdade dada por: A= { a; b; c} = { c; b; a} = { a; a; a; b; b; b; c; c} Simbolicamente a igualdade entre conjuntos fica definida como: 1.2 – PROPRIEDADES DOS CONJUNTOS Fechamento: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, a reunião de A e B, denotada por A B e a interseção de A e B, denotada por A B, ainda são conjuntos no universo. Reflexiva: Qualquer que seja o conjunto A, tem-se que: A A = A e A A = A Inclusão: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, tem-se que: A A B, B A B, A B A, A B B Inclusão relacionada: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, tem-se que: A B equivale a A B = B A B equivale a A B = A Associativa: Quaisquer que sejam os conjuntos A, B e C, tem-se que: A (B C) = (A B) C A (B C) = (A B) C Comutativa: Quaisquer que sejam os conjuntos A e B, tem-se que: SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 6 A B = B A A B = B A Elemento neutro para a reunião: O conjunto vazio Ø é o elemento neutro para a reunião de conjuntos, tal que para todo conjunto A, se tem: A Ø = A Elemento "nulo" para a interseção: A interseção do conjunto vazio Ø com qualquer outro conjunto A, fornece o próprio conjunto vazio. A Ø = Ø Elemento neutro para a interseção: O conjunto universo U é o elemento neutro para a interseção de conjuntos, tal que para todo conjunto A, se tem: A U = A Distributiva: Quaisquer que sejam os conjuntos A, B e C, tem-se que: A (B C ) = (A B) (A C) A (B C) = (A B) (A C) Os gráficos abaixo mostram a distributividade. . 1.3 OPERAÇÕES COM CONJUNTOS 1.3.1 – Reunião de Conjuntos A reunião dos conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A ou ao conjunto B. A B = { x: x A ou x B } Exemplo: Se A={a,e,i,o} e B={3,4} então: A B={a,e,i,o,3,4}. 1.3.2 – Interseção de Conjuntos A interseção dos conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e ao conjunto B. A B = { x: x A e x B } Exemplo: Se A={a,e,i,o,u} e B={1,2,3,4} então: A B=Ø Quando a interseção de dois conjuntos A e B é o conjunto vazio, dizemos que estes conjuntos são disjuntos. 1.3.3 – Diferença de Conjuntos A diferença entre os conjuntos A e B é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto B. A-B = {x: x A e x B} Do ponto de vista gráfico, a diferença pode ser vista como: 1.3.4 – Conjunto Complementar O complemento do conjunto B contido no conjunto A, denotado por CAB, é a diferença entre os conjuntos A e B, ou seja, é o conjunto de todos os elementos que pertencem ao conjunto A e não pertencem ao conjunto B. CAB = A-B = {x: x A e x B} Graficamente, o complemento do conjunto B no conjunto A, é dado por: Quando não há dúvida sobre o universo U em que estamos trabalhando, simplesmente utilizamos a letra c posta como expoente no conjunto, para indicar o complemento deste conjunto. Muitas vezes usamos a palavra complementar no lugar de complemento. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 7 Exemplos: Ø c =U e U c =Ø. Ao complementar de A em relação a U usaremos a notação: Então: O diagrama abaixo é a região hachuriada: Ex: Seja U={0; 1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8; 9} e A={ 1, 3, 5, 7} daí 1.3.5 – Leis de Augustus De Morgan O complementar da reunião de dois conjuntos A e B é a interseção dos complementares desses conjuntos. (A B)c = Ac Bc O complementar da reunião de uma coleção finita de conjuntos é a interseção dos complementares desses conjuntos. (A1 A2 ... An) c = A1 c A2 c ... An c O complementar da interseção de dois conjuntos A e B é a reunião dos complementares desses conjuntos. (A B) c = A c B c O complementar da interseção de uma coleção finita de conjuntos é a reunião dos complementares desses conjuntos. (A1 A2 ... An) c = A1 c A2 c ... An c 1.3.6 – Diferença Simétrica A diferença simétrica entre os conjuntos A e Bé o conjunto de todos os elementos que pertencem à reunião dos conjuntos A e B e não pertencem à interseção dos conjuntos A e B. A B = { x: x A B e x A B } O diagrama de Venn-Euler para a diferença simétrica é: 1.3.7 - Número de elementos da união de conjuntos: O número de elementos da união de : - dois conjuntos A e B será: Dedução: 1.4 - CONJUNTOS NUMÉRICOS Os conjuntos numéricos foram surgindo, à medida que foi se tornando necessário apresentar resultados para algumas operações matemáticas. Com a necessidade de contar quantidades, surgiu o conjunto dos números naturais. 1.4.1 - Conjunto dos números naturais (N): É o conjunto N = { 0; 1; 2; 3; 4; 5; ...}. Um subconjunto importante de N é o N*: N* = {1; 2; 3; 4; 5; ...} ou N* = N - { 0 }. Em N é sempre possível efetuar a adição e a multiplicação, ou seja, a soma e o produto de dois números naturais resultam sempre em um número natural. Já a divisão ou subtração entre dois números naturais nem sempre é um número natural; a subtração 2 -3, por exemplo, não é possível em N. Daí a necessidade de ampliar o conjunto N introduzindo os números negativos. 1.4.2 - Conjunto dos números inteiros (Z): Ou conjunto dos números relativos, é o conjunto Z = { ...; -3; -2; -1; 0; 1; 2; 3; ...} , Podemos destacar os seguintes subconjuntos de Z: SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 8 Geometricamente temos: Observe que há uma simetria em relação ao zero. O oposto ou simétrico de 3 é –3, oposto ou simétrico de –3 é o 3, valendo 3 + ( - 3) = -3 + 3 = 0. Quando os números têm o mesmo sinal basta conservá-lo e adicionar os números; quando os sinais são contrários subtraímos o menor do maior, e o sinal que prevalece é o deste último. É bom lembrar também que o sinal mais (+) antes de um parêntese não vai alterar o sinal do número que está entre parênteses, ocorrendo o oposto quando o sinal antes do parêntese for o de (–). Se não houver nenhum sinal antes do parêntese estará implícito que o sinal será o de mais (+). Para as operações de multiplicação e divisão que virão logo a seguir vale a seguinte regra: “Números de mesmo sinal dão sempre resultado positivo, enquanto que os de sinais contrários conduzem sempre à resultados negativos”. No conjunto Z, sempre é possível efetuar a adição, a multiplicação e a subtração, ou seja, a soma, o produto e a diferença de dois números inteiros resultam sempre um número inteiro. E todas as propriedades das operações em N continuam válidas em Z. Já da divisão de dois números inteiros nem sempre resulta um número inteiro: Daí a necessidade de ampliar o conjunto Z. Múltiplo e divisor em Z 1) Considere a e b como dois números inteiros. Sabemos que b é divisor de a e que a é múltiplo de b apenas quando existe c inteiro onde a =b.c. Portanto, sendo a, b e c números inteiros, temos: 2) Sendo o conjunto dos múltiplos do número inteiro a representado por D(a), temos: 3) Sendo o conjunto de múltiplos do número inteiro a representado por M(a), temos: Exemplos: Propriedade de D(a) Propriedades de M(a) Número par e número impar 1) Um número inteiro a será par somente quando este for múltiplo de 2. 2) Um número inteiro a será ímpar somente quando este não for múltiplo de 2. 3) No caso de, logo: Número primo e numero composto 1) Um número inteiro p, sendo p ≠ 0, p ≠ 1 e p ≠ -1, será um número primo quando os números únicos divisores forem 1, -1, p e –p. 2) Um número inteiro a, sendo a ≠ 0, a ≠ 1 e a ≠ -1, será um número composto quando haver mais de 4 divisores. Veja a representação: SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 9 Teorema fundamental da aritmética Qualquer número composto pode sofrer uma decomposição e uma fatoração num produto de fatores primos. Com exceção da ordem dos fatores e do sinal dos fatores, essa decomposição será única. Exemplo: Número de elementos da D(a) Sendo a o número do elemento de D(a) será finito. Sendo em que números inteiros são os divisores primos naturais de a e os naturais são seus expoentes respectivamente, logo: Máximo divisor comum (mdc) 1) Considere a e b como dois números inteiros não simultaneamente nulos. O máximo divisor comum (m.d.c.) de a e b é o número máx. [D(a)∩D(b)]. Representado por mdc(a,b) Veja a representação: Mínimo múltiplo comum (mmc) Mínimo Múltiplo Comum (mmc) 1) Considere a e b como dois números inteiros não nulos. O Mínimo Múltiplo Comum (m.m.c.) de a e b é representado por m.m.c.(a,b) Números primos entre si 1) Os números inteiros a e b serão considerados de primos entre si apenas quando seus únicos divisores comuns forem 1 e -1. Veja a representação: a e b primos entre si mdc(a,b) = 2) Dois números inteiros consecutivos são primos entre si pois mdc(n, n + 1) = 1. 3) Dois números primos, distintos e não-simétricos são primos entre si. 4) Sendo , logo: a e b primos entre si mdc(a,b) = mmc(a,b) = ab 01 - Um auxiliar de enfermagem pretende usar a menor quantidade possível de gavetas para acomodar 120 frascos de um tipo de medicamento, 150 frascos de outro tipo e 225 frascos de um terceiro tipo. Se ele colocar a mesma quantidade de frascos em todas as gavetas, e medicamentos de um único tipo em cada uma delas, quantas gavetas deveá usar? Solução: Observe que o auxiliar deseja usar a menor quantidade de gavetas possível, neste caso ele deve colocar a maior quantidade possível de frascos nas gavetas, certo? Mas, também terá que ser na mesma quantidade para todas as gavetas, veja que novamente o conceito de mdc entra na resolução deste problema. Ao pensar em usar a menor quantidade de gavetas possível, tens que colocar a maior quantidade de frascos e que ainda seja na mesma quantidade em cada gaveta! Calculando o mdc (120,150,225). Fatorando, temos: 120 = 2 3 x 3 x 5 150 = 2 x 3 x 5 2 225 = 3 2 x 5 2 Exercícios Resolvidos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 10 Logo, o mdc (120,150,225) = 3 x 5 = 15. Veja, 15 é o maior número que divide 120, 150 e 225, portanto cada gaveta terá 15 frascos, isto é, o maior número possível para que a quantidade de gavetas seja mínima. Calculando a quantidade de gavetas. 120/15 = 8; 150/15 = 10 e 225/15 =15. Para o medicamento com 120 frascos será necessário 8 gavetas, para o medicamento com 150 frascos, 10 gavetas e para o terceiro tipo com 225 frascos, 15 gavetas. Totalizando uma quantidade mínima de 33 gavetas. 02- Um fazendeiro comprou 180 mudas de açaí e 84 de copaíba para plantar em uma região de sua fazenda. Considere que, para o plantio, as mudas tenham sido repartidas entre os empregados da fazenda, de forma que todos os empregados tenham recebido a mesma quantidade de mudas de açaí e a mesma quantidade de mudas de copaíba e que nenhuma muda tenha sobrado. Afirmação: nessa situação, é correto afirmar que o número máximo de empregados da fazenda é 4. Julgue a afirmação acima em certa ou errada. Para este problema devemos julgar a afirmação em certa ou errada e para isso precisamos fazer alguns cálculos. A afirmação é a de que o número máximo de empregados é 4, percebe-se que o número de funcionários deve ser um divisor de 180 e 84, pois os funcionários receberam a mesma quantidade de ambas as mudas. O que esse problema tem haver com mdc? É o seguinte: descobrindo o maior número que divide 180 e 84, estamos descobrindo a quantidade máxima de funcionários para os quais as mudam podem ser repartidas igualmente. Veja como! Calculando o mdc(84,180).180 = 2 2 x 3 2 x 5 84 = 2 2 x 3 x 7 mdc(84,180) = 2 2 x 3 = 12. Logo, 12 é o maior número que divide 180 e 84, então o número máximo de funcionários pode ser 12 (180/12 = 15 e 84/12 = 7), não que 4 não seja um divisor, mas ele, não é o máximo. Veja na divisão acima que cada funcionário receberia 15 e 7 mudas, só exemplificando! Portanto, a afirmação está ERRADA. 03 - Seu Flávio, o marceneiro, dispõe de três ripas de madeira que medem 60cm, 80cm e 100 cm de comprimento, respectivamente. Ele deseja cortá-las em pedaços iguais de maior comprimento possível. Qual é a medida procurada? Solução: Para dividir em pedaços iguais como maior comprimento possível, precisamos calcular p M.D.C. entre 60, 80 e 100. Portanto cada pedaço deverá ter comprimento de 20 cm 04 - Duas tabuas devem ser cortadas em pedaços de mesmo comprimento e de tamanho maior possível. Se uma delas tem 196 centímetros e a outra 140 centímetros, quanto deve medir cada pedaço? Solução: Para cortar em pedaços iguais com o maior comprimento possível, precisamos calcular o M.D.C. entre 196 e 140. Portanto cada pedaço deverá medir 28 cm 05 - Três peças de tecido medem respectivamente, 180cm, 252cm e 324cm. Pretende-se dividir em retalhos de igual comprimento. Qual deverá ser esse comprimento de modo que o número de retalhos seja o menor possível? Em quantos pedaços cada peça será divida e qual o total de retalhos obtidos? Solução: Para dividir em retalhos de igual comprimento de modo que o número de retalhos seja o menor possível, devemos calcular o M.D.C. entre 180, 252 e 324. Observação: para ter o menor número de retalhos deve-se ter o maior comprimento possível. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 11 Cada retalho deverá medir 36cm Teremos um total de 21 retalhos 06 - Calcule o MMC e o MDC dos números abaixo: (A) 18 e 60 (B) 210 e 462 (A) Primeiramente, vamos calcular o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) entre 18 e 60 pela decomposição simultânea dos dois números. Sempre dividindo os números pelo menor número primo possível: 18, 60 | 2 9, 30 | 2 9, 15 | 3 3, 5 | 3 1, 5 | 5 1, 1 | Vamos multiplicar todos os números que ficaram à direita: 2 x 2 x 3 x 3 x 5 = 180. Portanto, MMC (18, 60) = 180. 18, 60 | 2 9, 30 | 2 9, 15 | 3 3, 5 | 3 1, 5 | 5 1, 1 | Mas desses números à direita, os únicos que dividem o 18 e o 60, simultaneamente, são os números destacados: 2 e 3. Multiplicando-os, encontramos o resultado 6. Logo, o MDC (18, 60) = 6. (B) Vamos calcular o MMC (210, 462) através da decomposição simultânea dos dois números: 210, 462 | 2 105, 231 | 3 35, 77 | 5 7, 77 | 7 1, 11 | 11 1, 1 | Basta multiplicar todos os números que ficaram à direita: 2 x 3 x 5 x 7 x 11 = 2.310. Portanto, MMC (210, 462) = 2.310. 210, 462 | 2 105, 231 | 3 35, 77 | 5 7, 77 | 7 1, 11 | 11 1, 1 | Para encontrarmos o MDC, procuramos à direita os números que dividiram o 210 e o 462 simultaneamente, 2, 3 e 7. Multiplicando-os, encontramos o resultado 42. O MDC (210, 462) = 42. 07 - Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s de tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O tempo de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A soma do número das aparições diárias dos partidos na TV foi de: Para resolver essa questão, precisamos recorrer à ideia do Máximo Divisor Comum, pois queremos que o tempo de cada aparição seja o maior possível. Façamos então a fatoração simultânea dos tempos de aparição de cada político: 90, 108, 144 | 2 45, 54, 72 | 2 45, 27, 36 | 2 45, 27, 18 | 2 45, 27, 9 | 3 15, 9, 3 | 3 5, 3, 1 | 3 5, 1, 1 | 5 1, 1, 1 | Já que estamos procurando o MDC, vamos procurar aqueles números que dividiram os três números ao mesmo tempo. Fazendo a multiplicação deles, temos: 2 x 3 x 3 = 18. Encontramos o tempo de aparição de cada político, 18 segundos. Precisamos agora descobrir quantas aparições cada um deles realizou. Vejamos: 90: 18 = 5 aparições 108/18 = 6 aparições 144 : 18 = 8 aparições Somando as aparições de cada um, encontramos 5 + 6 + 8 = 19 aparições. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 12 08 - José possui um supermercado e pretende organizar de 100 a 150 detergentes, de três marcas distintas, na prateleira de produtos de limpeza, agrupando-os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de 20 em 20, mas sempre restando um. Quantos detergentes José tem em seu supermercado? Se José arruma os detergentes em grupos de múltiplos de 12, 15 ou 20, e sobra 1, vamos então encontrar o mínimo múltiplo comum entre esses números e adicionaremos 1 ao resultado. Vejamos: 12, 15, 20 | 2 6 , 15 , 10 | 2 3 , 15 , 5 | 3 1 , 5 , 5 | 5 1 , 1 , 1 | Temos que multiplicar os números que apareceram à direita: 2 x 2 x 3 x 5 = 60. Todos os múltiplos de 60 serão também múltiplos comuns a 12, 15 e 20. Vejamos os múltiplos de 60: M(60) = {0, 60, 120, 180, 240, ...} Você pode observar que o único dos múltiplos de 60 que se encaixa na quantidade de detergentes do supermercado de José é o 120. Mas falta ainda acrescentarmos aquele detergente que sempre restava, portanto, podemos concluir que no supermercado de José havia 121 detergentes. 09 - Um auxiliar de enfermagem pretende usar a menor quantidade possível de gavetas para acomodar 120 frascos de um tipo de medicamento, 150 frascos de outro tipo e 225 frascos de um terceiro tipo. Se ele colocar a mesma quantidade de frascos em todas as gavetas, e medicamentos de um único tipo em cada uma delas, quantas gavetas deverá usar? Solução: Observe que o auxiliar deseja usar a menor quantidade de gavetas possível, neste caso ele deve colocar a maior quantidade possível de frascos nas gavetas, certo? Mas, também terá que ser na mesma quantidade para todas as gavetas, veja que novamente o conceito de mdc entra na resolução deste problema. Ao pensar em usar a menor quantidade de gavetas possível, tens que colocar a maior quantidade de frascos e que ainda seja na mesma quantidade em cada gaveta! Calculando o mdc (120,150,225). Fatorando, temos: 120 = 2 3 x 3 x 5 150 = 2 x 3 x 5 2 225 = 3 2 x 5 2 Logo, o mdc(120,150,225) = 3 x 5 = 15. Veja, 15 é o maior número que divide 120, 150 e 225, portanto cada gaveta terá 15 frascos, isto é, o maior número possível para que a quantidade de gavetas seja mínima. Calculando a quantidade de gavetas. 120/15 = 8; 150/15 = 10 e 225/15 =15. Para o medicamento com 120 frascos será necessário 8 gavetas, para o medicamento com 150 frascos, 10 gavetas e para o terceiro tipo com 225 frascos, 15 gavetas. Totalizando uma quantidade mínima de 33 gavetas. 10 - Um fazendeiro comprou 180 mudas de açaí e 84 de copaíba para plantar em uma região de sua fazenda. Considere que, para o plantio, as mudas tenham sido repartidas entre os empregados da fazenda, de forma que todos os empregados tenham recebido a mesma quantidade de mudas de açaí e a mesma quantidade de mudas de copaíba e que nenhuma muda tenha sobrado. Afirmação: nessa situação, é correto afirmar que o número máximo de empregados da fazenda é 4. Julgue a afirmação acima em certa ou errada. Para este problema devemos julgar a afirmação em certa ou errada e para isso precisamos fazer alguns cálculos. A afirmação é a de que o número máximo de empregados é 4, percebe-se que o número de funcionários deve ser um divisor de 180 e 84, pois os funcionários receberam a mesma quantidade de ambas as mudas. O que esse problema tem haver com mdc? É o seguinte: descobrindo o maior número que divide 180 e 84, estamosdescobrindo a quantidade máxima de funcionários para os quais as mudam podem ser repartidas igualmente. Veja como! Calculando o mdc(84,180). 180 = 2 2 x 3 2 x 5 84 = 2 2 x 3 x 7 m.d.c.(84,180) = 2 2 x 3 = 12. Logo, 12 é o maior número que divide 180 e 84, então o número máximo de funcionários pode ser 12 (180/12 = 15 e 84/12 = 7), não que 4 não seja um divisor, mas ele, não é o máximo. Veja na divisão acima que cada funcionário receberia 15 e 7 mudas, só exemplificando! Portanto, a afirmação está ERRADA. 11 - Seu Flávio, o marceneiro, dispõe de três ripas de madeira que medem 60cm, 80cm e 100 cm de comprimento, respectivamente. Ele deseja cortá-las SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 13 em pedaços iguais de maior comprimento possível. Qual é a medida procurada? Solução: Para dividir em pedaços iguais como maior comprimento possível, precisamos calcular p M.D.C. entre 60, 80 e 100. Portanto cada pedaço deverá ter comprimento de 20 cm 12 - Duas tabuas devem ser cortadas em pedaços de mesmo comprimento e de tamanho maior possível. Se uma delas tem 196 centímetros e a outra 140 centímetros, quanto deve medir cada pedaço? Solução: Para cortar em pedaços iguais com o maior comprimento possível, precisamos calcular o M.D.C. entre 196 e 140. Portanto cada pedaço deverá medir 28 cm 13 - Calcule o MMC e o MDC dos números abaixo: (A) 18 e 60 (B) 210 e 462 (A) Primeiramente, vamos calcular o Mínimo Múltiplo Comum (MMC) entre 18 e 60 pela decomposição simultânea dos dois números. Sempre dividindo os números pelo menor número primo possível: 18, 60 | 2 9, 30 | 2 9, 15 | 3 3, 5 | 3 1, 5 | 5 1, 1 | Vamos multiplicar todos os números que ficaram à direita: 2 x 2 x 3 x 3 x 5 = 180. Portanto, MMC (18, 60) = 180. 18, 60 | 2 9, 30 | 2 9, 15 | 3 3, 5 | 3 1, 5 | 5 1, 1 | Mas desses números à direita, os únicos que dividem o 18 e o 60, simultaneamente, são os números destacados: 2 e 3. Multiplicando-os, encontramos o resultado 6. Logo, o MDC (18, 60) = 6. (B) Vamos calcular o MMC (210, 462) através da decomposição simultânea dos dois números: 210, 462 | 2 105, 231 | 3 35, 77 | 5 7, 77 | 7 1, 11 | 11 1, 1 | Basta multiplicar todos os números que ficaram à direita : 2 x 3 x 5 x 7 x 11 = 2.310. Portanto, MMC (210, 462) = 2.310. 210, 462 | 2 105, 231 | 3 35, 77 | 5 7, 77 | 7 1, 11 | 11 1, 1 | Para encontrarmos o MDC, procuramos à direita os números que dividiram o 210 e o 462 simultaneamente, 2, 3 e 7. Multiplicando-os, encontramos o resultado 42. O MDC (210, 462) = 42. 14 - Nas últimas eleições, três partidos políticos tiveram direito, por dia, a 90 s, 108 s e 144 s de tempo gratuito de propaganda na televisão, com diferentes números de aparições. O tempo de cada aparição, para todos os partidos, foi sempre o mesmo e o maior possível. A soma do número das aparições diárias dos partidos na TV foi de: Para resolver essa questão, precisamos recorrer à ideia do Máximo Divisor Comum, pois queremos que o tempo de cada aparição seja o maior possível. Façamos então a fatoração simultânea dos tempos de aparição de cada político: SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 14 90, 108, 144 | 2 45, 54, 72 | 2 45, 27, 36 | 2 45, 27, 18 | 2 45, 27, 9 | 3 15, 9, 3 | 3 5, 3, 1 | 3 5, 1, 1 | 5 1, 1, 1 | Já que estamos procurando o MDC, vamos procurar aqueles números que dividiram os três números ao mesmo tempo. Fazendo a multiplicação deles, temos: 2 x 3 x 3 = 18. Encontramos o tempo de aparição de cada político, 18 segundos. Precisamos agora descobrir quantas aparições cada um deles realizou. Vejamos: 90: 18 = 5 aparições 108/18 = 6 aparições 144 : 18 = 8 aparições Somando as aparições de cada um, encontramos 5 + 6 + 8 = 19 aparições. 15 - José possui um supermercado e pretende organizar de 100 a 150 detergentes, de três marcas distintas, na prateleira de produtos de limpeza, agrupando-os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de 20 em 20, mas sempre restando um. Quantos detergentes José tem em seu supermercado? Se José arruma os detergentes em grupos de múltiplos de 12, 15 ou 20, e sobra 1, vamos então encontrar o mínimo múltiplo comum entre esses números e adicionaremos 1 ao resultado. Vejamos: 12, 15, 20 | 2 6 , 15 , 10 | 2 3 , 15 , 5 | 3 1 , 5 , 5 | 5 1 , 1 , 1 | Temos que multiplicar os números que apareceram à direita: 2 x 2 x 3 x 5 = 60. Todos os múltiplos de 60 serão também múltiplos comuns a 12, 15 e 20. Vejamos os múltiplos de 60: M(60) = {0, 60, 120, 180, 240, ...} Você pode observar que o único dos múltiplos de 60 que se encaixa na quantidade de detergentes do supermercado de José é o 120. Mas falta ainda acrescentarmos aquele detergente que sempre restava, portanto, podemos concluir que no supermercado de José havia 121 detergentes. Critérios de divisibilidade Divisibilidade por 2 - Um número é divisível por 2 se ele for par, ou seja, se terminar em 0, 2, 4, 6 ou 8. Divisibilidade por 3 - Um número é divisível por 3 se a soma de seus algarismos for divisível por 3. Divisibilidade por 5 - Um número é divisível por 5 se o algarismo das unidades for 0 ou 5. Divisibilidade por 7 - Para saber se um determinado número é divisível por 7, deve-se seguir os seguintes passos: Considerar o último algarismo do número e o dobro deste algarismo deve ser subtraído dos outros números. Se o número obtido for divisível por 7, sabemos que o número inicial também é divisível por 7. Exemplo: 315 5 x 2 = 10 10 – 31 =21 21 é divisível por 7, então 315 também é divisível por 7. Divisibilidade por 11 - Um número é divisível por 11 se a soma dos algarismos de ordem par subtraída da soma dos algarismos de ordem ímpar for divisível por 11. Exemplo: Ordem par: 554829 –> 5 + 8 + 9 =22 Ordem ímpar: 554829 –> 5 + 4 + 2 =11 22 – 11 =11 11 é divisível por 11, então 554829 também é divisível por 11. 1.4.3 - Conjuntos dos números racionais(Q): Ao acrescentarmos as frações não aparentes positivas e negativas ao conjunto Z, obtemos o conjunto dos números racionais Q. Assim, por exemplo, são números racionais: Ao acrescentarmos as frações não aparentes positivas e negativas ao conjunto Z, obtemos o conjunto dos números racionais Q. Assim, por exemplo, são números racionais: Observe que todo número racional pode ser escrito na forma 𝑎 𝑏 , com *. Assim, escreveremos: Perceba que a restrição *, nos obriga a termos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 15 pois 𝑎 𝑏 , a divisão de a por b, só tem significado com . A designação racional, surgiu porque 𝑎 𝑏 pode ser vista como uma razão entre os inteiro a e b. A letra Q, que representa o conjunto dos números racionais, é a primeira letra da palavra quociente. Os números racionais podem ser encontrados de três maneiras: - Número inteiro: Se b = 1, temos a , o O que implica que Z é subconjunto de Q. Assim: - Número decimal exato: Dado um número racional 𝑎 𝑏 a representação decimal desse número é obtida dividindo-se a por b. Se esse resultado possui uma quantidade finita de casas decimais após a vírgula, este resultado é um número decimal exato. Exemplos: - Número decimal periódico ou dízima periódica: É o resultado da divisão 𝑎 𝑏 , que possui uma quantidade infinita e periódica de casas decimais após a vírgula. Este resultado é chamado dedízima periódica, e a fração 𝑎 𝑏 que gera a dízima, é a fração geratriz. Exemplos: No conjunto Q, as quatro operações fundamentais são possíveis e valem todas as propriedades que valem para os inteiros.Certamente devemos nos lembrar de que a divisão por zero é impossível! Geometricamente temos: Entre dois números inteiros nem sempre existe outro número inteiro. Entre dois racionais sempre existe outro racional. Por exemplo, entre os racionais 1 2 = 0,5 Podemos encontrar infinitos racionais; entre eles 5 8 = 0,625. Mas isso não significa que os racionais preenchem toda a reta. Os números racionais são insuficientes para medir todos os segmentos de reta. Por exemplo a medida da hipotenusa, de um triângulo retângulo, de catetos medindo uma unidade, é um número não racional. Embora as quatro operações fundamentais (adição, subtração, multiplicação e divisão por um número diferente de zero) sejam sempre definidas em Q, uma equação como 𝑥2 = 2 não pode ser resolvida em Q, pois não existe racional 𝑎 𝑏 tal que . Surge então a necessidade de outro tipo de número, o número não racional ou irracional. 1.4.4 - Conjunto dos números irracionais(I): São os números que não podem ser escrito na forma fracionária, com numerador inteiro e denominador inteiro ( diferente de zero). São as decimais infinitas e não periódicas. Exemplos: Representação de alguns irracionais na reta: 1.4.5 = Conjunto dos números reais(R): Da união do conjunto dos números racionais com o conjunto dos números irracionais obtemos o conjunto dos números reais R. Simbolicamente: Os números racionais não eram suficientes para esgotar os pontos da reta. Por exemplo, os pontos da reta correspondente aos números não eram preenchidos com os números racionais. Agora, os números reais esgotam todos os pontos da reta, ou seja, a cada ponto da reta corresponde um único número real e, reciprocamente, a cada número real corresponde um único ponto da reta. Por isso dizemos que existe uma correspondência biunívoca entre os números reais e os pontos da reta. Temos assim a reta real, que é construída desta forma: numa reta, escolhemos uma origem (e associamos a ela o zero), um sentido de percurso e uma unidade de escala. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 16 O diagrama a seguir relaciona os conjuntos numéricos vistos até aqui: Assim com os números reais toda equação do tipo x a 2 com aN , pode ser resolvida e todos os segmentos de reta podem ser medidos. Existem outros números além dos reais, a raiz de índice par e radicando negativo é impossível em R, pois, por exemplo, não existe número real que, elevado ao quadrado, dê um número negativo. Assim, 4 não é um número real; é um número complexo ou imaginário. Podemos usar as seguintes notações para alguns subconjuntos de R: R+ real positivo ou nulo R*+ real positivo R_real negativo ou nulo R*_ real negativo O mesmo pode ser feito com Z e Q. 1.4.6 - Relação de ordem em R: Sejam dois números reais quaisquer a e b,entre a e b poderá ocorrer uma, e somente uma, das relações: a = b ou a > b ou a < b. A desigualdade representada por a < b significa que o número real a é menor que o número real b.Geometricamente se a < b, então a está situado à esquerda de b na reta real. A desigualdade representada por a > b significa que o número real a é maior que o número real b. Geometricamente , se a > b, então a está situado à direita de b na reta real. Também usaremos a notação: Será muito útil percebermos que se tivermos x R, e escrevermos: x > 0 x é positivo x < 0 x é negativo x 0 x é não positivo x 0 x é não negativo Algumas propriedades importantes das desigualdades: As simbologias <, >, chamaremos de sentido da desigualdade. Vejamos algumas propriedades muito úteis: 1ª) Podemos adicionar membro a membro, desigualdades de mesmo sentido: -2<x<3 e 1<y<5 -2+1 < x+y < 3+5 2ª) Podemos somar ou subtrair um número real a ambos os membros de uma desigualdade sem alterá- la ou transpor um termo de um membro para o outro, trocando o sinal deste termo. x+7 < 9 x > 9-7 x > 2 que é o mesmo que fazer x+7 < 9 x +7-7 > 9-7 x > 2 3ª) Podemos multiplicar ou dividir ambos os membros de uma desigualdade por um real diferente de zero, mas com o seguinte cuidado: -Se o número for positivo, conservamos o sinal da desigualdade; -Se o número for negativo invertemos o sinal da desigualdade. Observe: -3 < 2 multiplicando por 5 toda a desigualdade -15 < 10. Mas se multiplicarmos por -5, 15 > -10 . 1.5 - INTERVALOS REAIS Certos subconjuntos de R, determinados por desigualdades, tem grande importância na Matemática; são os intervalos reais. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 17 Intervalos “infinitos” Considera-se como intervalo ] , [ = R. Observações: 1) A “bolinha fechada” ( ) indica que o extremo do intervalo pertence a ele. A “bolinha aberta” ( ) indica que o extremo do intervalo não pertence a ele. 2) e , simbolizam apenas a ausência de extremidades pela esquerda ou pela direita no intervalo, sendo sempre abertos. Portanto e não são números reais! 3)Como definimos, intervalos são subconjuntos dos números reais. Assim os seguintes exemplos não são intervalos: 1.5.1 - Operações com intervalos Estudamos em tópicos anteriores que algumas operações podem ser realizadas com conjuntos. Como os intervalos reais são subconjuntos de R, também podemos realizar operações com intervalos. Exemplo: Dados os conjuntos A = { x R | 3 x 2 } e B = { x R | 0x 8}, para efetuar as operações representamos cada conjunto em retas reais paralelas. Vamos exemplificar as operações de união e interseção, mas as operações de diferença (A – B ou B – A) e de complementar também podem ser efetuadas desta maneira. 1.6 – NUMEROS COMPLEXOS O conjunto dos números complexos é o conjunto que possui maior cardinalidade, afinal ele contém todos os outros conjuntos. É necessário, pois, compreender os processos das operações (aritméticas, trigonométricas, algébricas) envolvendo elementos desse conjunto, assim como a representação geométrica dos números complexos. 1.6.1 – Na Forma Trigonométrica Na representação trigonométrica, um número complexo z = a + bi é determinado pelo módulo do vetor que o representa e pelo ângulo que faz com o semi-eixo positivo das abscissas. Vetor é uma entidade matemática que define grandezas que se caracterizam por módulo, direção e sentido, como por exemplo, velocidade e força. Um vetor é representado por um segmento de reta orientado. O módulo é expresso pelo comprimento do segmento, a direção é dada pelo ângulo entre a reta suporte e a horizontal, o sentido é dado pela seta. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 18 Quando z = a+bi: 1) Argumento de z é o ângulo 2) Módulo de z é o comprimento O argumento geral de z, é ou ; O argumento principal é o valor de no intervalo ou A partir das relações trigonométricas 1 obtêm-se: Portanto: Para o complexo z = a + bi A representação trigonométrica 2 de um complexo z é Com o argumento principal Ou é Com o argumento geral Esta última expressão é importante para o cálculo das raízes de z. Da relação consegue-se o valor de Exemplos: 1. Se z é um número real, o ponto P pertence à reta das abscissas (horizontal) e |z| = 1 Isto é: z = 1 na forma trigonométrica é z = cos k360°_+ i sen k360°, com k inteiro. Isto quer dizer que existem muitas representações trigonométricas para z, correspondentes a giros dados em torno da origem. Neste caso, z = 1 pode ser representado por: z = cos 0_+ i sen 0 z = cos 360°_+ i sen 360° z = cos 720°_+ i sen 720° z = cos 1080°_+ i sen 1080°2. Se z é um número imaginário, o ponto P pertence à reta das ordenadas (vertical) e |z| = 1 Isto é: z = i na forma trigonométrica é: z = (cos (90°+k360°)_+ i sen (90° +k360°)) com k inteiro. 3. Na figura, OP representa um vetor e pode ser identificado com um número complexo z. 4. O complexo z = 1 + i é representado na figura abaixo com: Então De uma forma geral onde k é qualquer número inteiro (positivo, negativo ou nulo) ou seja, o mesmo ângulo é obtido a partir de um número inteiro de voltas em torno da origem O. Cada volta corresponde a 360°. O módulo Esta forma corresponde à menor determinação para 16 -– Colocar o número complexo z = 1 + i na forma trigonométrica. Exercícios Resolvidos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 19 17– Escreva na forma trigonométrica z = - 2i Resolução 18 – Escreva na forma trigonométrica z = - 4 Resolução 19 - Sejam os complexos z1=(2x+1) + yi e z2=-y + 2i Determine x e y de modo que z1 +z2 = 0 Temos que: z1 + z2 = (2x + 1 -y) + (y +2) = 0 logo, é preciso que: 2x+1 - y =0 e y+2 = 0 Resolvendo, temos que y = -2 e x = -3/2 20 - Determine o módulo e o argumento dos seguintes complexos: (A) 4+3i B) 2-2i (C) 3+i (D) 3 (E)2i (F) a+bi Solução. Aplicando a fórmula do módulo e identificando os valores de cosseno e seno, temos: (A) (B) (C) (D) (E) (F) 1.6.2 – Na Forma Algébrica Número complexo é um par ordenado de números reais (a, b). Assim, o conjunto dos números complexos é uma extensão do conjunto dos números reais. Todo SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 20 número complexo pode ser escrito na forma a + bi, chamada de forma algébrica ou forma normal, onde a é chamado de parte real e bi, de parte imaginária. As operações de adição, subtração, multiplicação e divisão estão bem definidas para o conjunto dos complexos, assim como para os números reais. Considere dois números complexos z1 = a + bi e z2 = c + di. Vamos analisar como se dá cada uma das operações citadas para os elementos desse conjunto. 1. Adição z1 + z2 = (a + bi) + (c + di) = (a + c) + (b + d)i Observe que basta somar a parte real de um com a parte real do outro e proceder da mesma forma com a parte imaginária. Exemplo: Dados os números complexos z1 = 5 + 8i, z2 = 1 + 2i e z3 = 2 – 3i, calcule: a) z1 + z2 = (5 + 8i) + (1 + 2i) = (5 + 1) + (8 + 2)i = 6 + 10i b) z2 + z3 = (1 + 2i) + (2 – 3i) = (1 + 2) + (2 – 3)i = 3 – i 2. Subtração A subtração é feita de forma análoga. Observe: z1 – z2 = (a + bi) – (c + di) = (a – c) + (b – d)i Exemplo: a) (5 + 8i) – (1 + 2i) = (5 – 1) + (8 – 2)i = 4 + 6i b) (1 + 2i) – (2 – 3i) = (1 – 2) + [2 – (– 3)]i = – 1 + 5i 3. Multiplicação Como sabemos, i2 = – 1. Logo, Z1.Z2=(a+bi).(c+di) = adi+cbi+bdi 2 =ac+adi+cbi-bd Agrupando os termos semelhantes, obtemos: Z1.Z2=(a+bi).(c+di) = (ac – bd) + (ad + bc) i Exemplo: a) (5+8i)∙(1+2i) = (5∙1-8∙2)+(5∙2+1∙8)i (5+8i)∙(1+2i) = (5-16) + (10+8)i = -11+18i b) (1+2i)∙(2-3i) = [1∙2 - 2∙(-3)] + [1∙(-3) + 2∙2]i (1+2i)∙(2-3i) = (2+6) + (-3+4)i = 8 + i 4. Divisão Para realizar a divisão de dois números complexos precisamos introduzir o conceito de conjugado de um número complexo. Seja z = a + bi, o conjugado de z é z̅ = a - bi. Agora podemos definir a operação de divisão para números complexos. Exemplo: a) Vamos fazer os cálculos do numerador e do denominador separadamente: (5 + 8i)(1 - 2i) = [5∙1 - 8(-2)] + [5∙(-2) + 1∙8]i = 21 - 2i Na multiplicação dos denominadores basta aplicar a seguinte propriedade: z ∙ z̅ = (a + bi) (a - bi) = a2 + b2 Assim, (1 + 2i)(1 - 2i) = 12 + 22 = 5 Logo, b) 1.6.3 – Representação no Plano Por volta do século XV, os matemáticos tinham um único pensamento: "O quadrado de um número positivo, bem como o de um número negativo, é positivo. Um número negativo não é quadrado de nenhum número, pois não existe raiz quadrada de um número negativo”. Raízes quadradas de números negativos continuavam aparecendo, e o que mais preocupava os matemáticos da época era que essas raízes, sendo desenvolvidas de acordo com as regras algébricas, forneciam resultados satisfatórios, que não podiam ser obtidos de outra forma. Foi através de estudos relacionados aos matemáticos Wessel, Argand e Gauss, que muitos resolveram associar os números a e b de um complexo a coordenadas de um ponto no plano, criando assim uma representação geométrica para um complexo. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 21 A criação dos números complexos revolucionou, de certa forma, a Matemática, pois se criava mecanismos para obtenção de resultados envolvendo a raiz quadrada de um número negativo, até então um mistério. Os complexos são formados por uma parte real (x) e outra imaginária (y), assumindo a seguinte forma algébrica: z = x + yi. O número complexo pode ser representado no plano através de um ponto Q de coordenadas (x, y), sobre o eixo x marcamos a parte real e sobre o eixo y a parte imaginária de z. O ponto Q deve receber o nome de afixo ou imagem geométrica de z. Representando geometricamente um número complexo a) z = 1 + i, A(1,1) b) z = 3 + 2i, B(3,2) c) z = -2 + 4i, C(-2,4) d) z = -3 -4i, D(-3,-4) e) z = 2 + 2i, E(2,2) f) z = 4i, F(0,4) g) z = -5, G(-5,0) 21 - Represente os seguintes números no plano: (A) P1 = 2+3i (B) P2 = 4-i (C) P3 = -3-4i (D) P4 = -1+2i (E) P5 = -2i Solução. Representando cada número complexo como pontos no plano Argand-Gauss, temos: 1.6.4 - Igualdade de números complexos Dados dois complexos z = a + i b e w = c + i d tem-se: Na forma trigonométrica com argumento geral, sendo: Observe que a igualdade exige que r = r’ mas não exige que , mas, sim, que os vetores coincidam, na mesma direção, módulo e sentido. 1.6.5 - Simétrico de um Número Complexo O simétrico do número complexo z = a + ib é o número -z = - (a + ib), ou seja -z = (-a) + i(-b). Corresponde a uma rotação de 180º do afixo de z em torno da origem. Em notação trigonométrica: Exercícios Resolvidos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 22 1.6.6 - Conjugado de um número complexo O conjugado do complexo z = a + ib é o número complexo denotado por z = a - ib. Corresponde a uma reflexão do afixo de z na reta das abcissas. Exemplos: 1.6.7 - Inverso de um número complexo Já vimos que, sendo o seu inverso é onde: Observe que: 1) o argumento de z -1 é o mesmo argumento de: 2) o módulo é o inverso do módulo de z, pois como Então: Exemplo: 1.6.8 - Produto de complexos Seja Vejamos a interpretação geométrica do produto de dois complexos, Caso 1: O produto de um complexo z por um número real K Se K > 1, então esta operação corresponde a uma ampliação vetor z . Se 0 < K < 1, esta operação corresponde a uma contração do vetor z. Se K < 0, esta operação corresponde a uma ampliação ou contração, seguida de uma rotação de 180º, pois z passará para a semirreta oposta, que contém (-z). Exemplo: Caso 2: O produto de um complexo z = a + bi por um imaginário puro. É preciso, neste momento, relembrar a expressão trigonométrica para seno e cosseno da soma de arcos (ou ângulos) 3 : Logo: SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br)Página 23 Voltando: O produto do complexo z por um imaginário puro corresponde a uma ampliação ou contração do vetor, seguido de uma rotação de 90º no sentido anti-horário em torno da origem do vetor obtido. Estas operações podem ser facilmente visualizadas na figura seguinte abaixo: Caso 3: O produto de um complexo genérico z por outro complexo w O produto do complexo z por outro complexo w corresponde a u seguido de uma rotação de ângulo igual ao argumento de w (no sentido anti-horário em torno da origem do vetor obtido. Observe, na figura a seguir: o vetor tem módulo r e Ao ser multiplicado por outro vetor com ângulo ele gira, sofre uma rotação de ângulo : 22 – Ache o produto dos números complexos 1.6.9 - Potenciação com expoente inteiro Vamos nos restringir à potências com expoente inteiro, embora, nos complexos seja possível definir potência com base e expoente complexo. Chamamos potenciação a uma potência de expoente inteiro. Tem-se: zn = z . z . ... . z (n vezes), n natural. Como o produto de dois complexos corresponde à soma dos argumentos, temos: Demonstra-se, por indução que: Esta é a chamada Fórmula de Moivre. Exercícios Resolvidos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 24 1.6.10 - Radiciação Definição: Dado z, complexo, chamamos raiz enésima de z, a todo w complexo tal que w n = z . Exemplo: 1. 1. 2, -2, 2i, -2i são as raízes quartas do número complexo 2. i, -i são as raízes quadradas do número complexo – Perguntamos: quantas são as raízes enésimas de um número complexo e como podemos determiná-las ? Pelo Teorema Fundamental da Álgebra, a equação complexa wn = z com z e w complexos, tem n raízes. Isto significa que a raiz enésima de um complexo, tem n raízes. Sendo as raízes índice n de z são dadas pela fórmula de Moivre. Na apresentação da Fórmula de Moivre para Radiciação, você encontra a demonstração: z tem n raízes diferentes, obtidas pela fórmula de Moivre para a radiciação: 23 - Os módulos de z1 = x + 20 1/2 i e z2= (x-2) + 6i são iguais, qual o valor de x? Então, |z1= (x 2 + 20)1/2 = |z2 = [(x-2) 2 + 36}1/2 Em decorrência, x 2 + 20 = x 2 - 4x + 4 + 36 20 = -4x + 40 4x = 20, logo x=5 24 - Escreva na forma trigonométrica o complexo z = (1+i) / i Efetuando-se a divisão, temos: z = [(1+i). -i] / -i2 = (-i -i2) = 1 – i Para a forma trigonométrica, temos que: r = (1 + 1) 1/2 = 2 1/2 sen t = -1/2 1/2 = - 2 1/2 / 2 cos t = 1 / 2 1/2 = 2 1/2 / 2 Pelos valores do seno e cosseno, verificamos que t = 315 Lembrando que a forma trigonométrica é dada por: z = r(cos t + i sen t), temos que: z = 2 1/2 ( cos 315 + i sen 315 ) 25 - Efetuar a divisão de z1 = 2 – 3i por z2 = 1 + 2i. Resolução Devemos encontrar um número complexo z3 = a + bi tal que . Assim: = a + bi 2 – 3i = (a + bi) · (1 + 2i) 2 – 3i = a + 2ai + bi + 2bi 2 2 – 3i = a + 2ai + bi – 2b 2 – 3i = (a – 2b) + (2a + b)i Substituindo em a – 2b = 2, temos: Assim: Então 26 - Escrevendo o complexo 31 1 i i z , calcule os valores do módulo e do argumento. Solução. Escrevendo o numerador e o denominador na forma complexa e dividindo, temos: (A) (B) Exercícios Resolvidos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 25 Logo, .1.7 SEQUÊNCIAS 1.7.1 - Progressão aritmética Chamamos de progressão aritmética, ou simplesmente de PA, a toda seqüência em que cada número, somado a um número fixo, resulta no próximo número da seqüência. O número fixo é chamado de razão da progressão e os números da seqüência são chamados de termos da progressão. Observe os exemplos: 50, 60, 70, 80 é uma PA de 4 termos, com razão 10. 3, 5, 7, 9, 11, 13 é uma PA de 6 termos, com razão 2. -8, -5, -2, 1, 4 é uma PA de 5 termos, com razão 3. 156, 152, 148 é uma PA de 3 termos, com razão -4. 100, 80, 60, 40 é uma PA de 4 termos, com razão -20. 6, 6, 6, 6,..... é uma PA de infinitos termos, com razão 0. Numa PA de 7 termos, o primeiro deles é 6, o segundo é 10. Escreva todos os termos dessa PA. 6, 10, 14, 18, 22, 26, 30 Numa PA de 5 termos, o último deles é 201 e o penúltimo é 187. Escreva todos os termos dessa PA. 145, 159, 173, 187, 201 Numa PA de 8 termos, o 3º termo é 26 e a razão é -3. Escreva todos os termos dessa PA. 32, 29, 26, 23, 20, 17, 14, 11 *Símbolos usados nas progressões Em qualquer seqüência, costumamos indicar o primeiro termo por a1, o segundo termo por a2, o terceiro termo por a3, e assim por diante. Generalizando, o termo da seqüência que está na posição n é indicado por an. Veja alguns exemplos Na PA 2, 12, 22, 32 temos: a1 = 2, a2 = 12, a3 = 22 e a4 = 32 Quando escrevemos que, numa seqüência, tem-se a5 = 7, por exemplo, observe que o índice 5 indica a posição que o termo ocupa na seqüência. No caso, trata-se do 5º termo da seqüência. Já o símbolo a5 indica o valor do termo que está na 5º posição. No caso o valor do quinto termo é 7. A razão de uma PA é indicada por r, pois ela representa a diferença entre qualquer termo da PA e o termo anterior. Observe os exemplos: Na PA 1856, 1863, 1870, 1877, 1884 a razão é r = 7, pois: a2 – a1 = 1863 - 1856 = 7 a3 – a2 = 1870 – 1863 = 7 a4 – a3 = 1877 – 1870 = 7 a5 – a4 = 1884 – 1877 = 7 Na PA 20, 15, 10, 5 a razão é r = -5, pois: a2 – a1 = 15 – 20 = -5 a3 – a2 = 10 – 15 = -5 a4 – a3 = 5 – 10 = -5 *Classificação das progressões aritméticas Uma PA é crescente quando cada termo, a partir do segundo, é maior que o termo que o antecede. Para que isso aconteça é necessário e suficiente que a sua razão seja positiva. Exemplo: (7, 11, 15, 19,...) é uma PA crescente. Note que sua razão é positiva, r = 4 Uma PA é decrescente quando cada termo, a partir do segundo, é menor que o termo que o antecede. Para que isso aconteça é necessário e suficiente que a sua razão seja negativa. Exemplo: (50, 40, 30, 20,...) é uma PA decrescente. Note que sua razão é negativa, r = -10. Uma PA é constante quando todos os seus termos são iguais. Para que isso aconteça é necessário e suficiente que sua razão seja igual a zero. Exemplo: 27 - Determine x para que a seqüência (3+ x, 5x, 2x + 11) seja PA. Exercícios Resolvido SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 26 5x – ( 3 + x ) = 2x + 11 – 5x 5x – 3 – x = 2x +11 – 5x 5x – x – 2x + 5x = 11 + 3 7x = 14 x = 14/7 = 2 Fórmula do termo geral da PA an = a1 + (n – 1).r 28 - Determinar o 61º termo da PA (9, 13, 17, 21,...) r = 4 a1 = 9 n = 61 a61 = ? a61 = 9 + (61 – 1).4 a61 = 9 + 60.4 = 9 + 240 = 249 29 - Determinar a razão da PA (a1, a2, a3,...) em que a1 = 2 e a8 = 3 an = a1 + ( n – 1 ).r a8 = a1 + (8 – 1 ).r a8 = a1 + 7r 3 = 2 + 7r 7r = 3 – 2 7r = 1 r = 1/7 30 - Determinar o número de termos da PA (4,7,10,...,136) a1 = 4 an = 136 r = 7 – 4 = 3 an = a1 + (n – 1).r 136 = 4 + (n – 1).3 136 = 4 + 3n – 3 3n = 136 – 4 + 3 3n = 135 n = 135/3 = 45 termos 31 - Determinar a razão da PA tal que: a1 + a4 = 12 e a3 + a5 = 18 a4 = a1 + (4 – 1).r a3 = a1 + (3 – 1).r a5 = a1 + 4r a4 = a1 + 3r a3 = a1 + 2r a1 + a1 + 3r = 12 a1 + 2r + a1 + 4r = 18 2a1 + 3r = 12 2a1 + 6r = 18 3r = 6 r = 6/3 = 2 32 - Interpolar (inserir) cinco meios aritméticos entre 1 e 25, nessa ordem . Interpolar (ou inserir) cinco meios aritméticos entre 1 e 25, nessa ordem, significadeterminar a PA de primeiro termo igual a 1 e último termo igual a 25. (1,_,_,_,_,_,25) a7 = a1 + 6r 25 = 1 + 6r 6r = 24 r = 24/6 r = 4 (1, 5, 9, 13, 17, 21, 25) Representação genérica de uma PA PA de três termos: (x, x + r, x + 2r) ou (x – r, x , x + r), em que a razão é r PA de quatro termos: (x, x + r, x + 2r, x + 3r) ou (x – 3r, x – r, x + r, x + 3r), em que a razão é 2r *Cálculo da soma dos n primeiros termos de uma PA Em uma pequena escola do principado de Braunschweig, Alemanha, em 1785, o professor Buttner propôs a seus alunos que somassem os números naturais de 1 a 100. Apenas três minutos depois, um gurizote de oito anos de idade aproximou-se da mesa do senhor Buttner e, mostrando-lhe sua prancheta, proclamou: “ taí. “. O professor, assombrado, constatou que o resultado estava correto. Aquele gurizote viria a ser um dos maiores matemáticos de todos os tempos: Karl Friedrich Gauss (1777-1855). O cálculo efetuado por ele foi simples e elegante: o menino percebeu que a soma do primeiro número, 1, com o último, 100, é igual a 101; a soma do segundo número, 2 , com o penúltimo, 99 , é igual a 101; também a soma do terceiro número, 3 , com o antepenúltimo, 98 , é igual a 101; e assim por diante, a soma de dois termos equidistantes dos extremos é igual a soma dos extremos. 1 2 3 4..................................97 98 99 100 4 + 97 = 101 3 + 98 = 101 2 + 99 = 101 1 + 100 = 101 Como são possíveis cinquenta somas iguais a 101, Gauss concluiu que: 1 + 2 + 3 + 4 + .......................... + 97 + 98 + 99 + 100 = 50.101 = 5050 Esse raciocínio pode ser estendido para o cálculo da soma dos n primeiros termos de uma progressão aritmética qualquer: SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 27 Calcular a soma dos trinta primeiros termos da PA (4, 9, 14, 19,...). a30 = a1 + (30 – 1).r a30 = a1 + 29r a30 = 4 + 29.5 = 149 Calcular a soma dos n primeiros termos da PA (2, 10, 18, 26,...). an = 2 + (n – 1).8 an = 2 + 8n – 8 an = 8n – 6 Determine a soma dos termos da PA (6, 10, 14,..., 134). Calcule a soma dos múltiplos de 7 compreendidos entre 100 e 300. Múltiplos de 7 (0, 7, 14, 21, 28,...). O primeiro múltiplo de 7 compreendido entre 100 e 300 é o 105. O último múltiplo de 7 compreendido entre 100 e 300 é o 294. 294 = 105 + (n – 1).7 294 = 105 + 7n – 7 7n = 294 – 105 + 7 7n = 196 n = 196/7 = 28 1.7.2 - Progressão geométrica Denominamos de progressão geométrica, ou simplesmente PG, a toda seqüência de números não nulos em que cada um deles, multiplicado por um número fixo, resulta no próximo número da seqüência. Esse número fixo é chamado de razão da progressão e os números da seqüência recebem o nome de termos da progressão. Observe estes exemplos: 8, 16, 32, 64, 128, 256, 512, 1024 é uma PG de 8 termos, com razão 2. 5, 15, 45,135 é uma PG de 4 termos, com razão 3. 3000, 300, 30, 3 é uma PG de 4 termos, com razão 1/10 Numa PG de 5 termos o 1º termo é 2 e o 2º termo é 12. Escreva os termos dessa PG. 2, 12, 72, 432, 2592 Numa PG de 4 termos, o último termo é 500 e o penúltimo é 100. Escreva os termos dessa PG. 4,20,100,500 Numa PG de 6 termos, o 1º termo é 3 e a razão é 10. Qual o 6º termo dessa PG. 3,30,300,3000,30000,300000 a6 = 300000 Numa PG de 5 termos, o 3º termo é -810 e a razão é -3. Escreva os termos dessa PG. -90,270,-810,2430,-7290 Numa PG, o 9º termo é 180 e o 10º termo é 30. Qual a razão dessa PG. q = 30/180 = 3/18 = 1/6 A razão é 1/6 Fórmula do termo geral de uma progressão geométrica. 33 - Determinar o 15º termo da progressão geométrica (256, 128, 64,...). Exercícios Resolvidos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 28 Resolução: 34 - Determinar a razão da PG tal que: Resolução: 35 - Determinar o número de termos da PG (128, 64, 32,......, 1/256). Resolução: 36 - Determinar a razão da PG tal que: Representação genérica de uma PG: a) PG de três termos, (x, xq, xq²) em que a razão é q; (x/q, x, xq), com razão q, se q ≠ 0. b) PG de quatro termos, (x, xq, xq², xq³), com razão q;(x/q³, x/q, xq, xq³), com razão q², se q ≠ 0. 37 - Determinar a PG de três termos, sabendo que o produto desses termos é 8 e que a soma do segundo com o terceiro termo é 10. Soma dos n primeiros termos de uma PG: Sendo Sn a soma dos n primeiros termos da PG (a1,a2, a3,...an,...) de razão q, temos: Se q = 1, então Sn = n.a1 38 - Calcular a soma dos dez primeiros termos da PG (3, 6, 12,....). SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 29 01 - Sejam A e B subconjuntos de um conjunto X, tais que e Se o conjunto é igual a: (A) {1, 4, 5} (B) {0, 2, 3, 5} (C) {1, 2, 3, 4} (D) {1, 2, 3, 4, 5} (E) {0, 2, 4, 5, 6} 02 (UFRN) - Se A, B e C são conjuntos tais que: e então, C é igual (A) {4,5} (B) {6, 7} (C) {4, 5, 6} (D) {5, 6, 7} (E) {4, 5, 6, 7} 03 (U.UBERABA) - No diagrama, a parte hachurada representa: (A) (B) (C) (D) (E) 04 - Suponha que numa equipe de 10 estudantes, 6 usam óculos e 8 usam relógio. O número de estudantes que usam, ao mesmo tempo, óculos e relógio é? (A) exatamente 6. (B) exatamente 2. (C) no mínimo 6. (D) no máximo 5. (E) no mínimo 4. 05 (PUC-SP) - Dentre os inscritos em um concurso público, 60% são homens e 40% são mulheres. Já têm emprego 80% dos homens e 30 % das mulheres. Qual a porcentagem dos candidatos que já tem emprego? (A) 60% (B) 40% (C) 30% (D) 24% (E) 12% 06 (CESESP) - Numa universidade são lidos apenas dois jornais X e Y, 80% dos alunos leem o jornal X e 60 % leem o jornal Y. Sabendo-se que todo aluno é leitor de pelo menos um dos dois jornais, assinale a alternativa que corresponde ao percentual de alunos que leem ambos. (A) 80% (B) 14% (C) 40% (D) 60% (E) 48% 07 (USP) - Depois de n dias de férias, um estudante observa que: A – Choveu 7 vezes, de manhã ou à tarde; B – Quando chove de manhã não chove à tarde; C – Houve 5 tardes sem chuva; D - Houve 6 manhãs sem chuva. Então n é igual a: (A) 7 (B) 9 (C) 10 (D) 11 (E) 12 08 (CESGRANRIO) - Ordenando os números racionais , e , obtemos: (A) p < r < q (B) p < q < r (C) r < p < q (D) q < r < p (E) r < q < p 09 (UFJF) - Na figura abaixo estão representados geometricamente os números reais 0, x, y e 1. Aposição do número real x.y é: (A) à esquerda do zero (B) entre zero e x (C) entre x e y (D) entre y e 1 (E) à direita de 1 10 (PUCCAMP) - Numa escola de música, 65% das pessoas matriculadas estudam teclado e as restantes Exercícios Propostos SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 30 estudam violão. Sabe-se que 60% das pessoas matriculadas são do sexo masculino e que as do sexo feminino que estudam violão são apenas 5% do total. Nessas condições, escolhendo-se uma matrícula ao acaso qual é a probabilidade de ser a de uma pessoa do sexo masculino e estudante de teclado? (A) 2/5 (B) 3/10 (C) ¼ (D) 1/5 (E) 1/10 11 - Uma indústria lançou um novo modelo de carro que não teve a repercussão esperada. Os técnicos identificaram 3 possíveis problemas: design pouco inovador (D), acabamento pouco luxuoso (A) e o preço mais elevado em relação aos modelos similares do mercado (P). Feita a pesquisa, obtiveram o resultado: Qual conclusão é verdadeira: (A) Como a quantidadede pessoas que não encontraram problemas é maior do que a daquelas que encontraram os 3 problemas, a maioria dos entrevistados gostou do modelo. (B) Mais da metade dos pesquisados achou o preço elevado. (C) Foram entrevistadas mais de 250 pessoas. (D) Necessariamente, quem encontrou problema em A também encontrou problema em D. 12 (PUCMG) - Em uma empresa, 60% dos funcionários lêem a revista A, 80% lêem a revista B, e todo funcionário é leitor de pelo menos uma dessas revistas. O percentual de funcionários que lêem as duas revistas é: (A) 20 % (B) 40 % (C) 60 % (D) 75 % (E) 140 % 13 (UNIRIO) - Tendo sido feito o levantamento estatístico dos resultados do CENSO POPULACIONAL em uma cidade, descobriu-se, sobre a população, que: I - 44% têm idade superior a 30 anos; II - 68% são homens; III - 37% são homens com mais de 30 anos; IV - 25% são homens solteiros; V - 4% são homens solteiros com mais de 30 anos; VI - 45% são indivíduos solteiros; VII - 6% são indivíduos solteiros com mais de 30 anos. Com base nos dados anteriores, pode-se afirmar que a porcentagem da população desta cidade que representa as mulheres casadas com idade igual ou inferior a 30 anos é de: (A) 6% (B) 7% (C) 8% (D) 9% (E) 10% 14 (UNIRIO) - Um engenheiro, ao fazer o levantamento do quadro de pessoal de uma fábrica, obteve os seguintes dados: - 28% dos funcionários são mulheres; - 1/6 dos homens são menores de idade; - 85% dos funcionários são maiores de idade. Qual é a porcentagem dos menores de idade que são mulheres? (A) 30% (B) 28% (C) 25% (D) 23% (E) 20% 15 (UERJ) - um posto de saúde foram atendidas, em determinado dia, 160 pessoas com a mesma doença, apresentando, pelo menos, os sintomas diarréia, febre ou dor no corpo, isoladamente ou não. A partir dos dados registrados nas fichas de atendimento dessas pessoas, foi elaborada a tabela abaixo: Na tabela, X corresponde ao número de pessoas que apresentaram, ao mesmo tempo, os três sintomas. Pode-se concluir que X é igual a: (A) 6 (B) 8 (C) 10 (D) 12 16 UFSM) - Numa prova de vestibular, ao qual concorreram 20000 candidatos, uma questão SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 31 apresentava as afirmativas A, B e C, e cada candidato devia classificá-las em verdadeira (V) ou falsa (F). Ao analisar os resultados da prova, observou-se que 10200 candidatos assinalaram V na afirmativa A; 6100, na afirmativa B; 7720, na afirmativa C. Observou-se ainda que 3600 candidatos assinalaram V nas afirmativas A e B; 1200, nas afirmativas B e C; 500, nas afirmativas A e C; 200, nas afirmativas A, B e C. Quantos candidatos consideraram falsas as três afirmativas? (A) 360 (B) 490 (C) 720 (D) 810 (E) 1080 17 (UERJ) - Três candidatos, A, B e C, concorrem a um mesmo cargo público de uma determinada comunidade. A tabela a seguir resume o resultado de um levantamento sobre a intenção de voto dos eleitores dessa comunidade. Pode-se concluir, pelos dados da tabela, que a percentagem de eleitores consultados que não votariam no candidato B é: (A) 66,0% (B) 70,0% (C) 94,5% (D) 97,2% 18 (UFG) - A afirmação "Todo jovem que gosta de matemática adora esportes e festas" pode ser representada segundo o diagrama: M = { jovens que gostam de matemática }; E = { jovens que adoram esportes }; F = { jovens que adoram festas } 19 (UFRN) - Uma pesquisa de opinião, realizada num bairro de Natal, apresentou o resultado seguinte: 65% dos entrevistados frequentavam a praia de Ponta Negra, 55% frequentavam a praia do Meio e 15% não iam à praia. De acordo com essa pesquisa, o percentual dos entrevistados que frequentavam ambas as praias era de: (A) 20% (B) 35% (C) 40% (D) 25% 20 (EN) - Considere os conjuntos A = {x} e B = {x, {A}} e as proposições: I. {A} B II. {x} A III. AB IV. B A V. {x, A} B As proposições falsas são: (A) I,III e V (B) II, IV e V (C) II, III, IV e V (D) I, III, IV e V (E) I, III e IV 21 (CN) - Considere o diagrama onde A, B, C e U são conjuntos. A região hachuriada pode ser representada por: (A) (A B) (A C) - (B C) (B) (A B) (A C) - (B C) (C) (A B) (A C) (B C) (D) (A B) - (A C) ( B C) (E) (A - B) (A - C) (B - C) 22 (PUC) - Se A = e B = {}, então: (A) A (B) A B = (C) A = B (D) A B = B (E) B A 23 (CN) - Numa cidade constatou-se que as famílias que consomem arroz não consomem macarrão. Sabe- se que: 40% consomem arroz, 30% consomem macarrão, 15% consomem feijão e arroz, 20% consomem feijão e macarrão, 60% consomem feijão. SENA Cursos e Concursos (www.cursosena.com.br) Página 32 O percentual correspondente às famílias que não consomem esses três produtos, é: (A) 10% (B) 3% (C) 15% (D) 5% (E) 12% 24 - Antes da realização de uma campanha de conscientização de qualidade de vida, a Secretaria de Saúde de um município fez algumas observações de campo e notou que dos 300 indivíduos analisados 130 eram tabagistas, 150 eram alcoólatras e 40 tinham esses dois vícios. Após a campanha, o número de pessoas que apresentaram, pelo menos, um dos dois vícios sofreu uma redução de 20%. Com base nessas informações, com essa redução, qual o número de pessoas sem qualquer um desses vícios? (A) 102 (B) 104 (C) 106 (D) 108 (E) 110 25 - Num colégio verificou-se que 120 alunos não tem pai professor, 130 alunos não tem a mãe professora e 5 alunos tem pai e mãe professores. Qual é o número de alunos do colégio, sabendo-se que 55 alunos possuem pelo menos um dos pais professor e que não existem alunos irmãos. (A) 125 (B)135 (C) 145 (D) 155 (E) 165 26 - Seja R o conjunto dos números reais, N o conjunto dos números naturais e Q o conjunto dos números racionais. Qual a afirmativa falsa? (A) RNQ (B) RNQ (C) RNQ (D) QNQ (E) }{RQ 27 (PUC) - Um número racional qualquer: (A) tem sempre um numero finito de ordens (casas) decimais. (B) tem sempre um numero infinito de ordens (casas) decimais. (C) não pode expressar-se em forma decimal exata. (D) nunca se expressa em forma de uma decimal inexata. (E) nenhuma das anteriores. 28 - Resolva: (A) 15 1 33 )30(...333,08 3 5,1 2 1 13 1 29 - Desenvolva utilizando produtos notáveis: (A) 213 (B) 213 30 - Escreva os intervalos reais, utilizando colchetes, formados pelos números. (A) maiores que 3 (B) menores que – 1 (C) maiores ou iguais a 2 1 31 - Represente, na reta real, os intervalos. (A) [2, 8] (B) [– 6, – 1[ (C) {x є IR / 2 < x < 5} (D) c) {x є IR / 3 < x 7} (E) [0, +∞[ (F) {x є IR / x ≥ – 1} (G) {x є IR / – 2 x 2} 32 - Sejam os conjuntos numéricos A = {2, 4, 8,12,14}; B = {5,10,15, 20, 25} e C = {1, 2, 3,18, 20} e ∅ o conjunto vazio. É correto afirmar que: (A) B∩C = ∅ (B) A - C = {-6,1, 2, 4, 5} (C) A∩C = {1, 2, 3, 4, 8,12,14, 20 } (D) (A - C) ∩ (B - C) = ∅ (E) A∪C = {3, 6,11, 20, 34 } 33 - Da operação (A – B) ∪ (B – A): (A) {2} (B) Ø (C) {1, 4} (D) {1, 4, 0} (E) Nenhuma das anteriores 34 - Dado que A = {2,4,6} e B = {2,3,5}. Obter n(A⋃B), ou seja, o número de elementos da união entre A e B. (A) 2 (B) 3 (C) 4 (D) 5 (E) 6 35 - Uma escola realizou uma pesquisa sobre os hábitos alimentares de seus alunos. Alguns resultados dessa pesquisa foram: • 82% do total de entrevistados gostam
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