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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM V
Aparecida de Goiânia 
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR – PIM V
Ednamar Neves Guimarães-1907162
Michel Leone Al Laham-1880152
Orientador: Rildo de Souza Lima
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM V, apresentado como um dos pré-requisitos para
aprovação do bimestre vigente o Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira
Aparecida de Goiânia 
2020
Resumo
Neste trabalho Multidisciplinar V, vamos mostrar a importância dos relatórios
contábeis, os controles fiscais e a aplicação da matemática dentro da organização dentre estas
disciplinas estão as Análises das Demonstrações Financeiras e suas aplicações dentro e fora
das instituições a fim de ser uma importante ferramenta na análise interna e na tomada de
decisão por meio de análise de indicativos expressos em relatórios quantitativos emitidos pela
contabilidade com base nas informações fornecidas pela empresa. O Planejamento Tributário,
baseado no enquadramento da empresa, suas regras e aplicações previstas em lei. A
Matemática Financeira aplicada vem de forma a garantir o a real valorização do dinheiro no
tempo, com a aplicação da matemática em cálculos de juros sejam eles simples e compostos e
o conhecimento da aplicação de fórmulas que são utilizadas em diversas situações do
cotidiano financeiro das empresas. 
Palavras chaves: Demonstrações, Tributos, Matemática Financeira.
Abstrat 
In this Multidisciplinary work V, we will show the importance of accounting reports,
tax controls and the application of mathematics within the organization. Among these
disciplines are the Analysis of Financial Statements and their applications inside and outside
the institutions in order to be an important tool in the analysis. internal and decision-making
through analysis of indicatives expressed in quantitative reports issued by accounting based
on information provided by the company. Tax Planning, based on the company's framework,
its rules and applications provided by law. Applied Financial Mathematics comes in order to
guarantee the real appreciation of money over time, with the application of mathematics in
simple and compound interest calculations and the knowledge of the application of formulas
that are used in different situations of the financial daily of companies.
Key words: Statements, Taxes, Financial Mathematics.
Lista de Ilustrações 
 Figura 1: Índices de liquidez Fonte: Autoria própria.................................................................6
 Figura 2: Índices de Endividamento Fonte: Autoria Própria.....................................................7
1.Introdução................................................................................................................................1
2.Descrição Organizacional........................................................................................................2
3. Análise das demonstrações Financeiras..................................................................................3
 3.1 O balanço patrimonial (BP)...............................................................................................4
 3.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)..............................................................4
 3.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).........................................5
 3.5 Demonstração Dos Fluxos de caixa...................................................................................5
 3.6 Notas explicativas..............................................................................................................5
 3.7 Demonstração do Valor Adicionado (DVA).......................................................................6
 3.8 Análise Vertical e Horizontal.............................................................................................6
 3.9 Índices de liquidez.............................................................................................................7
4. Índices de endividamento........................................................................................................8
 4.1 Planejamento Tributário.....................................................................................................9
 4.2 Simples Nacional.............................................................................................................10
 4.3 Lucro Presumido..............................................................................................................11
 4.4 Lucro Real........................................................................................................................12
5. Matemática Financeira..........................................................................................................14
 5.1 Capital..............................................................................................................................14
 5.2 Juros simples....................................................................................................................15
 4.3 Juros compostos...............................................................................................................15
 5.4 Amortização.....................................................................................................................16
6. Conclusão..............................................................................................................................18
7. Referências Bibliográficas ..................................................................................................19
1.Introdução 
 Com o passar do tempo nossa contabilidade vem se aperfeiçoando e se tornou uma
grande aliada nas tomadas de decisão dentro e fora das organizações empresariais, sejam elas,
grandes, médias ou pequenas, a utilização de dados quantitativos expressos de forma a levar
um entendimento e uma análise da saúde financeira de uma empresa se tornou cada vez mais
necessária. 
Os relatórios das demonstrações financeiras quando utilizados internamente pode
nortear ações e demonstrar seu crescimento ou seus prejuízos dentro de um período, diante
destes dados pode se diagnosticar os motivos e implementar ações de crescimento ou de
recuperação desta instituição.
 Cada vez mais estes relatórios são utilizados pelo mercado, para analisar a saúde
financeira, na concessão de créditos, financiamentos e investidores utiliza-se desta ferramenta
para analisar a capacidade de pagamento, crescimentos ou risco eminente de uma
inadimplência seja ela em curto, médio e longo prazo. 
Junto a isto temos a legislação tributária brasileira possui um grande número de leis,
que passam por constantes alterações, sendo conceituada como complexa o que acaba
dificultando a sua interpretação por parte dos empresários. Desta forma, é importante que as
empresas se mantenham atualizadas diante da melhor forma de administrar seus recursos,
devido à influência que os tributos podem exercer no resultado econômico destas, o que vem
estimulando diversos pesquisadores a encontrarem meios de diminuir o nível de tributos de
maneira lícita para as empresas. 
A indispensável utilização da matemática financeira, que está presente em todo o
cotidiano de uma empresa. Ela é fundamental para na aplicação de juros, percentuais e custos
de operações dentro das instituições, sendo indispensável no que diz respeito ao valor do
dinheiro no tempo. No correto recebimento de valores oriundos de inadimplência, visto os
custos gerados pelo não recebimento no tempo pré estabelecido. A empresa Hebrom Produtos
para Comunicação visual CNPJ: 05.201.601/0001-86, conhecidapelo nome fantasia de
Vinilsul, dentro dos assuntos abordados e adota os critérios exigidos e aplicam as ferramentas
disponíveis para uma administração eficaz. 
1
2.Descrição Organizacional
A empresa apresentada neste trabalho é a Hebrom Produtos para comunicação Visual
Ltda, CNPJ: 05.201.601/0001-86, nome fantasia Vinilsul Produtos para Comunicação Visual,
inaugurada em Goiânia em 25/07/2002 e hoje se possui unidades em três estados Goiás,
Distrito Federal e Minas Gerais e faz parte do Grupo Vinilsul com sede em Curitiba PR. 
Atendendo de forma ampla, as regiões Centro oeste, Norte e Nordeste brasileiro,
trabalha como distribuidora de materiais para comunicação visual e dispõe de uma ampla
linha de suprimentos para comunicação visual, impressoras, equipamentos, Chapas de ACM e
PVC, LEDs para indústria de luminosos, refletivos para sinalização viária, segurança pessoal
e viária. A empresa aposta como diferenciais soluções rápidas e eficazes para com seus
clientes.
Sendo uma empresa privada, de origem brasileira, reconhecida no âmbito nacional e
internacional, hoje conta com a colaboração de 200 funcionários diretos e está enquadrada
como empresa de médio porte, visto que seu faturamento anual estar acima de R$ 4,8
milhões. Seus principais fornecedores de matérias são os fabricantes de lonas, papel
sublimático, adesivos e chapas de ACM e PVC onde o mercado vem crescendo
consideravelmente nos últimos anos e a empresa faz grandes importações do mercado chinês. 
Seus principais concorrentes são distribuidores como: Serilon, Day Brasil, Facttor pois
atuam no mercado a mais de dez anos e trabalham com materiais similares. 
Porém a Hebrom vem se destacando no mercado devido sua administração moderna e
focada em excelência no crescimento priorizando a qualidade no atendimento, o compromisso
com o mercado consumidor e suas responsabilidades legais e sociais. 
2
3. Análise das demonstrações Financeiras
O objetivo da Análise das Demonstrações Financeiras é oferecer um diagnóstico sobre
a real situação econômico-financeira da organização, utilizando relatórios gerados pela
Contabilidade e outras informações necessárias à análise, relacionando-se prioritariamente a
utilização por parte de terceiros (PORTAL DE CONTABILIDADE, 2020).
O produto da análise é apresentado em forma de um relatório que inclui uma análise
da estrutura, a composição do patrimônio e um conjunto de índices e indicadores que são
cuidadosamente estudados e pelos quais é formada a conclusão do analista (PORTAL DE
CONTABILIDADE, 2020) 
Blatt (2001) mostra que nesse panorama, a contabilidade experimentou um
desenvolvimento excepcional e, dentre vários objetivos, procura estabelecer um conjunto de
normas e demonstrativos contábeis que possibilite aos usuários e interessados na empresa
uma avaliação correta e independente da mesma, tanto nos aspectos patrimoniais como no
desempenho dos administradores. 
A análise das demonstrações financeiras ou análise econômico-financeira dos
demonstrativos contábeis visa determinar a involução ou a evolução das situações financeira e
econômica de uma entidade. Podem ser estudados balanços, balancetes e outros
demonstrativos. No Brasil, a grande maioria das demonstrações financeiras se encerra com o
ano civil, pode motivos fiscais, as vezes em detrimento da qualidade dos saldos que, se
demonstrados nas épocas de encerramento do ciclo operacional da empresa mostrariam uma
situação mais compatível com sua realidade econômico-financeira (BLATT, 2001).
Está análise, inclusive para fins de concessão de crédito, engloba a interpretação das
demonstrações financeiras em conjunto com as notas explicativas, por meio de uma
metodologia própria, visando obter o melhor entendimento possível (embora limitado), em
razão de tratar-se de uma visão externa) da situação econômico-financeira da empresa,
objetivando identificar e explicar fatores não contábeis que podem afetar a mensagem das
demonstrações financeiras (BLATT, 2001).
Segundo Santos (2014) as principais demonstrações são: 
 Balanço Patrimonial 
3
 Demonstrativo de Resultados (DRE)
 Demonstração dos Lucros ou prejuízos Acumulados (DLPA)
 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DLPA)
 Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC)
 Demonstração do Valor adicionado (DVA)
 Notas Explicativas
3.1 O balanço patrimonial (BP)
O Balanço Patrimonial é presentado em duas colunas verticais, do lado direito é
apresentado o Passivo e Patrimônio Líquido e no lado esquerdo o Ativo.
Marion (2009) nos mostra que o Ativo de uma empresa são todos os bens e direitos de
propriedade da empresa, mensuráveis monetariamente, que representam benefícios presentes
ou benefícios futuros para a empresa. 
E podem ser descritos como: bens ou direitos, benefícios presentes ou futuros,
propriedades, mensuráveis em dinheiro. Sendo que o Ativo pode ser dividido em Ativo
tangível (aquilo que pode ser tocado) e Ativo Intangível (bens que não podem ser tocados) 
Marion (2009), define Passivo como “as obrigações, dívidas e financiamentos”,
podendo ser dividido em dois grupos: o Passivo exigível (todas as obrigações com
fornecedores, impostos, financiamentos, etc.) e Passivo não exigível (é a obrigação que não
será exigida enquanto a empresa estiver funcionando, pois é uma obrigação para com seus
proprietários). 
3.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
O artigo 187 da Lei 6.404/1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a
Demonstração do Resultado do Exercício-DRE. No atual Código Civil Brasileiro, a DRE
corresponde ao “resultado econômico”, cujo levantamento é obrigatório conforme seu artigo
1.179.(PORTAL DE CONTABILIDADE, 2020)
A DRE tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado
apurado em relação ao conjunto de operações realizadas num determinado período,
normalmente, de doze meses. (PORTAL DE CONTABILIDADE, 2020)
Segundo Salazar (2004) a demonstração do resultado do exercício é o relatório que
confronta as receitas e despesas pertencentes a um período específico. A Demonstração do
Resultado de um período normalmente apresenta também os períodos imediatamente
4
anteriores, oferecendo uma visualização dos resultados das operações ocorridas nos
correspondentes períodos, que podem representar Lucros ou Prejuízos.
O lucro líquido é o valor remanescente depois de todas as despesas (incluindo imposto
de renda) a serem deduzidas das receitas (SALAZAR, 2004).
Não há um prazo definido por lei para a apresentação da DRE, porém a mesma deve
ser elaborada uma vez ao ano, tendo como objetivo divulgar os resultados do exercício que foi
encerrado, sendo possível elaborar a DRE para diversas finalidades em diversos períodos, isto
dependerá da necessidade da empresa. 
3.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Segundo Griffin (2012) a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, resume
os ajustes feitos no patrimônio durante um período específico (mesmo período que a
demonstração do resultado), incluindo mudanças na capital e lucros acumulados. 
A DMPL é uma demonstração que substituiu a Demonstração de Lucros e Prejuízos
Acumulados (DLPA). Assim, todas as informações que faziam parte da DLPA passaram a
compor a DMPL. A DMPL demonstra todas as movimentações ocorridas no patrimônio
líquido da organização em determinado período, além da formação de todas as reservas (BLB
BRASIL,2020).
Antes de entrar em vigor a Resolução n.º 1.185/2009, as empresas não eram obrigadas
a publicar a DMPL, no entanto ela passou a fazer parte do conjunto de demonstrações de
divulgação obrigatória. De maneira simplista, a DMPL é uma das demonstrações contábeis
mais completas, representando as movimentaçõesocorridas no patrimônio líquido em
determinado período durante o exercício social da organização.(BLB BRASIL,2020).
3.5 Demonstração Dos Fluxos de caixa 
As demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC) em empresas com Patrimônio Líquido
superior a R$ 2 milhões têm o seguinte objetivo: Informar a origem dos recursos nas contas
de caixa e equivalentes, especificando em que foram aplicados em determinado período
(SANTOS, 2014).
3.6 Notas explicativas 
Segundo Santos (2014) as notas explicativas fornecem as informações para que os
relatórios contábeis possam se mais bem avaliados. Elas podem conter demonstrações
5
financeiras, inclusive gráficos e tabelas. Como determina a Lei das Sociedades por Ações ( lei
nº 6.404/76), em seu art. 176, parágrafos 4º e 5º o Art. 176, § 4º As demonstrações serão
completadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações financeiras
necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e de resultados do exercício. 
3.7 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
A demonstração do valor adicionado (DVA) é obrigatória apenas para sociedades de
capital aberto, isto é, aquelas que tem ações negociadas na bolsa de valores. Na DVA, o valor
adicionado à disposição da empresa deve ser igual ao valor adicionado distribuído.
(SANTOS, 2014)
3.8 Análise Vertical e Horizontal 
Na análise das demonstrações financeiras de uma empresa, maior ênfase é dada ao
Balanço Patrimonial (BP) e a Demonstração de Resultado do Exercício (DRE), uma vez que
por meio dessas peças contábeis é evidenciada de forma objetiva a situação econômico-
financeira da empresa (CHING, 2007).
 Análise Vertical: Esta análise cada item é expresso em porcentagem das vendas
líquidas, excluindo os impostos, devoluções, descontos de valores de venda . 
 Na DRE a fórmula abaixo mostrará as variações de um ano para o outro.
 Conta ou Grupo de contas x 100
 Receita líquida 
No Balanço Patrimonial aplica-se a seguinte fórmula abaixo 
 Conta ou Grupo de contas x 100
 Total do Ativo ou Passivo
 Análise Horizontal: A análise horizontal, permite examinar a evolução das variações
das contas do Balanço Patrimonia e da Demonstração de Resultados do exercício de
um período para outro, tendo como base o período anterior. 
 Valor atual da conta – Valor anterior da conta x 100
 Valor da conta no período anterior
6
3.9 Índices de liquidez 
Ching (2007) ensina que a análise de índices ou quocientes relaciona itens e grupos de
itens do Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultados.O uso de índices reveste-se de
grande utilidade para a análise de crédito e de tendências. Além disso, auxilia a gerência e
analistas externos a entender o desempenho da empresa no passo além de, por meio de
comparação à concorrência. Os índices facilitam o trabalho de análise, pois a obervação de
certos quocientes é mais relevante que o exame de valores por si só. No sentido de realizar
uma análise segura e confiável das demonstrações financeiras por intermédio de índices,
recomenda-se: 
 Não analisar índices de maneira isolada, procurando sempre associá-lo com outros; 
 Considerar dados de mais de um ano para que o índice possa mostrar sua evolução; 
 Comparar os quocientes da empresa com o das empresas concorrentes. 
Os Índices são classificados basicamente em seis grandes grupos: índices de liquidez,
de endividamento, de eficiência ou rotatividade da empresa em pagar seus compromissos e
dívidas, principalmente as de curto prazo. Os principais quocientes são os de liquidez
corrente, seca, imediata e geral (CHING, 2007). 
Segue abaixo os principais índices de liquidez: 
 
7
Índice de liquidez corrente = Ativo circulante 
Passivo circulante 
Índice de liquidez seca = Ativo circulante – Estoques 
Passivo circulante 
Índice de liquidez imediata = Disponibilidades
Passivo circulante 
Índice de liquidez geral = Ativo circulante + Realizável a longo prazo 
Passivo circulante + Exigível a longo prazo 
Capacidade de pagamento a Curto 
Prazo 
Capacidade de pagamento em 
determinado momento sem considerar 
Estoques 
Capacidade de pagamento imediato, 
considerando suas disponibilidades em 
caixa 
Capacidade de pagamento a longo 
Prazo 
Figura 1: Índices de liquidez Fonte: Autoria própria 
4. Índices de endividamento
Os índices de endividamento mostram o relacionamento entre as fontes de capital da
empresa, isto é, a posição do capital próprio, representado pelo patrimônio líquido, em relação
ao capital de terceiros, representado pelo passivo circulante mais o exigível a longo prazo.
Esses índices revelam também a qualidade das dívidas da empresa, ou seja, se há uma
concentração a curto ou a longo prazo. Entre os principais quocientes de endividamento,
destacamos a participação de capital de terceiros sobre os recursos totais, o grau de
endividamento (CHING, 2007). 
Segue abaixo os principais índices de endividamento: 
Na Hebrom a aplicação das análises financeiras é utilizada em todo seu planejamento,
e através destes relatórios que os gestores analisam seus resultados, para assim determinar seu
plano de negócios e evitar perdas futuras assim como apresentar a seus acionistas de forma
quantitativa como está a atual administração e a saúde financeira da empresa. 
Tais resultados são utilizados também para obtenção de capital financeiro de terceiros,
visto que os bancos e financeiras fazem a análise desses relatórios para empréstimos e
financiamentos. 
A apresentação do Balanço patrimonial, DRE ou até mesmo o extrato do simples
nacional são itens indispensável para concessão de crédito a seus clientes, para se manter uma
análise o mais segura possível para a liberação de limite. A empresa faz atualizações de
8
= Exigível total 
Ativo total 
Grau de endividamento = Exigível total 
Patrimônio líquido 
= Ebtida 
Despesa financeira líquida 
= Passivo circulante 
Exigível total 
Índice de participação de 
capital de terceiros 
Quanto maior for o quociente, mais 
endividada estará a empresa
O índice maior que 1 pode revelar uma 
dependência com capital de terceiros 
Índice de cobertura de 
juros 
Este índice mostra o número de vezes 
que o Ebitda cobre a despesa financeira 
da empresa
Composição do 
endividamento 
O quociente mostra o desenvolvimento 
a curto e longo prazo do endividamento, 
varia entre 0 e 1 quanto maior maior 
será a pressão sobre o caixa. 
Figura 2: Índices de Endividamento Fonte: Autoria Própria 
cadastro para aumento de limite de crédito semestral ou anualmente, na maioria dos casos
somente com os relatórios atualizados dentro do último período gerado. 
4.1 Planejamento Tributário 
Segundo Luz (2014) é essencial para o direcionamento de qualquer negócio, o
planejamento deve ser uma ferramenta de gestão efetivamente utilizada pelas organizações. A
sua importância está no favorecimento do estabelecimento de metas, objetivos e diretrizes
estratégicas, determinando o que cada grupo dentro da organização irá fazer e quais recursos
serão disponibilizados para que as metas sejam alcançadas. Ou seja, é um ponto referencial
para o sistema de gestão da empresa. 
O objetivo de um legítimo planejamento tributário é a redução e a redução dos
impactos financeiros resultantes da incidência tributária sobre o evento econômico. A
expressão planejamento tributário remete à necessidade de se estabelecer o entendimento
adequado dos termos elisão fiscal e evasão fiscal, pois estes se relacionam intimamente com
essa expressão. Em regra,considera-se elisão fiscal a economia lícita de tributos, pois esse
conceito implica que se evite (por um ato legal) a ocorrência do fato gerador da obrigação
tributária. A evasão, por outro lado, caracteriza-se pelo não pagamento de tributos, mesmo
tendo ocorrido o fato gerador. (LUZ, 2014)
Luz (2014) cita que a lei complementar n. 104 de 10 de janeiro de 2001, introduziu um
parágrafo único do art. 116 do Código tributário Nacional – (CTN) – Lei n. 5.172, de 25 de
outubro de 1966 (Brasil, 1966) –, cujo texto destaca: 
Art. 116. […] Parágrafo único. A autoridade administrativa poderá
desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a finalidade de
dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos a serem
estabelecidos em lei ordinária (JUSBRASIL, 2020). 
A complexidade do funcionamento surge por conta da não unificação das leis
tributárias. Há, por exemplo, um tributo denominado ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços) de competência estadual. Porém, cada estado tem sua própria
legislação sobre o ICMS. Isso acaba criando 27 legislações, cada uma tratando
especificamente de um dos mais complexos impostos no país. Eleve essa dificuldade agora
9
com o imposto municipal, o ISS (Imposto Sobre Serviços). O Brasil possui cerca de 5600
municípios e cada um com sua legislação específica sobre o tributo (EDUCAÇÃO IBPT,
2020)
Para Campos (1987), três são as finalidades do planejamento tributário:
 Evitar a incidência do fato gerador do tributo.
 Reduzir o montante do tributo, sua alíquota ou reduzir a base de cálculo do
tributo.
 Retardar o pagamento do tributo, postergado (adiando) o seu pagamento, sem
ocorrência da multa.
Segundo Ataliba (2006) é importante enfatizar o conceito de tributo e seus elementos
para que possa ter uma melhor compreensão do que venha ser planejamento tributário. O
conceito de tributos pode ser encontrado no Código Tributário Nacional (CTN) que em seu
art.3 define: Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda cujo valor nela se
possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada. 
Podemos caracterizar tributos pelos seguintes elementos: Fato Gerador, Contribuinte
ou Responsável e a Base de Cálculo. Para que haja uma obrigação tributária, é preciso que
exista um vínculo jurídico entre Sujeito Ativo e Sujeito Passivo, ou seja, um credor e outro
devedor no qual o Estado, com base na legislação tributária, possa estabelecer uma prestação
tributária positiva ou negativa (BORBA, 2017).
4.2 Simples Nacional
Alexandre (2007), define o Simples Nacional “[…] um regime jurídico simplificado e
favorecido, tendente a reduzir a burocracia e a carga tributária a que estão submetidas as
microempresas e empresas de pequeno porte do País”.
O Site Contsimples orienta sobre as regras de enquadramento ao simples só podem
aderir ao Regime Simplificado do Simples Nacional as empresas autorizadas por lei. São elas:
 Microempresas (ME) com faturamento igual ou inferior a R$ 360.000,00 anuais;
10
 Empresas de Pequeno Porte que têm faturamento superior a R$ 360.000,00 (até o
limite de R$ 3.600.000,00).
Essa é a regra em vigor atualmente. Entretanto, vale destacar que as condições para
aderir ao Simples vão mudar em 2018, por isso é importante que sua empresa busque as
orientações de um contador a fim de avaliar a viabilidade de adotar esse regime ou de mudar a
estratégia tributária da companhia (CONTSIMPLES, 2020).
Esse Regime foi instituído, em cumprimento aos preceitos de texto original do art.179
da CF e ás modificações impostas pela Emenda Constitucional n 42/2003, tendo caráter
facultativo ao contribuinte e unificando a cobrança dos seguintes impostos e contribuições:
ICMS (Estadual); ISSQN (Municipal); IPI; IRPJ; CSLL; CONFINS; PIS/PASEP E CPP
(Federal). O art. 13 da LC n 123/2006 dispõe que o Simples Nacional implica no
recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, passando a incidir
diretamente sobre a receita bruta auferia no mês pelo contribuinte, por meio da aplicação de
alíquotas diferenciadas e progressivas, com base no faturamento bruto acumulado nos últimos
12 meses ( Revista Catarinense da Ciência Contábil, 2011).
4.3 Lucro Presumido
O Lucro Presumido é um regime tributário em que a empresa faz a apuração
simplificada do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido (CSLL).A Receita Federal presume que uma determinada porcentagem do
faturamento é o lucro. Com esse percentual de presunção, não será mais necessário comprovar
para o fisco se houve ou não lucro no período do recolhimento dos impostos. Conforme
demonstraremos a seguir, isso é muito bom em algumas situações, mas pode ser desvantajoso
em outros casos (CONTABILIZEI, 2020). 
O Lucro Presumido pode ser utilizado pela maioria das empresas no Brasil. Os
requisitos para aderir ao Lucro Presumido são apenas que se fature abaixo de R$ 78 milhões
anuais e que não se opere em ramos específicos, como bancos e empresas públicas.As
empresas que utilizam esse regime têm alíquotas de imposto que podem variar de acordo com
o tipo de atividade que exercem. As porcentagens vão de 1,6% até 32% sobre o faturamento
(CONTABILIZEI, 2020). 
11
Nesta modalidade a apuração pode ser mensal ou trimestral:
 Apuração mensal: Os impostos cujo cálculo é feito todos os meses aplicando-se a
alíquota ao faturamento da empresa são os seguintes:
 Imposto Sobre Serviços (ISS): de 2,5 a 5% conforme a cidade e serviço
prestado;
 Programa de Integração Social (PIS): 0,65%;
 Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): 3%.
 Apuração trimestral: Já o IRPJ (Imposto de Renda) e a CSLL (Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido) 
 Vão incidir trimestralmente nas alíquotas de 15% e 9%, respectivamente,
apenas sobre os percentuais de presunção de lucro, conforme a atividade da
empresa.
4.4 Lucro Real 
O site Portal Tributário ensina que o Lucro Real é a regra geral para a apuração do
Imposto de Renda (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa
jurídica. Ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo. Neste
regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa
jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal,
conforme esquema a seguir:
Lucro (Prejuízo) Contábil
(+) Ajustes fiscais positivos (adições)
(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo
Fiscal, hipótese em que não haverá de imposto de renda a pagar.(PORTAL TRIBUTÁRIO,
2020)
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Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com
prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é
vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição
Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime
afeta todos estes tributos (PORTAL TRIBUTÁRIO, 2020). 
Algumas empresas estão obrigadas ao enquadramento no Lucro Real. Porém, muitas
vezes essa regra não tem ligação com seu faturamento, mas sim com a sua área de atuação.
Este é o caso de: instituições financeiras, cooperativas de crédito, distribuidoras de títulos
distribuidoras de valores mobiliários, as que atuam com factoring as empresas de seguros
(SUNO, 2020)
 As companhias que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital que venham do
exterior também devem ter o Lucro Real como seu regimetributário. As empresas que
usufruam de benefícios fiscais, como isenção ou redução de impostos, também entram nesta
conta (SUNO, 2020). 
A Hebrom Produtos se enquadra no Lucro Real, sendo que seu faturamento mensal
fica em torno de 4.000.000,00 e opta pela apuração trimestral e mantém uma rotina rigorosa
em seu controle contábil. Como a empresa realiza vendas por todo território nacional, incidem
sobre as vendas diversas alíquotas que devem ser previamente observadas para que não hajam
erros na emissão de notas e pagamento de impostos. As vendas são integralmente
faturadas não havendo sonegação de impostos no processo de venda. 
As exigências são diversas em relação a notas de venda, se exige um forte controle nas
emissões, cancelamento de notas e devolução de mercadoria, estorno e inutilização, pois no
caso de cancelamento de notas fiscais fora do prazo estipulado pelo Sefaz pode acarretar custo
para a empresa. 
As compras são em sua grande maioria efetuadas por meio de faturamento fiscal , ou
seja com a emissão de notas fiscais, sendo que pequenas exceções são feitas diante de
compras de um consumo diário da unidade, desde que o valor não ultrapasse R$ 50,00, tais
compras esporádicas são lançadas no caixa da empresa em seu devido plano de contas. As
notas de compras, serviços e despesas gerais e Cte (Nota de transporte) são devidamente
lançadas no sistema da empresa, mantendo assim um amplo controle fiscal. 
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5. Matemática Financeira 
Segundo Puccini (1982) “Matemática Financeira tem por objetivo o manuseio de
fluxos de caixa visando suas transformações em outros fluxos equivalentes que permitam as
suas comparações de maneira mais fácil e segura”.
Rovina (2009), conceitua a Matemática Financeira, conforme o próprio nome indica,
como um dos inúmeros ramos da Matemática, que surgiu da necessidade de termos que lidar
com o dinheiro ao longo do tempo.
5.1 Capital 
É a quantia em dinheiro na “data zero”, ou seja, no início da aplicação. Pode ser o
dinheiro investido em uma atividade econômica, o valor financiado de um bem ou de um
empréstimo tomado. É também chamado de valor presente, valor inicial, valor principal, entre
outros. (VIANNA, 2018) 
Segundo Vianna (2018) Dentro dos Conceitos Fundamentais de capitalização simples
e composta temos: 
1. Capital: É a quantia em dinheiro na “data zero”, ou seja, no início da
aplicação. Pode ser o dinheiro investido em uma atividade econômica, o valor
financiado de um bem ou de um empréstimo tomado. É também chamado de
valor presente, valor inicial, valor principal, entre outros.
2. Juros: É a remuneração obtida pelo uso do capital por um intervalo de
tempo, isto é, é o custo do crédito obtido. Pode ser entendido também como
sendo o aluguel pelo uso do dinheiro.
3. Prazo: É o período ao fim do qual os juros são calculados. É também
chamado de período de capitalização. Os mais usados são: dia, mês, bimestre,
trimestre, semestre e ano. 
4. Taxa de Juros: É o coeficiente resultante da razão entre o juro e o capital. A
cada taxa deverá vir anexado o período a que ela se refere. Assim, elas devem
estar de acordo com o prazo. Podem ser apresentadas de duas formas:
• Forma Unitária: a taxa refere-se à unidade do capital. Assim calculamos o
rendimento da aplicação de uma unidade do capital no intervalo de tempo
referido pela taxa. Para efeito de cálculo, sempre é utilizada a taxa na forma
unitária. (VIANNA, 2018) 
Exemplo: 0,05 ao mês significa que cada $1,00 de capital aplicado rende $0,05 de
juro, a cada mês de aplicação. • Forma Percentual: aplicada a centos do capital, ou seja,
representa os rendimentos de 100 unidades de capital, durante o período de tempo referido
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pela taxa. Exemplo: 10% ao ano significa que cada $100,00 de capital aplicado rende $14,00
de juros, a cada ano de aplicação (VIANNA, 2018). 
Simbolicamente, temos que:
5.2 Juros simples 
No sistema de capitalização simples, os juros são calculados com base no valor da 
dívida ou da aplicação. Dessa forma, o valor dos juros é igual no período de aplicação ou 
composição da dívida.
A expressão matemática utilizada para o cálculo das situações envolvendo juros simples é a
seguinte:
J = C * i * t
Onde: 
J = juros
C = capital
i = taxa de juros
t = tempo de aplicação (mês, bimestre, trimestre, semestre, ano...) 
Cálculo do montante 
 M = C + J
Onde:
M = montante final
C = capital
J = juros 
4.3 Juros compostos
Os juros compostos se dá pela aplicação de juros sobre juros aplicados ao montante de cada 
período, esta modalidade é muito utilizada no sistema financeiro, pois sua rentabilidade é 
melhor. 
 M = C * (1 + i)t 
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Onde: 
M: montante
C: capital
i: taxa de juros
t: tempo de aplicação 
Seu montante pode ser calculado da seguinte forma: 
1º mês : M= C x (1+ i )
2º mês : M= C x (1+ i ) x (1+ i )
3º mês : M= C x (1+ i ) x (1+ i ) x (1+ i )
4º mês: M= C x (1+ i ) x (1+ i ) x (1+ i ) x (1+ i )
5.4 Amortização
Amortização é a redução do valor de uma dívida por meio de pagamentos parciais. É o
processo que ocorre, por exemplo, quando um devedor paga as parcelas de um financiamento
que pediu a um banco. A cada mês, o saldo devedor ficará menor, ou seja, será amortizado.
(DICIONÁRIO FINANCEIRO, 2020)
O Site Infoescola (2020) ensina que o conceito de amortização é o processo de
extinção de uma dívida através de pagamentos periódicos, que são realizados em função de
um planejamento, de modo que cada prestação corresponde a soma do reembolso do capital
ou dos juros do saldo devedor (juros sempre são calculados sobre o saldo devedor), podendo
ainda ser o reembolso de ambos.
Os principais sistemas de amortização são:
Sistema de pagamento único: ocorre um único pagamento (capital + juros) no final
do período estipulado;
Sistema de pagamento variável: ocorre vários pagamentos diferenciados durante o
período (às vezes somente juros, outras juros+capital);
Sistema americano: ocorre um único pagamento ao final do período, porém os juros
são calculados em várias fases durante o período;
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 Sistema de amortização constante (SAC): geralmente o mais utilizado, os juros e o
capital são calculados uma única vez e divididos para o pagamento em várias parcelas
durante o período;
 Sistema price ou francês: geralmente usados em financiamentos de bens de
consumo, todas as parcelas são iguais e com os juros já embutidos;
 Sistema de amortização misto: calcula-se o financiamento pelos métodos SAC e
PRICE e faz-se uma média aritmética das prestações desses dois sistemas, chegando
ao valor da prestação do sistema misto.
A matemática financeira é utilizada em toda administração da Hebrom, ela é utilizada 
desde o controle diário do caixa até os processos de planejamento a longo prazo. A aplicação 
da matemática financeira se faz presente nos cálculos das compras de produtos para venda, 
juros de financiamento, empréstimos, descontos de duplicatas, taxas de cartão de crédito e 
demais taxas que venham a onerar quaisquer outras operações. 
 Aplicação da matemática financeira nos setores da empresa: 
 Compras: Analisando o processo de compras, procurando o melhor preço 
considerando percentuais diante de prazos ofertados. 
 Vendas: A formação de preços de vendas considerando o custo de compras e todas as 
despesas enviados no processo. 
 Contas a pagar: Mantendo controles rigoroso nos pagamentos de suas contas, 
ajustando a disponibilidade de caixa. 
 Contas a receber: Os corretos cálculos de juros e multas aplicadas em títulos em 
atrasos. 
 Gestão financeira: Na obtenção de recursos de terceiros, empréstimos, financiamentos.
 Gestão de custos e controles: O calculo de custos por setores e o controle de gastos da 
instituição. 
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6. Conclusão
Com base nos estudos deste trabalho, podemos cPodemos verificar a importância da 
das demonstraçõesfinanceiras dentro de uma instituição é de extrema importância, visto que 
através destas demonstrações quantitativas se verifica a real saúde financeira da empresa e se 
as ações e projeções de seu planejamento está realmente sendo eficaz para a geração de 
receita e a prevenção de perdas. 
O Balanço e DRE são utilizados para a análise de limite de crédito, sendo aplicado de
acordo com normativo interno para concessão de crédito, no caso dos microempreendedores
individuais nem sempre é possível a demonstração de relatórios como Balanço e DRE e
nestes casos são utilizados o extrato do simples que na minha opinião nem sempre é o mais
completo e muitas vezes podem conter dados errôneos, pois muitos empreendedores
individuais fazem sua própria declaração. 
O trabalho demonstra também a importância da organização dos sócios e dirigentes, e
seu comprometimento com as regras fiscais, para se manter no mercado é necessário manter o
correto controle fiscal e financeiro acompanhado e uma forte análise e controle destas
obrigações fiscais 
Além do exame dos percentuais dos tributos que compõem cada sistema, antes da
escolha entre o Simples Nacional Lucro Real ou o Lucro Presumido é preciso levar em conta
a estimativa de expansão, em razão dos limites de receita bruta estabelecidos. No caso da
empresa estudada, o Lucro Real atende no momento seu enquadramento. A postura adotada
pela empresa de gerir e administrar dentro das leis fiscais, a mantendo-se atenta as regras,
trabalhando de acordo com as leis e evitando assim perdas.
 Nenhum dos tópicos apresentados neste trabalho seriam bem aplicados sem a
utilização da matemática financeira, os cálculos sejam eles de juros, percentuais e índices, a
matemática financeira é essencial na administração das organizações. Sem a correta aplicação
de Juros sejam eles para o recebimento ou de pagamentos seria muito difícil se garantir uma
lucratividade diante da variação do dinheiro no tempo. No caso da empresa estudada a mesma
se utiliza de juros simples aplicados em seus recebimentos em atraso sem aplicar a multa
vigente na legislação, política que poderia ser reavaliada aumentando assim sua receita em
diante de atrasos. 
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7. Referências Bibliográficas 
 
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quem é obrigado a usar esse regime tributário</a>. Disponível em:
https://www.sunoresearch.com.br/artigos/lucro-real/. Acesso em: 10 abr. 2020.
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	1.Introdução
	2.Descrição Organizacional
	3. Análise das demonstrações Financeiras
	3.1 O balanço patrimonial (BP)
	3.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
	3.4 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
	3.5 Demonstração Dos Fluxos de caixa
	3.6 Notas explicativas
	3.7 Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
	3.8 Análise Vertical e Horizontal
	3.9 Índices de liquidez
	4. Índices de endividamento
	4.1 Planejamento Tributário
	4.2 Simples Nacional
	4.3 Lucro Presumido
	4.4 Lucro Real
	5. Matemática Financeira
	5.1 Capital
	5.2 Juros simples
	4.3 Juros compostos
	5.4 Amortização
	6. Conclusão
	7. Referências Bibliográficas

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