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farmacologia para fisioterapia

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Noções Básicas
De
 
Farmacologia
 
para 
Fisioterapia
Prof(a). Mestre: Gessiane S.C. Guimarães.
Histórico da Farmacologia
A palavra farmacologia vem do grego pharmakon e pode ser definida como o estudo do mecanismo pelo qual a função dos sistemas vivos é afetada por agentes químicos;
Ciência jovem – 1ª vez que teve reconhecimento foi no final do séc XIX, na Alemanha;
Homem pré-histórico já conhecia alguns benefícios e malefícios, descritos na China e no Egito.
 Noções básicas
Droga:
Fármaco: 
Medicamento:
Remédio:
 
Protótipo:
Placebo:
 
Droga (OMS), “são diferentes substâncias químicas empregadas com a finalidade de prevenir, diagnosticar e tratar enfermidades.”
RELAÇÃO ENTRE FARMACOCINÉTICA E FARMACODINÂMICA
Farmacocinética:
É o caminho que a droga faz no organismo;
Farmacodinâmica:
O efeito de uma determinada droga em seu tecido-alvo;
 
VIA ENTERAL: Quando o fármaco entra em contato com o tubo digestivo (sub-lingual, oral e retal);
VIA PARENTERAL: Quando o fármaco não entra em contato com o tubo digestivo (injeções, inalação e outras);
 
Vias de administração de fármacos no organismo:
 Ingestão oral;
 Sub-lingual;
 Intramuscular;
 Intradérmica;
 Subcutânea;
 Intravenosa;
 Tópica;
 Transdermal;
 Inalatória;
 Retal;
 
 Intratecal.
VIA ORAL (V.O)
 Absorção pelo intestino/estômago;
 Cerca de 75% de um fármaco administrado é
 absorvido em 1- 3hs;
 Vantagens:
 
Economia;
Fácil utilização;
Segurança;
Confortável;
Indolor. 
 Desvantagens:
Efeito demorado;
Irregularidade na absorção;
Sabor;
pH do TGI;
Metabolismo de 1ª passagem;
 Passagem do fármaco da luz intestinal para o fígado através da veia porta, antes de atingir a circulação sistêmica, reduzindo sua biodisponibilidade.
Metabolismo de 1ª Passagem
V.O: Estômago/intestino Circ.Porta Circ. Sistêmica 
Exemplos: comprimidos, drágeas, cápsulas e xaropes.
VIA RETAL (V.R)
 Absorção pelo intestino;
 
 Vantagens:
Rápida absorção;
Evita a destruição por enzimas 
 digestivas e pelo pH do estômago;
É uma via prática (não requer técnicas para aplicação);
É útil se o fármaco induz a vômito quando administrado por V.O ou se o paciente está em crise emética.
 Desvantagens:
Absorção irregular e incompleta especialmente em pacientes com motilidade intestinal aumentada; 
Irritação da mucosa do reto;
Desconfortável, causa incômodo e
 constrangimento;
Pode passar pelo metabolismo de 1ª passagem (50%).
VIA SUB-LINGUAL (S.L)
 O paciente deve permanecer com o medicamento sob a
 língua até a sua absorção total;
 Não deve conversar nem ingerir líquidos ou alimentos.
 Vantagens:
 
Efeito rápido;
Fácil utilização;
Evita a destruição por enzimas digestivas e pelo pH do estômago;
Não ocorre metabolismo de 1ª passagem.
 Desvantagens:
 
Paciente inconsciente;
Irritação da mucosa;
Dificuldade em pediatria.
VIA TÓPICA (nas mucosas, no olho e cutânea)
 Efeito local, a absorção ocorre através da pele ou mucosas;
 O grau de absorção depende da lipossolubilidade da droga;
 A pele hidratada é mais permeável que a ressecada;
 A absorção através da pele pode ser estimulada por um veículo oleoso e fricção.
 Vantagens:
É uma via prática;
Ausência do metabolismo de 1ª passagem;
Pacientes com problemas no TGI;
Não é dolorosa, fácil remoção;
É a única via que pode garantir o efeito apenas no local da aplicação (evita efeito sistêmico).
Exemplo: pomada, gel, colírios e cremes.
 Desvantagens:
 
 Pode causar irritação na pele;
 Estímulo a automedicação;
 Dificuldade de controlar a dose.
VIA TRANSDÉRMICA 
 É fixado sobre a pele;
 O fármaco difunde do emplasto e através da pele, alcança leito capitar;
 
Vantagens: raramente provoca efeitos colaterais é uma boa opção para pessoas que esquecem frequentemente de tomar o medicamento;
Desvantagens: pode desgrudar da pele, comprometendo sua eficiência;
Exemplos: anticoncepcional e medicamentos para dor.
VIA INALATÓRIA
	É a via através da qual os medicamentos são administrados pelas vias aéreas superiores. 
 Vantagens:
Rápida absorção;
Não apresenta efeito de primeira passagem;
Pode-se administrar em pacientes inconscientes. 
 
 Desvantagens:
Pode causar irritação no trato respiratório;
Ocorre perda de parte do medicamento para o meio;
Impossibilidade de reversão do processo em casos de superdosagem;
Impossibilidade de saber a quantidade da droga que foi administrada, devido à perda para o meio. 
 V.I: Pulmão Coração Circ. Sistêmica 
Exemplos: gases utilizados em anestesias e medicamentos contra asma. 
VIA PARENTERAL OU INJETÁVEL
 É a via através da qual os medicamentos são introduzidos nos tecidos ou compartimentos do corpo por meio de uma agulha. 
 
 
VIA INTRATECAL (I.T)
 
 Ou via subaracnóidea consiste na punção da coluna lombar, onde a substância é difundida no canal raquideano, diretamente no espaço subaracnóideo evitando a barreira hematoencefalica atuando assim no sistema nervoso. 
 Vantagens:
Rápido início de ação;
Administração do fármaco diretamente no líquor cefalorraquidiano (LCR);
.
Excelente controle do nível de anestesia, com preservação da consciência;
Baixo custo e segurança da técnica;
Boa intensidade de bloqueio sensitivo e motor;
Analgesia pós-operatória prolongada.
 Desvantagens:
Dor;
Só o médico pode
 administrar este tipo de via;
É necessário repouso nas 2 horas seguintes para prevenir a cefaleia.
INJEÇÃO INTRADÉRMICA (I.D.)
 Também chamada Intracutânea ou Cutânea é utilizada para testes alérgicos e algumas vacinas;
 É aplicada na (derme) é uma via de absorção lenta;
 
 Vantagens:
Não apresenta efeito de primeira passagem;
Pode-se administrar em pacientes inconscientes;
 Desvantagens:
 
Pequenos volumes.
 
INJEÇÃO SUBCUTÂNEA (S.C.)
 É feita no tecido subcutâneo, que fica entre a pele e o músculo;
 É usada para aplicação de vacinas, insulinas, anticoagulantes e outros medicamentos que devam ser absorvidos lentamente.
 Local da aplicação:
 Quantidade:
 
 Vantagens:
Não apresenta efeito de primeira passagem;
Pode-se administrar em pacientes inconscientes;
Fácil utilização.
 Desvantagens:
 
Pequenos volumes;
Pode causar irritação da pele.
 
INJEÇÃO INTRAMUSCULAR (I.M.)
 É a introdução do medicamento nas camadas musculares. Depois da endovenosa é a via de absorção mais rápida.
Objetivo:
Utilizar medicamentos para efeitos mais rápidos;
Administrar medicamentos que não podem
 ser administrados por outra via.
	
Músculos utilizados:
1 - Braço ou região deltoideana;
2 - Nádega ou região dorso glútea;
3 – Quadril ou região ventroglútea;
4 – Coxa.
Região deltóidea 
 
 O volume máximo a ser introduzido é de 3ml.
Desvantagens:
 
Região de grande sensibilidade local; 
Não permite que seja injetado grande volume;
 
 Não pode ser utilizado para
 injeções consecutivas e com
 substâncias irritantes, pois
 pode causar abcessos e necrose;
 
 Não deve ser usada para
 crianças abaixo de 10 anos. 
Nádega ou região dorso glútea 
 
 
 Indicada para administrar 3 a 5 ml. A injeção é aplicada no quadrante látero - superior externo;
 Dê preferência ás agulhas 30x7 ou 30x8, para evitar o risco de perda de medicamento por refluxo e formação de nódulos doloridos.
Não é indicada para crianças menoresde 2 anos.
Desvantagens:
Quadril ou região ventroglútea
 
É a região mais indicada por estar livre de estruturas anatômicas importantes;
Esta região é assinada colocando a mão esquerda no quadril direito do paciente e vice-versa; 
O volume máximo de líquido é de 5 mL.
Esta é uma região indicada para qualquer faixa etária;
Especialmente crianças, idosos e indivíduos magros. 
Paciente vê a administração da injeção o que pode torná-lo apreensivo;
Resistência, por parte dos profissionais, à mudanças, devido a insegurança ou pelo apego às técnicas tradicionais. 
Desvantagens:
Coxa
Local seguro para aplicação, embora não seja dos mais confortáveis pela presença de inúmeros vasos sanguíneos e ramificações de nervos, a aplicação é mais dolorida;
O volume máximo aplicado 3 a 4 mL.
Vantagens: 
É de fácil acesso, tanto para o profissional, como para o próprio paciente que poderá utilizar-se sozinho;
Extensa área de aplicação, podendo receber injeções repetidas; 
Proporciona melhor controle de pessoas agitadas ou crianças chorosas; 
Apresenta grande massa muscular; 
É indicada para crianças, idosos e pessoas magras.
INJEÇÃO INTRAVENOSA (I.V.)
 É aplicada na veia e o efeito é imediato. Deve ser aplicada lentamente para se evitar mal estar, hipotensão, formigamento e ondas de calor;
 A injeção é geralmente indolor.
 Locais de aplicação 
Veias do braço: Na região do cotovelo (fossa antecubital) estão as veias mais indicadas e fáceis de pegar.
 Vantagens:
Efeito imediato;
Aplicação de grandes volumes;
 Não apresenta efeito de primeira passagem;
 Possibilidade de administrar em pacientes inconscientes;
 Não causa interação entre a droga e o alimento;
 Desvantagens:
Hematomas;
Tontura e desmaio.
Requer técnicas para aplicação;
Impossibilidade de reversão em caso de superdosagem ou erro de medicação; 
 
A ação farmacológica só ocorre quando o fármaco atinge, em concentrações adequadas, o órgão no qual se espera que ele tenha atividade.
À medida que o fármaco é distribuído pelo organismo, ele entra em contato com numerosas membranas, algumas ele atravessa e outras não.
Mecanismo: difusão passiva, facilitada, canais aquosos e transporte ativo.
Difusão passiva
É rápida para moléculas pequenas não iônicas e lipofílicas; 
Difusão facilitada
O fármaco liga-se ao transportador por mecanismos não covalentes. Fármacos quimicamente similares compete pelo transportador;
 
Canais aquosos
Fármacos pequenos e hidrofílicos difundem-se ao longo do gradiente de concentração, passando por canais aquosos (poros);
 
Transporte ativo
O transporte do fármaco é contra o gradiente de concentração e consome ATP;
 
1 - ABSORÇÃO
Consiste na transferência do fármaco do local administrado para a corrente circulatória;
Se um fármaco é inadequadamente absorvido, seus efeitos sistêmicos inexistem;
A passagem de drogas pelas barreiras biológicas ocorre por difusão passiva e por mecanismos de transporte; 
Os 2 principais fatores que podem interferir na absorção das drogas são: condições do local de absorção e características das drogas.
Fatores que influenciam a absorção de fármacos
Ligados ao Fármaco:
 
Forma Farmacêutica;
Velocidade de Dissolução;
Características Físico-Químicas (ex: solubilidade, pKa, tamanho e formato da molécula);
Ligados ao Local de Absorção:
pH;
Circulação no local;
Superfície de Absorção;
Presença de alimentos;
Mecanismo de Transporte.
	Fatores	Maior absorção	Menor absorção
	Concentração (dosagem)	Maior	Menor
	Peso molecular	Pequeno	Grande
	Solubilidade	Lipossolubilidade	Hidrossolubilidade
	Ionização	Forma não-ionizada	Forma ionizada
	Forma farmacêutica	Liquida	Sólida
			
			
	Área absortiva	Grande	Pequena
	Espessura de membrana absortiva	Menor	Maior
	Circulação local	Grande	Pequena
			–
			
Condições do Local de Absorção
Os fatores relevantes para o processo de absorção são:
Superfície: O tamanho da superfície do local de absorção de drogas tem íntima relação com a rapidez de absorção do medicamento;
Área de Contato: Quanto menor for o tamanho da droga, maior será a velocidade de sua absorção e mais rápida a sua ação terapêutica;
Vascularização: O fluxo sanguineo do local é condição essencial para a maior absorção de medicamentos;
Aplicações térmicas e massagem podem aumentar a absorção;
A absorção medicamentosa é retardada por produtores de vasocontrição (adrenalina e anestesicos lacais);
pH: O pH inadequado do TGI pode interferir na absorção de medicamentos;
Com baixo pH, as drogas de pequena acidez (aspirina) são melhor absorvidas no estômago; 
Com pH elevedo, as drogas que constituem bases fracas têm maior absorção no duodeno.
Para que um fármaco tenha ação ele precisa estar disponível em quantidade suficiente para determinado órgão/alvo esse processo recebe o nome de biodisponibilidade.
A biodisponibilidade é definida da seguinte maneira:
Biodisponibilidade = Dose de fármaco que
 alcança a circulação sistêmica
 Dose de fármaco administrado
Qual a biodisponibilidade de um fármaco de administração I.V e de um fármaco de administração V.O ?
Exemplo: 
Um medicamento X é ativo na dose de 10 mg após administração IV. Sua biodisponibilidade após administração oral é de 40%. Que dose aconselha-se administrar por via oral ?
F = dose fármaco CS
 dose fármaco administrado
 
Exemplo: 
A biodisponibilidade do medicamento A é de 100%. A dose do fármaco administrado por via IV foi de 25 mg. Que dose do fármaco estará disponível na corrente sanguínea?
F = dose fármaco CS
 dose fármaco administrado
 
constante de dissociação (pKa) da substância ativa e a concentração hidrogeniônica (pH) do meio onde se encontra (compartimentos corporais), também influenciam potencialmente sua velocidade de transporte por membranas biológicas;
A relação da concentração dos íons dissociados, altera a absorção do fármaco;
Para estes fármacos, a passagem passiva através da membrana dependerá da lipossolubilidade e da quantidade da forma não ionizada.
Exemplo: O AAS possui pka = 3,4 sendo o pH do intestino = 7,4 e o pH do estômago = 1,4. Em qual local o AAS será melhor absorvido? Por quê ?
Calcule através da equação de Henderson- Hasselback:
 pH = pka + log [ íons]
 [ Molecular]
2 - DISTRIBUIÇÃO
Processo onde um fármaco, após absorvido, passa para outras partes do organismo (local de ação);
 Corrente Circulatória Tecidos
A principal via de distribuição é através da circulação no sangue; entretanto uma parte da distribuição ocorre através do sistema linfático.
Fase inicial: reflete o débito cardíaco e o fluxo sanguíneo regional;
Coração, fígado, rim, e cérebro recebem a maior parte da droga durante os primeiros minutos em seguida à absorção;
Músculos, vísceras, pele e gordura podem precisar de alguns minutos ou mesmo horas.
 2 Fase: envolve a massa corporal, quanto maior massa, maior é o volume de distribuição;
Fígado:
Massa do órgão: 2,5 Kg
Fluxo sg normatizado para peso no adulto: 680 mL/min/Kg;
Cérebro:
Massa do órgão: 1,3 Kg
Fluxo sg normatizado para peso no adulto: 615 mL/min/Kg;
Os fármacos são transportados na corrente sanguínea na sua forma livre, ou ligados a proteínas plasmáticas. Geralmente, a ligação as proteínas do soro é reversível;
 Fármaco Fármaco - Proteína
A albumina é a proteína plasmática mais abundante (com concentração de cerca de 4 g/dL);
Um fármaco ligado à proteínas plasmáticas é incapaz de difundir-se do espaço vascular para os tecidos circundantes;
Os fármacos que não se ligam às proteínas plasmáticas sofrem visivelmente uma rápida difusão;
Isso resulta em alto nível de ligaçãoao local de ação farmacológica (habitualmente receptores) e numa alta taxa de eliminação (representada pelo fluxo através de um órgão de depuração).
Exemplos desses fármacos, aciclovir, a nicotina e a ranitidina. 
Os fármacos que exibem altos níveis de ligação às proteínas plasmáticas é necessária uma concentração plasmática total mais elevada do fármaco para assegurar uma concentração adequada do fármaco livre na circulação;
Exemplos: amiodarona, a fluoxetina, o naproxeno e a varfarina. 
 Reservatórios
Tecido adiposo: Digoxina e fenobarbital;
Ossos: Tetraciclina e Chumbo.
Redistribuição
 Reservatório Circulação
(processo dinâmico)
Nossos tecidos são diariamente expostos a xenobióticos; 
Os fármacos e outras substâncias químicas ambientais
que penetram no organismo são modificados por uma enorme
variedade de enzimas;
As transformações biológicas efetuadas por essas enzimas podem alterar o composto, tornando-o benéfico, prejudicial ou simplesmente ineficiente;
Os processos pelos quais os fármacos são alterados por reações bioquímicas no corpo são designados, em seu conjunto, como ..........
METABOLISMO OU BIOTRANSFORMAÇÃO
Processo no qual ocorre modificação da estrutura química do fármaco, após a passagem pelo órgão metabolizador;
 Fármaco Enzima Metabólito
A biotransformação ocorre principalmente no fígado, mas também podem ocorrer no sangue e em outros órgãos como no TGI, no cérebro, nos pulmões e rins. 
A biotransformação dos fármacos pode alterá-los de 4 maneiras importantes:
�Um fármaco ativo pode ser convertido em fármaco inativo;
� Um fármaco ativo pode ser convertido em um metabólito
 ativo ou tóxico;
� Um pró-fármaco inativo pode ser convertido em fármaco
 ativo;
�Um fármaco não- excretável pode ser convertido em passível de excreção (por exemplo, aumentando a depuração renal ou biliar).
As características lipofílicas dos fármacos são importantes para sua absorção e distribuição pelo organismo, mas dificultam sua eliminação;
As substâncias lipofílicas filtradas pelos glomérulos são reabsorvidas em grande parte para a circulação sistêmica durante a passagem pelos túbulos renais;
O metabolismo dos xenobióticos em metabólitos mais hidrofílicos é essencial para sua eliminação;
 
Fase I ou reações de funcionalização de fármacos: estão localizadas principalmente no retículo endoplasmático;
Fase II ou reações de conjugação: estão predominantes no citosol;
 
 Reações de fase I e Fase II
Reações de Oxidação/Redução
As reações de oxidação envolvem enzimas associadas a membranas, que são expressas no (RE) dos hepatócitos e, em menor grau, das células de outros tecidos;
As enzimas que catalisam essas reações são tipicamente oxidases; essas enzimas são, em sua maioria, hemoproteínas monooxigenases da classe do citocromo P450;
As CYPS são uma das enzimas mais estudas, sendo responsável pela metabolização de 70% dos xenobióticos;
Há + de 50 enzimas CYP identificadas nos seres humanos;
Estas enzimas são complexas e variáveis em sua regulação e em sua atividade catalítica;
As maiores quantidades de enzimas CYP são encontradas no fígado. 
 
As enzimas da família P-450 mais ativas no metabolismo de fármacos pertencem ás subfamílias: CYP2C, CYP2D e CYP3A, onde a CYP3A4 é a mais expressa e envolvida no metabolismo de aproximadamente 50% dos fármacos utilizados na clínica.
 
Outras vias também podem oxidar moléculas lipofílicas;
Exemplo pertinente de uma via oxidativa não-P450 é a via da álcool desidrogenase;
Oxida os álcoois a seus derivados aldeído como parte do processo global de excreção;
O metanol é oxidado pela álcool desidrogenase a formaldeído, que causa considerável dano a alguns tecidos;
O nervo óptico é sensível ao formaldeído, e a toxicidade do metanol pode causar cegueira.
Outra enzima não-P450 importante é a monoamina oxidase (MAO);
Essa enzima é responsável pela oxidação de compostos
endógenos que contêm amina;
Como as catecolaminas e a tiramina e de alguns xenobióticos, incluindo fármacos.
 Reações de Conjugação/Hidrólise
Proporcionam um segundo conjunto de mecanismos destinados a modificar os compostos para sua excreção;
Estas reações produzem metabólitos + hidrossolúveis com pesos moleculares maiores, o que facilita sua eliminação;
Praticamente todos os produtos conjugados são inativos com algumas exceções importantes (exemplo, glicuronídio de morfina).
As principais reações de conjugação que sofrem os fármacos são: glicuronidação, sulfatação, conjugação com (glutationa, glicina), acetilação e metilação;
Podemos destacar que as reações de metilação e acetilação, ao contrário das demais, não aumentam a polaridade do metabólito, apenas contribuem para a sua inativação;
As enzimas de conjugação localizam-se tanto no citosol quanto no RE dos hepatócitos (e de outros tecidos);
Indução e inibição enzimática
Indução enzimática: aumento da quantidade e atividade de enzimas que metabolizam xenobióticos. Diminuindo o tempo de ½ vida;
Ex: carbamazepina, um agente antiepiléptico não apenas induz a 3A4 do P450, como também é metabolizada por essa enzima;
A carbamazepina acelera o seu próprio metabolismo através da indução de 3A4 do P450.
 
Pode aumentar o metabolismo de outro fármaco coadministrado;
Por exemplo, a 3A4 do P450 é responsável pelo metabolismo de mais de 50% de todos os fármacos prescritos;
Se um fármaco desse tipo for coadministrado com a carbamazepina, seu metabolismo também é aumentado;
O aumento da atividade da 3A4 do P450 pode reduzir as concentrações do fármaco abaixo de seus níveis terapêuticos;
Se forem administradas doses convencionais desses fármacos.
 
A indução das enzimas do P450 ou de algumas das outras enzimas de biotransformação pode resultar na produção de níveis tóxicos dos metabólitos reativos dos fármacos;
Resultando em lesão tecidual ou outros efeitos colaterais;
 Fumo – CYP1A2 e CYP1A1;
 Fenobarbital – CYP2B6, CYP2C e CYP3A4;
 Álcool etílico – CYP2E1: antibióticos e quimioterápicos.
 
 
Inibição enzimática: diminuição da atividade catalítica de enzimas que metabolizam xenobióticos. Aumento do tempo de ½ vida;
 
Essa inibição pode fazer com que os níveis do fármaco alcancem concentrações tóxicas;
Também pode prolongar a presença do fármaco ativo no corpo;
 
 Fluoxetina e norfluoxetina – inibidor CYP2D6, CYP1A2, CYP2C19 e CYP3A4;
 Paroxetina – inibidor – CYP2D6;
Essa ligação impede o metabolismo de fármacos coadministrados por inibição competitiva;
Ex: o cetoconazol é um inibidor enzimático da CYP 450 o heteroátomo que esta presente no anel aromático se liga ao ferro do sítio ativo das enzimas provocando inativação da mesma;
4 – EXCREÇÃO OU ELIMINAÇÃO
Processo pelo qual o fármaco ou o metabólito será eliminado do organismo;
Vias de eliminação:
Renal;
Biliar;
Pulmonar;
Leite, suor, saliva, lágrima e cabelo.
Os fármacos podem ser:
1- Filtrados no glomérulo renal;
2-Secretados no túbulo proximal;
3- Reabsorvidos a partir da luz 
tubular e transportados de
volta ao sangue;
4- Excretados na urina.
1- Filtração glomerular
Os medicamentos possuem, de um modo geral, uma massa molecular baixa e são filtrados ao nível glomerular;
Entretanto, uma fração variável da substância medicamentosa está ligada ás 
proteínas plasmáticas;
O complexo
proteína-medicamento possui
uma massa molar alta;
Apenas a fração livre do
medicamento pode ser filtrada.
2- Secreção tubular
Desencadeia um processo de transporte ativo, que permite a passagem direta de substâncias de células em direção ao tubo onde se forma a urina;
Esta relacionado com a excreção
medicamentos ionizados;
Íons = + polar = + hidrofílico = 
 absorção
 
3- Reabsorção tubular
Determinados medicamentos,que se encontram presentes na urina após a filtração glomerular, estão ausentes na urina ou se encontram em uma quantidade menor;
Isto se explica pela existência
de um processo de reabsorção
tubular;
Este mecanismo é importante
para as formas não ionizadas
lipossolúveis dos medicamentos.
 
A arteríola aferente introduz no glomérulo tanto o fármaco livre quanto o fármaco ligado ás proteínas plasmáticas;
Entretanto apenas a forma livre do fármaco é filtrada no túbulo renal;
O fluxo sanguíneo renal, a taxa de filtração glomerular e a ligação do fármaco ás proteínas plasmáticas afetam a quantidade de fármaco que penetra nos túbulos, no nível do glomérulo.
O do fluxo sanguíneo;
O da taxa de filtração glomerular e a 
 da ligação ás proteínas plasmáticas causam uma 
 excreção + rápida dos fármacos;
Vancomicina, atenolol e ampicilina são exemplos de fármacos em que os rins constituem a principal via de excreção. 
Esses fármacos podem acumular-se até níveis tóxicos em pacientes com comprometimento da função renal e em pacientes idosos (que manifestem algum grau de comprometimento renal);
Excreção Biliar 
A reabsorção de fármacos também desempenham um importante papel na excreção biliar;
Alguns fármacos são secretados pelo fígado na bile;
Como o ducto biliar desemboca no TGI no duodeno, esses fármacos devem passar por toda a extensão do intestino delgado e do intestino grosso antes de serem eliminados;
Em muitos casos, esses fármacos sofrem circulação êntero-hepática, em que são reabsorvidos no intestino delgado e subsequentes retidos na circulação porta e a seguir na circulação sistêmica.
Os hormônios esteroides, a digoxina e alguns agentes quimioterápicos para o câncer, são excretados, em grande parte, na bile.
Aplicações Clínicas da Farmacocinética 
As interações dinâmicas entre absorção, distribuição, metabolismo e a excreção de um fármaco determinam a sua concentração plasmática e estabelecem a capacidade do fármaco de alcançar o seu órgão-alvo uma concentração efetiva.
 
Objetivo:
Favorecer a eficácia e garantir a segurança da terapia farmacológica.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINE’S)
 ANTI- INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
Conceito
	Os analgésicos são fármacos que, mediante ação sobre o SNC, aliviam a dor sem causar entorpecimento ou perda de consciência;
A palavra analgésica significa insensibilidade à dor.
analgésicos
antitérmicos
Anti-inflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTI-INFLAMATÓRIOS
(AINE´S)
INFLAMAÇÃO
 O que é ?
Sinais cardinais da inflamação	
Causas da inflamação:
 Agentes físicos
 Agentes químicos
 Agentes biológicos	
FIGURA 1 – Mediadores da resposta inflamatória.
As prostaglandinas 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS 
 estimulação da agregação plaquetária (TXA2)
 inibição (PGI)
 relaxamento vascular (PGE2, PGI) 
 contração (PGF, TXA)
 contração brônquica (PGF2, LCT, LTD, TXA)
 relaxamento (PGE)
 proteção da mucosa gástrica (PGE1, PGI) 
As prostaglandinas 
FUNÇÕES FISIOLÓGICAS DAS PROSTAGLANDINAS 
 manutenção do fluxo renal e regulação do metabolismo de Na+ e K+ (PGE1, PGI2)
 indução contração uterina (PGE, PGF2)
 produção de febre (PGE2) 
 hiperalgesia por potencialização dos mediadores da dor;
 sensibilização das terminações nociceptivas periféricas. 
INFLAMAÇÃO
 Aguda
 Alteração no calibre vascular
 Alteração estrutural na microcirculação
 Emigração dos leucócitos da microcirculação
FIGURA – As principais manifestações locais da inflamação da aguda 
 comparadas com o normal.
INFLAMAÇÃO
 Crônica
Infecção persistente
Agentes tóxicos persistentes
Doenças auto-imunes
Mecanismo de ação
	Inibição periférica e central da atividade da enzima ciclooxigenase e subsequente diminuição da biosíntese e liberação dos mediadores da inflamação, dor e febre (prostaglandinas).
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTI-INFLAMTÓRIOS
(AINE´S)
Fosfolipídios
Ácido aracdônico
Ácido 5-hidroxiperoxi
eicosatetraenoico
5-HEPTE
5-HETE
leucotrienos
TxA2
PGE2, PGF2
PGI2
Fosfolipase A2
lipoxigenases
cicloxigenases
PGH2/PGG2
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
As ciclooxigenases 
COX-1 
enzima essencial constitutiva 
encontrada na maioria das células e tecidos
produção de PGs para manutenção de funções fisiológicas
 
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
As ciclooxigenases 
COX-2
formação induzida processo inflamatório e interleucinas - IL1, IL2 e TNF
prostaglandinas que mediam inflamação, dor e febre
analgésicos
antitérmicos
antiinflamatórios não hormonais
ANALGÉSICOS, ANTITÉRMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS
 Usos terapêuticos 
Anti - inflamatório;
Analgésico;
Antipirético.
 Efeitos adversos
 Gastrintestinais (sangramento, ulceração ou perfuração da parede intestinal );
 Problemas renais;
 Dificuldade no parto.
Classificação Química dos AINEs
O Etoricoxib (Arcoxia) e o celecoxibe (Celebra) são os únicos comercializados no Brasil.
 O rofecoxib (Vioxx) foi retirado do mercado no Brasil, (2004) apesar de ainda ser comercializados em outros países, como nos EUA.
 Rofecoxib
 Celecoxib
 ANTI- INFLAMATÓRIOS
 ESTEROIDAIS/GLICOCORTICOIDES
OU
ANTI – INFLAMATÓRIOS HORMONAIS
Colesterol 
O colesterol é um lipídeo, componente essencial das membranas celulares de mamíferos; 
O colesterol é o precursor de 3 classes importantes de compostos biologicamente ativos, ácidos biliares, hormônios esteroidais e a vitamina D;
Hormônios esteróides: o colesterol é precursor de 5 classes de hormônios esteróides: Glicocorticoides (cortisol), Mineralocorticoides (aldosterona), Hormônios sexuais (andrógenos, estrógenos e progestogenos);
 Mineralocorticoides Glicocorticoides Hormônios esteroidais 
 Glândula Supra Renal - Adrenal
 Regulação da Secreção do Cortisol
 
 
O estímulo 1º que desencadeia a secreção dos glicocorticóides é o estresse;
O qual origina impulsos nervosos que são transmitidos desde a periferia até o hipotálamo;
 CRH: hormônio liberador de corticotropina;
ACTH: homônimo adrenocorticotrópico (corticotropina);
Córtex da supra renal: produz e secreta o cortisol.
O cortisol faz a:
Mobilização protéica;
Mobilização lipídica;
Gliconeogênese;
Estabilização dos lisossomos.
Distúrbios da secreção da Supra-Renal
*Doença de Addison: destruição autoimune do córtex adrenal;
Perda da secreção de cortisol (incapacidade de obtenção de glicose por gliconeogênese, diminui a mobilização de proteínas e lipídeos dos tecidos deprimindo funções metabólicas);
A insuficiência do córtex da adrenal leva á morte dentro de 3 a 5 dias devido fraqueza e choque circulatório;
 
 
 
Não secreta aldosterona - diminui a reabsorção de sódio-diminuição do líquido extracelular – aumenta a concentração de hemácias – choque;
Tratamento: reposição hormonal - 0,2 mg de fludrocortisona (mineralocorticóide) e cerca de 30 mg/dia de um glicocorticóide. 
 
 
 
*Doença de Cushing: tumor da adrenal ou excesso de corticoides;
 
 
 
Tratamento:
Remoção do tumor.
O cortisol ajuda manter a homeostase por regulação de numerosas enzimas em todo o corpo;
Durante o período de estresse, o cortisol desempenha importante papel no aumento dos níveis de glicemia e em elevar a P.A;
Os glicocorticoides são importantes para pacientes com deficiência de supra-renal.
Glicocorticóides
O cortisol é secretado para a corrente sanguínea onde90% se ligam à globulina de ligação ao cortisol (CBG) e à albumina;
O cortisol ativo difunde-se livremente para as células, onde exerce suas ações via receptores intracelulares;
A CBG desempenha um importante papel em regular a oferta e remoção de cortisol;
 A dexametasona tem baixa afinidade por CBG. É, portanto mais potente farmacologicamente.
No fígado o cortisol é convertido em derivados diidro e tetraido, que são conjugados com ácido glicurônico ou sulfatos;
Os conjugados são hidrossolúveis e rapidamente eliminados pelos rins;
A insuficiência hepática leva a diminuição do metabolismo, tendo no sangue quantidades maiores de cortisol ativo;
A insuficiência renal aumenta a meia-vida do cortisol. 
Ação predominante no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas;
Possuem ação anti-inflamatória e imunodepressora e papel importante na resposta ao stress;
Principal representante endógeno é a hidrocortisona ou cortisol.
Glicocorticóides
Mecanismo de ação
	O GLIC se liga ao RG e faz com que as proteínas HSP 70, HSP 90 e IP se desliguem do RG;
O GLIC ligado ao RG que se dirige ao núcleo, ativa a região promotora e ocorre a transcrição gênica que vai transcrever a lipocortina;
A lipocortina inibe ação da fosfolipase A2 assim não produz PG obtendo efeito anti-inflamatório.
ANTI-INFLAMTÓRIOS ESTEROIDAIS/ GLICOCORTICOIDES
A principal importância dos glicocorticoides é aumentar a resistência ao estresse físico;
Os glicocorticoides possuem ação: 
Anti-inflamatória + potente que os AINE´s;
Ação antialérgica;
Ação imunossupressora (agem no núcleo).
 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS
Betametasona;
Dexametasona;
Prednisona;
Prednisolona;
Hidrocortisona.

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