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Disortografia A Disortografia vem sendo definir de forma errada e confundida com outros casos que não são patológicos, sendo explicada como "letra feia" ou "letra de médico". Quando se trata de uma coisa muito mais complexa do que uma estética ruim na escrita. Corretamente definida como uma dificuldade na expressão da linguagem escrita, demonstrada na fraseologia (parte da gramática que se dedica ao estudo da frase.) feita incorretamente ou por palavras escritas de modo errado. Este distúrbio é também muito ligado a atrasos no entendimento e expressão da linguagem escrita. Diagnóstico Para detectar a causa, e direcionar ao melhor tratamento da disortografia são necessários exames e testes específicos. Onde é importante prestar atenção que; antes de fazer testes e exames é fundamental analisar a classe social e a forma como a pessoa foi ou está sendo alfabetizado. Podemos exemplificar com a situação de uma casa em que todos pronunciam e escrevem de forma incorreta. A criança que vive nessa casa tem muito mais dificuldade de aprender a forma certa na escola. Características A Disortografia caracteriza-se pela troca de fonemas na escrita, junção ou separação indevida das palavras, confusão de sílabas, omissões de letras e inversões. Além disso, dificuldades em perceber as sinalizações gráficas como parágrafos, acentuação e pontuação. -Separação: exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama” Ou “Caiu uma chuva” por “caiu um a chuva” – Junção: exemplo: “A lua está entre as nuvens” por “Alua está entreas nuvens” - Substituição: Exemplo: “todos” por “totos” – Omissão: Exemplo: “Chuva forte” por “chuva fote” -Acréscimo de letras ou sílabas: Exemplo: “Estranho” por “estrainho” Sinais característicos apresentados pela criança com disortografia - Não tem vontade de escrever; - Quando tem que escrever, fica ansiosa e com medo de errar; - Não entende por que não consegue acertar; - Se compara com outras crianças da classe Tratamento Para o tratamento deverá ser feito uma avaliação fonoaudiológica, onde o profissional irá traçar um plano de tratamento para que a disortografia não acabe sendo a responsável por fracos rendimentos escolares. Limitrofia A Limitrofia também é outro tipo de distúrbio que as pessoas se confundem, sendo chamada de tendência autística em vez de um grau leve de autismo. Porém hoje em dia é nomeada como “Limitação de Autonomia Psicossocioambiental”, que pode ser temporária, ao contrário do autismo que é até os dias de hoje é de condição permanente. Esta então seria a diferença entre autismo e limitrofia. A definição para a limitrofia é: uma anomalia do sistema nervoso causada pela anoxia perinatal (ausência ou diminuição de oxigênio no cérebro durante o nascimento.) ou síndromes não identificadas. Características - Dificuldade de concentração - Falta de equilíbrio ou coordenação motora - Problemas na articulação para fala - Dificuldades na aprendizagem da leitura Existe também uma certa alienação e, algumas vezes a pessoa não se relaciona com colegas, brinca sozinho e tem dificuldade para se expressar. Na área educacional é importante procurar tratar essas pessoas como qualquer outro com distúrbios de aprendizagem. O autor Lou Oliver do livro “Distúrbios de Aprendizagem e de Comportamento”, faz uma crítica aos psicopedagogos, pois tais profissionais aparentam ignorar este distúrbio, colocando sob responsabilidade outros áreas como Neurologia e Psiquiatria. Ele diz que o correto seria haver uma junção destes conhecimentos destas áreas e outras para melhorar o tratamento desses indivíduos. Tratamento Os tratamentos para a limitrofia são: - Terapias como: grupos de apoio e terapia cognitivo-comportamental - Medicamentos estimuladores que aumentam os níveis de neurotransmissores, a frequência cardíaca e a pressão arterial. - Especialistas como: psicólogos clínicos, neurologistas, psiquiatras e pediatras.