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Prof. Antonio José UNIDADE III Empreendedorismo, Criatividade e Inovação O rápido desenvolvimento econômico, a globalização dos mercados, bem como os consumidores cada vez mais exigentes por produtos e serviços melhores nos últimos anos têm obrigado as empresas a se atualizarem e também a inovarem. Globalização – conceito: Processo iniciado na década de 1980, de intensificação da integração econômica e política internacional, marcado pelo avanço nos sistemas de transporte e de comunicação. I – Empreendedorismo e o desenvolvimento econômico O modelo econômico que era regido por empresas – caracterizadas pelos seus ativos físicos, grande número de funcionários, várias plantas de negócios – vem sendo substituído por um modelo diferente, no qual a agilidade e flexibilidade são o grande diferencial para os negócios. É comum termos notícias de empresas totalmente desconhecidas que rapidamente se tornaram líderes de mercado, fazendo com que os grandes players do mercado buscassem formas de renovação para não sucumbirem. I – Empreendedorismo e o desenvolvimento econômico O que significa uma empresa player de mercado? Tem como definição as empresas que lideram, por sua produtividade, desempenho e retorno financeiro junto com seu patrimônio, o mercado ao qual estão inseridas. I – Empreendedorismo e o desenvolvimento econômico O desenvolvimento econômico tem como grande aliado o empreendedorismo, e as nações desenvolvidas já entenderam isso e dão apoio e suporte para as iniciativas empreendedoras para o crescimento e manutenção da renda e empregos. O empreendedorismo é o combustível para o crescimento econômico, criando empregos e estabilidade. I – Empreendedorismo e o desenvolvimento econômico Qual fator contribuiu no processo de Globalização? a) Tecnologia. b) Comunicação. c) Transporte. d) As afirmativas A e B estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. Interatividade Qual fator contribuiu no processo de Globalização? a) Tecnologia. b) Comunicação. c) Transporte. d) As afirmativas A e B estão corretas. e) Todas as afirmativas estão corretas. Resposta Duas forças atuam no Brasil e inibem a livre-iniciativa: a estatização e o capitalismo selvagem, é o que afirma Degen (2009, p. 5). Estatização: o Estado ser o detentor do controle das empresas. Capitalismo selvagem: capitalismo de grande concorrência controlado pelas multinacionais. II – O empreendedorismo no Brasil Como resultado da estatização e do capitalismo selvagem, o processo chamado “destruição criativa” não acontece. Destruição criativa: teoria desenvolvida pelo economista austríaco Joseph Schumpeter (1883-1950) para explicar as transformações que ocorrem no capitalismo, que, segundo ele, jamais seria estático e está em constante evolução. Schumpeter descreve esse conceito como sendo a contribuição dos empreendedores na formação da riqueza do país. II – O empreendedorismo no Brasil Esse processo é o impulso inicial que coloca em funcionamento o capitalismo de um país. É por meio dele que são constantemente geradas inovações nas mais diversas áreas. A destruição, ou quebra de paradigmas, é constante, o que possibilita a renovação por produtos e serviços mais eficientes e de menor custo. Schumpeter fez uma previsão para os Estados Unidos, que, por conta do regime democrático que incentiva a livre-iniciativa de empreendedores, superariam os regimes socialistas de economias fechadas e estatizadas. II – O empreendedorismo no Brasil Felizmente, os programas de desestatização e desregulamentação introduzidos pelos governos democráticos vêm reduzindo o legado deixado por governos ditatoriais. O empreendedorismo teve início no Brasil por volta da década de 1990, principalmente por conta da criação do Sebrae e da Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro). Mesmo diante de uma situação favorável hoje no Brasil, ainda faltam políticas públicas de longo prazo para a consolidação do empreendedorismo. II – O empreendedorismo no Brasil Qual o efeito do processo de “destruição criativa” no capitalismo? a) Agiliza a economia, apoiando o Estado. b) Quebra paradigmas, possibilitando a criação de novos produtos e serviços. c) Aumenta a capacidade produtiva das multinacionais. d) Melhora as vendas das pequenas e médias empresas. e) Possibilita a renovação das empresas. Interatividade Qual o efeito do processo de “destruição criativa” no capitalismo? a) Agiliza a economia, apoiando o Estado. b) Quebra paradigmas, possibilitando a criação de novos produtos e serviços. c) Aumenta a capacidade produtiva das multinacionais. d) Melhora as vendas das pequenas e médias empresas. e) Possibilita a renovação das empresas. Resposta É relativamente comum as pessoas associarem o comportamento empreendedor ao carisma e poder de persuasão dos líderes nas organizações. Esse é um pensamento errado e leva as empresas e seus funcionários a agirem de maneira limitada, dentro de uma abordagem excessivamente top-down (de cima para baixo), limitando a disseminação de uma cultura empreendedora por toda a organização. III – Comportamento empreendedor nas organizações Então, qual é a importância de desenvolver a cultura empreendedora em todos os níveis da organização? O primeiro fato que precisamos entender é que uma liderança empreendedora inexistente por toda a organização é, certamente, a causa de entraves de projetos importantes. III – Comportamento empreendedor nas organizações As funções gerenciais, como por exemplo, lidar com a complexidade dos negócios, que vai desde o planejamento até organizar e comandar pessoas, controlar e resolver problemas, são de extrema necessidade e não deixarão de ser, mas a função da liderança é diferente, a liderança deve se preocupar com mudanças, definir direções, orientar, motivar e inspirar pessoas. Daí a importância de a liderança estar dispersa por toda a organização. III – Comportamento empreendedor nas organizações Segundo Dornelas (2008, p. 12), “a liderança pode e deve estar presente em todos os níveis da organização, pois esta é uma forte característica empreendedora que leva as pessoas a buscarem novas formas de fazer as coisas”. O comportamento empreendedor está ligado para a ação, com o pensamento de fazer algo diferente, buscando novas oportunidades para o negócio. A liderança empreendedora é um fator-chave pela força de mobilização e convencimento de outras pessoas nas diversas áreas da organização. III – Comportamento empreendedor nas organizações Existem muitos líderes empresariais que implementaram ações para o desenvolvimento de ambientes mais empreendedores nas organizações. Podemos citar o nome de Jack Welch como um desses líderes, durante 20 anos ele foi CEO da GE (General Electric), teve o mérito de elevar o valor da empresa de US$ 13 bi para mais de US$ 400 bi. Welch introduziu programas que favorecessem os gerentes a implementar mudanças de forma mais rápida e sem medo, promoveu a quebra de paredes para reduzir barreiras organizacionais, entre outras iniciativas de sucesso. III – Comportamento empreendedor nas organizações Qual a razão do desenvolvimento do comportamento empreendedor nas organizações? a) Melhoria do desempenho dos colaboradores. b) Aumento da compreensão dos processos de negócios. c) Desenvolvimento de lideranças em todas as áreas da empresa, identificando novas oportunidades. d) Melhoria dos lucros e resultados. e) Diminuição do índice de absenteísmo. Interatividade Qual a razão do desenvolvimento do comportamento empreendedor nas organizações? a) Melhoria do desempenho dos colaboradores. b) Aumento da compreensão dos processos de negócios. c) Desenvolvimento de lideranças em todas as áreas da empresa, identificando novas oportunidades. d) Melhoria dos lucros e resultados. e) Diminuição do índicede absenteísmo. Resposta Conceito É a identificação, desenvolvimento, captura e implementação de novas oportunidades de negócio que necessitem de mudanças na forma como são empregados os recursos na empresa, condução para a criação de competências empresariais inovadoras e, por meio dessas novas competências, conseguir novas possibilidades de posicionamento no mercado, com compromisso de longo prazo e criação de valor para os stakeholders. IV – Empreendedorismo corporativo Stakeholders Grupo de acionistas, investidores e/ou demais indivíduos (não necessariamente investidores) que têm interesse nos negócios da empresa. Tal grupo pode ser chamado também de grupo estratégico. IV – Empreendedorismo corporativo A utilização do empreendedorismo corporativo depende da estratégia do negócio. Existem várias possibilidades para o desenvolvimento do empreendedorismo corporativo nas organizações, porém as duas principais formas descritas por Dornelas (2008, p. 39) são: corporate venture e intrapreneurship. IV – Empreendedorismo corporativo Corporate venture diz respeito à inovação. Corresponde à criação de um novo negócio dentro da organização e da busca pelo crescimento. É associado a indivíduos empreendedores e é valorizada a prática da inovação. Intrapreneurship é o empreendedorismo aplicado dentro da organização, criação de uma cultura e clima inovadores, gerentes com atitudes de proprietários, rearranjo da cadeia do negócio e rearranjo dos recursos e competências. IV – Empreendedorismo corporativo IV – Empreendedorismo corporativo Empreendedorismo corporativo Corporate venture (ambiente interno) Joint-ventures Spin-offs Iniciativas de capital de risco Intrapreneurship/ renovação estratégica (ambiente externo) Novos projetos Novas estruturas Equipes de inovação Unidades de negócios autônomas Novos negócios Fonte: Adaptado de: Dornelas (2008, p. 39). Aplicação do empreendedorismo corporativo O termo stakeholder tem como referência, no empreendedorismo corporativo, o seguinte: a) Grupo de colaboradores. b) Grupo de acionistas. c) Grupo de investidores. d) Grupo estratégico. e) Grupo de possíveis investidores e acionistas. Interatividade O termo stakeholder tem como referência, no empreendedorismo corporativo, o seguinte: a) Grupo de colaboradores. b) Grupo de acionistas. c) Grupo de investidores. d) Grupo estratégico. e) Grupo de possíveis investidores e acionistas. Resposta DEGEN, R. J. O empreendedor: empreender como opção de carreira. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. DORNELAS, J. C. Empreendedorismo corporativo. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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