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Empreendedorismo Resumo

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Empreendedorismo público 
 
Semana 1: definição e origem do empreendedorismo 
 
Evolução histórica 
Idade média: utilizado para definir pessoas que gerenciavam grandes 
projetos de produção, com recursos disponíveis e provenientes, 
geralmente do governo, não assumiam grandes riscos. 
 
Século XVII: foi nesse período que surgiram os primeiros indícios de 
relação entre assumir riscos e o empreendedorismo era estabelecido de 
acordo com o contrato entre o governo e o indivíduo empreendedor que 
este por sua vez assumia riscos financeiros por ter valor exclusivo. 
 
Século XVIII: empreendedor e capitalista foram finalmente diferenciados 
nesse século devido ao início da industrialização que ocorria no mundo. 
Podemos citar como exemplo as pesquisas de Thomas Edson referente à 
eletricidade e química que se tornam possíveis. 
 
Séculos XIX e XX: nesse período e ainda atualmente frequentemente 
confundidos com os gerentes ou administradores, meramente analisados 
de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam, planejam, 
dirigem e controlam das ações desenvolvidos na organização. 
 
1 Revolução (1760 – 1860) carvão e ferro 
• Máquina a vapor 
• Desenvolvimento do sistema fabril (produção mecanizada indústria 
e agricultura) 
• Crescimento dos transportes e das comunicações 
 
2 Revolução (1860 – 1914) eletricidade e aço 
• Eletricidade (aperfeiçoamento do dínamo) 
• Novo processo de produção de aço (produção em massa) 
• Motor de combustão interna 
3 Revolução (1940 – 2000) 
 
• Biotecnologia e Engenharia genética 
• Eletrônica / Computação e Automação processo produtivo 
• Tecnologia da Informação 
• Telecomunicações 
 
 
4 Revolução 
 
• Inteligência Artificial (Robótica) 
• Internet das Coisas (Biotecnologia) 
• Impressão 3D (Nanotecnologia) 
• Armazenamento energia 
• Veículos autônomos 
 
 
O empreendedorismo no Brasil 
 
O movimento do empreendedorismo no Brasil começou a tomar 
forma na década de 1990, quando entidades como Sebrae e 
Sociedade Brasileira para Exportação de Software foram 
criadas. 
 
Tipos de empreendedores 
 
Empreendedor informa – “empreendedor de necessidade” ex. 
vereadores ambulantes, autônomos que prestam diversos 
serviços. 
 
Empreendedor cooperado – artesãos que se unem em uma 
cooperativa, catadores de lixo reciclável que criam uma 
associação para poder ganhar escala e negociar a venda do 
que produzem 
 
Empreendedor individual – é o antigo empreendedor informal 
e de necessidade que agora legalizado, começa a ter uma 
empresa de fato contrata funcionários, pode crescer e quem 
sabe, deixará de ser um empreendedor individual para ser dono 
de um negócio maior. 
 
Franquia – é aquele que inicia uma empresa a partir de uma 
marca já desenvolvida por um franqueador, seja atuação é local 
/ regional e alguns dos setores que mais se destacam são 
alimentação, vestuário e educação e treinamento. 
 
Empreendedor Social – tem como missão de vida construir um 
mundo melhor para as pessoas. Envolve – se em causas 
humanitárias com comprometimento singular. 
 
Empreendedor corporativo – são funcionários conscientes de 
seu papel na organização onde trabalham e que trazem ideias e 
excutam projetos que usem ao crescimento da empresa no 
longo prazo, pessoas que inovam na empresa estabelecida. 
 
Empreendedor público – são pessoas comprometidas com o 
coletivo, que não se deixam cair na monotonia por ter 
estabilidade no emprego, pelo contrário, querem melhorar os 
serviços á população e propõem maneiras de utilizar os 
recursos públicos com mais eficiência. 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO PÚBLICO 
 
SEMANA 2 - O papel estratégico do Estado no desenvolvimento e avanço tecnológico. 
 
Esse papel é citado na constituição de 1988, no art. 3: 
Art.3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
II- garantir o desenvolvimento nacional; 
Esse inciso estabelece que é dever do Estado garantir o caminho para o crescimento da economia, 
medindo sua intervenção a partir da livre iniciativa, livre concorrência e valorização do trabalho 
humano. 
O PAPEL ESTRATÉGICO DO ESTADO NO DESENVOLVIMENTO E AVANÇO 
TECNOLÓGICO. 
 
• Fomentar 
• Desburocratizar 
• Participar ativamente como facilitador na promoção do Desenvolvimento Sustentável. 
• Acompanhar e regular a harmonia entre os pilares da Sustentabilidade: educação, econômico, 
social e ambiental. 
 
O ESTADO 
Corresponde a todas as esferas de governo: Municipal, Estadual e Federal. 
Cada um dos níveis deve cumprir com suas responsabilidades. 
 
Municipal 
 Existem incentivos para instalação de novas indústrias? 
 O município conta com Parque, Complexo ou Distrito Industrial? Quantos? 
 Mantém parcerias com Centros de tecnologia, Instituição de Ensino e Pesquisa? 
 Quantas incubadoras de empresas (mista ou de base tecnológica) estão instaladas no 
município? 
 Quantas Instituições de Ensino Superior estão instaladas no município? 
 Qual o incentivo a inovação, crescimento/desenvolvimento e geração de empregos? 
 
Estadual 
No nível Estadual existe uma competitividade saudável entre os estados da federação, denominado 
Ranking de Competitividade dos Estados. 
O elemento competitivo é compatível com a ideia de uma república federativa como a 
brasileira. A competição saudável faz com que Estados e Municípios busquem melhorar seus 
serviços públicos, atraindo empresas, trabalhadores e estudantes para ali viverem e se 
desenvolverem social e economicamente.(…). 
 
10 pilares do Ranking de competitividade : 
 
1. Segurança Pública 
2. Sustentabilidade Social 
3. Infraestrutura 
4. Educação 
5. Solidez Fiscal 
6. Eficiência máquina pública 
7. Capital Humano 
8. Inovação 
9. Potencial de mercado 
10. SustentabilidadeAmbiental 
Nos anos de 220, 2019 e 2018, o estado de São Paulo tem sido o melhor colocado no ranking dos 
estados brasileiros, seguido por Santa Catarina e Distrito Federal e Paraná. 
Os estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste estão entre os melhores colocados, enquanto os 
estados das regiões Norte e Nordeste estão entre os piores colocados. 
 
DESENSOLVE SÃO PAULO 
O DESENVOLVE SÃO PAULO é um projeto do governo do Estado de São Paulo que tem como 
objetivo oferecer financiamentos a empresas, com taxas de juros pequenas e prazo longo. 
A principal meta desse projeto é incentivar o desenvolvimento de pequenas e médias empresas 
paulistas, incentivando o crescimento da economia e a geração de empregos e renda. 
PITCH.GOV 
É uma ação que busca encontrar soluções inovadoras para desafios de relevância pública em 
diferentes áreas. 
É uma parceria entre o setor público e o setor privado em busca de soluções de problemas do setor 
público, através de iniciativas em: robótica e sistemas de inteligência, melhoria em atendimento, 
redes colaborativas, entre outras coisas. 
STARTUP 
Uma startup, termo da língua inglesa sem tradução oficial para a língua portuguesa, é uma 
"empresa emergente" que tem como objetivo principal desenvolver ou aprimorar um modelo de 
negócio. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_negócio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_de_negócio
MAPA ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA – FATORES CHAVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EMPREENDEDORISMO: SOLUÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO 
Setores com maior número de empresas ativas no país: 
COMPETITIVIDADE COM SUSTENTABILIDADE 
PRODUTIVIDADE E INOVAÇÃO NA 
EMPRESA 
POLÍTICA INDUSTRIAL E 
INOVAÇÃO DE COMÉRCIO 
EXTERIOR 
 
INFRAESTRUTURA 
TRIBUTAÇÃO RELAÇÕES DE 
TRABALHO 
EDUCAÇÃO FINANCIAMENTO RECURSOS NATURAISE MEIO AMBIENTE 
SEGURANÇA JURÍDICA SEGURANÇA JURÍDICA AMBIENTE 
MACROECONOMICO 
AMBIENTE 
MACROECONOMICO 
EFICIÊNCIA DO ESTADO, 
GOVERNANÇA E 
DESBUROCRATIZAÇÃO 
 1º Serviços: 55% 2º Comércio: 32% 3º Indústria: 7% 4º Agronegócios: 5% 5º Financeiro: 
2% 6º Serviços Públicos: 0% 
CIDADES COM MAIOR NÚMERO DE EMPRESAS ATIVAS NO PAÍS 
Lidera o ranking a cidade de São Paulo com 9% das empresas, seguida por Rio de Janeiro com 4%, 
Belo Horizonte, Brasília e Curitiba com 2% cada uma. 
 
O PAPEL DO ESTADO NA INOVAÇÃO 
Definições: 
1. Inovar: não é simplesmente modernizar algum serviço ou produto, mas uma forma de tornar algo 
que antes era mal desenvolvido, criando algo que alcance muito mais a sociedade. 
2. Inovar é um modo de operar, de pensar e de estar no mundo. 
3. A inovação é baseada em tentativas a longo termo, ou seja, a inovação não acontece rapidamente, 
ou mesmo da noite para o dia, mas pode levar anos de experiências fracassadas e, às vezes, não chegar à 
conclusão esperada, mas em algo muito mais inovador. 
O papel do Estado na inovação é essencial. Sem inovação os países não serão competitivos. Sem a 
competitividade não haverá sustentação do crescimento e sem o crescimento, não será possível 
avançar com melhorias das condições sociais, educacionais e de infraestrutura do povo. 
É preciso que as nações criem diversas ferramentas necessárias para executar projetos estratégicos. 
E ainda mais importante que o Estado invista em pesquisa e desenvolvimento de projetos 
inovadores, além de entender que é importante investir em estudos mesmo que esses fracassem 
algumas vezes, antes de acertar. 
 
A alienação da privatização no instituto da inovação 
É de extrema importância que o Estado invista em inovação, visto que é pela inovação que o 
desenvolvimento de novas tecnologias e para gerar novos avanços para o país. 
Cabe ao Estado saber que como em todo investimento existem riscos. 
O risco que se corre é assegurado por muitos, enquanto o retorno reflete em uma pequena minoria, 
principalmente em parcerias com empresas privadas, onde o ônus geralmente recai sobre a empresa 
pública. 
Com isso, o que se entende dos ensinamentos em relação a investimentos em inovação é a necessidade 
de desenvolver uma nova política industrial, que aprende com as experiências passadas em que o Estado 
tem desempenhado um papel de líder empreendedor e com isso alcançar um crescimento induzido pela 
inovação para que haja mudanças no quadro atual de alienação da privatização no instituto da inovação. 
Levando em conta as considerações conclui-se que a inovação é um Instituto que deve ser impulsionado 
e liderado pelo Estado e com isso deve haver redução da alienação em relação à privatização dos 
investimentos e principalmente dos lucros e rendimentos. 
 
3. Tirando lições da História com relação à importância da intervenção estatal 
 
Diante dos países desenvolvidos, os mais atrasados não conseguem desenvolver novas indústrias 
sem a intervenção do Estado, principalmente pelas tarifas protecionistas. 
Os países mais desenvolvidos em toda a História tiveram investimento do Estado para seu 
desenvolvimento, sendo impossível alcançar desenvolvimento da indústria e economia, sem a ajuda 
do Estado. 
Todos os países de diferentes níveis econômicos oferecem seus produtos no mercado, baseando-se 
no livre comércio, porém os mais desenvolvidos sempre serão beneficiados em seus negócios com 
países mais pobres. Tal prática recebe o nome de “Doutrina Cosmopolita”. 
Os países atualmente desenvolvidos tiveram seu melhor desempenho econômico na denominada 
“Idade de Ouro do Capitalismo, entre os anos de 1950-1973. 
 
4. Os efeitos da Inovação no Estado 
 
Segundo os doutrinadores inovação: “Um processo de transformar oportunidades em novas ideias e 
colocá-las em amplo uso prático” (TIDD et al, 1997, p.24). 
“Uma ideia, método, ou objeto que é percebido como novo por um indivíduo ou outra unidade de 
adoção” (ROGERS, 1995, p.11). 
 “É a ferramenta por meio do qual o empreendedor gera nova riqueza, seja produzindo novos 
recursos ou encontrando novas aplicações para recursos conhecidos” (DRUCKER, 2002 p. 95).• 
“Oferecer saltos no valor para os compradores e para as próprias empresas, que assim desbravam 
novos espaços de mercado” 
O investimento de empresas privadas em tecnologia incentiva o governo a perceber a importância 
deste tipo de fomento, criando um ciclo de investimento na inovação, e fazendo mais 
empreendedores desenvolverem ideias buscando incentivo, em uma constante evolução não apenas 
para a iniciativa privada, como também para o Estado, que cresce e obtém investimentos 
estrangeiros para o país. 
Em 1952 foi criado no Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) que atualmente está 
vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC. 
O BNDES tem como objetivo financiar atividades inovadoras que busquem o desenvolvimento da 
empresa no sentido de constituir alteração substancial em sua posição competitiva. 
Toda a estrutura governamental necessária para o desenvolvimento tecnológico e de inovação extrapola 
em muito o fluxo linear que parte da liberação de capital da União, para a reestruturação ou renovação 
de uma unidade do âmbito privado. É necessário abranger um modelo cíclico no qual o incentivo estatal 
gera um crescimento da indústria. 
 
5. Inovação e Desenvolvimento tecnológico como prioridade no setor econômico brasileiro 
 
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 218, garante o incentivo ao desenvolvimento 
científico e a inovação. De acordo com o dispositivo, o Estado tem papel prioritário na ciência e 
tecnologia, tendo em vista a necessidade do desenvolvimento econômico e tecnológico do país. 
 
Artigo 218: 
O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e 
tecnológica e a inovação.§ 1º A pesquisa científica básica e tecnológica receberá tratamento prioritário 
do Estado, tendo em vista o bem público e o progresso da ciência, tecnologia e inovação. 
§ 2º A pesquisa tecnológica voltar-se-á preponderantemente para a solução dos problemas brasileiros e 
para o desenvolvimento do sistema produtivo nacional e regional. 
§ 3º O estado apoiará a formação de recursos humanos nas áreas de ciência, pesquisa, tecnologia e 
inovação, inclusive por meio do apoio às atividades de extensão tecnológica, e concederá aos que delas 
se ocupem meios e condições especais de trabalho. 
 
 
Em 26 de fevereiro de 2015, foi realizada uma emenda à Constituição, onde a redação do artigo 
anterior passa a ter extrema importância, o desenvolvimento tecnológico precisa ser prioridade para 
o Estado, no sentido de financiar as pesquisas nacionais, ao invés da dependência de outros países. 
o Brasil vem sendo escolhido como destino de importantes investimentos em Pesquisa e 
Desenvolvimento (“P&D”) por empresas multinacionais inovadoras, pois essas empresas encontram 
aqui uma academia forte e estruturada além de políticas públicas adequadas. 
 
Serviços públicos de qualidade dependem de um Estado eficiente 
Eficiência do Estado, Governança e Desburocratização são determinantes para termos um país que 
ofereça serviços públicos de qualidade e um Estado que impulsione a economia e a sociedade. 
TRANSPARÊNCIA e aplicação de recursos devem ser prioridade. 
GOVERNANÇA: mecanismos para alinhar estratégias e adotar programas eficazes. 
DESBUROCRATIZAÇÃO: gastar menos tempo e dinheiro em processos 
SAÚDE E SEGURANÇA: retorno dos impostos em forma de serviços públicos de qualidade. 
CRIMINALIDADE: afasta investimentos 
CORRUPÇÃO: combater práticas ilícitas e fortalecer instituições.Resumo – Semana 3 – Empreendedorismo Público 
 
O empreendedorismo público e privado 
Empreendedorismo: 
 Fenômeno cultural, resultado da ação empreendedora desenvolvida e 
praticada pelo personagem empreendedor, independente de qual tipo de 
organização, pública ou privada; 
 É o principal fator de desenvolvimento econômico de um país; 
 É o resultado da ação colaborativa, que resulta no atendimento da 
necessidade identificada, seja por novas tecnologias, novos produtos, 
serviços e processos: 
 É o Velho e o Novo paradigma, sempre presente nos desafios da 
humanidade; 
 É utilizado para expressar o ato de empreender, a atitude de buscar 
soluções, a ação para identificar e transformar oportunidades, a 
transformação, o ser; 
 Resulta em desenvolvimento cultural, social, econômico da organização, 
do município, do estado, da nação e do mundo; 
 Alicerçado nos valores éticos, sociais, ambientais e econômicos, visa 
SUSTENTABILIDADE. 
O Empreendedorismo Público: 
 O empreendedorismo público é resultado da ação do empreendedor 
que atua em organizações públicas; 
 Empreendedor corporativo 
 Empreendedor interno 
 Intraempreendedor 
 Empreendedor social 
 Visa atender as demandas da sociedade em geral, seja municipal, 
estadual e federal. 
O Empreendedorismo Privado: 
 O empreendedorismo privado é resultado da ação do empreendedor 
que atua em organizações privadas; 
 Empreendedor de negócio 
 Empreendedor corporativo 
 Empreendedor interno 
 Intraempreendedor 
 Empreendedor Social 
 Visa atender as demandas do seu mercado, do setor que atua, dos seus 
clientes/consumidores. 
 
Afinal, quem é empreendedor? 
 A figura do empreendedor nunca foi tão lembrada, citada, e pesquisada, 
como nos dias atuais, personagem central quando o assunto é criatividade, 
inovação, ação e desenvolvimento econômico. Pesquisas e estudos diversos são 
realizados a fim de traçar um perfil, as características e identificar os detalhes de 
sua personalidade que os torna únicos naquilo que defendem, empreendem e 
para o qual se doam completamente. 
 Mas tentar desenhar um modelo que sirva como exemplo é fugir ás regras 
que o tempo apresenta, pois o empreendedor é um ser único, ele cria, recria, 
interfere, quebra paradigmas, transforma cultura. É capaz de alterar a direção dos 
caminhos para atingir resultados esperados sem que isso lhe signifique muito, e é 
aquele ser incansável que está sempre pronto a novos desafios. Desafios para 
esse personagem é ação prazerosa, ele transforma sua vida numa aventura 
assumindo riscos e desafiando sua própria condição e seus limites. 
 Todo e qualquer desenvolvimento em todas as áreas e setores da vida 
(econômica/social – pública/privada) exibe a figura do empreendedor no centro 
como personagem principal. É esse personagem que pratica o ato de empreender 
para levar á realidade o projeto do seu sonho. 
A influência da prática da inovação do empreendedorismo no setor público 
 Por que determinados municípios conseguem ter melhores resultados e 
mais visibilidade que outros? 
 Por que existem organizações públicas mais efetivas que outras? 
 Por que determinados problemas sociais, aparentemente impossíveis de 
solução, tornam-se objeto da agenda e de resolução em determinados 
governos? 
 Por que em determinadas organizações públicas existem ambientes 
facilitadores de melhoria dos serviços públicos nos municípios? 
 Por que as políticas públicas alcançam resultados mais satisfatórios em 
certos municípios do que em outros, ás vezes com mais infraestrutura e 
acesso á recursos? 
Uma resposta possível para todas essas perguntas seria: todos foram 
eficientes e eficazes por meio de práticas de inovação e de 
empreendedorismo no setor público. 
A influência da prática da inovação e do empreendedorismo no setor 
privado 
 Por que determinadas empresas conseguem ter melhores resultados e 
mais visibilidade que outras? 
 Por que existem organizações empresariais mais efetivas que outras? 
 Por que determinadas demandas de mercado, aparentemente de difícil 
solução, são objetos da agenda e solução em determinadas empresas? 
 Por que em determinadas empresas existem ambientes facilitadores de 
melhoria contínua? 
 Por que algumas empresas criam vantagens competitivas que determinam 
a liderança do mercado? 
Uma resposta possível para todas essas perguntas seria: todos foram 
eficientes e eficazes por meio de práticas de inovação e de 
empreendedorismo no setor privado. 
Critérios pelos quais o resultado do EC/IE pode ser avaliado nas 
organizações 
A) Pelo retorno financeiro (lucro econômico); 
B) Pela inovação de produtos, serviços, e processos; 
C) Pela aceitação de mercado; 
D) Pelo surgimento e crescimento de novos empreendimentos; 
E) Pela preocupação com o bem-estar público e a legitimidade social; 
F) Pela satisfação pessoal e 
G) Pela satisfação das partes interessadas, entre outras. 
 
 
 
 
 
Semana 4- EMPREENDEDORISMO PÚBLICO 
 
Empreendedorismo Regional 
 
Participantes e os diversos papéis e responsabilidades: 
 
Sociedade em geral 
Geram as demandas a serem atendidas 
 
• Setor público (governo municipal, estadual e federal) 
1. Incentivos legais, fiscais, financeiros e fomento à inovação 
 
2. Empreendedor público, social e corporativo 
 
• Setor privado 
1. Desenvolvimento de novos produtos, serviços e organizações empresariais. 
2. Empreendedor de negócios, corporativo, social 
 
• Instituições de Ensino 
 Fomento à Pesquisa, Inovação, novas tecnologias e à cultura empreendedora. 
 
• Todos os tipos de empreendedores 
 
As influências afetivas, simbólicas e sociológicas levam o indivíduo a percorrer um 
caminho rumo ao qual venha a se tornar um empreendedor. 
Percebe-se que o meio em que o empreendedor se insere vai além da contextualização do 
espaço físico, pois promove as relações ativas entre os atores. 
 
Para Julien (2010), todo meio abriga ao menos cinco grupos de atores: 
 
1. Instituições locais públicas ou privadas de governança, educação, Pesquisa e 
Desenvolvimento (P&D) e apoio industrial; 
 
2. Estrutura setorial diversificada e integrada, e a comunidade, que compreende os laços 
positivos ou negativos entre os fornecedores, distribuidores, clientes, consultores, 
sindicatos, concorrentes; 
 
3. Mão de obra relativamente capacitada e participativa ou capaz de sustentar o 
desenvolvimento; 
 
4. Organização de cooperação, ou seja, o grau de coordenação hierárquica na vertical ou 
horizontal, a centralização ou a descentralização e as alocações de responsabilidades e de 
especialização das tarefas entre as empresas; (cadeias produtivas locais) e por fim, 
 
5. Uma cultura empreendedora comum aos atores socioeconômicos, ou seja, uma 
compreensão comum ligada à ideia de empreender e funcionamento dos negócios 
 
 
 
Empreendedorismo Regional 
 
É a Capacidade de influência do empreendedor na economia local e regional: 
 
•Geração de empregos e renda; 
•Cultura e perfil econômico local e regional; 
•Desenvolvimento de cadeias produtivas locais. 
 
•A participação das MPEs na economia local, regional e do país. 
 
O governo municipal tem um papel de destaque para promoção do empreendedorismo 
local e regional: 
 
•Gerar emprego e renda; 
 
•Dinamizar o comércio e o turismo; 
 
•Apoiar o associativismo; 
 
•Estimular a sustentabilidade dos programas sociais e do apoio solidário; 
 
 
Cidades empreendedoras são aquelas capazes de: 
 
•Estabelecer prioridades; 
 
•Direcionar recursos para obras estratégicas para fomentar o empreendedorismo; 
 
•Coordenar esforços entre os governos para captar recursos; 
 
•Estimular a participação da sociedade; 
 
•Estimular os pequenos negócios; 
 
•Participar de consórcios ou agências de desenvolvimento regional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Micro e 
Pequenas Empresas têm fundamental importância para a economianacional 
Índice de cidades empreendedoras 2017 
 
Cidades............................................. Posição nacional 
 
1. São Paulo .................................… 1a 
2. Campinas .................................… . 7a 
3. São José dos Campos .............……10a 
4. Sorocaba ..................................… 12a 
5. Ribeirão Preto ............................. 14a 
 
• Segundo dados publicados pelo Sebrae (relatório Agenda Estratégica das Micro e Pequenas 
Empresas 2011-2020), as micro e pequenas empresas têm fundamental importância para a economia 
nacional, pois representam: 
 
• 98% das empresas existentes no país. 
 
• 21% do Produto Interno Bruto (PIB). 
 
• 52% do total de empregos com carteira assinada. 
 
• 29,4% das compras governamentais. 
 
• 10,3 milhões de empreendedores informais. 
 
• 4,1 milhões de estabelecimentos rurais familiares. 
 
• 85% do total dos estabelecimentos rurais. 
 
 
Valores sociais, econômicos e culturais 
 
•Toda atividade empreendedora é sustentada pela existência de um conjunto de valores sociais, 
econômicos e culturais que encorajam a criação de novos produtos, serviços, novas metodologias, 
tecnologias, organizações empresariais. 
 
• Autonomia; 
 
• Independência; 
 
• Capacidade de gerar o próprio emprego; 
 
• Inovação e geração de riqueza; 
 
• Capacidade de assumir riscos e de crescer em ambientes instáveis. 
 
Classificação do empreendedor segundo Julien, 2010 
 
Segundo Julien, 2010, existem 4 tipos de perfil empreendedor: Empreendedor de imitação, 
Empreendedor de reprodução, Emrpeendedor de aventura e o Empreendedor de valorização: 
 
1. Os de Imitação: não cria muito valor novo. 
2. Reprodução: que muda pouco e cria ainda menos valor 
3. Aventura: criam empresas sobre uma inovação importante, na maioria das vezes arriscadas 
4. Valorização: pouco mais frequentes, dependendo da região criam valor e agitam a região. 
 
Processo de Criação 
 
 
Segundo Julien, 2010, a criação e até algumas reestruturações que compreendem uma nova 
orientação da empresa, passam por, pelo menos , cinco estágios: 
 
1. A iniciação 
2. A maturação 
3. O comprometimento 
4. A finalização ou o lançamento de fato 
5. A consolidação 
 
Empreendedorismo Brasil - 2018:2019 
 
O estudo revelou ainda que a taxa de empreendedorismo potencial em 2019, foi de 30,2%, 
significando que, de cada 10 brasileiros adultos que não são considerados empreendedores, três 
deles gostariam de abrir um negócio próprio nos próximos três anos. 
 
• “Como um dos resultados, da situação, devido à “pandemia Covid19”, acredita-se que neste ano 
de 2020, o grupo dos empreendedores iniciais cresça e atinja o novo recorde histórico, com uma 
proporção de 25% do total da população adulta. 
 
• As taxas de Empreendedorismo Inicial, Estabelecido e Total registradas na pesquisa GEM de 
2019, colocam o Brasil em uma posição de destaque entre os 55 países que participaram do 
levantamento. 
 
• O Brasil apresenta a 4a maior Taxa de Empreendedorismo Inicial – negócios de até 3,5 anos de 
existência - (TEA=23,3%) entre os países incluídos da pesquisa. 
 
• Essa marca é superior às registradas, por exemplo, nos países do BRICS, EUA, Colômbia, México 
e Alemanha. 
 
• Considerando a Taxa de Empreendedores Estabelecidos – negócios com mais de 3,5 anos de 
existência - (TEE=16,3%), o Brasil apresenta a 2a maior marca Global. 
 
• O resultado também coloca o país em posição de liderança entre os BRICS, EUA, Colômbia, 
México e Alemanha. 
 
• Destaque semelhante é o alcançado com a Taxa Total de Empreendedorismo, onde o Brasil 
apresenta a 4a melhor marca (TTE=38,7%) do mundo e a maior taxa entre os BRICS. 
 
SERVIÇOS 8.683.763 20,94% 10.502.086 13,46% 11.915.244 54,74% 
COMÉRCIO 5.482.041 14,12% 6.256.076 10,27% 6.898.446 31,69% 
INDÚSTRIA 1.158.130 16,22% 1.346.031 11,08% 1.495.213 6,87% 
AGRONEGÓCIO 878.931 10,96% 975.252 8,29% 1.056.074 4,85% 
FINANCEIRO 302.124 8,74% 328.529 4,83% 344.396 1,58% 
SERVIÇOS PÚBLICOS 57.290 1,47% 58.130 0,32% 58.318 0,27% 
 
Afinal, quem é o empreendedor? 
 
• É alguém - uma pessoa - que empreende – que constrói algo novo; 
 
• Alguém que possui uma visão à frente - enxerga o futuro - e se propõe a construí-lo; 
 
• Alguém que tem motivação e energia para promover mudanças; 
 
• É um agente de transformação; 
 
• O empreendedor é alguém que não está satisfeito com o estado das coisas e deseja construir o 
novo; 
• A pessoa que habitualmente cria e inova, para construir algo com valor reconhecido em 
oportunidades identificadas; 
 
• O empreendedor tem visão de futuro, planeja o empreendimento, reúne os recursos e constrói o 
novo; 
 
• Foca no negócio, no resultado; 
 
• Constrói a equipe; 
 
• Identifica oportunidades; 
 
• Faz as coisas certas. 
 
Características do Empreendedor 
 
• São visionários 
 
• Sabem tomar decisões 
 
• São indivíduos que fazem a diferença 
 
• Sabem explorar ao máximo as oportunidades 
 
• São determinados e dinâmicos 
 
• São dedicados 
 
• São otimistas e apaixonados pelo que fazem 
 
• São independentes e constroem o próprio destino 
 
• São líderes e formadores de equipes 
 
• São bem relacionados (networking) 
 
• São organizados 
 
• Planejam, planejam, planejam… 
 
• Possuem conhecimento 
 
• Assumem riscos calculados 
 
• Criam valor para a sociedade 
 
Segundo o autor Fernando Dolabela em seu livro O SEGREDO DE LUÍSA, pg. 37/38: 
 
• O Empreendedor tem um modelo que o influencia. 
 
• Tem iniciativa, autonomia, autoconfiança, otimismo, necessidade de realização. 
 
• Tem perseverança e tenacidade. 
 
• Fracasso = Aprendizado. 
• Tem grande energia e foco nos resultados. 
 
• Sabe fixar metas e alcançá-las. 
 
• Tem forte intuição (experiência + conhecimento) 
 
• Tem alto comprometimento. Crê no que faz. 
 
• Cria situações para obter feedback e aprimorar-se. 
 
• Sabe buscar, utilizar e controlar recursos. 
 
• É um sonhador realista. 
 
 
Segundo o autor Fernando Dolabela em seu livro O SEGREDO DE LUÍSA, pg. 37/38: 
• É líder. 
 
• É orientado para resultados. 
 
• Tece “redes de relações” 
 
• Conhece muito bem o ramo em que atua. 
 
• Cultiva a imaginação e aprende a definir visões. 
 
• Traduz seus pensamentos em ações. 
 
• Define o que deve aprender para realizar as suas visões. 
 
• Cria um método próprio de aprendizagem. 
 
• Capacidade de influenciar as pessoas. 
 
• Não é um aventureiro. 
 
• Tem alta tolerância à ambiguidade e à incerteza. 
 
• Mantém um alto nível de consciência do ambiente em que vive, usando-a para detectar 
oportunidades de negócios. 
 
 
AULA 5 – EMPREENDEDORISMO PÚBLICO 
Empreendedorismo inovador: startups, empresas de base tecnológica, 
incubadoras e parques tecnológicos, capital de risco. 
 
A Constituição Federal de 1988 expressa que o desenvolvimento nacional é um dos objetivos 
fundamentais da Repúbica Federativa do Brasil. 
É dever do Estado garantir o caminho para o crescimento da economia, medindo sua 
intervenção a partir da livre iniciativa, livre concorrência e valorização do trabalho humano. 
Não se trata apenas de um crescimento econômico em números, mas de efetiva melhora nas 
condições de vida da sociedade: 
- Desenvolvimento Quantitativo (crescimento econômico em sentido estrito, medido por 
critérios objetivos como PIB, número de atividades econômicas, arrecadação estatal, criação 
de empregos etc.) 
- Desenvolvimento Qualitativo (elevação do nível cultural/intelectual da sociedade, redução 
das diferenças socioeconômicas e maior atendimento às demandas sociais mais básicas). 
 
De acordo com Joseph Schumpeter, o desenvolvimento econômico de uma nação vem quando 
seu mercado produz inovações de forma constante. O autor define o empreendedor como um 
agente que destrói a ordem econômica existente com a criação de novos bens e serviços, 
construídos a partir do uso de novos recursos ou novasformas de organização. Alguém que 
combina os meios de produção já existentes (materiais e humanos) de forma diferente da que 
é implementada pelo seu mercado, desenvolvendo assim um novo produto. 
 
GENTE + CONHECIMENTO = GERAÇÃO DE RIQUEZAS 
 
O QUE É INOVAÇÃO? 
- É a exploração bem sucedida de novas ideias; 
- É a forma de diferenciação para competitividade dos novos produtos; 
- É um termo econômico e social. Seu critério não é a ciência nem a tecnologia, mas uma 
mudança no cenário econômico ou social, uma mudança no comportamento das pessoas 
como consumidores ou produtores, como cidadãos. 
- Inovação não está atrelada em “novidade”, mas sim em seu sucesso no mercado. 
- É um modelo de desenvolvimento de novos produtos ou serviços ou como eles são 
produzidos - os materiais usados, o processo empregado ou a forma como a empresa é 
organizada para distribuir os produtos ou serviços - ou como são comercializados, que pode 
ser vinculado a uma oportunidade comercial e que prosperamente possa ser explorado 
- É o ato que destina recursos de uma nova capacidade para criar riqueza 
 
TIPOS DE INOVAÇÃO 
- RADICAL: 
- quebra de paradigma; 
- mudança profunda no produto ou processo envolvido; 
- são mais difíceis de acontecer. 
Ex. lâmpada elétrica. 
 
INCREMENTAL 
- constituída de pequenas mudanças ou melhorias que são agregadas aos produtos ou 
processos de forma contínua; 
- deve ser preocupação permanente das empresas. 
Ex. lâmpada de vapor de sódio 
 
POR QUE A INOVAÇÃO É IMPORTANTE? 
A inovação é o ponto central: 
- do desenvolvimento das empresas e da formação de riqueza. 
- do desenvolvimento local, regional e país. 
- do desenvolvimento das empresas públicas e privadas 
- da indústria, comércio e prestação de serviços. 
 
CINCO (5) FORMAS DE INOVAÇÃO SEGUNDO SCHUMPETER: 
- Novo bem ou serviço: introdução de um novo bem ou serviço até então desconhecido para o 
mercado (i.e., computador pessoal da Microsoft e Apple, redes sociais, smartphone, apps); 
- Novo método de produção ou formas diferenciadas de logística externa: criação de um novo 
método de produção ou forma de manejar comercialmente uma mercadoria (i.e., fordismo, 
toyotismo, método da startup enxuta, uso de plantas estrangeiras para reduzir custos de 
produção); 
- Novo mercado-alvo: criação ou descoberta de um novo mercado-alvo para exploração (i.e., 
fintechs, que ofertam produtos financeiros com facilidades tecnológicas e preços acessíveis, e 
Uber, cujos preços expandiram os serviços de transporte particular); 
- Nova fonte de matérias-primas ou de bens semimanufaturados: criação ou descoberta de 
uma nova fonte de matérias-primas ou de bens semimanufaturados (i.e., tecnologia que 
permite a extração de certo princípio ativo de uma planta para fins farmacêuticos); 
- Novo arranjo de indústrias: estabelecimento de um novo arranjo de indústrias (p. ex.: criação 
ou fragmentação de um monopólio, como telefonia e exploração de petróleo). 
 
STARTUPS - EMPRESAS DE BASE TECNOLÓGICA 
- Startups: Instituição humana estruturada para criar novos bens e serviços sob condições de 
extremas incertezas. 
- Startups diferem da micro e pequena empresa por oferecer em seu produto/serviço, ou na 
sua organização empresarial, certa espécie de inovação que se transforma em vantagem 
competitiva no seu mercado. 
* O Programa Startup SP - O Startup SP é o programa de desenvolvimento de startups digitais 
em estágio de validação das premissas dos modelos de negócio, sobretudo aquelas 
relacionadas ao problema de mercado, segmentos de clientes, solução e modelo de receitas. 
Tem duração de 3 meses e oferece capacitações, acompanhamento de negócios, conexão com 
outros programas e investidores e mentoria com parceiros de mercado. 
* Parceiros do Movimento pela Inovação: 
- DESENVOLVE SP - AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO PAULISTA 
- FAPESP - FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
- IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS 
- FINEP - FINANCIADORA DE ESTUDOS E PESQUISAS 
- IEL - INSTITUTO EVAUDO LODI 
- EMBRAPII 
- BNDES - BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL 
- INOVA PAULA SOUZA 
- SEBRAE-SP - SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS – SÃO PAULO 
- SP VENTURES 
 
INCUBADORA DE EMPRESAS 
- Núcleo de Desenvolvimento Empresarial - Incubadora é um programa de assistência 
temporária a empresas nascentes. Ele foi criado pela Federação das Indústrias do Estado de 
São Paulo (FIESP/CIESP), por acreditarem que a sobrevivência das micro e pequenas empresas 
depende, principalmente, do apoio que receberam na sua fase inicial. 
- Destinado a garantir às empresas nascentes sobrevivência e crescimento, o Núcleo de 
Desenvolvimento Empresarial – Incubadora funciona mediante cessão de infraestrutura, apoio 
técnico, administrativo e de serviço. 
- Oferece aos empresários, além da infraestrutura, serviços de apoio, tais como: assistência no 
gerenciamento do negócio; apoio à comercialização de produtos; orientação exportação; 
gestão financeira e de custos; orientação jurídica; entre outros serviços, conforme a 
necessidade do empresário e o perfil do empreendimento 
 
Funcionamento 
- A incubadora de empresas é um imóvel dividido em módulos que servem temporariamente 
às novas empresas. 
- Uma área comum reúne: recepção; sala para secretária; sala de reuniões; instalações 
sanitárias; copa e cozinha. 
- Os participantes rateiam entre si despesas, como luz, água, telefone, salários dos 
funcionários como: recepcionista; mensageiro; segurança e faxineira. 
- A ocupação dos módulos é limitada a 12 meses que, a critério da Administração do Núcleo, 
poderá ser prorrogada por igual período. 
 
Objetivo 
- Oferecer condições para aumentar as chances de sucesso de novas indústrias; 
- Introduzir novas indústrias no contexto socioeconômico local; 
- Gerar novos empregos; 
- Fortalecer a economia local; 
- Formar empreendedores sintonizados com as exigências de competitividade em uma 
economia globalizada; 
- Promover a inovação tecnológica através do intercâmbio com universidades, institutos de 
pesquisa e grandes empresas 
 
PARQUES TECNOLÓGICOS 
- Entre as ações mais recentes para aproximar os centros de conhecimento do setor produtivo, 
merece destaque o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), gerenciado pela 
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). 
- Os parques oferecem oportunidades para as empresas transformarem pesquisa em produto, 
estimulando a sinergia de projetos entre as companhias e tornando-as mais competitivas. 
- São Paulo está na dianteira dessa iniciativa. De acordo com levantamento do Ministério da 
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dos 80 parques tecnológicos analisados em todo o 
Brasil em 2013, o Estado respondeu por 25%. 
- Existem 28 iniciativas no Estado. 
 
FONTES DE FINANCIAMENTO 
- Instituições públicas e privadas no Estado de São Paulo podem ter acesso aos recursos 
financeiros oferecidos por agências voltadas à inovação, pesquisa e desenvolvimento de 
produtos e processos. 
 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) 
Ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), é 
uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do País. A FAPESP 
concede bolsas e auxílios à pesquisa em todas as áreas do conhecimento, além de financiar 
outras atividades de apoio à investigação, intercâmbio e divulgação da ciência e tecnologia no 
Estado de São Paulo. 
 
Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista 
Vinculada à Secretaria da Fazenda (SEFAZ), a Desenvolve SP oferece linhas de financiamento 
para pequenas e médias empresas paulistas, voltadas ao capital de giro, à aquisição de 
máquinas e equipamentos, ao investimento e às franquias. Sua atuação destina-se às 
empresas dos setores industrial, agroindustrial, comerciale dos serviços, oferecendo 
condições diferenciadas de financiamento, com prazos longos e as taxas de juros mais 
competitivas do mercado. 
 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 
Ligado ao Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MPDG), o BNDES tem como 
objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento econômico e social 
do País. As linhas de apoio do BNDES destinam-se a projetos de investimentos, de produção e 
comercialização de máquinas e equipamentos novos, fabricados no País, e para o incremento 
das exportações brasileiras. 
 
Banco do Povo Paulista (BPP) 
É um programa de microcrédito produtivo desenvolvido pelo Governo do Estado de São Paulo, 
por meio da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (SERT), em parceria com as 
prefeituras paulistas. Oferece empréstimos para empreendedores informais (até R$ 5 mil) e 
pequenos negócios (até R$ 20 mil), com taxas de juros de 0,35% a.m. e empréstimos de até R$ 
25 mil para cooperativas. 
 
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 
Vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), concede 
financiamentos reembolsáveis e não reembolsáveis a instituições de pesquisa e empresas 
brasileiras. Os primeiros são realizados com recursos próprios ou provenientes de repasses de 
outras fontes, enquanto os não reembolsáveis são feitos com recursos do Fundo Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) 
 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) 
Ligada ao Ministério da Educação (MEC), desenvolve atividades centradas em cinco grandes 
linhas de ação: avaliação da pós-graduação stricto sensu; acesso e divulgação da produção 
científica; investimentos na formação de recursos de alto nível no país e exterior; promoção da 
cooperação científica internacional; e indução e fomento da formação inicial e continuada de 
professores para a educação básica. 
 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) 
Ligado ao MCTIC, destina-se à promoção da pesquisa científica e tecnológica e à formação de 
recursos humanos para a pesquisa no País. As bolsas oferecidas dirigem-se aos alunos do 
ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores já experientes, 
podendo ser individuais (solicitadas diretamente) ou por quota (obtidas através de instituições 
de ensino e pesquisa e cursos de pós-graduação) 
RESUMO EMPREENDEDORISMO SEMANA 6 
 
Empreendedorismo Social e 
Corporativo 
Empreendedorismo Social 
 
Resultado da ação praticada pelos Empreendedores 
Sociais: 
• Iniciativas que visam minimizar / solucionar 
problemas sociais; 
• Atitude inovadora, com motivação social que pode 
manifestar-se no setor privado, no terceiro setor ou 
em organizações híbridas 
 
Empreendedor Social 
 
Empreendedor Social é visionário, inovador e atento 
às causas sociais, sabe ultrapassar obstáculos para 
gerar mudanças sociais significativas e sistêmicas. 
Com propostas verdadeiramente inovadoras, visam 
resultados de impacto social positivo na região onde 
atuam. 
A missão do empreendedor social está relacionada ao 
progresso social e não pode ser reduzida ao retorno 
financeiro. O lucro, a criação de riqueza e o 
atendimento às necessidades dos consumidores 
podem fazer parte do modelo, mas como um meio para 
atingir uma finalidade social. 
 
Características dos Empreendedores 
Sociais: 
• Concebem e criam campos de trabalho inteiramente novos na 
área social. 
• Fundam instituições focadas em cumprir seus objetivos e com 
atuação dinâmica. 
• Têm foco em um público-alvo específico, com algumas 
características comuns associadas à falta de algo praticamente 
inalcançável e essencial à sua própria sobrevivência. 
• Criam, inovam e geram valor em processos sociais que mudam a 
prática de instituições. 
• Propõem metas e objetivos para políticas e instituições públicas, 
alterando, muitas vezes, a maneira de se relacionarem com 
grupos sociais e até mesmo com os beneficiários dos programas 
sociais dos governos 
 
Empreendedor Social como agente 
de mudanças 
 
Dees (2001) apud Silva (2019), salienta que os 
empreendedores sociais desempenham papéis de agentes 
de mudança no setor social ao: 
 
 
essa missão; 
-se constantemente no processo de inovação, 
adaptação e aprendizagem; 
 
recursos disponíveis; e 
 
os grupos atendidos e os resultados gerados. 
 
As áreas de desenvolvimento do 
empreendedorismo social são: 
 
• Serviços sociais e de saúde; 
• Educação e treinamento; 
• Desenvolvimento econômico; 
• Assistência e ajuda internacional; 
• Justiça social e mudança política; 
• Planejamento e gestão ambiental 
 
Três setores produtivos em uma 
sociedade : 
 
De acordo com Anastácio, Cruz Filho e Marins (2018) 
apud Silva (2019), a existência das economias de 
mercado, público e social originam três setores 
produtivos em uma sociedade, a saber: 
• primeiro (governo), 
• segundo (organizações da sociedade civil com 
fins lucrativos) e 
• terceiro (organizações da sociedade civil sem 
fins lucrativos). 
 
Terceiro Setor: 
 
• O terceiro setor é formado por organizações que 
apresentam as seguintes características: 
 
1)estrutura básica não governamental; 
2)organização sem fins lucrativos; 
3)seu objetivo é ofertar serviços públicos; 
4)inclui empresas privadas, originárias da iniciativa 
da sociedade civil. 
 
• No Brasil, essas organizações são classificadas 
como associações e/ou fundações, o que lhes 
permite ter uma gestão própria. 
 
Comparação entre Empreendedorismo 
empresarial e social 
 
Empresarial Social 
 
Individual Coletivo 
 
Produz para consumo 
 
Produz para a comunidade 
Tem foco no mercado 
 
Tem foco no social 
Visa lucro Visa impacto social 
 
Foco no cliente 
 
Foco no risco social 
Visão de expansão Visão de promoção 
 
 
 
Comparação entre Organizações 
Sociais tradicionais e empreendedoras 
 
Tradicionais Empreendedoras 
Hierarquia Equipe trabalho orientado 
 
Controle centralizado Descentralização/ empowerment 
 
Foco no melhor p/ a 
Organização 
Foco no melhor p/ o cliente 
 
Ênfase nos programas Ênfase no centro de 
competências 
 
Dependente de recursos Autossuficiente 
 
Espectro muito amplo Nicho orientado 
 
 
 
Empreendedor corporativo 
 
 
pessoas com características especiais, que são 
visionárias, que questionam, que ousam, que querem 
algo diferente, que fazem acontecer, ou seja, que 
empreendem. 
 
 
possuem uma motivação singular, gostam do que 
fazem, não se contentam em ser mais uma na 
multidão, querem ser reconhecidas e admiradas, 
referenciadas e imitadas, querem deixar um legado. 
 
Como ocorre o empreendedorismo corporativo 
 
1. Identificação e avaliação da oportunidade; 
2. Definição do conceito do negócio; 
3. Planejamento das atividades a serem implementadas, 
estratégias a serem usadas, definição das metas e 
resultados almejados 
4. Identificação dos recursos necessários 
5. Obtenção dos recursos internamente, realocação de 
recursos disponíveis ou busca dos recursos 
externamente 
 
6. Implementação e gerenciamento do projeto 
7. Colheita dos frutos e avaliação dos resultados 
EMPREENDEDORISMO 
•EMPREENDEDORISMO = Fenômeno cultural 
• EMPREENDEDOR é o ser que pratica “Empreendedorismo” 
 
• Velho/Novo paradigma • Desenvolvimento Cultural, Social, Econômico. 
• utilizado para expressar o ato de empreender, a atitude de buscar soluções, a ação para 
identificar e transformar oportunidades, a transformação, o ser... 
• Valores Sociais e Ambientais = SUSTENTABILIDADE • Palestras e seminários; 
•Programas de indução ao Empreendedorismo no Brasil. • Parques de tecnologia; 
• Explosão de iniciativas a partir da 2a. metade da década de 90: 
• Disciplinas em diversos cursos universitários em todo o País; 
• Criação de incubadoras nas universidades;• Parques de tecnologia; 
• Criação de incubadoras em diversas cidades, fruto de parcerias entre FIESP, CIESP, SEBRAE, 
Prefeituras e outros; 
• Iniciativa de alguns estados em adotar o ensino de empreendedorismo no Ensino Médio; 
• Concursos de planos de negócio, etc; 
• Programas SOFTEX - EMPRETEC e Jovem Empreendedor do Sebrae - GENESIS – REUNE 
• ANPROTEC: Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – 
 
A importância do empreendedorismo devido a: 
• Retração no nível de “emprego” em todo o mundo; 
• Alterações profundas no mercado de trabalho; 
• Mudanças radicais nas empresas - unidades de gestão, terceirização, etc; 
• Novos conceitos de empregabilidade - autônomo, cooperado, terceirizado, etc 
• Apenas 39% da população economicamente ativa no Brasil é constituída de empregados 
 
Teoria de McClelland - Baseada em três necessidades específicas 
• Necessidade de realização 
• necessidade de sucesso, avaliação segundo algum padrão de excelência; metas desafiadoras... 
• Necessidade de filiação 
• necessidade de relacionamento e amizade, influenciada pelo ambiente e pelas habilidades 
pessoais. 
• necessidade de controlar ou influenciar direta ou indiretamente outras pessoas; controlar 
recursos, informação. 
 
O papel estratégico do Estado no desenvolvimento e avanço tecnológico. 
•Fomentar •Desburocratizar 
•Participar ativamente como facilitador na promoção do Desenvolvimento Sustentável. 
•Acompanhar e regular a harmonia entre os pilares da Sustentabilidade: econômico, social e 
ambiental. 
O empreendedorismo público 
• O empreendedorismo público é resultado da ação do empreendedor que atua em organizações 
públicas • Empreendedor Social 
• Empreendedor corporativo • Empreendedor interno • Intraempreendedor 
• Visa atender as demandas da Sociedade em geral, seja Municipal, Estadual e Federal. 
 
A influência da prática da inovação e do empreendedorismo no setor privado. 
Por que determinadas empresas conseguem ter melhores resultados e mais visibilidade do que 
outras? 
• Por que existem organizações empresariais mais efetivas do que outras? 
• Por que determinadas demandas (necessidades) de mercado, aparentemente impossíveis de 
solução, tornam-se objeto da agenda e de resolução em determinadas empresas? 
• Por que em determinadas organizações empresariais existem ambientes facilitadores para 
melhoria contínua? 
• Por que algumas empresas criam vantagens competitivas que determinam a liderança de 
mercado? 
Uma resposta possível para todas essas perguntas seria: todos foram eficientes e eficazes por 
meio de práticas de inovação e de empreendedorismo no setor privado. 
 
Critérios pelos quais o resultado do EC/IE pode ser avaliado nas organizações 
a. Pelo retorno financeiro (lucro econômico); b. Pela inovação de produtos, serviços e processos; 
c. Pela aceitação de mercado d. Pelo surgimento e crescimento de novos empreendimentos; 
e. Pela preocupação com o bem-estar público e a legitimidade social, 
f. Pela satisfação pessoal. g. Pela satisfação das partes interessadas, entre outras. 
 
“Empreendedorismo Regional” 
Participantes e os diversos papéis e responsabilidades: 
• Sociedade em geral • Geram as demandas a serem atendidas 
• Setor público (governo municipal, estadual e federal) 
• Incentivos legais, fiscais, financeiros e fomento à inovação 
• Empreendedor público, social e corporativo • Setor privado 
• Desenvolvimento de novos produtos, serviços e organizações empresariais 
• Empreendedor de negócios, corporativo, social • Instituições de Ensino 
• Fomento à Pesquisa, Inovação, novas tecnologias e à cultura empreendedora 
• Todos os tipos de empreendedores • Capacidade de influência do empreendedor 
na economia local e regional: •Geração de empregos e renda; 
•Cultura e perfil econômico local e regional; •Desenvolvimento de cadeias produtivas locais. 
•A participação das MPEs na economia local, regional e do país. 
 
O governo municipal tem um papel de destaque 
•para promoção do empreendedorismo local eregional: •Gerar emprego e renda; 
•Dinamizar o comércio e o turismo; •Apoiar o associativismo; 
•Estimular a sustentabilidade dos programas sociais e do apoio solidário 
 
Cidades empreendedoras são aquelas capazes de: 
•Estabelecer prioridades; •Direcionar recursos para obras estratégicas para fomentar o 
empreendedorismo; 
•Coordenar esforços entre os governos para captar recursos; 
•Estimular a participação da sociedade; •Estimular os pequenos negócios; 
•Participar de consórcios ou agências de desenvolvimento regional. 
 
 
 
MPE têm fundamental importância para a economia nacional 
• Segundo dados publicados pelo Sebrae (relatório Agenda Estratégica das Micro e Pequenas 
Empresas 2011-2020), as micro e pequenas empresas têm fundamental importância para a 
economia nacional, pois representam: 
• 98% das empresas existentes no país. • 21% do Produto Interno Bruto (PIB). 
• 52% do total de empregos com carteira assinada. • 29,4% das compras governamentais. 
• 10,3 milhões de empreendedores informais. • 4,1 milhões de estabelecimentos rurais familiares. 
• 85% do total dos estabelecimentos rurais. 
 
Classificação do empreendedor 
• Segundo Julien, 2010, existem 4 tipos de perfil empreendedor: 
• O Empreendedor de imitação, de reprodução, de aventura e o de valorização 
• Imitação: não cria muito valor novo. 
• Reprodução: que muda pouco e cria ainda menos valor 
• Aventura: criam empresas sobre uma inovação importante, na maioria das vezes arriscadas 
• Valorização: pouco mais frequentes, dependendo da região criam valor e agitam a região. 
 
Processo de Criação 
• Segundo Julien, 2010, a criação e até algumas reestruturações que compreendem uma nova 
orientação da empresa, passam por pelo menos cinco estágios: 
• A iniciação • A maturação • O comprometimento 
• A finalização ou o lançamento de fato • A consolidação 
 
O que é inovação? 
 É um termo econômico e social. Seu critério não é a ciência nem a tecnologia, mas uma 
mudança no cenário econômico ou social, uma mudança no comportamento das pessoas como 
consumidores ou produtores, como cidadãos. 
 O verdadeiro teste de uma inovação não está em ser uma novidade, em seu conteúdo 
científico, ou na sua engenhosidade, mas, sim, no seu sucesso no mercado 
 É um modelo de desenvolvimento de novos produtos ou serviços ou como eles são produzidos 
- os materiais usados, o processo empregado ou a forma como a empresa é organizada para 
distribuir os produtos ou serviços - ou como são comercializados, que pode ser vinculado a uma 
oportunidade comercial e que prosperamente possa ser explorado 
 É o ato que destina recursos de uma nova capacidade para criar riqueza. 
 
Tipos de inovação 
• Radical • quebra de paradigma; • mudança profunda no produto ou processo envolvido; 
• são mais difíceis de acontecer. • Incremental 
• constituída de pequenas mudanças ou melhorias que são agregadas aos produtos ou processos 
de forma contínua; • deve ser preocupação permanente das empresas. 
 
Por que a inovação é importante? 
- A inovação é o ponto central: 
• do desenvolvimento das empresas e da formação de riqueza. 
• do desenvolvimento das empresas públicas e privadas 
• da indústria, comércio e prestação de serviços. • do desenvolvimento local, regional e país. 
- Cinco (5) formas de inovação segundo Schumpeter: 
• Novo bem ou serviço • Novo mercado-alvo; • Novo arranjo de indústrias 
• Novo método de produção ou formas diferenciadas de logística externa. 
• Nova fonte de matérias-primas ou de bens semimanufaturados; 
 
Startups empresas de base tecnológica 
• Startups: Instituição humana estruturada para criar novos bens e serviços sob condições de 
extremas incertezas. 
• Startups diferem da micro e pequena empresa por oferecer em seu produto/serviço, ou na sua 
organizaçãoempresarial, certa espécie de inovação que se transforma em vantagem competitiva 
no seu mercado. 
 
O que é a Incubadora de Empresas? 
• Núcleo de Desenvolvimento Empresarial - Incubadora é um programa de assistência temporária 
a empresas nascentes. Ele foi criado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo 
(FIESP/CIESP), por acreditarem que a sobrevivência das micro e pequenas empresas depende, 
principalmente, do apoio que receberam na sua fase inicial. 
• Destinado a garantir às empresas nascentes sobrevivência e crescimento, o Núcleo de 
Desenvolvimento Empresarial – Incubadora funciona mediante cessão de infraestrutura, apoio 
técnico, administrativo e de serviço. 
• Oferece aos empresários, além da infraestrutura, serviços de apoio, tais como: assistência no 
gerenciamento do negócio; apoio à comercialização de produtos; orientação exportação; gestão 
financeira e de custos; orientação jurídica; entre outros serviços, conforme a necessidade do 
empresário e o perfil do empreendimento. 
 
Parques tecnológicos 
• Entre as ações mais recentes para aproximar os centros de conhecimento do setor produtivo, 
merece destaque o Sistema Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), gerenciado pela 
Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). 
• Os parques oferecem oportunidades para as empresas transformarem pesquisa em produto, 
estimulando a sinergia de projetos entre as companhias e tornando-as mais competitivas. 
• São Paulo está na dianteira dessa iniciativa. De acordo com levantamento do Ministério da 
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dos 80 parques tecnológicos analisados em todo o Brasil 
em 2013, o Estado respondeu por 25%. 
 
Fontes de financiamento 
• Instituições públicas e privadas no Estado de São Paulo podem ter acesso aos recursos 
financeiros oferecidos por agências voltadas à inovação, pesquisa e desenvolvimento de produtos 
e processos: 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) 
Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista 
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 
Banco do Povo Paulista (BPP) 
Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) 
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) 
Desenvolve SP – Agência de Desenvolvimento Paulista 
 
Empreendedor Social 
Empreendedor Social é visionário, inovador e atento às causas sociais, sabe ultrapassar 
obstáculos para gerar mudanças sociais significativas e sistêmicas. Com propostas 
verdadeiramente inovadoras, visam resultados de impacto social positivo na região onde atuam. 
A missão do empreendedor social está relacionada ao progresso social e não pode ser reduzida 
ao retorno financeiro. O lucro, a criação de riqueza e o atendimento às necessidades dos 
consumidores podem fazer parte do modelo, mas como um meio para atingir uma finalidade 
social. 
Características dos Empreendedores Sociais: 
• Concebem e criam campos de trabalho inteiramente novos na área social. 
• Fundam instituições focadas em cumprir seus objetivos e com atuação dinâmica. 
• Têm foco em um público-alvo específico, com algumas características comuns associadas à 
falta de algo praticamente inalcançável e essencial à sua própria sobrevivência. 
• Criam, inovam e geram valor em processos sociais que mudam a prática de instituições. 
• Propõem metas e objetivos para políticas e instituições públicas, alterando, muitas vezes, a 
maneira de se relacionarem com grupos sociais e até mesmo com os beneficiários dos 
programas sociais dos governos. 
 
As áreas de desenvolvimento doempreendedorismo social são: 
• Serviços sociais e de saúde; • Educação e treinamento; 
• Desenvolvimento econômico; • Assistência e ajuda internacional; 
• Justiça social e mudança política; • Planejamento e gestão ambiental. 
 
Três setores produtivos em uma sociedade: 
• primeiro (governo), • segundo (organizações da sociedade civil com fins lucrativos) e 
• terceiro (organizações da sociedade civil sem fins lucrativos). 
 
Terceiro Setor: 
• O terceiro setor é formado por organizações que apresentam as seguintes características: 
1)estrutura básica não governamental; 
2)organização sem fins lucrativos; 
3)seu objetivo é ofertar serviços públicos; 
4)inclui empresas privadas, originárias da iniciativa da sociedade civil. 
• No Brasil, essas organizações são classificadas como associações e/ou fundações, o que lhes 
permite ter uma gestão própria. 
 
 
 
 
Empreendedor corporativo 
 Os empreendedores são pessoas ou equipes de pessoas com características especiais, que 
são visionárias, que questionam, que ousam, que querem algo diferente, que fazem acontecer, ou 
seja, que empreendem. 
 Os empreendedores são pessoas diferenciadas, que possuem uma motivação singular, gostam 
do que fazem, não se contentam em ser mais umas na multidão querem ser reconhecidas e 
admiradas, referenciadas e imitadas, querem deixar um legado. 
 
Como ocorre o empreendedorismo corporativo 
1. Identificação e avaliação da oportunidade; 2. Definição do conceito do negócio; 
3. Planejamento das atividades a serem implementadas, estratégias a serem usadas e definição 
das metas e resultados almejados 
4. Identificação dos recursos necessários 
5. Obtenção dos recursos internamente, realocação de recursos disponíveis ou busca dos 
recursos externamente 6. Implementação e gerenciamento do projeto 
7. Colheita dos frutos e avaliação dos resultados 
 
Gestão do Conhecimento 
• As organizações dispõem de pessoas para perceber as mudanças que ocorrem no ambiente, 
interpretá-las e promover os ajustes internos necessários, sejam estes na estrutura como nas 
metas, considerados como meios para a organização atingir seus objetivos. Da mesma forma 
como ocorre com as pessoas, a organização não pode parar de aprender. Pois é a aprendizagem 
organizacional que a mantém em permanente estado de adaptação, recriando e modificando 
seus processos internos e externos. 
• Um estado permanente de aprendizagem sugere que um aprendiz aprende a aprender e assim 
temos que a aprendizagem organizacional é resultante da ação “conjunta” do aprendizado 
individual dos participantes da organização. 
 
Os três pontos-chave da GC 
• Os instrumentos: pessoas, infraestrutura e processos organizacionais. 
As pessoas: Como um dos ativos mais importantes das organizações, são elas que desenvolvem 
conhecimento que permite o desenvolvimento organizacional. Infraestrutura: São os recursos 
físicos que constituem a organização e podem influenciar a gestão do conhecimento. Processos 
organizacionais: Processos Operacionais: considerados como processo-chave da organização, 
transformam insumos em resultado final “produto ou serviço”, constituído, mapeado, 
implementado, transformado e inovado pela base cultural da organização como resultado dos 
processos de Gestão. Processos de Gestão: transformam dados em informações que permitem a 
tomada de decisões organizacionais. Os objetos de intervenção: processos de conhecimento. 
(auditoria, aquisição, troca, armazenamento, acesso, validação, utilização). Os propósitos: ajudar 
a organização a atingir os seus objetivos estratégicos.

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