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Prof. Jean Pansarella UNIDADE II Gestão de Impostos e Direito dos Negócios Vigência da aplicação da Legislação Tributária – Vacatio legis. Significa “vacância da lei”, ou seja, “a lei vaga”. Normas Gerais do Direito Tributário Vacatio legis é uma expressão latina que significa “vacância da lei” que, em geral, é de 45 dias de sua publicação. Cuidado: Diferente do Princípio da Anterioridade, quanto ao exercício e ao prazo de 90 dias, observadas as exceções. Normas Gerais do Direito Tributário Vigência da legislação tributária no espaço. Observar os limites do Ente Fazendário, seja no Município, Estado ou Território nacional. Normas Gerais do Direito Tributário Vigência da legislação tributária no tempo – 45 dias da publicação, salvo disposição em contrário. Criado para afastar as surpresas tributárias – exemplo de lei promulgadas dia 30 de dezembro. Normas Gerais do Direito Tributário Os princípios da anualidade e da anterioridade: Princípio da anualidade, a cobrança deverá ser autorizada anualmente; Princípio da anterioridade, proíbe a cobrança de tributo no mesmo exercício em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou. Normas Gerais do Direito Tributário Aplicação retroativa: Podemos ressaltar que a lei tributária não poderá ser aplicada a fatos consumados antes do início da sua vigência e não poderá retroagir. Normas Gerais do Direito Tributário Aplicação retroativa: A lei retroagirá para o tempo dos fatos ocorridos, mesmo antes de sua vigência. Normas Gerais do Direito Tributário De acordo com o a vigência da legislação tributária no tempo: a) Princípio da anterioridade, proíbe a cobrança de tributo no mesmo exercício em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou o aumentou. b) A lei retroagirá para o tempo dos fatos ocorridos. c) Será 45 dias da publicação, salvo disposição em contrário. d) Será quanto ao exercício e ao prazo de 90 dias. e) NDA. Interatividade De acordo com o a vigência da legislação tributária no tempo: a) Princípio da anterioridade, proíbe a cobrança de tributo no mesmo exercício em que tenha sido publicada a lei que o instituiu ou o aumentou. b) A lei retroagirá para o tempo dos fatos ocorridos. c) Será 45 dias da publicação, salvo disposição em contrário. d) Será quanto ao exercício e ao prazo de 90 dias. e) NDA. Resposta Métodos de interpretação. Os juristas prestam trabalho de suma importância ao analisarem a interpretação das leis e das demais regras jurídicas, escritas componentes no conjunto da legislação tributária. Interpretação e integração da Legislação Tributária Os 4 métodos de interpretação são os seguintes: 1. Gramatical: há a investigação de todo o significado gramatical das palavras usadas no texto legal em exame, sobrepondo-se, aqui, a etimologia da palavra. 2. Histórico: observa-se a evolução através dos tempos, investiga-se o direito anterior, comparando-o com a norma atual, e busca-se a concisão das leis. Interpretação e integração da Legislação Tributária Os 4 métodos de interpretação são os seguintes: 3. Sistemático: o objetivo é buscar o sentido da regra jurídica, buscando o espaço que ocupa no diploma legal, bem como a relação com as demais normas legais. 4. Teleológico: busca o sentido da regra tendo em vista o fim para o qual ela foi elaborada. Interpretação e integração da Legislação Tributária No universo jurídico, na ausência de disposição expressa caber-se-á a aplicabilidade da legislação tributária na ordem seguinte: Analogia; Os princípios gerais de direito tributário; Os princípios gerais de direito público; Equidade. Interpretação e integração da Legislação Tributária Interpretação e integração: Atividade lógica pela hermenêutica. Interpretação e integração da Legislação Tributária Métodos de interpretação: Investiga-se o direito anterior e compara-se com a norma atual. Interpretação e integração da Legislação Tributária Meios de integração: Equidade. Interpretação e integração da Legislação Tributária O intérprete, bem como o legislador, não pode alterar o que a previsão legal já dispôs que será o alicerce para a cobrança de um determinado tributo. Interpretação e integração da Legislação Tributária De acordo com a ausência de disposição expressa caber-se-á a aplicabilidade da legislação tributária na ordem seguinte: a) Analogia, os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público; equidade. A lei retroagirá para o tempo dos fatos ocorridos. b) Métodos de interpretação. c) Interpretação e integração. d) Meios de integração. e) NDA. Interatividade De acordo com a ausência de disposição expressa caber-se-á a aplicabilidade da legislação tributária na ordem seguinte: a) Analogia, os princípios gerais de direito tributário; os princípios gerais de direito público; equidade. A lei retroagirá para o tempo dos fatos ocorridos. b) Métodos de interpretação. c) Interpretação e integração. d) Meios de integração. e) NDA. Resposta As fontes da interpretação serão a autêntica, a jurisprudencial e a doutrinária: Autêntica; Jurisprudencial; Doutrinária. Interpretação e integração da Legislação Tributária A interpretação é um ato anterior à aplicação do direito, o que é feito pelos tribunais. Feita pela ciência jurídica, a interpretação doutrinária deve utilizar todos os elementos da interpretação. Interpretação e integração da Legislação Tributária A ciência do direito é incapaz de fornecer uma interpretação que seja a única correta. Caberão apenas as razoáveis, sem afirmação de essa ou aquela ser a correta. Interpretação e integração da Legislação Tributária Os princípios vieram humanizar as relações tributárias, como tais exemplos: O princípio da proporcionalidade (justo) e da razoabilidade (diretriz da razão humana). Ambas possuem um caráter de subjetividade e devem nortear a aplicação de penalidades inerentes ao descumprimento da obrigação tributária. Interpretação e integração da Legislação Tributária Institutos, conceitos e formas de direito privado – quando o direito privado não previr uma determinada situação, caberá ao legislador, de forma adequada ao Direito Tributário. Interpretação econômica. Interpretação literal. Interpretação benigna. Interpretação e integração da Legislação Tributária Fontes da interpretação. Interpretação e aplicação. Os princípios jurídicos e a interpretação. Interpretação e integração da Legislação Tributária De acordo com a interpretação da legislação tributária, qual é a interpretação feita pelos tribunais: a) A interpretação é o ato anterior à aplicação do Direito. b) Interpretação econômica. c) Interpretação literal. d) Interpretação benigna. e) NDA. Interatividade De acordo com a interpretação da legislação tributária, qual é a interpretação feita pelos tribunais: a) A interpretação é o ato anterior à aplicação do Direito. b) Interpretação econômica. c) Interpretação literal. d) Interpretação benigna. e) NDA. Resposta Imposto É o tributo cuja obrigação tem, por fato gerador, uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. Impostos têm caráter contributivo e proporcionam a chamada solidariedade social à medida em que redistribuem a riqueza. Espécies tributárias Taxas São tributos vinculados. Existe a contraprestação específica do Estado, como a destinação para aquela finalidade específica. As taxas não podem ter a mesma base de cálculo dos impostos. Essa é uma proibição constitucional. Espécies tributárias Contribuição de melhoria É o tributo vinculado que tem, como fato gerador, a valorização imobiliária decorrente de obra pública. Funda-se no princípio da proibição de enriquecimento sem causa. Espécies tributárias Empréstimo compulsório É um tributo de competência exclusiva da União e somente pode ser instituído por lei complementar. Para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência. No caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional. Espécies tributárias Contribuições especiais Contribuições sociais: visam financiar as atividades do Estado na área social. Subdivide-se em: Contribuição para a seguridade social: financia os serviços de saúde, previdência e assistência social; CIDE: contribuição de intervenção no domínio econômico; Contribuições corporativas; COSIP: contribuição para o custeio da iluminação pública. Espécies tributárias Veja um esboço do melhor roteiro para entender como funciona o CTN e como se definem, no processo legal do Brasil, as etapas de cobrança do Estado para o contribuinte: CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Onde as legendas estão a seguir: Competência constitucional (CC): determinada pelo ente federativo que será competente para administrar o tributo. Processo legal tributário no Brasil CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Hipótese de incidência (HI): situação descrita em lei, apresentada pelo legislador entre os inúmeros fatos da vida do cotidiano e que, uma vez concretizada no fato gerador, enseja o surgimento da obrigação tributária. Fato gerador (FG): conjunto de fatos a que o legislador vincula o nascimento da obrigação jurídica de pagar um tributo determinado. Obrigação tributária (OT): toda a obrigação que surge quando se consuma um fato imponível (fato gerador) previsto na legislação tributária. Processo legal tributário no Brasil CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Lançamento (L): um ato administrativo que independe da coadjuvação do contribuinte e deve ser feito pela autoridade administrativa (do ente federado), por isso, não se pode caracterizá- lo somente como um processo administrativo – uma vez que não há duas partes e trata-se de uma sistemática estanque –, mas sim como um procedimento administrativo obrigatório por parte do fisco. Processo legal tributário no Brasil CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Crédito tributário (CT): prestação em moeda ou outro valor que se possa exprimir. O sujeito ativo da obrigação tributária (Ente Federativo, União, Estados, Distrito Federal e Municípios) tem o direito de exigir a obrigação tributária do sujeito passivo (contribuinte) direto ou indireto (responsável ou terceiro). Processo legal tributário no Brasil CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Dívida ativa (DA): conjunto de débitos de pessoas jurídicas e físicas com órgãos públicos federais, estaduais, distritais ou municipais não pagos espontaneamente, de natureza tributária ou não. Processo legal tributário no Brasil CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Certidão da dívida ativa (CDA): atesta que a pessoa física ou jurídica tem a certeza do pagamento dos impostos ou a não obstrução por dívidas, ou o título executivo após o não pagamento do crédito constituído por ter a exigibilidade suspensa. Processo legal tributário no Brasil CC → HI → FG → OT → L → CT → DA → CDA → EF Execução fiscal (EF): procedimento que a administração tributária brasileira utiliza para a cobrança judicial dos créditos públicos inscritos em dívida ativa. Processo legal tributário no Brasil De acordo com o Código Tributário Nacional, o sujeito ativo da obrigação tributária principal é a pessoa: a) Jurídica de direito público, titular da competência de exigir o cumprimento da obrigação. b) Jurídica de direito público, destinatária do produto da arrecadação do referido tributo. c) Física ou jurídica, obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária de natureza tributária. d) Física ou jurídica, que tenha uma relação pessoal e direta com a situação que constitui o respectivo fato gerador. e) NDA. Interatividade De acordo com o Código Tributário Nacional, o sujeito ativo da obrigação tributária principal é a pessoa: a) Jurídica de direito público, titular da competência de exigir o cumprimento da obrigação. b) Jurídica de direito público, destinatária do produto da arrecadação do referido tributo. c) Física ou jurídica, obrigada ao pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária de natureza tributária. d) Física ou jurídica, que tenha uma relação pessoal e direta com a situação que constitui o respectivo fato gerador. e) NDA. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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