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PORTIFÓLIO 1-Política da Educação

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CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
LICENCIATURA
	Disciplina: 
 POLÍTICA DA EDUCAÇÃO BÁSICA
	Tarefa: 
Portifólio 1
	Nome:
ALEXANDRE DE OLIVEIRA
	RA: 
8084964
	Turma: 
DGEEF1901SPOASOS 
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
	Parecer do Tutor: 
2
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
 Com base nas leituras da legislação e do texto de João Cardoso de Palma Filho, desenvolva os seguintes pontos:
· Apresente as principais características das políticas educacionais em cada período da história republicana do Brasil.
· Apresente as concepções de educação expressas na Constituição Federal de 1988, dos artigos 205 a 214, com uma crítica pessoal ao final.
Numa forma de síntese, desenvolva os seguintes tópicos: 
 A) Retrospecto do processo de tramitação da LDB no Congresso Nacional (Câmara Federal e Senado Federal); 
B) Os princípios gerais da Educação Brasileira;
C) Os níveis da educação no Brasil: Educação básica e Educação Superior;
D) Da Educação Básica;
E) A formação dos profissionais da educação básica.
IRESPOSTAS: 
Principais características das políticas educacionais em cada período da história republicana do Brasil:
 Século XIX:
No campo educacional podemos resumir que no final do século XIX instaurada a República, esta herdava dos períodos monárquicos uma visão elitista que negligenciava o alto grau de analfabetismo dos setores mais pobres; setor este que aumentava cada vez mais devido agora aos sujeitos que antes escravos, agora eram jogados à margem da sociedade sem educação escolar nenhuma. Algumas reformas educacionais foram feitas na época, porém não trouxeram mudanças efetivas.
 Século XX:
 Em 1930 foi criado o Ministério da Educação, pelo presidente Getúlio Vargas.
 Em 1932, o movimento dos pioneiros da Escola Nova, trazia desde anos anteriores várias idéias renovadoras, esse movimento intelectualista divulgou um documento chamado de ( Manifesto), expondo um diagnóstico da real situação educacional do País, defendendo valores democráticos, o ensino público, gratuito e laico; esse movimento foi chamado de: Escola Nova, destaca-se neste período Anísio Texeira entre outros intelectuais. 
 Em 1934, Vargas promulga outra Constituição, permitindo que o ensino fosse oferecido por escolas públicas e particulares. Já em 1937, uma atualização da Constituição Federal junto com a Reforma Capanema, mostrava que educação do período Varguista, tinha o objetivo de preparar os trabalhadores para atender à demanda da economia brasileira e para o alcance deste objetivo esta Lei Magna focou o sistema educacional no ensino profissional.
 Em 1940, foi criado o SENAI e o SENAC.
 Em 1946, com a queda de Vargas foi promulgada outra Constituição, no campo educacional garantia a educação como direito de todos, a obrigatoriedade e gratuidade do ensino primário, trazia assistência aos estudantes mais carentes, manteve a liberdade de oferta do ensino em instituições privadas e previa a manutenção do ensino religioso como facultativo nas instituições de ensino, recuperando princípios democráticos já previstos na Constituição de 1934 e abrindo as portas para futuro surgimento da Lei de Diretrizes Brasileira.
 Após, 1946, sob governos ditos “Populistas”, foram muitas as campanhas em favor da Escola pública e alfabetização de adultos, destacam-se os intelectuais: Florestan Fernandes e mais adiante o educador Paulo Freire.
 Em 1961, por fim, é sancionada a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei N. 4.024.instituia desde seu primeiro artigo que se voltava para a dignidade da pessoa humana, previa uma nova organização escolar em quatro níveis, previa também uma organização curricular , com disciplinas obrigatórias a nível nacional, outras a cargo do estado e um terceiro grupo que ficaria a critério das instituições sob a fiscalização dos Conselhos Estaduais de Educação.
 Em 1964, com o golpe militar e o fim do regime democrático, o processo de Educação Brasileira passou a ser moldada de acordo com os interesses particulares do grupo que se manteve no poder de forma autoritária de (1964-1985), Dessa forma duas reformas: o acordo MEC-USAD, tinha o objetivo de tornar o ensino mais tecnocrático; e a Reforma Universitária, esta revogando a LDB de 1961, impondo outra estrutura de nível escolar, abolia disciplinas consideradas subversivas como : História, Geografia e Filosofia, no lugar dessas foram colocadas outras disciplinas afim de manter o controle ideológico de acordo com o governo.
 Após 1985, com a transição do Regime Militar para o Democrático, vem á tona em 1988 uma nova Constituição trazendo valores de cidadania e democracia ampla a todos. No plano educacional o Governo T. Neves/ J. Sarney, apresentam o plano: “Educação para Todos”.
 Diante da Globalização Capitalista e a hegemonia dos anos do Neoliberalismo, nos anos 90 a Educação Brasileira, passa por uma “Racionalidade Financeira”. Em 1996, foi promulgado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, a Lei 9394/96, reestruturando todo o sistema escolar brasileiro, após 8 anos de debates, representou inúmeros avanços para a Educação Brasileira, incluindo várias metas para a educação do País.
 Século XXI
 Em 2001, foi aprovado a Lei 10.172, instituindo o Plano de Educação com duração de dez anos.Contando com a participação de sessenta entidades, visava garantir a continuidade de políticas educacionais , como um plano de Estado e não de governo.
 Em 2007, durante o governo de Luís Inácio Lula da Silva, pelo decreto: 6.094, dispunha a implementamentação do Plano de Metas “Compromisso todos pela Educação”, visando à melhoria da qualidade da educação básica.
 Em 2010, entra em vigência outro PNE, também com duração de dez anos, apresentando 
dez diretrizes para o PNE 2011-2020. Destacando a erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar e superação das desigualdades escolares entre outros temas relevantes.
 Entre as concepções da Constituição de 1988, referente à Educação, expressos nos Artigos: 205 a 214, destacam-se:
 A Universalização educacional: Educação como direito de todos e dever do Estado e da família,
 Destaca também o papel da sociedade diante da Educação que deve ser contributiva.
 Ressalta os valores da cidadania e propõe um ensino focado nos princípios: de igualdade, liberdade de ensinar e aprender, pluralismo de idéias, gratuidade, de gestão democrática e de qualidade.
 Friza ainda o dever e o papel do Estado e do Poder Público para com a Educação: Sendo que cabe ao Estado o atendimento e assistência ao educando: seja através de material didático, transporte, alimentação e manutenção da saúde. Ao Poder Público fica a tarefa de zelar pela frequência escolar junto aos pais e a União cabe a divisão de recursos públicos orçamentários garantindo a qualidade e a equidade da educação brasileira.
 Visava erradicar o analfabetismo, melhorar o ensino, promover a formação para o trabalho, além de uma formação humanística, científica e tecnológica e propunha metas de aplicação de recursos a ser utilizado. 
-Minha crítica pessoal: A Constituição de 1988 veio a substituir um regime autoritário, portanto trouxe fundamentos democráticos e não à toa foi chamada de “Constituição Cidadã”, porém deixou muitas lacunas abertas, sendo muitas delas meras “utopias”, se fazendo presentes apenas na (letra da lei), porém não se efetivando em muitos pontos dentro da realidade brasileira, por exemplo quando cita a igualdade de acesso e oportunidades de ensino a todos, infelizmente vemos que ainda hoje, longe dos grandes centros urbanos e dentro duma esfera de pessoas com baixo poder aquisitivo o acesso à educação é limitado sendo que muitas das vezes os recursos financeiros governamentais que deveriam chegar até esses locais não chegam.
 SINTESE:
 O projeto da LDB refletia asmais diversas discussões havidas dos anos 80, entre os congressos de educação, entre elas: (CBE, ANPED, CNTE), entre outras.
 Portanto, assim logo que promulgada a Constituição de 1988, deu entrada no Congresso Nacional o projeto de Lei (PL.1258/88), pelo deputado mineiro Octávio Elísio do PMDB. 
 Nos anos seguintes, as discussões referentes a Educação Brasileira foram se aprofundando, em 1992, durante o Governo Collor, este juntamente com o Ministério da Educação iniciam um processo de obstrução desse projeto, enquanto que alguns senadores que eram favoráveis, davam entrada a um novo projeto buscando o sucesso da LDB.
 Mais adiante, Collor renuncia ao cargo, deixando a Presidência a seu vice: Itamar Franco, este faz algumas mudanças, entre elas troca o Ministro da Educação, nomeando: Murílio Avelar Hingel, que se mostra favorável ao projeto de LDB. O projeto portanto foi encaminhado ao Senado.
 Em 1995, toma posse o Presidente Fernando Henrique Cardoso e o projeto dos senadores:
Darcy Ribeiro, Maurício Correia e Marco Maciel, que foi apresentado no ano de 1992, passa a valer, resultando na Lei:9394/96; a atual LDB, como conhecemos hoje.
 PRINCÍPIOS GERAIS DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA:
 Os princípios gerais que regem a educação brasileira estão dispostos no texto da Constituição Federal (art. 206) e também no art. 3º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal nº 9.394, de 20/12/1996). Esse artigo acrescenta dois novos princípios aos que já estão previstos na Constituição Federal. São eles: Inciso X:“valorização da experiência extra-escolar” e no Inciso XI “vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais”.
 Os Níveis da Educação no Brasil: Educação Básica e Educação Superior:
 Níveis escolares:“I–educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental e ensino médio e II – educação superior.”
 Educação Infantil: Os artigos 29, 30 e 31 cuidam da educação infantil. Sendo a primeira etapa da Educação Básica. Passando a atender crianças de 0 a 5 anos de idade. O objetivo é: é fornecer à criança uma educação integral, ou seja, criar condições para que a criança possa se desenvolver em todas as dimensões do ser humano, a saber: físico, psicológico, intelectual e social, e, dessa forma, a escola completa a ação da família e da comunidade.
 Educação Fundamental: Do artigo 32 ao artigo 34 são apresentadas disposições que abrangem todo o ensino fundamental. Tratam das finalidades, da organização e também do currículo dessa etapa da educação básica. Afirmando que: o objetivo do ensino fundamental é “a formação básica do cidadão mediante: I - o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo”, ou seja, ler, escrever e contar. O inciso II acrescenta também ser necessária para o exercício pleno da cidadania: “a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade”. Além de afirmar no Inciso III: 
“desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores, também como um meio para que se alcance o objetivo central que é a formação do cidadão.” 
 Ensino Médio: A LDB de 1996 introduziu mudanças radicais na estrutura, organização e funcionamento do ensino médio, que de lá para cá, já passou por outras tantas alterações. Passando por exemplo a adotar disciplinas como Filosofia e Sociologia. Sendo de duração mínima de três anos. O artigo 35 expõe os objetivos do Ensino Médio: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina, enquanto o artigo 36, previa juntamente com o Ensino Médio uma forma de Ensino Profissional objetivando preparar os jovens dando qualificação certificada para adentrar ao mercado de trabalho.
 A Formação dos Profissionais da Educação Básica.
 Ao tratar dos requisitos necessários para ingresso na carreira do magistério, a LDB trouxe várias inovações. A primeira e, talvez a mais importante delas, foi estabelecer como condição mínima para o exercício da docência na educação básica, a obtenção da licenciatura plena. Esta deveria ser conseguida em cursos de graduação ministrados em Institutos Superiores de Educação ou em Universidades. Os princípios básicos que norteiam a formação dos profissionais para o setor educacional estão previstos em sete artigos (61 a 67), integrantes do Título VI da LDB.
 REFERÊNCIAS:
CORRÊA, R. A.; SERRAZES, K. E. Políticas da Educação Básica. -Caderno de Referência de Conteúdo- Batatais: Claretiano, 2013.
BRASIL. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA Brasília-DF. Senado Federal. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/le is/L8069.htm>.Acesso em: 27/03/2020. Artigos 1 a 18 Artigos 53 a 59. Artigos 103 a 137.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF. Senado Federal.Disponívelem:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Acesso em: 27/03/2020. Artigos 205 a 214.
PALMA FILHO, J.C. Síntese LDB. Artigo Virtual Disponível em: <https://acervodigital.unesp.br/bitstream/123456789/33/3/LDB_Sintese.pdf >Acesso em 27/03/2020

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