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Proteção ao meio ambiente

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ESTÁCIO 
PÓS-GRADUAÇÃO | MBA
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Disciplina: Proteção ao meio ambiente (NPG 1439)
Professor: Eliana Sgarbi de Carvalho
Atividade
Aluno: Renata Takahama Valente
Data: 04/2019
1. Introdução
O consumo dos produtos das indústrias de laticínios está em uma constante e se destaca perante o crescimento mundial, isso faz com a indústria busque superar grandes desafios no que tange a tecnologia e consequentemente melhorar em seu desempenho de qualidade e padrões ambientais, tornando-se um elemento importante na competitividade de mercado.
As últimas três décadas caracterizaram-se por profundas transformações na forma como o homem entende sua relação com o meio ambiente, sendo que a década de 1990, em particular, marca uma expansão dessas transformações para vários setores da sociedade, em especial para o setor produtivo.
	No Brasil, um ambiente de estabilidade econômica e uma legislação ambiental clara e estável exercem um papel da maior importância para a inovação ambiental. Os aspectos legais ao um forte impulsionador de mudanças, considerando sobretudo o desenvolvimento do direito ambiental, uma das esferas jurídicas que mais rapidamente vêm se desenvolvendo em nosso país, e que é um reflexo dos anseios contemporâneos da sociedade. Mas, além dos aspectos legais, há no setor ambiental uma grande diversidade de grupos de reivindicação, que podem ser classificados em grupos de interesse social e mercadológicos.
	Pertencem aos primeiros os já citados legisladores, órgãos públicos federais e estaduais, circunvizinhos, organizações ambientalistas e de consumidores, mídia, público em geral. Aos últimos, pertencem clientes, seguradoras, bancos e investidores. Todos têm interesse no desempenho ambiental organizacional, maior ou menor de acordo com o tipo de atividade organizacional. Fazem valer suas reivindicações por intermédio de meios que lhes estejam disponíveis. Aqui se incluem desenvolvimentos políticos, ações de órgãos públicos, pressão da sociedade, testes de empresas e de produtos, reportagens, alterações na lei da procura, taxas de seguros, encarecimento de créditos ou prejuízo a imagem.
	É nesse contexto que as empresas se sentem motivadas e impulsionadas, e algumas “empurradas”, a buscar uma resposta referente as questões ambientais. O ideal é que essa solução possa ser útil aos negócios e, ao mesmo tempo, contribua para a melhoria do desempenho ambiental (BERTOLINO, 2012).
O setor de alimentos utiliza-se em seus processos um alto consumo de água e consequentemente gera uma quantidade significativa de efluentes. A indústria de lácteos é um exemplo desse setor, no qual seus processos operacionais como higienização de máquinas e equipamentos, resfriamento, pasteurização são processos que utilizam o recurso natural água e geram um alto volume de efluentes com elevada carga orgânica.
Abaixo, temos um fluxograma simples com o processo de envase de leite, e destaca-se pontos de recursos utilizados e resíduos e impactos gerados. 
 Leite rejeitado 
RECEPÇÃO DE LEITE “IN NATURA” LEITE 
 
EMISSÕES ATMOSFÉRICAS, VAPOR, CALOR, LODO E RUÍDO
ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA E VAPOR 
PASTEURIZAÇÃO/ PADRONIZAÇÃO
CALOR, RUÍDO E VAPOR
ENERGIA ELÉTRICA 
RESFRIAMENTO 
RESÍDUOS DE EMBALAGENS, RESTO DE PRODUTOS, RUÍDO
ENERGIA ELÉTRICA, EMBALAGENS 
ENVASE
CALOR, RUÍDO E VAPOR
ENERGIA ELÉTRICA 
REFRIGERAÇÃO 
EXPEDIÇÃO 
ENTRADA SAÍDA Figura 4 – Fluxograma de envase de leite pasteurizado | Fonte: Autor
2. Aspectos e impactos ambientais relacionados as atividades de produção
A indústria de laticínios gera três tipos de aspectos ambientais inerentes ao processo industrial, são eles: efluentes líquidos industriais, resíduos sólidos, emissões atmosféricas
Os efluentes da indústria de laticínio são provenientes dos mais diversos setores do processo produtivo, recebendo as seguintes contribuições:
• Higienização dos tanques de transporte do leite, tubulações, tanques, pasteurizador e padronizadora, pisos, entre outros equipamentos
• Falhas de operação ou equipamentos em manutenção;
• Perdas nos processos;
• Descartes de subprodutos ou produtos rejeitados;
Para a quantificação da carga orgânica presente nos efluentes líquidos de uma indústria de laticínios, é realizado análises de DBO – demanda bioquímica de oxigênio. Esse parâmetro constitui-se como um indicador da concentração de matéria orgânica biodegradável nos efluentes.
O controle e tratamento dos efluentes líquidos industriais devem contemplar uma sequência de operações unitárias e processos constituídos basicamente por três subsistemas. Um tratamento preliminar, para separação de sólidos grosseiros carreados nos despejos, um tratamento primário, removendo-se nessa etapa, sólidos em suspensão e gorduras, com a consequente redução na concentração de DBO e finalmente, um tratamento secundário, onde ocorrerá a redução da matéria orgânica, através de processos biológicos, propostos como última etapa do tratamento (FILHO, 2014)
A aplicação de técnicas para o tratamento de efluentes tem sido valorizada no sentido de recuperação de compostos descartados nos corpos receptores para um possível reuso desses compostos, ocorrendo cada vez mais um maior número de pesquisas com vistas nesse objetivo (SARKAR et al., 2006; VOURCH et al., 2008; SILVA-MANETTI et al., 2010).
Os resíduos sólidos são provenientes basicamente de: Resíduos gerados nos escritórios, instalações sanitárias e refeitórios. Eles abrangem papéis, plásticos, materiais eletroeletrônicos e embalagens diversas, das atividades administrativas desenvolvidas nas unidades industriais. 
Os demais resíduos gerados na planta industrial são basicamente: embalagens (produtos, químicos entre outros), fuligem, provenientes das operações das caldeiras, resíduos de obras, entre outros
O ideal para os resíduos sólidos é a divisão do depósito de armazenamento de resíduos, que os encaminhem a processos de reciclagem e/ou descartes de formas corretas com no caso de lixo eletrônico.
As emissões atmosféricas, são outro ponto de atenção nas indústrias de laticínios, que geram emissões de gases a partir principalmente da queima de combustíveis para geração de vapor em caldeiras. Os combustíveis mais utilizados no setor de laticínios são lenha e óleo, resultando na emissão de contaminantes para a atmosfera, tais como:
• Materiais particulados (MP);
• Óxidos de enxofre (SO2 e SO3);
• Óxidos de nitrogênio (NO e NO2);
• Monóxido de carbono (CO).
Para o atendimento aos limites legais, devem ser realizadas análises em fumaças emitidas pelas chaminés, que indicarão a necessidade de tratamento ou não. Para o controle das fumaças emitidas, podem ser utilizados equipamento como lavador de gases, ciclones entre outros 
3. Desenvolver a Política ambiental
“ Com o objetivo de desenvolver e direcionar nossos negócios, provendo soluções ambientais, com foco na excelência e no desenvolvimento sustentável, a empresa está comprometida com:	
1. A satisfação de nossos clientes, colaboradores e acionistas
1. A segurança e saúde dos colaboradores, clientes e comunidade
1. A preservação ambiental, com foco em projetos de eficiência que visam impactos positivos no meio ambiente e demais partes interessadas
1. A garantia da qualidade e segurança dos produtos fabricados
1. O atendimento dos requisitos legais e regulamentares aplicáveis às nossas atividades
1. O estimulo a melhoria contínua, desenvolvendo pessoas, processos e tecnologias
1. O relacionamento aberto, sustentável e transparente com diversos públicos (colaboradores, acionistas, clientes, fornecedores, comunidade, órgãos públicos, dentre outros)
1. O respeito à diversidade humana e cultural dos trabalhadores e cidades nos quais estamos inseridos
1. A proteção dos diretos humanos”
4. Objetivos e metas da Política ambiental
A Política ambiental, deve ser complementada pela definição de objetivos e metas, baseados no levantamento de aspectos e impactos ambientais associados às atividades, produtos e serviços, bem como aos fatores de risco, análise,avaliação e controle de riscos.
Objetivo 1: Redução da geração de resíduos sólidos
- Meta 1.1: Redução, através de métodos de reciclagem, de 25% na quantidade total (em toneladas) de resíduos sólidos – papéis, papelão, plásticos e resíduos orgânicos, provenientes das diferentes fases do processo.
- Indicador 1.1: Quantidade (toneladas) de resíduos sólidos gerados.
- Meta 1.2: Reduzir em 60% o volume de papel descartado nos escritórios.
- Prazo 1.2: 1 mês.
- Indicador 1.2: Volume de papel reciclado por volume de papel descartado.
- Meta 1.3: Manter a relação entre resíduos recicláveis e resíduos totais
- Indicador 1.3: Quantidade de recicláveis/quantidade total
Objetivo 2: Redução do volume de efluentes líquidos
- Meta 2.1: Redução de 10% do consumo de água nos sanitários e serviços gerais
- Prazo 2.1: 6 meses.
- Indicador 2.1: Consumo de água por m³ por tempo de operação.
Objetivo 3: Redução do consumo de recursos naturais.
- Objetivo 3.1: Reduzir em 20% o consumo de energia elétrica.
- Prazo 3.1: 1 ano. 
- Indicador 3.1: Consumo de energia elétrica (kWh) por tempo de operação.

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