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Gabarito das Autoatividades
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
(GAM)
2012/1
Módulo IV
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE 
 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 Explique e conceitue as classes de resíduos sólidos.
R.: • Classe I (Resíduos perigosos).
• Classe II (Resíduos não perigosos).
• Classe IIA (Resíduos não perigosos - não inertes).
• Classe IIB (Resíduos não perigosos - inertes).
Os resíduos perigosos são aqueles que, em função de suas propriedades 
físicas, químicas ou infectocontagiosas, apresentam risco à saúde ou ao meio 
ambiente, ou apresentam características de periculosidade, inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, ou fazem parte da 
relação constante nos anexos A e B da NBR 10.004/2004.
Os resíduos não perigosos são divididos em inertes e não inertes.
Resíduos não inertes são aqueles que não se enquadram na classificação 
de resíduos da Classe I ou resíduos da Classe IIB. Eles podem ter propriedade 
de biodegradabilidade, solubilidade em água ou combustibilidade.
Resíduos inertes são quaisquer resíduos que, quando amostrados de 
uma forma representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos 
a um contato dinâmico e estático com água destilada ou desionizada, à 
temperatura ambiente, conforme ABNT NBR 10006, não tiverem nenhum de 
seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de 
potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor, 
conforme anexo G.
2 Os resíduos apresentam seis características para que sejam considerados 
perigosos, cite-as e explique duas delas.
R.: Corrosividade - Ser aquosa e apresentar pH inferior ou igual a 2, ou, 
superior ou igual a 12,5, ou sua mistura com água, na proporção de 1:1 em 
peso, produzir uma solução que apresente pH inferior a 2 ou superior ou 
igual a 12,5; Ser líquida ou, quando misturada em peso equivalente de água, 
produzir um líquido e corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, 
a uma temperatura de 55°C.
Reatividade - Gerar gases, vapores e fumos tóxicos em quantidades 
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suficientes para provocar danos à saúde pública ou ao meio ambiente, quando 
misturados com a água; formar misturas potencialmente explosivas com a 
água; reagir violentamente com a água; ser normalmente instável e reagir 
de forma violenta e imediata, sem detonar.
3 Cite as características para que um resíduo sólido seja considerado na 
classe IIA (não inerte) e explique uma delas.
R.: Elas podem ter propriedade de biodegradabilidade, solubilidade em água 
ou combustibilidade.
Biodegradabilidade - que após o seu uso pode ser decomposto pelos 
micro-organismos usuais no meio ambiente. Desta forma, o material quando 
se decompõe, perde as suas propriedades químicas nocivas em contato 
com o meio ambiente. É uma qualidade que a sociedade atual exige de 
determinados produtos, como, por exemplo, de detergentes, de sacos de 
papel, de embalagens diversas etc.
Assim diminui-se o impacto das manufaturas do homem sobre o meio 
ambiente. Diversos países adotaram algumas normas para obrigar certos 
setores econômicos a fazer uso de materiais biodegradáveis.
4 Cite uma característica de resíduo sólido para que seja classificado como 
inerte.
R.: Não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações 
superiores aos padrões de potabilidade de água, executando-se os padrões 
de aspecto, cor, turbidez e sabor. 
Exemplo: resíduos domésticos, comerciais e da indústria de construção 
que estiverem dentro dos padrões exigidos pelas normas da ABNT.
De acordo com a legislação, os resíduos inertes estão aptos a serem 
depositados em aterros sanitários.
5 Explique a diferença entre: inflamabilidade e combustibilidade.
R.: Por inflamabilidade entende-se a faculdade de iniciar a combustão ou, 
por outras palavras, a facilidade de ignição; já a combustibilidade é entendida 
como a facilidade de propagação do fogo.
6 Quais são os fatores que influenciam as características dos resíduos 
sólidos?
R.: Fatores climáticos, épocas especiais, demográficos e socioeconômicos.
7 Comente a patogenicidade e corrosividade e dê exemplos de alguns 
materiais que tenham essas características.
R.: Ambos apresentam riscos à saúde pública.
Patogenicidade é a capacidade do agente invasor em causar doenças com 
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suas manifestações clínicas entre os hospedeiros suscetíveis; em outras 
palavras, são infecções das superfícies mucosas. Existem quatro portas de 
entrada para essas infecções:
• trato respiratório (nariz, boca – pneumonia, resfriados);
• trato gastrointestinal (micróbios na água e mãos – cólera, hepatite B, 
diarreia);
• trato genital (contato sexual – sífilis, gonorreia, herpes, AIDS). 
• pele – acesso direto por absorções (tétano, micoses).
Corrosividade é a capacidade de transformação de um material metálico 
ou liga metálica através de sua interação química ou eletroquímica com o meio 
onde está exposto. As substâncias químicas contidas nas pilhas e baterias 
são extremamente corrosivas e nocivas ao meio ambiente e ao homem, por 
exemplo: chumbo, zinco, manganês e lítio, em contato com as pessoas, 
podem causar dores abdominais, disfunção renal, anemia, problemas 
pulmonares, sonolência, anemia, convulsões etc. 
TÓPICO 2
1 O que é e como funciona a logística reversa pós-consumo?
R.: Para a melhoria de controle de fluxos produtivos foi criado o sistema de 
Logística Reversa, que por sua vez delimita e controla todos os fluxos de 
matérias-primas, favorecendo a implementação de sistemas de reúso e de 
reciclagem. 
A logística reversa pós-venda revela um panorama importante sobre o 
fluxo de consumo e perfil dos consumidores de cada localidade, pois através 
dela podemos observar o fluxo físico das mercadorias, descarte dos resíduos, 
razões comerciais.
Já no caso da logística reversa pós-consumo, pode ser útil no processo 
de gestão ambiental de todas as organizações, sejam elas públicas ou 
privadas. Podemos apontar como principais assuntos voltados à logística 
reversa pós-consumo: 
• Rastreamento de um produto após término de sua vida útil.
Estruturação para que este produto possa voltar ao ciclo de mercado. 
2 Quais são os benefícios da logística reversa?
R.: • Diminui a quantidade de resíduos encaminhados para aterros. 
• Estimula o uso eficiente dos recursos naturais.
• Reduz as obrigações físicas e financeiras dos municípios para com a gestão 
de determinados resíduos. 
• Desenvolve os processos de reutilização, reciclagem e recuperação de 
produtos e materiais.
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• Promove processos de Produção mais Limpa (P+L). 
3 Quais são os benefícios para a inclusão social com a aplicação da logística 
reversa?
R.: A logística reversa vem a padronizar os sistemas de coleta seletiva através 
de cooperativas de reciclagem. 
Esta padronização favorecerá um conjunto de ações, procedimentos e meios, 
destinados a facilitar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos.
Além de proporcionar as seguintes ações diretas: 
• A disposição final adequada dos rejeitos.
• Participação em forma de gestão associada.
• Implantação de coleta seletiva com a participação dos catadores.
4 Quais são os resíduos de que a logística reversa tem obrigatoriedade? Dê 
no mínimo dois exemplos.
R.: a) Pneus: são graves os problemas ambientais causados pela destinação 
inadequada dos pneus usados, pois se deixados em ambientes abertos, 
sujeitos a chuvas, eles podem acumular água e se tornarem locais 
propícios para proliferação de mosquitos vetores de doenças. Caso sejam 
encaminhados para os aterros convencionais, podem desestabilizar o aterro, 
em função dos vazios que provocam na massade resíduos, e se forem 
incinerados, a queima da borracha gera enormes quantidades de materiais 
particulados e gases tóxicos, necessitando assim de um sistema eficiente 
de tratamento dos gases, que é extremamente caro. Em função dessas 
dificuldades, alguns países do mundo responsabilizam os produtores de pneus 
pelo manejo e disposição final dos mesmos (HARTLÉN, 1996). No Brasil, 
em 1999, o CONAMA publicou a Resolução nº 258, em que “as empresas 
fabricantes e as importadoras de pneumáticos ficam obrigadas a coletar e dar 
destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes 
no território nacional”. Atualmente, parte dos pneus é queimada em fornos 
da indústria cimenteira e nas termoelétricas, mas em fornos adaptados para 
a emissão dos gases dessa queima. 
b) Pilhas e baterias: em função de suas características tóxicas e da dificuldade 
em se impedir seu descarte junto com o lixo domiciliar, no Brasil, em 1999, 
foi publicada a Resolução CONAMA nº 257, que atribui a responsabilidade 
do acondicionamento, coleta, transporte e disposição final de pilhas e 
baterias aos comerciantes, fabricantes, importadores e à rede autorizada de 
assistência técnica. 
c) Lâmpadas fluorescentes: essas lâmpadas liberam mercúrio quando são 
quebradas, queimadas ou enterradas, o que as transforma em resíduos 
perigosos Classe I, uma vez que o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso 
humano e quando inalado ou ingerido, pode causar uma enorme variedade 
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de problemas fisiológicos. O mercúrio provoca “bioacumulação”, isto é, alguns 
animais (peixes, por exemplo) que entram em contato têm suas concentrações 
aumentadas em seus corpos, podendo atingir níveis elevados e causar 
problemas de saúde em seres humanos que se alimentem desses animais. 
5 Conforme a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, o que é ação 
integrada e qual sua aplicabilidade? Descreva detalhadamente.
R.: A gestão integrada - este conjunto de soluções integradas pode apontar 
como ações integradas:
• Fabricantes e produtores: terão eles uma responsabilidade pelo produto 
eletroeletrônico, mesmo após o fim da sua vida útil, obrigando-se a promover 
a Logística Reversa (art. 33, da PNRS).
• Fabricantes e produtores deverão realizar a correta rotulagem ambiental 
para possibilitar a efetivação dessa logística (art. 7°, inciso XV, da PNRS).
• Fabricantes e produtores serão responsáveis pela eco-concepção do produto 
a fim de prevenir os perigos decorrentes da transformação do produto em 
resíduo (art. 31, inciso I da PNRS). 
• Os comerciantes e distribuidores: a responsabilidade se traduz no dever de 
informar os clientes e consumidores no que tange à logística reversa e sobre 
os locais onde pode ser depositado o lixo eletrônico e de que forma esses 
resíduos serão valorizados (art. 31, inciso II da PNRS).
• Os consumidores: assumem a obrigação de colaborar com a gestão dos 
REEE, depondo seletivamente o lixo eletrônico nos locais identificados pelos 
comerciantes e distribuidores (art. 33, §4°, da PNRS).
• Logística reversa do lixo eletrônico depende, sobretudo, de uma elaboração 
cuidadosa dos Planos Setoriais de Resíduos, previstos no art. 14 da PNRS.
TÓPICO 3
1 Comente resumidamente as normas da ABNT que regem os resíduos 
sólidos.
R.: A Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – define "lixo" ou 
"resíduos sólidos" como os "restos das atividades humanas, considerados 
pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se 
apresentar no estado sólido, semissólido ou líquido, desde que não seja 
passível de tratamento convencional".
2 Quais são as responsabilidades distribuídas de acordo com a Lei Federal 
n° 9.974, de 06/06/00, entre consumidor, distribuidor e fabricante quando 
falamos de embalagens de agrotóxicos?
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R.: Consumidor (agricultor): 
• Preparar as embalagens vazias para a devolução no estabelecimento onde 
adquiriu o produto ou em pontos de coleta voluntários.
• Lavar as embalagens rígidas - fazer tríplice lavagem e preferencialmente furar.
• As embalagens rígidas não furáveis - mantê-las intatas tampadas 
adequadamente, não proporcionando vazamento caso ocorram sobras.
• As embalagens flexíveis não laváveis - acondicionar em sacos plásticos.
• Guardar o comprovante de devolução das embalagens e comprovante de 
compra do produto.
Revendedor:
• Favorecer a devolução das embalagens em seu estabelecimento comercial.
• Informar no ato da compra a necessidade de devolução da embalagem do 
produto.
Fabricante:
• Favorecer o recolhimento das embalagens.
• Realizar a destruição total destas embalagens.
Caso não sejam realizados os cumprimentos destas principais 
responsabilidades dos três grupos, será ministrada a lei de crimes ambientais 
(Lei n° 9.605, de 13/02/98), podendo ocasionar em multas ou até pena de 
reclusão.
3 Quais são as principais legislações aplicadas a resíduos oriundos dos 
serviços de saúde? Comente e aponte o histórico e as principais legislações 
aplicáveis.
R.: Nos anos 90 foi aprovada a primeira Resolução CONAMA n° 006, de 
19/09/1991, que desobrigou a incineração dos produtos hospitalares ou 
provenientes do sistema de saúde, deixando claro que os municípios ou 
estados que não optarem pela incineração dos seus resíduos hospitalares 
ou de saúde deverão elaborar plano de gerenciamento de resíduos, que 
contemple o transporte, acondicionamento e a disposição final do mesmo.
Em agosto de 1993 entrou em vigor a Resolução CONAMA n° 005, de 
05/08/1993, que estabelece diretrizes aos estabelecimentos prestadores de 
serviço de saúde e terminais de transporte (ambulâncias) exigindo planos 
de gerenciamento de resíduos que comtemplem os aspectos de geração, 
segregação, acondicionamento temporário, coleta, armazenamento, 
transporte e tratamento e disposição final destes resíduos.
Posteriormente entrou em vigor a Resolução CONAMA nº 283/01, que 
especifica o tratamente somente para unidades de serviços de saúde, 
alterando em base o nome do documento, que passará a se chamar Plano 
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de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde e não mais Plano de 
Gerenciamento de Resíduos da Saúde.
Descreve todos os procedimentos a serem realizados em todas as 
unidades de serviço de saúde. Em meados de 2003, visando reforçar a 
Resolução CONAMA nº 283/01, a ANVISA publica a RDC ANVISA n° 33/03, 
que descreve como regulamento técnico o gerenciamento de resíduos 
provenientes do serviço de saúde que visa garantir a qualidade e saúde 
do meio ambiente e dos trabalhadores envolvidos dessa geração até a sua 
destinação final. Porém, após tornada pública, esta resultou em algumas 
contravenções. 
Devido a estas contravenções foram revogadas ambas as legislações e 
publicadas as seguintes resoluções: RDC ANVISA n° 306 (em dezembro de 
2004), e a Resolução CONAMA n° 358, em maio de 2005.
A RDC ANVISA nº 306 estabelece controle no processo de geração, 
segregação e acondicionamento dos resíduos, além de estipular procedimentos 
visando à saúde dos colaboradores envolvidos nestes processos, enquanto 
a Resolução CONAMA nº 358 estabelece diretrizes para o licenciamento 
ambiental e destinação final dos resíduos provenientes dos serviços de saúde.
4 Quais são as principais legislações aplicadas a resíduos oriundos da 
construção civil? Comente e aponte o histórico e as principais legislações 
aplicáveis.
R.:
RESOLUÇÕES / NORMAS DEFINIÇÕES
Resolução CONAMA 307
Visa disciplinar as atividades relacionadas 
com os resíduos da construção civil, definindo 
o Plano Integrado de Gerenciamento 
de Resíduos da Construção Civil como 
um instrumento para superar um quadro 
constante de degradação, decorrente da 
sua inadequada gestão.
NBR 15.112 - Resíduos 
d a c o n s t r u çã o c i v i l e 
resíduos volumosos. Áreas 
de transbordo e triagem. 
Diretr izes para projeto, 
implantação e operação.
Procedimentos para o manejo na triagem 
dos resíduos das diversas classes, inclusive 
quanto à proteção ambiental e controles 
diversos.
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NBR 15.113 - Resíduos 
sólidos da construção civil 
e resíduos inertes. Aterros. 
Diretr izes para projeto, 
implantação e operação.
Procedimentos para o preparo da área e 
disposição dos resíduos classe A, proteção 
das águas e proteção ambiental, planos de 
controle e monitoramento.
NBR 15.114 - Resíduos 
só l i dos da cons t rução 
civil. Áreas de reciclagem. 
Diretr izes para projeto, 
implantação e operação.
Procedimentos para o isolamento da 
área e para o recebimento, triagem e 
processamento dos resíduos Classe A.
NBR 15.115 - Agregados 
rec ic lados de resíduos 
sólidos da construção civil. 
Execução de camadas de 
pavimentação.
Procedimentos. Características dos 
agregados e as condições para uso e 
controle na execução de reforço de subleito, 
sub-base, base e revestimento primário 
(cascalhamento).
NBR 15.116 - Agregados 
reciclados de resíduos sólidos 
da construção civil. Utilização 
em pavimentação e preparo 
de concreto sem função 
estrutural.
Requisitos condições de produção, 
requisitos para agregados para uso em 
pavimentação e em concreto, e o controle 
da qualidade do agregado reciclado.
5 Comente a legislação aplicável na coleta seletiva.
R.: RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 de abril de 2001, publicada no 
DOU nº 117-E, de 19 de junho de 2001. 
Analisando a necessidade de reduzir os problemas ambientais e sociais 
gerados, devido ao crescente impacto ambiental ocasionado pela destinação 
final inadequada de produtos reciclados, obtivesse a necessidade de 
formalizar uma legislação que fomentasse o sistema de gerenciamento de 
resíduos reciclados de maneira que se abrange maior número de pessoas 
possíveis.
Visto esta necessidade foi criada a RESOLUÇÃO CONAMA nº 275, de 25 
de abril de 2001, que estabelece o código de cores para os diferentes tipos 
de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, 
bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Tem como principais objetivos:
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• Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser 
adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas 
campanhas informativas para a coleta seletiva.
• Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos 
da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e 
entidades paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em 
anexo.
• Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas 
de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, 
igrejas, organizações não governamentais e demais entidades interessadas.
FONTE: Disponível em: <http://www.economiabr.net/economia/3_desenvolvimento_sustentavel_
conceito.html>. Acesso em: 20 mar. 2012.
Padrão de Cores
 AZUL Papel/papelão
 VERMELHO Plástico
 VERDE Vidro
 AMARELO Metal
 PRETO Madeira
 LARANJA Resíduos perigosos
 BRANCO Resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
 ROXO Resíduos radioativos
 MARROM Resíduos orgânicos
 CINZA Resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação
DECRETO Nº 5.940, DE 25 DE OUTUBRO DE 2006. 
Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e 
entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, 
e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais 
recicláveis, e dá outras providências.
O decreto estipula a segregação dos resíduos recicláveis pelos órgãos 
públicos federais de maneira indireta ou direta em sua fonte geradora, além de 
sua destinação a cooperativas e associações de catadores destes materiais. 
Visando ao fortalecimento da coleta seletiva solidária.
Descrevendo em seu art. 3º quais são as pessoas habilitadas para 
realizar a coleta dos resíduos recicláveis, devendo se enquadrar em um 
destes requisitos:
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• Estejam formal e exclusivamente constituídas por catadores de materiais 
recicláveis que tenham a catação como única fonte de renda. 
• Não possuam fins lucrativos. 
• Possuam infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos 
recicláveis descartados. 
• Apresentem o sistema de rateio entre os associados e cooperados.
Para garantir a destinação adequada ambientalmente e socialmente destes 
resíduos classificados, cada poder público que destinar seus resíduos deverá 
conter uma comissão de fiscalização com dois funcionários do setor público.
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 Comente sobre a Resolução CONAMA n° 264, de 26 de agosto de 1999. 
Descreva sua aplicabilidade e principais disposições.
R.: Aplica-se ao licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer 
para atividades de coprocessamento de resíduos. 
O resíduo pode ser utilizado como substituto da matéria-prima desde 
que apresente características similares às dos componentes normalmente 
empregados na produção de clínquer, incluindo neste caso os materiais 
mineralizadores e/ou fundentes.
Pontos importantes desta resolução:
• O coprocessamento de resíduos deverá ser feito de modo a garantir a 
manutenção da qualidade ambiental.
• Deverá descrever o destino final dos resíduos gerados no sistema de controle 
de emissões atmosféricas e efluentes líquidos gerados em operações de 
limpeza de pisos e equipamentos, bem como as águas pluviais contaminadas.
• Deverá emitir à empresa fornecedora de resíduo um certificado de destinação 
final do resíduo.
• Antes de iniciar o processo de coprocessamento do resíduo tem a obrigação 
legal de realizar ensaios denominados planos de queima. Estes comprovaram 
a eficiência dos sistemas de controle ambiental instalados na unidade onde 
o resíduo será coprocessado.
2 Comente sobre a Resolução CONAMA n° 316, de 29 de outubro de 2002. 
Descreva sua aplicabilidade e principais disposições.
R.: Dispõe sobre procedimentos e critérios para funcionamento de sistemas 
de tratamento térmico de resíduos. Dispõe as seguintes observações:
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• Tratamento térmico de resíduos são fontes potenciais de risco ambiental. 
• Estes poluentes destacam-se, pela sua periculosidade, os poluentes 
orgânicos persistentes, e que deve ser buscada a redução das emissões 
totais dos poluentes mencionados.
 
A Resolução ressalta em seu art. 24. A implantação do sistema de 
tratamento térmico de resíduos de origem urbana deve ser precedida da 
implementação de um programa de segregação de resíduos, em ação 
integrada com os responsáveis pelo sistema de coleta e de tratamento 
térmico, para fins de reciclagem ou reaproveitamento, de acordo com os 
planos municipais de gerenciamento de resíduos.
Menciona ainda que o sistema de tratamento térmico deverá conter: 
• Plano de inspeção e manutenção do sistema.
• Registros completos das intervenções de inspeção, manutenção, calibração.
• Sistema de automonitoramento, capaz de manter o registro dos efluentes 
líquidos e gasosos discriminados nas condicionantes do processo de 
licenciamento. 
3 Comente sobre a Resolução CEMA nº 76, de novembro de 2009, do Estado 
do Paraná. Descreva sua aplicabilidade e principais disposições.
R.: A Resolução CEMA nº 76, de novembro de 2009, do Estado do Paraná, 
garante uma boa abrangência o reúso de produtos como insumos e fonte de 
energia em fábricas de cimento.
Alguns critérios que devem ser observados nesta resolução:
• As atividades de processamento e os resíduos destinados a tal necessitandolicenciamento ambiental tanto para uso como para teste de carga.
• Fica proibido o coprocessamento dos resíduos sólidos: saúde-todos os 
grupos radioativos, explosivos, lodos galvânicos.
• Resíduos que contenham os seguintes componentes e que suas 
concentrações seja superiores: 
- Cádmio (Cd) + Mercúrio (Hg) + Tálio (Tl) até 200 mg/kg, sendo Hg menor 
ou igual a 10 mg/kg. 
- Arsênio (As) + Cobalto (Co) + Níquel (Ni) + Selênio (Se) + Telúrio (Te) até 
5.000 mg/kg, sendo Selênio (Se) até 100 mg/kg. 
- Cromo (Cr) até 5.000 mg/kg e Chumbo (Pb) até 5.000 mg/kg. 
Poderão ser aceitos resíduos provenientes de outros estados, desde que 
obtenham uma análise prévia do órgão ambiental municipal (quando houver) 
e estadual.
Para fins específicos de destruição térmica, quando outra solução técnica 
não for possível, serão aceitos somente resíduos provenientes do Estado 
do Paraná. 
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TÓPICO 2
1 O que é bolsa de resíduos? 
R.: As bolsas de resíduos, em princípio, são a promoção da livre negociação 
entre indústrias, deixando à vontade a negociação dos mesmos, permitindo 
de maneira legal, através da logística reversa, a venda, troca ou doação de 
determinados resíduos.
2 Como funciona o sistema integrado da bolsa de resíduos?
R.: O sistema integrado da bolsa de resíduo facilita a união de diversas bolsas 
de resíduos existentes no país em um único local virtual.
Neste local virtual é permitido ao usuário um único cadastramento para uso de 
toda a base de informações disponíveis, incluindo a negociação de resíduos 
em nível nacional. 
O sistema integrado é patrocinado pela Confederação Nacional da 
Indústria – CNI e tem a participação de bolsas de resíduos de várias 
federações de indústrias do país.
O sistema integrado da bolsa de resíduos proporciona um fortalecimento 
das bolsas estaduais, pois proporcionará a padronização na forma de 
operação e incorporar as melhores experiências existentes em um ambiente 
amigável, moderno e seguro. 
A novidade positiva é que com a base de dados nacional pretende-se dar 
maior escala e visibilidade às operações das bolsas, agregando valor nas 
negociações por questões de escala e propiciando maior publicidade aos 
anúncios cadastrados. 
Uma das metas do sistema integrado de resíduos é a viabilização de leilões 
eletrônicos de resíduos em escala regional e nacional, atualmente inviáveis 
de serem realizados pelas bolsas estaduais. Outra meta a ser viabilizada é 
a adesão das demais bolsas de resíduos em operação do Sistema Indústria 
(Federações, SESI, SENAI e IEL) e a sua expansão para outros estados do 
país.
TÓPICO 3
1 Explique por que os fatores climáticos, demográficos e socioeconômicos 
influenciam nas características dos resíduos sólidos.
R.: Fatores climáticos:
• Aumento das chuvas, ocasionando maior teor de umidade dos resíduos.
• Aumento das folhas no outono, ocasionando entupimento dos bueiros.
• Aumento da quantidade de embalagens de bebidas: vidros, latas e plásticos 
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no verão.
Fatores demográficos:
• Quanto maior a população urbana, maior a geração per capita.
Fatores socioeconômicos:
• Nível cultural, nível educacional, poder aquisitivo, desenvolvimento 
tecnológico, lançamento de novos produtos, promoções de lojas comerciais 
e campanhas ambientais.
• Outro fator que influencia as características dos resíduos sólidos são as 
épocas especiais, tais como: férias escolares, Dias dos Pais/Mães, Carnaval, 
Natal, Ano Novo etc. Essas datas atraem um aumento populacional em locais 
turísticos, causando o aumento de embalagens, vidros, latas e plásticos 
dispersos na natureza.
• Composição do lixo varia de uma sociedade para outra e se modifica ao 
longo do tempo. A crescente produção de resíduos sólidos inorgânicos nas 
últimas décadas gera uma preocupação ambiental de caráter mundial.
2 Coloque V para as verdadeiras e F para as falsas. Na ótica do consumo 
sustentável, ao adquirir um produto, ou melhor, na hora da compra, é 
importante verificar se:
( ) Os produtos não danificam o ambiente em seu processo de elaboração 
(emissão, resíduos contaminantes...) e descarte, depois que termina seu 
ciclo de vida.
( ) As informações importantes sobre o produto estão especificadas nas 
etiquetas e correspondem ao real conteúdo da embalagem.
( ) Existe uma certificação ambiental.
( ) O serviço estatal de defesa do consumidor efetua permanentemente testes 
para comparar os produtos de um mesmo tipo, a fim de ter produtos de melhor 
qualidade, mais duráveis e que danifiquem menos o meio ambiente.
( ) Os produtos satisfazem o cliente e o restante como destinação e caso 
danifique o ambiente é um problema exclusivamente do município.
Assinale a alternativa CORRETA:
1. (x) V – V – V – V – F.
2. ( ) V – F – F – F – V.
3. ( ) F – V – V – V – V.
4. ( ) F – F – F – V – V.
5. ( ) V – F – V – F – V.
3 Sabe-se que o Desenvolvimento Sustentável nas organizações 
apresenta algumas dimensões, que são: econômico, social e ambiental. 
Porém, outras seis dimensões podem ainda ser ressaltadas, como: 
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) ( ) Cultural, técnica, localizada, acelerada, institucional e física.
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b) ( ) Localizada, profissional, ecológica, física e social.
c) ( ) Natural, política, construtiva, demográfica, financeira e física.
d) ( ) Cultural, política, construtiva, analógica, social e física.
e) ( ) Cultural, política, institucional, ecológica, demográfica e social.
4 Complete a frase:
O ser humano vive em sociedade. O relacionamento do homem com a 
natureza ocorre de forma diferente, uns estão se preocupando mais com 
o meio ambiente, outros acham que os _____________ não são finitos e 
banalizam o uso. Não podemos desenvolver mais e mais, precisamos de um 
modo ______________________ de viver.
a) ( ) Recursos – natural.
b) ( ) Meios – presencial.
c) (x) Recursos – sustentável.
d) ( ) Ambientes – potencial. 
 
5 Cite os processos de determinação das principais características físicas 
dos resíduos sólidos.
R.: • Preparo da amostra.
• Determinação do peso específico aparente.
• Determinação da composição gravimétrica.
• Determinação do teor de umidade.
• Cálculo da geração per capita.
6 Quais são as etapas do processo de gestão integrada de resíduos 
hospitalares?
R.: • Triagem e acondicionamento.
Tudo começa nos locais onde são produzidos os resíduos hospitalares, 
as unidades prestadoras de cuidados de saúde. Cabe a estas unidades a 
correta triagem e acondicionamento dos resíduos em diferentes recipientes 
de acordo com o tipo de resíduos.
Dada a elevada importância desta primeira fase do processo, o SUCH 
realiza periodicamente ações de sensibilização e formação, junto de gestores 
hospitalares, médicos, enfermeiros e auxiliares, nos aspectos relacionados 
com a proteção individual e com os procedimentos para otimização desta 
fase. Ainda neste âmbito, o SUCH oferece soluções de contentorização 
e acondicionamento adequados, de acordo com as especificidades das 
unidades produtoras. 
• Transporte
O transporte até a Central de Incineração é assegurado por uma equipe 
técnica especializada, com formação para o transporte de mercadorias 
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perigosas, através de viaturas apropriadas e de uso exclusivo para o efeito. 
A recolha para tratamento de resíduos hospitalares é realizada diariamente, 
junto das várias unidades produtoras no país a quem o SUCH presta este 
serviço. 
• Controle e armazenamento
Chegados à unidade de tratamento, os contentores, devidamente identificados 
no que respeita à respectiva proveniência e tipo, são descarregados. Os 
resíduos são registrados e pesados em separado, através de leitura óptica.
Nos casosem que a incineração não tem lugar logo após este processo, os 
resíduos hospitalares são armazenados, até um máximo de sete dias, em 
edifício concebido para o efeito. Este armazém está dotado de bacias de 
retenção para os efluentes líquidos, de sistema automático de combate a 
incêndios e de capacidade de refrigeração. 
• Incineração e destino final
Após a incineração e adequado tratamento das emissões gasosas, os 
resíduos hospitalares dão origem a escórias e cinzas volantes e sais residuais. 
As escórias são depositadas em Aterro de Resíduos Industriais Banais e 
as cinzas volantes e sais residuais são depositados em Aterro de Resíduos 
Industriais Perigosos. Em média, são diariamente tratados na Central de 
Incineração que o SUCH explora através da SOMOS AMBIENTE, cerca de 
5500 Kg de resíduos hospitalares.
7 Observe a figura a seguir e descreva as principais diferenças de aterro 
sanitário e lixão.
FIGURA 16 – LIXÃO E ATERRO SANITÁRIO
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FONTE: Disponível em: <http://web.ccead.pucio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/
conteudos/SL_lixo_urbano.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2012.
R.: Aterro sanitário é o processo de disposição final de resíduos sólidos, 
principalmente, do lixo domiciliar, baseado em critérios de engenharia e 
normas operacionais específicas. Estas normas e critérios permitem a 
confinação segura do lixo, em termos de controle da poluição ambiental e 
proteção ao meio ambiente. Ao contrário do aterro sanitário, os lixões não 
atendem nenhuma norma de controle. O lixo é disposto de qualquer maneira 
e sem nenhum tratamento, o que acaba causando inúmeros problemas 
ambientais. O lixo a céu aberto atrai ratos, que têm a sua capacidade 
reprodutiva aumentada devido à disponibilidade abundante de alimentos. 
Esses animais são transmissores de inúmeras doenças, tais como raiva, 
meningite, leptospirose e peste bubônica. Outro sério problema causado 
pelos lixões é a contaminação do solo e do lençol freático, caso exista um no 
local, pela ação do chorume, líquido de cor negra característico de matéria 
orgânica em decomposição. Além disto, estes lugares dão acesso para as 
pessoas carentes que acabam contraindo várias doenças. Com total omissão 
social e desrespeito ao ser humano, essas pessoas buscam nos lixões um 
meio de sobrevivência, ou alimentando-se, ou vendendo entulhos. Se na 
sua cidade existe um lixão, exija do governo providências imediatas para a 
solução do problema. Os lixões ferem as normas de saúde pública e poluem 
o meio ambiente.
8 A seguir temos uma figura de uma frente de aterro sendo compactada. 
Qual é a importância da compactação nos aterros? Quais são os fatores 
fundamentais para se ter uma boa compactação? Cite no mínimo três.
FIGURA 17 – SOLO DE COBERTURA OPERACIONAL
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FONTE: Disponível em: <http://web.ccead.pucio.br/condigital/mvsl/Sala%20de%20Leitura/
conteudos/SL_lixo_urbano.pdf>. Acesso em: 20 mar. 2012.
R.: A compactação tem por objetivo:
- O aumento da resistência à ruptura dos solos, sob a ação de cargas externas.
- A redução de possíveis variações volumétricas, quer pela ação de cargas, 
quer pela ação da água que, eventualmente, percorre pela sua massa.
- A impermeabilização dos solos, pela redução do coeficiente de 
permeabilidade, resultante do menor volume de vazios.
Podemos definir a compactação como o processo de aumentar 
mecanicamente a densidade de um material.
Em resumo, através da compactação de um solo obtém-se maior 
aproximação e entrosamento das partículas, ocasionando o aumento da 
resistência ao cisalhamento e consequentemente a obtenção de uma maior 
capacidade de suporte. Com a redução do volume de vazios, a capacidade 
de absorção de água e a possibilidade de haver percolação diminuem 
substancialmente, tornando o solo mais estável.
Dois fatores são fundamentais na compactação: o teor de umidade do solo 
e a energia empregada na aproximação dos grãos, que se denomina energia 
de compactação. Apenas no teor de umidade ótimo se atinge o máximo peso 
específico seco, que corresponde a maior resistência do solo.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Como funciona o processo de incineração? Descreva todos os aspectos 
apontados em nosso estudo. 
R.: A incineração é feita através da destruição térmica de resíduos. Esta 
é a explicação básica. Quando os resíduos chegam à incineradora são 
submetidos à fase de secagem, em que é reduzido o teor de água para 
fazer com que a combustão seja mais rápida e eficaz. São então transferidos 
para a zona de combustão em que são submetidos a temperaturas entre os 
400 e 500ºC. Posteriormente, dá-se a combustão completa, a temperaturas 
que variam entre os 800 e 1000ºC. Os produtos resultantes são gases, 
águas residuais, cinzas, escórias e alguns metais. Todos eles têm de ser 
submetidos a tratamentos próprios. As águas residuais são resultantes do 
arrefecimento das escórias e da lavagem dos gases e são considerados 
um resíduo perigoso, devendo por isso sofrer um tratamento adequado a 
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ser submetido na ETAR agregada. As escórias deverão ser depositadas em 
aterros para resíduos perigosos. Por outro lado, os gases resultantes deverão 
ser submetidos a vários processos de forma a serem retiradas as substâncias 
perigosas, que podem ser, entre outras: chumbo, cádmio, mercúrio, cobalto, 
óxido de azoto, dioxinas e furanos, entre outros.
2 Quais são os Impactos socioeconômicos da incineração? 
R.: A incineração de resíduos a partir de estruturas industriais surgiu no 
ano de 1895 na Alemanha, numa época em que a preocupação com o 
meio ambiente não estava na agenda dos governantes, nem mesmo em 
discussão pela sociedade. Essa foi então uma maneira “simples” de “eliminar” 
os resíduos. Até a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a incineração foi 
se desenvolvendo nos países ricos sem maiores debates com a sociedade. 
Depois da Segunda Guerra, o consumo da sociedade europeia e norte-
mericana se transformou rapidamente, multiplicando a geração de resíduos e 
a forma da sociedade se organizar, em face de um novo modelo de consumo. 
Como consequência, a maior parte dos países industrializados ampliou o 
número de usinas incineradoras, em detrimento de outras propostas de gestão 
dos resíduos. Em primeiro lugar, é importante salientar que a incineração 
de resíduos somente se justifica em países com alta produção de resíduos 
secos (o chamado lixo seco) e baixa quantidade de resíduos orgânicos (o 
chamado lixo molhado). A alta concentração de resíduos orgânicos (ou lixo 
molhado) inviabiliza economicamente a incineração, por não permitir que a 
chama da incineração atinja as altas temperaturas necessárias para diminuir 
o seu volume às cinzas. Com baixo potencial calorífico dos resíduos, a 
quantidade de energia necessária para a incineração é muito maior, o que 
representa um maior custo de manutenção das usinas, em um contexto de 
alta nas tarifas de energia.
3 Como funciona o coprocessamento? Descreva-o detalhadamente.
R.: O coprocessamento é um processo de oxidação térmica (queima) de 
resíduos industriais, líquidos, sólidos ou pastosos em fomos de cimento. 
Esta técnica nasceu da necessidade de se diminuir a quantidade de rejeitos 
perigosos estocados em indústrias, de se minimizar o uso de aterros industriais 
e de criar uma alternativa melhor do que o incinerador. Sob estes aspectos a 
técnica é abrangente e eficiente, pois destrói total ou parcialmente os resíduos, 
e não possui os inconvenientes dos incineradores: de se dispor as cinzas 
da queima em aterros, e se tratar o efluente líquido gerado da lavagem dos 
gases da queima. O processo de queima propriamente dito é apenas parte 
de um todo, que consiste em: transporte dos resíduos, armazenamento 
dos resíduos, alimentação à planta cimenteira,queima, monitoramento de 
emissões, segurança e minimização de riscos e acidentes, ambientais e 
ocupacionais.
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4 A reciclagem é processada de três maneiras. Quais são? Descreva cada 
uma delas.
R.: A reciclagem é processada de três maneiras: mecânica, energética e 
química.
• Reciclagem mecânica: consiste na limpeza, moagem e transformação 
dos resíduos novamente em grãos para serem reaproveitados. 
• Reciclagem energética: processo que recupera a energia contida nos 
plásticos através da combustão de altos-fornos ou em fornos de cimento para 
ser utilizado na geração de energia elétrica, substituindo o combustível fóssil 
como o óleo combustível. 
• Reciclagem química: processo que implica o craqueamento dos 
materiais plásticos para a produção de substâncias químicas simples (gases 
e óleos) – esse tratamento torna possível o retorno das características e 
propriedades dos plásticos virgens.
TÓPICO 2
1 Defina alteração ambiental e alterações ambientais. 
R.: Alteração Ambiental (segundo a NBR ISO14001 – requisito 3.4.1): 
“qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte no 
todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização”. 
É a alteração significativa no meio ou em algum de seus componentes 
por determinada ação ou atividade, em qualquer um ou mais de seus 
componentes naturais, provocadas pela ação humana.
Alterações Ambientais (segundo a Resolução do CONAMA nº 001 
de 23/01/86) – Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e 
biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou 
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, 
afetem: (I) a saúde, a segurança e o bem-estar da população; (II) as atividades 
sociais e econômicas; (III) a biota; (IV) as condições estéticas e sanitárias do 
meio ambiente; (V) a qualidade dos recursos ambientais.
2 Sabemos que os aspectos ambientais correspondem aos atributos dos 
ambientes físicos, bióticos e socioeconômicos passíveis de sofrer alterações 
ocasionadas pelo empreendimento. Caracterize cada um dos aspectos 
ambientais.
R.: No meio físico são:
• Qualidade do ar, ruídos e vibrações: devido à utilização de máquinas e 
veículos que geram emissões de gases de combustão, ruídos e vibrações.
• Recursos hídricos: pela suscetibilidade a alterações na qualidade das águas 
por aporte de sedimentos, efluentes e substâncias poluentes; no regime de 
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escoamento superficial; e no aumento da pressão sobre a utilização dos 
recursos hídricos.
• Hidrodinâmica costeira: pelo potencial de alteração no padrão de circulação 
das águas e na dinâmica sedimentar na área do empreendimento.
• Relevo e solos: pela suscetibilidade às alterações decorrentes das 
intervenções necessárias para a implantação do empreendimento (supressão 
de vegetação, terraplenagem, exposição de solos a agentes erosivos etc.); 
pela geração de resíduos e possibilidade de contaminação dos solos.
No meio biótico, os principais aspectos ambientais identificados como mais 
relevantes são:
• Cobertura vegetal: porque as intervenções previstas implicam a supressão de 
vegetação seja esta antrópica, campestre, com árvores isoladas, ou nativas, 
como um fragmento de manguezal.
• Fauna terrestre: em decorrência da supressão da vegetação e da modificação 
no uso do solo, a fauna local poderá ser afetada.
• Ambiente marinho: pela possibilidade de provocar alterações na ictiofauna, 
de redução da fauna bentônica e afugentamento da biota aquática pela 
alteração dos habitats.
• Áreas protegidas: serão consideradas as unidades de conservação 
existentes, áreas especialmente protegidas por legislação e as APPs para 
identificar a possibilidade de eventuais interferências.
No meio socioeconômico, os aspectos mais relevantes são:
• Uso do solo e paisagem: o empreendimento acarretará uma alteração da 
paisagem natural pela formação de uma nova área de ocupação implicando 
também modificações do uso do solo em torno do empreendimento e na 
valorização imobiliária da região, entre outros efeitos.
• População, qualidade de vida e saúde pública: um empreendimento desta 
magnitude traz à população uma série de expectativas, como, por exemplo, 
a possibilidade de novas oportunidades de trabalho, possibilidade de quebra 
da rotina em termos de vizinhança, aumento do tráfego, entre outras. Pode 
ainda atrair novos contingentes populacionais e, por consequência, provocar 
alterações na qualidade de vida e costumes, e em especial nas condições 
de saúde pública.
• Infraestrutura, equipamentos e serviços: a implantação e ocupação do 
empreendimento serão responsáveis pela geração de fluxos de tráfego que 
irão se somar aos fluxos já existentes, alterando a fluidez do sistema viário 
existente, local e regional; a atração de população e consequente aumento da 
demanda por serviços públicos (saneamento, saúde, educação etc.) também 
são efeitos possíveis.
• Atividades econômicas: a implantação e operação desse tipo de 
empreendimento podem acarretar um aumento na oferta de emprego e 
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aumento de renda, com efeitos positivos na economia local e regional e nas 
finanças públicas, porque implicará em um aumento das receitas fiscais; no 
caso deste empreendimento, as atividades pesqueiras também podem ser 
afetadas pelas interferências no ambiente aquático.
• Patrimônio cultural: como empreendimentos dessa natureza implicam 
escavações e alterações do terreno, podendo, eventualmente, interferir em 
sítios de interesse arqueológico, até então desconhecidos; ou ainda afetar 
indiretamente o patrimônio histórico-cultural pelo aumento da movimentação 
nos seus arredores e pelas alterações de uso do solo decorrentes da nova 
atividade.
3 Qual é o objetivo da planilha de aspecto e impacto ambiental?
R.: A planilha de aspecto e impacto ambiental tem como objetivo identificar 
e avaliar os possíveis impactos que determinada atividade pode ocasionar 
ao meio onde será desenvolvida.
4 Para que a interpretação/classificação/valoração dos impactos ambientais 
ocorra de maneira adequada, desenvolve-se uma análise criteriosa que 
permite estabelecer previamente um prognóstico sobre os mesmos, adotando 
critérios para cada atributo. De quais atributos estamos falando? Descreva 
cada um deles.
R.: • TIPO DE IMPACTO
Este atributo para classificação do impacto considera a consequência do 
impacto ou de seus efeitos em relação ao empreendimento, podendo ser 
classificado como direto ou indireto. 
De modo geral, os impactos indiretos são decorrentes de desdobramentos 
consequentes dos impactos diretos.
• CATEGORIA DO IMPACTO
O atributo categoria do impacto considera a classificação do mesmo em 
negativo (adverso) ou positivo (benéfico).
• ÁREA DE ABRANGÊNCIA
A definição criteriosa e bem delimitada das áreas de influência de um 
determinado empreendimento permite a classificação da abrangência de um 
impacto em local, regional ou estratégico, conforme estabelecido a seguir:
- Local: quando o impacto, ou seus efeitos, ocorrem ou se manifestam na 
área de influência direta definida para o empreendimento.
- Regional: quando o impacto, ou seus efeitos, ocorrem ou se manifestam 
na área de influência indireta definida para o empreendimento.
- Estratégico: quando o impacto, ou seus efeitos, se manifestam em áreas 
que extrapolam as áreas de influência definidas para o empreendimento, 
sem, contudo, se apresentar como condicionante para ampliar tais áreas.
• DURAÇÃO OU TEMPORALIDADE
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Este atributo de classificação/valoração de um impacto corresponde ao 
tempo de duração que o impacto pode ser verificado na área em que se 
manifesta, variandocomo temporário ou permanente.
Adotam-se os seguintes critérios para classificação em temporário ou 
permanente:
- Temporário: quando um impacto cessa a manifestação de seus efeitos em 
um horizonte temporal definido ou conhecido.
- Permanente: quando um impacto apresenta seus efeitos se estendendo 
além de um horizonte temporal definido ou conhecido.
• REVERSIBILIDADE
A classificação de um impacto segundo este atributo considera as 
possibilidades do mesmo ser reversível ou irreversível, para o que são 
utilizados os seguintes critérios:
- Reversível: quando é possível reverter a tendência do impacto ou os 
efeitos decorrentes das atividades do empreendimento, levando-se em conta 
a aplicação de medidas para reparação do mesmo (no caso de impacto 
negativo) ou com a suspensão da atividade geradora do impacto.
- Irreversível: quando mesmo com a suspensão da atividade geradora do 
impacto não é possível reverter a tendência do mesmo.
• MAGNITUDE
Este atributo, na metodologia utilizada, considera a intensidade com que o 
impacto pode se manifestar, isto é, a intensidade com que as características 
ambientais podem ser alteradas, adotando-se uma escala nominal de fraco, 
médio, forte ou variável.
Sempre que possível, a valoração da intensidade de um impacto se 
realiza segundo um critério não subjetivo, o que permite uma classificação 
quantitativa do mesmo, portanto, mais precisa.
Todavia, observa-se que a maior parte dos impactos potenciais previstos 
na Análise dos Impactos não é passível de ser mensurada quantitativamente, 
dificultando a comparação entre os efeitos decorrentes do empreendimento 
com a situação anterior à sua implantação, não permitindo, assim, uma 
valoração objetiva com relação à magnitude dos impactos.
Neste sentido, é fundamental que o diagnóstico ambiental realizado na 
área de influência do empreendimento tenha a profundidade e a abordagem 
condizente com a necessidade de se formular um prognóstico para a 
região considerada, no qual as alterações decorrentes do empreendimento 
possam ser mais bem avaliadas, mesmo que somente de forma qualitativa, 
e consequentemente, valoradas de forma mais precisa.
Da mesma forma, é imprescindível o conhecimento das atividades a 
serem desenvolvidas pelo empreendimento, de forma a permitir um perfeito 
entendimento da relação de causa e efeito entre as atividades previstas e os 
componentes ambientais considerados.
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Neste contexto, de forma a reduzir a subjetividade da avaliação quanto 
à magnitude de um impacto, é importante a presença de profissionais 
experientes e capacitados na equipe técnica, bem como uma permanente 
avaliação histórica envolvendo empreendimentos similares em outras áreas 
e seus efeitos sobre os meios físico, biótico e antrópico.
Nestes casos, em que os impactos potenciais apresentam-se com 
dificuldades de quantificação, não sendo passíveis de serem avaliados 
segundo referências bibliográficas ou uma escala preestabelecida, utiliza-se 
para a classificação dos mesmos uma escala subjetiva, de 1 a 10, com a 
seguinte forma de valoração:
• 1 a 3 = intensidade fraca.
• 4 a 7 = intensidade média.
• 8 a 10 = intensidade forte.
Com relação à classificação dos impactos como de magnitude variável, 
observa-se que correspondem a impactos cuja magnitude pode variar 
segundo as diferentes intensidades das ações que geraram este impacto, 
provocando efeitos de magnitudes diferentes. Procura-se, nestes casos, 
identificar as diferentes situações de variabilidade do impacto através da 
descrição de suas consequências conforme cada magnitude possível. Desta 
forma, para um impacto classificado como de magnitude variável, podendo 
variar como fraca, média e forte, são apresentadas descrições indicando as 
situações em que sua ocorrência se dará com magnitude fraca, média ou forte.
TÓPICO 3
1 Qual é a contribuição da Política Nacional de Resíduos Sólidos para a 
sustentabilidade?
R.: Os municípios brasileiros têm grandes dificuldades na gestão dos seus 
resíduos, por falta de recursos financeiros e capacitação técnica adequada dos 
seus gestores. 63,6% dos municípios encaminham seus resíduos e rejeitos 
para lixões; 18,4% para aterros controlados; 13,8% para aterros sanitários e 
4,2% utilizam queimas controladas e centrais de triagem e reciclagem. Esta 
má gestão dos resíduos causa diversos problemas ambientais (poluição 
das águas superficiais e subterrâneas, liberação de gases perigosos, áreas 
inutilizadas para produção etc.) e sociais (condições precárias dos catadores, 
habitações em áreas de risco, problemas de saúde pública e outros) que 
poderão ser enfrentados racionalmente através dos planos integrados de 
resíduos sólidos em níveis nacional, estaduais, regionais, microrregionais e 
municipais. Os planos de gerenciamento de resíduos e os acordos setoriais 
que as empresas terão que implementar também serão indispensáveis à 
recuperação/prevenção dos passivos ambientais e sociais atuais e futuros 
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(Lei n° 12.305/2010, artigos 14-20).
2 Como distinguir resíduos de rejeitos?
R.: Os resíduos sólidos são materiais, substâncias ou produtos que 
resultantes de atividades humanas precisam ser descartados nos estados 
sólidos, semissólidos, líquido ou gases que exijam soluções técnicas para o 
seu reaproveitamento e/ou reintrodução nos ciclos produtivos. Rejeitos são 
resíduos sólidos que, esgotadas as possibilidades de tratamento, reutilização 
ou recuperação através de processos tecnológicos economicamente viáveis, 
precisam de disposição final ambientalmente adequada (Lei nº 12.305/2010, 
artigo 3º, incisos XV, XVI; artigo 7º, inciso II).
3 Quais ferramentas as empresas terão para se adaptarem a estas normas?
R.: A logística reversa será detalhada através de acordos setoriais e termos 
de compromissos das empresas e setores empresariais com os poderes 
públicos, sendo que a lei ainda depende da regulamentação de alguns 
artigos. As empresas também terão que elaborar planos de gerenciamentos 
dos seus resíduos. Os planos estaduais e municipais de resíduos sólidos 
terão que ser elaborados em dois anos da publicação da lei, sendo este 
um prazo aproximado de referência para que as atividades econômicas de 
produção, importação, distribuição, comércio e consumo se adaptem às novas 
regras. Os poderes públicos podem (e devem) implantar medidas de apoio 
à adequação das empresas através de incentivos fiscais, financiamentos e 
créditos para a prevenção e redução de resíduos nos processos produtivos, 
implantação de programas de gerenciamento e estruturação da logística 
reversa, inclusive no desenvolvimento de sistemas de gestão empresarial 
voltados à capacitação de recursos humanos para a otimização no uso, 
reaproveitamento e reinserção de matérias-primas nos ciclos de produção 
(Lei n° 12.305/2010, artigos 42-46, 55,56).
4 O que vai melhorar para o meio ambiente e para a geração de renda das 
pessoas?
R.: Considerando que a maior parte dos resíduos produzidos no Brasil é 
encaminhada para lixões sem nenhum controle sanitário, inclusive dos riscos 
para as populações que sobrevivem da reciclagem e nos arredores destas 
áreas, uma política que objetiva erradicar os lixões e que tem como diretrizes 
a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento adequado dos 
resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente correta dos rejeitos será 
uma contribuição importante para garantir a qualidade de vida das futuras 
gerações. Em relação à geração de trabalho e renda, a responsabilidade 
compartilhada e a logística reversa, bem como os planos integrados dos 
poderes públicos e os planos de gerenciamento das empresas podem 
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contribuir para a organização de cooperativas e associações de reciclagem,reutilização e outras atividades que poderão incluir economicamente um 
grande número de pessoas que tradicionalmente estavam à margem dos 
processos formais de produção e consumo. A emancipação econômica e 
a organização destes trabalhadores precisa ser uma das metas dos planos 
de gerenciamento dos resíduos sólidos, que devem ser elaborados através 
da mobilização social e da realização de consultas e audiências públicas. A 
abertura de novas vagas de trabalho e a capacitação de mão de obra interna 
e externa às empresas também serão um indutor das atividades econômicas 
(Lei n° 12.305/2010, artigo 8º, incisos III, IV; artigo 15º, inciso V e parágrafo 
único; artigo 44º, incisos I-III).
5 O que é educação ambiental?
R.: As diretrizes expressas na Política Nacional de Educação Ambiental (EA) 
definida pela Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999, trazem orientações 
quanto aos princípios, aos objetivos, às linhas de atuação e às estratégias 
de implementação da EA. É reconhecida como um instrumento pelo qual 
"o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, 
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio 
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida e sua 
sustentabilidade”.
6 Cite alguns dos princípios da educação ambiental.
R.: • A educação é direito de todos; somos todos aprendizes e educadores.
• A Educação Ambiental é individual e coletiva. Tem o propósito de formar 
cidadãos com consciência local e planetária.
• A Educação Ambiental não é neutra, mas ideológica. É um ato político.
• Educação Ambiental deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a 
relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar.
• A Educação Ambiental deve estimular a solidariedade, a igualdade e o 
respeito aos direitos humanos, valendo-se de estratégias democráticas.
 A Educação Ambiental deve tratar as questões globais críticas, suas causas 
e inter-relações em uma perspectiva sistêmica, em seu contexto social e 
histórico.
7 O que é sustentabilidade?
R.: No dicionário, sustentabilidade é a qualidade de ser sustentável, aquilo que 
se pode suportar e manter; suportável. Mais que um termo ou um adjetivo, a 
sustentabilidade é uma condição fundamental para a manutenção do modo 
de vida atual do homem e para a perpetuação de seus empreendimentos.
Basicamente, é a capacidade de um indivíduo ou de um grupo se 
manterem inseridos em um ambiente suprindo as suas necessidades atuais 
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sem afetar a capacidade de esse ambiente prover os insumos para as 
sociedades do futuro.
Do ponto de vista corporativo, para ser sustentável, um empreendimento 
precisa ser economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente 
correto. 
8 Quais são os três fatores importantes para a sustentabilidade? Descreva 
cada um deles.
R.: A sustentabilidade, em termos de documentos da ONU (Organização das 
Nações Unidas) e rascunhos para a Rio+20, gerou uma visão de base para 
sustentabilidade que tem o seguinte tripé:
• Ser economicamente viável.
• Ser socialmente justo.
• Ser ambientalmente correto.
No quesito de “economicamente viável” há um paradoxo, pois a economia 
atual, ainda preenchida de conceitos e ações do século XX em pleno início do 
século XXI, ainda é estimulada pela concorrência, pela contratação de mão 
de obra mais barata e busca do lucro pelos estímulos do consumismo que 
mantém o faturamento das empresas e do ritmo de geração de empregos.
O quesito socialmente justo falha na concepção de uma sociedade que 
se mantém no ciclo lucrativo da competição que deixa à margem cerca de 
dois bilhões de pessoas na miséria no mundo e, principalmente, nos países 
mais pobres do mundo alheios a uma política social e institucional séria.
O terceiro item, o “ambientalmente correto” também é considerado 
utópico, pelo ritmo desenfreado de ações extrativistas e destruidoras nos 
ecossistemas do planeta em prol da produção de serviços e produtos não 
sustentáveis, ou sustentáveis em nível simbólico e marketista em algumas 
ações de comunicação empresarial. A humanidade e o seu ritmo produtivo 
pós-industrial ainda não conseguiram mitigar o avanço das poluições e do 
excesso de consumo de energia no planeta, havendo somente ações e 
projetos pontuais de relevância contra o aquecimento global e na defesa de 
biomas e espécies.

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