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AULA 3 INTRODUÇÂO AOS ESTUDOS HISTORICOS

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AULA 3 INTRODUÇÂO AOS ESTUDOS HISTORICOS
Plano de Ensino
Conteúdos:
Disciplina de caráter propedêutico, abordando de maneira introdutória conceitos centrais na área, a saber: História, memória e tempo, suas relações, interdependências, tensões e oposições.
Competências e habilidades:
Compreender as diferenças entre História e memória. Reconhecer a diferença entre História, historiografia e fonte histórica. Conhecer os fundamentos da epistemologia histórica: memória e tempo. Compreender as diferenças entre tempo e temporalidade; tempo histórico e tempo social; sincronia e diacronia.
Conversa Inicial
“Pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro”.
Heródoto
“O progresso é a lei da História da Humanidade, e o homem está em constante processo de evolução”.
Comte
Sabendo que a ideia e o conceito de História como “mestra da vida” só podem ser compreendidos no tempo e espaço ao qual foi produzida:
1. Estudaremos o surgimento da História como disciplina, como ciência.
2. O contexto histórico da Escola Metódica/Positivista.
3. A interpretação dos documentos de acordo com as correntes historiográficas.
http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 
Tema 01: Desconstruindo a ideia de História para o progresso
Muitas devem ser as indagações quando iniciamos o estudo da História. Muitos devem ser os questionamentos sobre a História (esta disciplina, esta ciência) quando nos tornamos alunos do curso de licenciatura em História. Certo? Sim!
Quando nos deparamos com a vinheta do governo Federal em 2017, devemos "encará-la" com naturalidade, afinal este slogan faz parte da História de nossa nação, não é mesmo? Ou seria importante questionar a origem da frase “Ordem e Progresso” escrita em nossa bandeira? Aliás, esta questão nos leva a outra: qual o significado histórico da frase “História é o estudo do passado, para entender o presente e melhorar o futuro”? Falando em símbolos, emblemas que marcam a nossa História, por que o nosso herói nacional é Tiradentes? E, pensando em datas comemorativas, por que o dia 7 de setembro tornou-se feriado nacional? 
http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/
ema 02: O nascimento da História
A História enquanto ciência surge no século XIX, na chamada Escola Metódica ou Positivista. Leopold Van Ranke é considerado o pai desta corrente histórica. Tendo como premissa as ideias positivistas, a História deveria ser construída a partir da análise objetiva, científica do passado. O historiador, em sua neutralidade, traria à tona a verdade histórica contida nos documentos oficiais. Uma História marcada por grandes acontecimentos, grandes fatos históricos e as rupturas explicitam o progresso histórico. 
http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/
Tema 03: O Positivismo e a Escola Metódica
Com base no conhecimento da Lei dos Três Estados, fica mais claro compreender a constituição da Escola Metódica ou Positivista, de Ranke. Vejamos: Augusto Comte, em seu monumental Curso de Filosofia Positiva, composto por sessenta lições, declara ter descoberto a lei que rege a evolução das concepções humanas. Suas ideias são um divisor de água entre os “medievos” e os “modernos”. Ele inaugura uma nova corrente, um novo pensamento, que será fundamental tanto para o estudo da História, como das demais ciências.
Para ele, existem três estados que explicam o modo de pensar ou de raciocinar da humanidade: o estado teológico, o estado metafísico e o estado positivo, este último marcado pelo triunfo da ciência, pela qual seria possível compreender qualquer manifestação natural e humana.  
http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/
ema 03: O Positivismo e a Escola Metódica
Com base no conhecimento da Lei dos Três Estados, fica mais claro compreender a constituição da Escola Metódica ou Positivista, de Ranke. Vejamos: Augusto Comte, em seu monumental Curso de Filosofia Positiva, composto por sessenta lições, declara ter descoberto a lei que rege a evolução das concepções humanas. Suas ideias são um divisor de água entre os “medievos” e os “modernos”. Ele inaugura uma nova corrente, um novo pensamento, que será fundamental tanto para o estudo da História, como das demais ciências.
Para ele, existem três estados que explicam o modo de pensar ou de raciocinar da humanidade: o estado teológico, o estado metafísico e o estado positivo, 
este último marcado pelo triunfo da ciência, pela qual seria possível compreender qualquer manifestação natural e humana.  
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Tema 04: Documento: verdade ou mentira?
Le Goff, no texto “Documento-monumento”, de um dos capítulos do livro “História e Memória”, afirma que, de alguma forma, todo documento é uma mentira, já que é resultado de uma “montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade que o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou a viver, talvez esquecido, durante as quais continuou a ser manipulado, ainda que pelo silêncio. O documento é uma coisa que fica, que dura, e o testemunho, o ensinamento que ele traz devem ser em primeiro lugar analisados desmistificando-lhe o seu significado aparente [...] No limite, não existe um documento-verdade. Todo o documento é mentira. Cabe ao historiador não fazer o papel de ingênuo” (p. 547-548, 1996). 
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ema 05: Historiografia, a “História da História”
Historiografia, palavra composta, de origem grega (ιστοριογραφία), pode ser traduzida como grafia (escrita, -γραφία) da história (ιστορία). Dessa forma, historiografia é o registro escrito da História, a memória estabelecida pela própria humanidade a partir da escrita do próprio passado.
A História não é o passado, mas um olhar sobre o passado.
Este olhar parte/depende:
· de quem olha;
· do seu lugar social;
· do seu tempo;
· de sua concepção teórica;
· de suas preocupações no hoje.
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Na Prática
A Escola Metódica, ou Escola Positivista, surgiu do questionamento diante do cientificismo dado pelo Positivismo. Quais eram as preocupações desta nova disciplina?
O documento, no século XIX, com o Positivismo, tinha o caráter essencial de comprovação empírica. Os documentos oficiais eram vistos como testemunhas da História, “falavam por si”, possuíam um caráter de autenticidade, veracidade do que se desejava contar. Em muitos livros didáticos, “A Primeira Missa”, de Victor Meirelles, serve de ilustração a narração histórica do Descobrimento do Brasil. Esta é uma visão positivista de documento? Quando Victor Meirelles e Cândido Portinari retrataram a primeira missa, tinham uma intencionalidade? Qual/quais?
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http://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/
conclusão
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Referências
BLOCH, Marc. Introdução à História. Lisboa: Europa-América, 1987.
BORGES, Vavy Pacheco. O que é História. São Paulo: Brasiliense. 1995.
CARDOSO, Ciro Flamarion. Uma introdução à História. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
FONTOURA JÚNIOR, Antônio. Teoria da História. Curitiba: Intersaberes, 2016.
FURET, François. A oficina da História. Lisboa: Gradiva, 1986.
LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas: Unicamp, 1996.

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