Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RESENHA CRITICA: A REFORMA PSIQUIÁTRICA NO SUS E A LUTA POR UMA SOCIEDADE SEM MANICÔMIOS AMARANTE, Paulo; NUNES, Mônica de Oliveira. A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios. 2018. Felipe dos Santos Martins¹ Estudos afirmam que o movimento pela Reforma Psiquiátrica iniciou no Brasil no final dos anos setenta. Com o objetivo de lutar pelos direitos de dignidade aos pacientes psiquiátricos. Ela também foi conhecida como luta Antimanicomial, luta essa com um olhar para o ser humano como sujeito de todas as ações, tendo como princípios a desinstitucionalização do manicômio. No entanto a Reforma Psiquiátrica perpassou por um período marcado por impasses, tensões, conflitos com o foco voltado para as bases de reorientação da assistência psiquiátrica, visando fazer uma reflexão do modelo assistencial hegemônico. As mudanças ocorridas na realidade social, política, econômica e cultural que impulsionaram a reforma psiquiátrica não se deram ao acaso, senão com um movimento de revolução e transformação com repercussões na vida do doente mental, de sua família e na sociedade. Em suma, destaca o desafio da Reforma Psiquiátrica pela dor, sofrimento, exclusão da sociedade, negligência, maus tratos, desumanidade, falta de privacidade, superlotação dos manicômios e entre outras situações que poderiam ter sido poupados na vida de milhares de pessoas que muitas vezes perderam o direito de viver. No entanto, apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas pelo sistema público de saúde é visível que esse retrato psiquiátrico vem destacando com novos avanços que podemos exemplificar a criação e implementação dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) com uma missão e visão de assistência à saúde mental com qualidade. Destaca-se nesse âmbito a relevância da sistematização da assistência de enfermagem psiquiátrica, vista que a SAE tem um propósito de inclusão dos padrões de resposta humanas focalizada na essência da totalidade, olhar humanístico para o doente mental. Apesar de todos os avanços, ainda temos muitos obstáculos a serem enfrentados, ampliação da rede do atendimento, capacitação e qualificação dos profissionais na área da Saúde Mental. 1. Acadêmico de Psicologia Da Faculdade Metropolitana de Manaus; fe.lipemartins@outlook.com.br.
Compartilhar