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LEUCEMIA LINFOIDE AGUDA é uma proliferação clonal de precursores linfoides anormais dentro da medula óssea etiologia desconhecida. Sugere-se que tenha relação com fatores genéticos Epidemiologia doença maligna mais frequente na infância mas também acomete adultos. Nos adultos, a incidência é entre 25 e 37 anos no Brasil, 6,5 casos/milhão de pessoas/ ano E o adulto tem pior prognóstico em relação à criança Quadro Clínico Ocorrerá por conta da infiltração de céls leucêmicas na MO → supressão da MO O quadro será de ANEMIA com palidez, fraqueza e fadiga FEBRE E SUDORESE NOTURNA Presente em 1/3 dos casos Associada ou não à infecção Por conta da plaquetopenia também pode-se ter HEMORRAGIAS em pele e mucosas ARTRALGIA E DORES ÓSSEAS + comum em crianças ocorre pela distensão do periósteo devido a infiltração pelos blastos leucêmicos Por conta da infiltração ou hemorragia do SNC ou quadro de síndrome de leucostase (muito blasto na circulação), é possível ocorrer CONFUSÃO MENTAL, CEFALEIA E O QUADRO DE COMPRESSÃO DOS PARES DE NERVOS CRANIANOS (principalmente 6º e 7º par) É possível também ter: o Adenomegalias o Hepatomegalia o Esplenomegalia o Massa mediastinal associada à proliferação T o Leucemia testicular Diagnóstico PODE SER FEITO PELO HEMOGRAMA Onde frequentemente haverá leucocitose com presença de blastos Mas é possiver apresentação de leucopenia (não tem blasto, só terá a cél leucêmica dentro da MO) → não sendo possível diagnóstico pelo hemograma nessa situação TIPICAMENTE, O DIAGNÓSTICO PELA AVALIAÇÃO DA MO No mielograma é encontrado > 20% de blastos e também fazendo a imunofenotipagem e a citogenética desse material de medula óssea que vai dar o diagnóstico da leucemia Classificação Beseada nos: critérios morfológicos imunofenotipagem citogenética Essa classificação, além do diagnóstico, dará fatores prognósticos e auxiliam na detecção de recaídas precoces da leucemia O que é utilizado hoje é a citogenética e imunofenotipagem, sendo muito mais eficiente do que era antigamente, em que só era avaliado o padrão morfológico NA IMUNOFENOTIPAGEM Através dos marcadores, sabemos se é cél B ou T Conseguimos detectar também o estágio de maturação dessas céls, que reflete no prognóstico do pcte CITOGENÉTICA Será identificada alterações genéticas do blasto que auxiliarão na determinação do prognóstico Caso tenha translocação 12;21 o prognóstico é favorável Desfavorável: translocação 9;22 As anormalidades cromossômicas na LLA são encontradas em: 60% - 80% dos adultos 90% das crianças OUTROS FATORES PROGNÓSTICOS... idade > 60 anos (quanto mais velho pior) lactentes < 1 ano tem prognóstico pior se no diagnóstico leucócitos > 30.000 tempo até atingir a remissão completa (que é quando após a quimioterapia é feito mielograma e na imunofenotipagem não é encontrada alteração) se esse tempo p/ atingir remissão completa for > 1 ciclo ou > 4 semanas também é fator de pior progn´ostico cariótipo – t 9;22 se tiver sintomas de envolvimento do SNC caso apresente doença residual mínima persistente o doença residual mínima é quando durante ou logo após o término da QT , é feito novo mileograma e são buscados marcadores Tratamento OBJETIVO: eliminar o clone leucêmico → cura Porém, o prognóstico no adulto é muito pior Atingem a remissão completa em 70-90% dos casos porém a sobrevida no longo prazo é de 25-50% tratamento vai ter a partir do SUPORTE Baseado na prevenção de síndrome de lise tumoral, que é induzida pela QT, composta por Hiperuricemia, hiperpotassemia, hiperfosfatemia e hipocalcemia Alopurinol – 200-300mg/m2 Hidratação – controlando a diurese por volta de 100ml/h TAMBÉM DEVE SER FEITO O SUPORTE HEMODINÂMICO Caso pcte tenha trombocitopenia (plaquetas < 20.000 → transfusão de plaquetas Caso tenha anemia – manter Ht próximo a 30% P/ PREVENÇÃO DE INFECÇÕES É feito uso de ATB o Sulfametoxazol-trimetropima o Levofloxacina o Fluconazol o Antivirais Caso pcte apresente febre – deve-se suspeitar de neutropenia febril. A conduta então é: Colher culutura ATBterapia de amplo espectro SOBRE A QUIMIOTERAPIA.. É feita fase de INDUÇÃO – induz uma resposta na tentativa de acabar com blastos do clone leucêmico Feito profilaxia do SNC Consolidação a resposta atingida na indução e fazer a manutenção do pcte A remissão é atingida geralmente porém dura de 15-32 meses e após o 3º somente 30-45% mantém a remissão Existem diversos protolos quimioterápicos que podem ser seguidos p/ fase de indução é feita prednisona, vincristina, alguma antraciclina p/ fase de CONSOLIDAÇÃO PÓS REMISSÃO feito com ou sem TMO normalmente utilizadas mesmas drogas da indução PROFILAXIA DO SNC Radioterapia Quimioterapia intratecal Altas doses de quimioterapia sistêmica MANUTENÇÃO Depende do subtipo de LLA Dura de 2-3 anos Pacientes RECAÍDOS OU REFRATÁRIOS AO TTO Prognóstico ruim Menos de 50% desses atingem nova remissão completa Transplante de medula óssea laogenico mostrou resultados melhores do que apenas nova QT
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