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suicidio no sus


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A prevenção este presente na lei 8080, de 19 de setembro, de 1990 / artigo 2° e 1°. Esta prevenção ocorre usando como base exatamente o foco em promover, proteger e recuperar cada indivíduo, dando os devidos suportes e atendimentos antes que isso tome proporções piores, promovendo intermédio de ações mobilizadoras e assistenciais.
A NOB/SUS , garante que essa prevenção ocorra, pois, a mesma ao definir 3 grandes campos de atenção à saúde, garante que esta prevenção seja aplicada em diversos âmbitos, dando ênfase no assistencialismo aos indivíduos a pessoas individualmente e em seu coletivo em diversos ambientes. O documento legal atribui aos entes federados dentro da gestão do SUS a prevenção destacando que cada município deve “ garantir a integralidade das ações, prestadas de forma interdisciplinar, por meio de abordagens integrais, e continua do indivíduo no seu contexto familiar, social e do trabalho; englobando atividades de promoção a saúde, prevenção de riscos, danos e agraves; ações de assistência, assegurando o acesso de atendimento a urgência”. 
O SUS, obtém de poucos recursos voltados para prevenção na saúde consequentemente, poucas medidas são voltadas para a saúde mental, sendo que a mesma abrange de grupos específicos como por exemplos usuários de álcool e drogas.
Esse grupo que tem o seu lugar na lei, na portaria MS/GM 816 de 2002, visando como meio de prevenção aplicada como alicerce no artigo 2°: 1) componente de ação básica. 2) componente de atenção nos CAPS-AD. 3) componente de atenção hospitalar de referência. 4) componente de rede de suporte social (associações de ajuda mútua e entidades da sociedade civil). A ação preventiva se manifesta conforme a atuação básica prevê ações que necessitem deste atendimento. 
Essa prevenção é um projeto de planejamento, de implantação e implementação de múltiplas estratégias voltadas para a redução dos fatores de riscos específicos e fortalecimento da prevenção. 
Outro ponto que devemos analisar do SUS são as diretrizes nacionais de prevenção ao suicídio que está presente na portaria MS/GM, de 14 de agosto de 2006, que são: 
I)Desenvolver estratégias de promoção de qualidade de vida, de educação, de proteção e de recuperação da saúde e de prevenção de danos; II) desenvolver estratégias de informação, de comunicação e de sensibilização da sociedade de que o suicídio é um problema de saúde pública que pode ser prevenido; III) organizar linha de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e recuperação) em todos os níveis de atenção, garantindo o acesso às diferentes modalidades terapêuticas; IV) identificar a prevalência dos determinantes e condicionantes do suicídio e tentativas, assim como os fatores protetores e o desenvolvimento de ações intersetoriais de responsabilidade pública, sem excluir a responsabilidade de toda a sociedade; V) fomentar e executar projetos estratégicos fundamentados em estudos de custo-efetividade, eficácia e qualidade, bem como em processos de organização da rede de atenção e intervenções nos casos de tentativas de suicídio; VI) contribuir para o desenvolvimento de métodos de coleta e análise de dados, permitindo a qualificação da gestão, a disseminação das informações e dos conhecimentos; VII) promover intercâmbio entre o Sistema de Informações do SUS e outros sistemas de informações setoriais afins, implementando e aperfeiçoando permanentemente a produção de dados e garantindo a democratização das informações; VIII) promover a educação permanente dos profissionais de saúde das unidades de atenção básica, inclusive do Programa Saúde da Família, dos serviços de saúde mental, das unidades de urgência e emergência, de acordo com os princípios da integralidade e da humanização.
Os locais desguiados ao atendimento de problemas psicológicos são os CAPS, que implementaram ações de prevenção a saúde mental, esses locais de devem realizar atendimentos clínicos, e estimular a reinserção social dos usuários por meio de atendimento em regime de atenção diária, além dos atendimentos terapêuticos individuais. 
O mecanismo de prevenção de saúde suplementar é regido pela ANS, que oferece flexibilidade na cobertura total de prevenção de riscos que as operadoras de planos de saúde devem ter, entre essas operadoras está presente o CAPS. 
A ANS é também responsável pelo Rol de procedimentos e eventos em saúde, que é a lista de procedimentos, exames e tratamentos, com cobertura obrigatória pelos planos de saúde.
A mesma também desenvolveu medidas preventivas descritas nas Diretrizes Assistenciais em Saúde Mental na Saúde Suplementar como: criar grupos educativos e de apoio ao indivíduo e a familiares, acompanhamento terapêutico, implementar programas preventivos juntamente as empresas, consultas e visitas juntamente a U/E, estimular uma imagem positiva do envelhecimento com informações educativas sobre tal fator, implementar programas em saúde sobre álcool e drogas, programas de saúde e prevenção etc...
Podemos analisar diversas formas de aplicar a fonética risco ou vulnerabilidade, porem em qualquer aplicação essas colocações se aplicam a situações de perigo, ou grande fragilidade. 
Pode-se concluir que a legislação do sistema único de saúde é o alicerce de fundamental importância para as ações preventivas dentro do sistema, porém analisando as linhas que nos levam ao sistema que trata da saúde mental, pode-se perceber que estamos falando de algo recente e ainda superficial, porem de fundamental importância para o tratamento de diversos indivíduos, garantindo atendimento preventivo, assistencialização e acompanhamento direto, levando sempre como base a redução de danos, consegue-se ver que é de real ênfase o fator de que se deve promover, proteger e recuperar cada individuo que se faz necessário da utilização desses serviços.

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