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APS - Desemprego-convertido

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
Marcelo Galdino Nascimento 
Matheus Silva Duarte 
 Samuel Nascimento de Faria 
Vinicius Portoghese Bassi 
 
 
 
 
 
 
 
DESEMPREGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2020 
1 
 
Marcelo Galdino Nascimento 
Matheus Silva Duarte 
 Samuel Nascimento de Faria 
Vinicius Portoghese Bassi 
 
 
 
 
 
 
 
DESEMPREGO 
Causas e Consequências (2016-2019) 
 
 
 
 
 
Atividade prática Supervisionada de graduação 
em Ciências Econômicas apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
 
Orientador: Prof. Marcos Paulo de Oliveira 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
2 
 
RESUMO 
No Brasil a questão do desemprego vai além de uma análise simples de 
que “apenas” não possuímos empregos suficientes para todos, passa por uma 
análise substancial e profunda, onde vemos taxas de desigualdades 
elevadíssimas e a informalidade sofrendo uma alta enorme como saída para o 
desemprego ou até como primeira opção. A pesquisa tem como objetivo 
observar e analisar as principais causas e consequências para tal fenômeno, 
assim, ao final mencionar o tamanho do impacto ao Brasil e como podemos 
escapar deste cenário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
2. DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 5 
2.1 O pleno emprego .............................................................................................................. 5 
2.2 Desemprego 2016-2017 ................................................................................................. 7 
2.3 Desemprego 2018-2019 ............................................................................................... 10 
3. CONCLUSÃO .................................................................................................................... 15 
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
Podemos definir desemprego como, se referindo às pessoas com idade 
para trabalhar (acima de 14 anos) que não estão trabalhando, mas estão 
disponíveis e tentam encontrar trabalho. Então, para alguém ser considerado 
desempregado, não basta não possuir um emprego. Um exemplo é uma dona 
de loja, ou seja, uma empreendedora que possui seu negócio próprio ou um 
universitário cujo seu tempo apenas é dedicado aos estudos. 
A questão do desemprego tem sido um grande problema enfrentado pelos 
brasileiros, apesar de períodos no início da segunda década do século XXI, onde 
atingimos níveis excelentes, e em algumas regiões, como por exemplo Porto 
Alegre, chegou-se a uma taxa de 3,7% (IBGE) de desempregados, alcançando 
ao padrão de pleno emprego considerado para países europeus e para os 
Estados Unidos. 
 Porém esses números são séries históricas que não refletem o atual 
cenário brasileiro, abordaremos um estudo sobre quais são as causas do 
desemprego, analisando conjuntamente dados anuais sobre tal estatística, com 
destaque para o trabalho informal, que, como analisaremos, será um fator 
comum quando se destaca números altos da taxa de desemprego, porém em 
grande maioria sendo vista como consequência, pois quando há números 
elevados de desempregados é comum o número de trabalhadores informais 
serem aumentados. 
Além de trazer definições de teorias sobre emprego, a presente pesquisa 
busca demonstrar como a falta de precisão das análises sobre desemprego 
podem passar uma visão errônea sobre a real situação da sociedade em relação 
ao trabalho e buscar ressaltar a relação direta entre investimento e emprego e 
os benefícios que esses dois fenômenos aparentemente separados causam em 
toda sociedade. 
 
 
 
 
 
5 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1 O PLENO EMPREGO 
Iniciamos a década passada (2010-20) com uma boa perspectiva sobre 
desemprego e esse cenário fez com que diversos economistas sinalizassem a 
proximidade com pleno emprego, outros economistas, no entanto alertaram a 
má qualidade do ambiente de trabalho e que as análises dos atuais indicadores 
dissimulavam a real situação do emprego no país, deixando assim fora de 
cogitação a hipótese do pleno emprego. 
Apesar da longa discussão entre os economistas, antes de confirmarmos 
se realmente estávamos se aproximando do nível do pleno emprego existe dois 
pontos que devem ser abordados segundo Anita Kon no artigo “Pleno emprego 
no Brasil: interpretando os conceitos e indicadores” o primeiro é justamente o 
conceito do pleno emprego utilizado como base, o segundo por sua vez é o 
indicador usado para verificação do pleno emprego e se é adequado para o 
mercado de trabalho brasileiro. 
De modo geral, pleno emprego significa que a PEA (População 
economicamente ativa) em certo momento utiliza em sua totalidade o volume de 
atividade que é capaz de realizar, de modo prático, significa que toda pessoa 
que procurar emprego o encontrará. 
Em economia, o conceito de pleno emprego é quando não existe qualquer 
tipo de desperdício, tanto de trabalho quanto de capital. O pleno emprego, 
portanto, é a utilização máxima da capacidade de produção da sociedade, que 
claramente deve ser usada para melhorar a qualidade de vida das pessoas. 
Teoricamente o conceito de pleno emprego pode ser analisado por 
diversas óticas, seja ela a neoclássica, Keynesiana ou a visão da OIT 
(Organização internacional do trabalho) a conceituação mais atualizada definida 
por diversos países. 
Na visão dos neoclássicos a base do pleno emprego é o equilíbrio entre 
a oferta e a demanda dos fatores de produção, nesta situação não existe 
qualquer tipo de desperdício, seja de capital ou trabalho, como nessa lógica a 
demanda por trabalho se iguala a oferta e não existia o que hoje chamamos de 
6 
 
desemprego. Na concepção dos neoclássicos existiam apenas duas formas de 
desemprego, o friccional ou o voluntário, no caso do desemprego friccional ele 
ocorre no momento em que o indivíduo deixa o atual emprego para procurar 
outro ou está transitando de um emprego para outro, o “voluntário” é justamente 
quando o indivíduo não aceita a remuneração que o mercado propõe e decide 
por livre e espontânea vontade fica desempregado. 
Keynes, por sua vez, tenta entender o desemprego involuntário que é 
justamente quando uma pessoa aceita a remuneração que o equilíbrio propõe, 
porém não encontra emprego. Para Keynes o ciclo econômico não é auto 
regulado como pregavam os neoclássicos, conclui que os salários não podem 
ser determinantes para o desemprego e que a rigidez dos salários não é 
responsável pelo desemprego involuntário, da mesma forma que uma 
flexibilização da remuneração não garante emprego a todos. 
Para a OIT (organização internacional do trabalho) o cenário de pleno 
emprego é um dos pilares para irradicação de fenômenos nocivos como a fome 
e a pobreza. É sempre ressaltada a necessidade de pleno emprego, mas 
segundo a OIT, esse cenário deve ser acompanhado da noção de trabalho 
docente, o conceito de trabalho docente sintetiza os anseios dos trabalhadores 
de alcançar o emprego partindo de uma igualdade de acesso ao trabalho 
produtivo, em condições de liberdade e segurança. 
Esse conceito reúne uma série de recomendações que visam agregar um 
quadro onde todas as modalidades de trabalho façam parte, seja trabalho com 
carteira assinada, autônimos, trabalhadores rurais e o auto emprego, visando 
melhores condições de vida dos indivíduos esse conceito implica na existência 
de: oportunidades para encontrar um emprego produtivo com rendimento justo, 
que garanta aos trabalhadores e suas famílias desfrutar uma qualidade de vidadecente; liberdade para a escolha do trabalho e a livre participação em atividades 
sindicais; condições de tratamento justo aos trabalhadores, sem discriminação 
de modo que sejam capazes de conciliar trabalho e responsabilidades familiares; 
condições de segurança para proteger a saúde dos trabalhadores e 
proporcionar-lhes a proteção social adequada; condições de dignidade humana 
para que todos os trabalhadores sejam tratados com respeito e possam 
participar na tomada de decisão sobre suas condições de trabalho (OIT, 1999). 
7 
 
Com diversos conceitos teóricos, a forma como analisam o fenômeno do 
emprego pode variar dependendo da ótica utilizada, mas no Brasil, a discussão 
sobre o pleno emprego utiliza como base a Pesquisa Mensal De Emprego (IBGE 
2007), que tem a padronização sugerida pela OIT como metodologia para 
realizar a mensuração. 
Existem diversas discussões que colocam em pauta o IBGE e se as 
análises feitas por eles são ideais para o cenário brasileiro, por exemplo, como 
são conceituados os desocupados nesses levantamentos, para o IBGE são 
considerados desocupados a parcela da população economicamente ativa 
(PEA) que estavam sem trabalho na semana de referência mas que estavam à 
disposição para assumir algum posto e tomaram alguma atitude para conseguir 
esse feito nessa mesma semana, levando em consideração a dificuldade que 
grande parcela da população brasileira se depara ao procurar emprego, muitas 
pessoas ficam de fora desse levantamento, o que nos leva a depreender que o 
número de desocupados é muito maior do que o divulgado. 
A economia brasileira é marcada por uma estrutura de mercado de 
trabalho com singularidades como por exemplo, a grande parcela da população 
dedicada ao trabalho informal e os baixos salários, essas características 
distanciam o Brasil do pleno emprego. O emprego está diretamente ligado a 
outras condições como infraestrutura, educação e segurança, muitas dessas 
condições cabem ao estado prover para a população, portanto, a intervenção 
governamental se faz necessária no cenário brasileiro, outro aspecto que 
justifica a ação do estado está relacionado com a baixa qualificação de uma 
grande parcela da mão de obra brasileira, o mercado não possui incentivo para 
absorver essa mão de obra, logo cabe ao estado elaborar estratégias para 
atender essa demanda. 
2.2 DESEMPREGO 2016-2017 
Em 2016 a taxa de desemprego esteve inicialmente em torno de 11,2%, 
contando com um contingente de 11,4 milhões de pessoas sem trabalho no 
período entre fevereiro a abril. Um dos principais fatores que evidenciam esses 
níveis tão altos de pessoas desempregadas é uma queda de pessoas 
assalariadas com carteira assinada, essa queda foi notória dentro do ano de 
2014, no entanto desde lá não houve uma retomada expressiva de geração de 
8 
 
novos postos de trabalho, conforme nos relata Cimar Azeredo (coordenador de 
trabalho e rendimento do IBGE): 
“A carteira de trabalho foi o primeiro sinal que nós tivemos de 
que estávamos em crise. Naquele primeiro momento, ali em 
2014, quando começamos a perceber queda na carteira de 
trabalho assinada e, em consequência dessa queda, o aumento 
do contingente de trabalhadores por conta própria, isso já deu 
sinais de que tínhamos um problema no mercado. Na sequência, 
esse trabalho por conta própria avança, mas ele retrai num 
segundo momento, dado que a crise dura. E aí você começa a 
ter queda de população ocupada. Desfazer um posto de trabalho 
com carteira é rápido; recompor esse posto de trabalho 
demanda mais um tempo. A falta da carteira assinada reflete 
uma instabilidade no que diz respeito a aumentar, inclusive, à 
quantidade de pessoas procurando trabalho”. 
Diante deste cenário observa-se um crescimento de pessoas trabalhando 
por conta própria e muitas escolhendo como subterfúgio viver através de 
ocupações informais, comportamento natural diante dessa crise no mercado de 
trabalho. 
A taxa média de desemprego no Brasil apurada ao fim de 2016 foi de 
11,5%, o que representa cerca de 3 pontos percentuais se comparado a taxa 
média do ano anterior, que foi de 8,5%, em termos mais específicos o número 
de desempregados cresceu de 8,6 milhões de pessoas em 2015 para 11,8 
milhões de pessoas. 
Conforme podemos observar no gráfico abaixo, esse foi o maior índice do 
deste indicador, iniciado em 2012: 
Gráfico 1: Taxa de desocupação (PNAD 2012-2016) 
 
7.4 7.1 6.8
8.5
11.5
2012 2013 2014 2015 2016
9 
 
Fonte: IBGE 
Diante destas apurações é razoável concluir que os efeitos da grande 
recessão econômica instauradas no Brasil se refletiram num mercado de 
trabalho comprometido em 2016, onde postos empregatícios regrediram e a 
população economicamente ativa se viu obrigada a buscar alternativas como 
atuar na informalidade. 
O ano de 2017 traz resultados agravantes no que diz respeito aos níveis 
de desemprego no país, onde ainda no primeiro trimestre constata-se que 14,2 
milhões de pessoas se encontravam desempregadas neste período. Um dado a 
ser destacado é que outra vez um novo recorde negativo foi quebrado, dessa 
vez trata-se do fato de 88,9 milhões de pessoas estarem dentro do contingente 
de pessoas ocupadas, o que foi o menor índice registrado desde o primeiro 
trimestre de 2012(onde inicia-se a série histórica), quando tinha-se cerca de 88,4 
milhões de pessoas dentro da população ocupada. 
De igual modo o contingente de pessoas com carteira assinada teve uma 
retração significativa no primeiro trimestre de 2017, vindo de um histórico de 
informalidades de 2016 alavancados pelo alto índice de desempregados) onde 
registrou que apenas 33,4 milhões de pessoas tinham carteira assinada, o que 
significa um recuo de 1,8% em relação ao trimestre anterior (4º trimestre de 
2016). No entanto diante deste cenário o setor industrial se mostra reativo, o que 
nos evidência a PNAD Contínua, que registrou um aumento de 1,8% da taxa de 
emprego industrial se comparado ao último trimestre de 2016. Esse fator torna-
se relevante, cita Cimar Azeredo: 
“Esse aumento tem especial importância quando se observa que 
a indústria estava três anos sem alteração positiva e dois anos 
registrando perdas seguidas no seu contingente, totalizando, 
desde 2015, cerca de 1,8 milhão de empregados a menos”. 
A taxa média de desemprego de 2017 fechou em 12,7%, batendo outro 
recorde em relação à série histórica apurada pelo IBGE. 
Por outro lado, o ano de 2017 vai fechar com certo recuo da taxa 
desemprego, no entanto é necessário apurar as causas efetivas que provocaram 
essa retração neste índice. 
10 
 
Embora o percentual de 11,8% obtido ao fim do ano de 2017 possa 
transmitir uma sensação de que o mercado de trabalho estava ensaiando uma 
recuperação nesse sentido, na verdade o que se verifica é uma junção de fatores 
determinantes que ocasionaram este ligeiro recuo mensal da taxa de 
desemprego. 
Um deles é comum, por se tratar de um período sazonal as empresas 
tendem a gerar empregos temporários a fim de atenderem a demanda do 
momento. 
Outro fator importante que se identifica é que, essa taxa é influenciada 
principalmente por um crescimento muito expressivo de pessoas que se 
ocuparam decidindo, por exemplo, trabalhar por conta própria, ingressando em 
trabalhos informais e afins. A problemática é bem clara, conforme nos informa 
Azeredo: 
“Podemos dizer que este foi o ano da desaceleração da 
desocupação. No entanto, a qualidade do emprego não 
melhorou, uma vez que a maioria desses empregos não possui 
carteira assinada. São pessoas que trabalham por conta própria 
ou entraram no mercado sem garantias trabalhistas.” 
Ou seja, compreende-se que quantidade e qualidade dos empregos não 
melhoraram, uma vez que esse contingente de pessoas foram para o mercado 
informal, logo seguindo sem as garantias concebidas mediante ao emprego com 
carteira de trabalho assinada. E diante disso mesmocom a retração da taxa 
mensal de desemprego, a conclusão que se chega é que a perspectiva de 
melhoria era muito baixa, principalmente no que diz respeito a criação de novos 
postos de trabalho com carteira assinada. Assim a temática do trabalho informal 
só aumenta, logo que, em grande maioria, a informalidade não necessita de uma 
especialização longa. 
2.3 DESEMPREGO 2018-2019 
A taxa média de desemprego no ano de 2018 foi de 12,3% da população, 
representando cerca de 12,2 milhões de pessoas desempregadas. 
No primeiro trimestre, que foi encerrado em março de 2018, a taxa de 
desemprego era de 13,1%, tendo uma certa alta em relação ao último trimestre 
de 2017, no qual a taxa tinha ficado em 11,8%. 
11 
 
 A alta dessa taxa deve-se muito ao fator de haver a dispensa dos 
trabalhadores temporários, o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, 
Cimar Azeredo explica isso citando que como houve uma alta sazonal na 
questão de empregos, é comum haver uma queda logo em seguida, essa queda 
é motivada principalmente devido ao fim de períodos onde há uma maior procura 
por comércios e serviços específicos, como por exemplo a alta em relação ao 
consumo e procura de bens no fim do ano. 
Houve também uma queda de geral nos empregos no setor privado, 
sendo eles de carteira assinada ou não, no trimestre de janeiro a março teve-se 
uma aumento de 1,5 milhões de pessoas desocupadas, de acordo com o IBGE 
as perdas foram de 2,7% na indústria representando 327 mil pessoas a menos, 
na construção a taxa foi de 5,6% representando 389 mil pessoas e o comercio 
ao qual houve-se uma queda de 2,2% equivalendo a 396 mil pessoas. 
No segundo trimestre de 2018, a taxa de desocupação foi de 12,4%, 
apresentando uma redução de 0,7% em relação ao primeiro trimestre. A região 
Nordeste permaneceu sendo a região no qual apresenta as maiores taxa de 
desocupação, chegando a 14,8%, a menor região é a Sul com 8,2%. 
De acordo com o IBGE, o que diminuiu a taxa de desemprego foi o que 
tem acontecido no mercado brasileiro, que é a geração de vagas informais, 
Cimar Azeredo afirma “quem entra no mercado de trabalho hoje no Brasil é via 
informalidade. Ao se somar todas as parcelas informais, podemos dizer que 
cerca de 40 % da mão de obra do mercado é informal. E isso só vem 
aumentando”. 
No 3° trimestre do ano de 2018 a taxa foi de 11,9% apresentando uma 
redução de 0,6% em relação ao segundo trimestre desse ano, a população 
ocupada aumentou cerca de 1,5%, sendo cerca de 92,6 milhões de brasileiros, 
o número de desocupados caiu 3,7% equivalente a -474 mil, reduzindo para 12,5 
milhões. 
Os trabalhadores que são informais superam ainda os empregos 
informais, a quantidade de pessoas sem registro também aumentou, chegando 
cerca de 11,5 milhões de pessoas, sendo recorde do Pnad Continua. 
12 
 
O 4° e último trimestre do ano de 2018, Brasil teve uma taxa de 11,6% DE 
desocupados, mostrando uma queda de 0,3% em relação ao último trimestre. A 
pesquisa mostra que o que faz essa taxa diminuir é o desalento dos 
trabalhadores e a informalidade, mesmo sendo a menor taxa de desemprego 
tenha terminado a mais baixa do ano. 
Gráfico 2: Taxa de desocupação 2018 
 
Dados: IBGE 
De acordo com o IBGE, 93 milhões de pessoas ocupadas era divididas 
em 67,1% de empregados tendo em conta as empregadas domesticas, 25,6% 
que trabalham por conta própria, 4,9% de empregadores e 2,3% de 
trabalhadores familiares auxiliares. 
A renda média real do trabalhador no quarto trimestre foi de R$ 2.254, se 
mantendo estável. 
A taxa média de desemprego no Brasil em 2019, foi de 11,9% tendo uma 
queda em comparação ao ano anterior, onde a taxa média foi de 12,3%. 
No primeiro trimestre do ano, que foi de janeiro a março, essa taxa 
cresceu cerca de 1,1% em comparação ao último trimestre de 2018 e ficou em 
12,7%. Tendo então um acréscimo de 1,2 milhões de pessoas na população 
desocupada. 
De acordo com Cimar Azeredo essa queda era esperada, como em todo 
começo de ano mas não da forma em que ocorreu como afirma: 
“A expectativa é que não fosse uma redução tão grande quanto 
foi porque já estamos num processo de melhora do mercado de 
trabalho a partir de 2018. Era uma queda esperada, mas acabou 
vindo num número mais elevado” 
10.5
11
11.5
12
12.5
13
13.5
1° Trimestre 2° Trimestre 3° Trimestre 4° Trimestre
Taxa de
Desocupação/2018
13 
 
A população ocupada ficou em 91,9 milhões de pessoa, uma queda de 
0,9%, cerca de 873 mil a menos. 
No 2° trimestre do ano em questão foi de 12,0% apresentando uma queda 
de 0,7% em comparação ao trimestre anterior. Nesse período houve-se um 
grande aumento na carteira assinadas, chegando a 11,5 milhões, algo que o 
diretor-adjunto do IBGE, Cimar Azeredo comentou em entrevista ao Exame “Foi 
a primeira alta expressiva na carteira assinada em cinco anos, levando dessa 
vez á um aumento também na formalização” 
De acordo com Cima Azeredo, por conta de um novo governo e a Reforma 
da Previdência fez com que se houvesse um novo ambiente econômico e uma 
confiança para os empreendedores como cita: 
“Podemos dizer que um primeiro passo foi dado, mas falar em 
virada ainda é forçar a barra. O ambiente econômico pode ter 
favorecido, a reforma da Previdência pode ter dado mais 
confiança e segurança entre os empreendedores”. 
No terceiro trimestre de 2019, a taxa de desocupação foi de 11,8%, 
apresentando uma redução de 0,2%. 
Essa taxa foi uma surpresa para algumas projeções e foi significativo, 
como disse Adriana Beringuy, analista de Trabalho e Renda do IBGE “A queda 
de 12% para 11,8% é significativa e merece destaque, mas o desemprego vem 
caindo via informalidade. Essa é a marca”. 
O mercado abriu vagas informais, tanto que atingiram novos recordes no 
período no número de trabalhadores sem carteira assinada quanto os que 
trabalham por conta própria. 
No último trimestre do ano, a taxa de desocupação chegou a 11,0%, 
sendo o melhor índice desde 2016, esses dados deveriam dar ao Governo de 
Jair Bolsonaro um fôlego em seu segundo ano, pois é a taxa mais baixa dos 
últimos 4 anos. 
O principal fator que contribuiu para que houvesse uma queda foi o 
aumento de trabalhadores sem carteira assinada na qual totalizou 11,9 milhões 
de pessoas, os trabalhadores por conta própria também tiveram um número 
recorde chegando a 24,6 milhões. 
14 
 
Segundo o IBGE, o trabalho informal como um todo representou 41,4% 
da força total do trabalho em dezembro, equivalendo a 38,4 milhões de pessoas. 
Gráfico 3: Taxa de desocupação 2019 
 
Dados: IBGE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10.4
10.6
10.8
11
11.2
11.4
11.6
11.8
12
12.2
2° Trimestre
2019
3° Trimestre
2019
4° Trimestre
2019
Taxa de Desocupação
2019
15 
 
3. CONCLUSÃO 
Além da indiscutível necessidade do emprego na sociedade, o presente 
trabalho indica determinadas imperfeições no mercado de trabalho e a 
dificuldade de superá-las. Toda sociedade tem suas especificidades e quando 
se trata de países emergentes essas características são na maioria das vezes 
ruins, essa situação deixa claro a inevitabilidade de corrigir a falta de precisão 
do levantamento de dados do nível de emprego, essa imprecisão ocorre desde 
à coleta até a análise desses dados. 
Essa reformulação da análise de dados se faz extremamente necessária 
para evitar comparações fora da realidade seja ela no âmbito internacional ou 
nacional. Por exemplo, o que pode parecer simples como pegar um ônibus na 
realidade urbana dos grandes centros do Brasil como São Paulo, não é um fato 
para as pessoas que residem no interior do Pará e se levarmos esses 
parâmetros para o âmbito internacional esse contraste fica cada vez maior. 
Podemos perceber estudos que comparem a estrutura do emprego no 
brasil com estruturas de países desenvolvidos e com investimentos nitidamente 
maiores e específicos, porém a comparação pode ser injusta já queo Brasil, por 
exemplo, possui níveis muito maiores de desigualdade, um fator que é 
observado na quantidade de pessoas com renda mais baixa que procura a 
informalidade como um complemente de renda e até como um trabalho fixo. 
A análise dos dados deixa as características da sociedade e do mercado 
de trabalho mais claras, viabilizando o investimento público e privado com mais 
rigor e evitando assim gastos desnecessários. O investimento público é para 
muitos a chave para o aumento do nível de emprego pois proporciona para 
iniciativa privada a possibilidade de investimento futuro, assim 
consequentemente gerando um maior número de empregos e de 
especializações 
Nos últimos anos ocorreram diversas políticas que tinham a finalidade de 
aumentar o número de empregos no brasil, essas políticas não foram eficazes e 
o único número que passou a crescer foi o da informalidade, que por sua vez, 
muitas vezes é tratada como uma saída ao desemprego, já que em grande 
maioria empregos informais necessitam de menos especialização. Muito se fala 
16 
 
do pleno emprego, mas se enganam aqueles que julgam que para chegar a esse 
ponto basta ter o maior número de pessoas empregadas, sendo o que está 
realmente em jogo é a qualidade dos mesmos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
4. REFERÊNCIAS 
ABDALA, Vitor; BRASIL, Cristina. Taxa de desemprego cai no país e fecha 2019 
em 11,9%. AGENCIA BRASIL. Disponível em < 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2020-01/taxa-de-
desemprego-no-pais-fecha-2019-em-119>. Acesso em : 11 de maio de 2020. 
ABDALA, Vitor. Taxa de desemprego é de 12,7% no primeiro trimestre do ano. 
AGENCIA BRASIL. Disponível em < 
https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2019-04/taxa-de-
desemprego-fica-em-127-no-primeiro-trimestre-do-ano> Acesso em: 11 de maio 
de 2020. 
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