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Apresentação da disciplina e introdução à nutrição esportiva Professora Camila Costa Universidade Estácio de Sá Nutrição Esportiva Cronograma Avaliações AV 1 – 08/10 (4 questões discursivas – 5 pontos/ estudo de caso – 5 pontos): estudo de caso enviado 15 dias antes da prova. AV 2 – 26/11(4 questões discursivas – 8 pontos/ estudo de caso – 2 pontos): estudo de caso enviado 15 dias antes da prova. AV 3 – 10/12 (4 questões discursivas – 10 pontos). Definição O QUE FAZ O NUTRICIONISTA ESPORTIVO? O QUE FAZ O NUTRICIONISTA ESPORTIVO? PRESCREVE SUPLEMENTOS Competências técnicas da área Avaliação nutricional: todos os pilares; Educação alimentar e nutricional – nutricionista é educador!; Nutrição clínica: transtornos alimentares, anemia, doenças crônicas, conhecer sobre suplementos (saber utilizar e prescrever – CFN 656/2020), conhecer as modalidades esportivas (PRECISA ENTENDER O QUE O EXERCÍCIO FAZ NO ORGANISMO E UTILIZAR A NUTRIÇÃO PARA OTIMIZAR PROCESSOS) e os procedimentos adequados para manutenção, aumento e ganho de peso; Conhecimentos gerais sobre nutrição; Composição de alimentos, técnica dietética – paciente come comida. Definição Nutrição esportiva é a área que estuda a relação entre a alimentação e a prática de exercício: aplica a base de conhecimentos em nutrição, fisiologia, bioquímica no esporte e atividade física (Biesek et al., 2015). Promove a saúde para um indivíduo praticante de atividade física (qualquer movimento corporal que gere um gasto maior que o repouso – algo não sistematizado); Participa do sonho de um atleta ganhar uma medalha, uma competição – conquistas e derrotas (atividade sistematizada, com finalidade). Principal diferencial = adequar o plano alimentar à modalidade esportiva ou exercício físico desenvolvido, considerando as diversas fases (manutenção, competição e recuperação). Fisiologia do Exercício Fisiologia do exercício Bioenergética: metabolismo anaeróbio alático e lático e metabolismo aeróbio; Fibras musculares e aptidão ao exercício; Integração metabólica e exercício físico: substratos utilizados no metabolismo energético. Todo esforço gera uma DEMANDA de energia para garantir ATP para os músculos. Para produzir/ ressintetizar ATP o corpo utiliza as vias metabólicas, os SISTEMAS ENERGÉTICOS e precisa de SUBSTRATO. 10 Sistemas energéticos A atividade física impõe maior demanda de energia; A contribuição dos diferentes sistemas de transferência de energia difere da dependência da intensidade, duração do exercício bem como do estado específico de aptidão do indivíduo. Sistemas energéticos IMEDIATO – ATP/CP (fosfagênico); CURTO PRAZO – ácido lático (glicolítico) (carboidrato sem oxigênio); LONGO PRAZO – aeróbico (fosforilação oxidativa) (carboidrato, proteína e lipídio com oxigênio. O corpo metaboliza todos os macronutrientes ao mesmo tempo o que muda é o grau de contribuição mediante a necessidade de geração de energia e do sistema energético utilizado prioritariamente. Sistema imediato Sistema ATP/PCr Corrida de 100 m, corrida de 25 m, levantamento de peso, entre outras atividades de ALTA INTENSIDADE e CURTA DURAÇÃO – sistema de energia imediata. Proveniente dos fosfatos intramusculares de alta energia: trifosfato de adenosina (ATP) e fosfocreatina (PCr). Estimativas das fontes de ATP durante um sprint de 3 segundos (87% sistema ATP/CP). Todos os esportes utilizam fosfatos de alta energia porém alguns utilizam este sistema de maneira quase que exclusiva. 14 Bioenergética Trifosfato de adenosina Trifosfato de Adenosina – ATP Moeda corrente de energia nas células As ligações que unem os fosfatos mais externos representam as ligações de alta energia, pois liberam uma quantidade considerável de energia útil durante a hidrólise, formando ADP, que na presença de fosfato regenera ATP. Sistema ATP/PCr Quantidade limitada de ATP (80 a 100 g ATP); As células armazenam 4-6x mais PCr que ATP; Energia armazenada em quantidade suficiente para 10 s de atividade; Se o esforço prosseguir por mais de 10 s, a energia para a ressíntese do ATP terá que provir do catabolismo menos rápido dos macronutrientes armazenados. A clivagem anaeróbica da fosfocreatina provém diretamente a ressíntese de ATP. 17
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