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INTERNACIONALIZAÇÃO DE MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS AULA 11 Um pouco de contextualização... Com a redução das barreiras econômicas e comerciais e uma forte tendência à adoção da ideologia de livre mercado pelos países, gerou-se maior aproximação entre mercados internacionais. Todas essas mudanças provocaram alterações na forma de produzir, administrar, distribuir e gerir os recursos das organizações, de modo a compatibilizar a organização com padrões internacionais de qualidade e produtividade. O fluxo de informação, capitais, pessoas e do comércio de bens e serviços são fatores que contribuem fortemente para o aumento da integração entre países e regiões, o que estimula a dinamicidade não apenas de questões de cunho econômico, mas também de aspectos conectados sinergicamente à cultura, tecnologia e recursos naturais. A decisão pela internacionalização configura-se como a maior dimensão do processo contínuo de estratégia. A opção pela internacionalização pode ocorrer em várias dimensões diferentes, sendo um processo ao longo de um tempo, em que a empresa desenvolve relacionamentos e operações crescentes fora de seu país de origem. Não se resume a realizar vendas fortuitas a outros países, mas sim ao desenvolvimento e mudanças de escopo de atuação da empresa, ampliação de ideias de negócios e a organização interna (princípios, gestão, valores e convergência de normas). O universo das micro, pequenas e médias empresas no Brasil é bastante representativo, contando com mais de 6,3 milhões de empreendimentos. Isso representa quase a totalidade das empresas formais, privadas e não agrícolas do país, em patamar superior a 99% do total. Conforme apontado pelo Sebrae, somente as micro e pequenas empresas (MPE) são responsáveis por 52% dos empregos formais e 40% da massa salarial. Todo este conjunto movimenta cerca de 27% do Produto Interno Bruto nacional, ano base 2011. Micro, pequenas e médias empresas e a internacionalização MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALIZAÇÃO ESTRATÉGIAS DE INTERNACIONALIZAÇÃO Estratégias de internacionalização utilizadas pelas PMEs: Atuar de maneira inovadora com foco em nichos específicos que apresentam menor rivalidade empresarial (estratégia de sobrevivência adotada em mercados globalizados de alto risco e elevada competitividade) Formação de alianças estratégicas Participação de redes de relacionamentos Formação de cooperativas e consórcios Uma amostra de 34 empresas foi selecionada de um total de 155 PMEs de autopeças filiadas ao sindicato do setor. O processo de internacionalização das PMEs brasileiras no Mercosul é mais motivado por fatores internos (à empresa) do que externos; As principais estratégias de entrada adotadas por essas empresas são do tipo que demandam comprometimento relativamente menor; No seu processo de internacionalização, essas empresas vendem produtos com características padronizadas para os diferentes mercados externos; Essas empresas implementam uma estratégia de enfoque; Essas empresas têm problemas financeiros que dificultam sua conquista e permanência no mercado externo. https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2243/145223.pdf NOVO MODELO DE ATUAÇÃO NO EXTERIOR BARREIRAS DE ENTRADA BARREIRAS DE ENTRADA CRITÉRIOS DE SELEÇÃO DO PRIMEIRO PAÍS PARA INTERNACIONALIZAR PAÍSES INÍCIO INTERNACIONALIZAÇÃO As empresas que iniciaram seu processo de internacionalização pela Argentina justificaram sua escolha da seguinte maneira: 1º. Proximidade de língua e cultura 2º. Proximidade física e faz parte do Mercosul - facilidade e segurança do Bloco Econômico As empresas que iniciaram seu processo de internacionalização pelos EUA justificaram sua escolha com os seguintes critérios: 1º. Oportunidade de mercado 2º. Relacionamento pessoal ou comercial pré-existente PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS Uso de consultoria ou financiamento para a realização das suas operações internacionais APEX (Agência de Promoção de Exportações e Investimentos); SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas); Banco do Brasil; ABF (Associação Brasileira de Franchising); Associações Comerciais; FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo); FIESC (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina); FGV (Fundação Getúlio Vargas); Câmaras de Comércio; Embaixadas e Consulados; CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico); IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo); SOFTEX (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro). ADAPTAÇÃO DE PRODUTOS USO DE MARCA PRÓPRIA OU DE TERCEIROS http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/5219/1/Radar_n25_Exporta%C3%A7%C3%B5es.pdf As vulnerabilidades das MPEs no confronto com o mercado externo (exemplos) o desconhecimento dos mercados e a diminuta capacidade de explorar as oportunidades que neles se oferecem o baixo volume de produção para atender a grandes compradores a falta de capacidade de competir de seus produtos (valor agregado, inovação) a ausência de mão de obra capacitada, as dificuldades de acesso ao crédito e a outros produtos financeiros o custo-Brasil (câmbio valorizado, impostos elevados, burocracia, infraestrutura precária) que afeta os pequenos negócios mais que os grandes. https://m.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/internacionalizacao-das-micro-e-pequenas-empresas,8f5836627a963410VgnVCM1000003b74010aRCRD
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