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1. É válida a afirmação que a vida humana em sociedade com Estado devidamente organizados e governados é melhor e mais proveitosa do que sem estas estruturas? a. Não, partindo do pressuposto de que o Estado foi criado para facilitar a organização da vida em sociedade, a criação e execução das leis e a manutenção da ordem social, sem ele, viveríamos em um caos, em uma luta constante por segurança e outros direitos básicos. 2. Quais os principais fatores da transformação política do período medieval para o período moderno? a. O desenvolvimento econômico, a urbanização, a ascensão da burguesia e etc. 3. Quais as principais forças motoras da expansão imperial do Ocidente? a. Os anseios econômicos, políticos, culturais e religiosos. 4. Qual é a distinção entre Estado jurídico (o Estado de Direito) e Estado empírico? Quão importante é esta diferença? a. O Estado jurídico é o Estado na prática atual, aquele que leva em consideração dados e estatísticas, que se organiza de maneira não-utópica, já o Estado empírico é aquele que se baseia primeira e unicamente na observação da ação de um determinado grupo de pessoas e carrega esta visão como verdade universal. A diferença carrega uma grande importância, porque um exprime o ideal de um Estado caótico (o segundo) e o outro é o que, apesar de falhar, observa as ações de diversos grupos. 5. Como é que a noção da res publica cristã se tornou um sistema de Estados soberanos? Que papel a Igreja Católica teve nesta transformação? a. A noção de uma ‘república cristã’ marcou o início do pensamento sobre soberania. O poder papal acreditava que a Igreja deveria ter poder, pois o conhecimento lhes foi dado por Deus. Também criam que, direta e indiretamente, ao aplicarem as vontades da máxima soberana, deveriam ter um papel social diferente do poder real. A Igreja Católica, por exemplo, foi essencial quando lutou e insistiu para ter o controle de seus atos e escolhas, isso sim foi, e é, um exemplo de soberania e sua luta para conquistá-la e mantê-la. Infelizmente, alguns conflitos se perduraram até os dias de hoje, e a Igreja, ao dar origem à um pensamento central sem possibilidade de outras interpretações, colocou o ser humano e o condicionou a pensar de determinada maneira e passar para várias gerações este mesmo ideal. Com isso, nos dias de hoje, ainda existem pessoas que exigem que as legislações e conceitos sigam um caminho religioso, ignorando totalmente as demais noções de soberania. 6. O que é, em linhas gerais, o Direito Internacional? Quão eficaz é? a. É o conjunto de regras e normas que visam garantir a paz entre Estados externos, garantindo e respeitando a soberania, pois sem a assinatura de um acordo, por exemplo, não há como exigir a atuação do mesmo. Ele é eficaz até onde vai sua competência, o Direito Internacional, se não consentido, não tem nenhum valor. 7. O que liga o sistema global de Estados com a economia mundial? a. Os fluxos econômicos e os anseios financeiros de cada Estado. 8. Poderia realmente haver relações internacionais se não houvesse os Estados soberanos? a. Não, cada país se sentiria na necessidade de invadir o outro e conquistar mais território, deixando de lado as relações internacionais, se um Estado é conquistado, não há a necessidade de me relacionar com ele, porque o mesmo já é parte do meu. Também aumentariam os índices de guerra e invasão, pois um ‘Estado’, ao se negar a assinar um tratado, seria martirizado. 9. Na relação entre um sistema de globalização e a soberania estatal, você acredita na prevalência de um dos lados, ou em uma acomodação e ajuste naturais entre os dois aspectos? a. Não há um ajuste natural entre os dois, há o ajuste implementado pelos próprios líderes. Existe uma prevalência do sistema de globalização, pois ele, muitas vezes, se faz inevitável no mundo em que vivemos. Muitos países, mesmo que tentem, não conseguem impedir de que os novos modos culturais adentrem seu território e influenciem o já existente. 10. Quais são os custos e os benefícios mais importantes de um sistema de Estados soberanos? a. Os custos e benefícios são diversos, mas apontarei dois de cada. Os custos vão do aumento da probabilidade de entrar em guerra e da necessidade de se armar de um bom arsenal tecnológico de guerra, e até mesmo reforçar o exército já existente, à pressão internacional para reconhecer ou sancionar.
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